quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ENART 2012

PROPOSTAS ENART 2012

CTG Lanceiros de Santa Cruz
Santa Cruz do Sul - 5ª RT

“Das virtudes da mulher gaúcha, as cores da gênese do Rio Grande do Sul” 

O decênio farroupilha (1835-45) e a formação do Rio Grande do Sul são representados pelo CTG Lanceiros de Santa Cruz como uma homenagem às mulheres gaúchas. O homem, personagem consagrado historicamente pela sua coragem, força e bravura, deixa de ser o destaque e cede lugar à mulher e suas inúmeras virtudes. A virilidade masculina, função nenhuma teria, sem as qualidades da feminilidade da gaúcha que também soube, no seu cotidiano, contribuir fundamentalmente para a constituição do povo do estado do Rio Grande do Sul.

Na coreografia de ENTRADA, a flor rosa é usada como uma metáfora para a celebração da mulher, visto ser um símbolo da beleza e da pureza, perfeição em todos os sentidos. Quando relacionamos a flor às suas cores nos referimos aos seus simbolismos, que são atribuídos às diferentes funções assumidas pela mulher na Revolução Farroupilha e no seu cotidiano. Nesta representação, devaneamos entre as vivandeiras “rosas vermelhas”, as estancieiras, mães e filhas “rosas brancas”, guerreiras “rosas amarelas”, e ainda as escravas, amas de leite, submissas “rosas cor de rosa”, que participaram efetivamente em todos os momentos da história ao lado dos seus peões e foram tão importantes quanto eles, porém, sem o merecido reconhecimento.

Como tema de RETIRADA, homenageamos a mulher gaúcha através de Ana Terra, personagem da imortal obra O tempo e o vento de Érico Veríssimo. Ana, esta imaginária gaúcha que habitou os campos sul rio-grandenses entre os séculos XVIII e XIX, representa a saga de todas as mulheres que viveram momentos distintos em suas vidas: felicidade, alegria, vida e morte! Aquilo que foi traduzido na ficção de Veríssimo pode ter sido a dura realidade para muitas prendas que viviam em um tempo em que a guerra era uma constante e a linha fronteiriça entre viver e morrer era tênue. Se Ana Terra foi submissa a uma família tradicional, também se apaixonou, foi amante, forte e guerreira para enfrentar as intempéries que a vida lhe trouxe. E assim é a mulher gaúcha que amou, lutou, viveu e morreu e que o CTG Lanceiros de Santa Cruz dança no Enart 2012.

As canções são, respectivamente, "Como não te chamar de rosa" e "Cores de uma saga", de autoria de Antoní Pereira, coreografadas por Robson Cavalheiro. O argumento é de Ana Cláudia Morcelli e a pesquisa foi realizada por Priscila Almeida e Jordana Durante.

Os links para acessar a músicas que foram postados no youtube são os seguintes:

TEMA DE ENTRADA - Como não te chamar de rosa
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=yzdwbBrxi_Q&feature=endscreen

TEMA DE SAÍDA - Cores de uma saga
http://www.youtube.com/watch?v=xBztRhtroVk&feature=relmfu

Apreciem a vontade! Conforme prometido, em primeira mão no ENART no Face. Gracias ao Daniel Theisen pelo material.
(Tiago Soldá)CTG Lanceiros de Santa Cruz
Santa Cruz do Sul - 5ª RT

“Das virtudes da mulher gaúcha, as cores da gênese do Rio Grande do Sul”

O decênio farroupilha (1835-45) e a formação do Rio Grande do Sul são representados pelo CTG Lanceiros de Santa Cruz como uma homenagem às mulheres gaúchas. O homem, personagem consagrado historicamente pela sua coragem, força e bravura, deixa de ser o destaque e cede lugar à mulher e suas inúmeras virtudes. A virilidade masculina, função nenhuma teria, sem as qualidades da feminilidade da gaúcha que também soube, no seu cotidiano, contribuir fundamentalmente para a constituição do povo do estado do Rio Grande do Sul.

Na coreografia de ENTRADA, a flor rosa é usada como uma metáfora para a celebração da mulher, visto ser um símbolo da beleza e da pureza, perfeição em todos os sentidos. Quando relacionamos a flor às suas cores nos referimos aos seus simbolismos, que são atribuídos às diferentes funções assumidas pela mulher na Revolução Farroupilha e no seu cotidiano. Nesta representação, devaneamos entre as vivandeiras “rosas vermelhas”, as estancieiras, mães e filhas “rosas brancas”, guerreiras “rosas amarelas”, e ainda as escravas, amas de leite, submissas “rosas cor de rosa”, que participaram efetivamente em todos os momentos da história ao lado dos seus peões e foram tão importantes quanto eles, porém, sem o merecido reconhecimento.

Como tema de RETIRADA, homenageamos a mulher gaúcha através de Ana Terra, personagem da imortal obra O tempo e o vento de Érico Veríssimo. Ana, esta imaginária gaúcha que habitou os campos sul rio-grandenses entre os séculos XVIII e XIX, representa a saga de todas as mulheres que viveram momentos distintos em suas vidas: felicidade, alegria, vida e morte! Aquilo que foi traduzido na ficção de Veríssimo pode ter sido a dura realidade para muitas prendas que viviam em um tempo em que a guerra era uma constante e a linha fronteiriça entre viver e morrer era tênue. Se Ana Terra foi submissa a uma família tradicional, também se apaixonou, foi amante, forte e guerreira para enfrentar as intempéries que a vida lhe trouxe. E assim é a mulher gaúcha que amou, lutou, viveu e morreu e que o CTG Lanceiros de Santa Cruz dança no Enart 2012.

As canções são, respectivamente, "Como não te chamar de rosa" e "Cores de uma saga", de autoria de Antoní Pereira, coreografadas por Robson Cavalheiro. O argumento é de Ana Cláudia Morcelli e a pesquisa foi realizada por Priscila Almeida e Jordana Durante.

Os links para acessar a músicas que foram postados no youtube são os seguintes:

TEMA DE ENTRADA - Como não te chamar de rosa
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=yzdwbBrxi_Q&feature=endscreen

TEMA DE SAÍDA - Cores de uma saga
http://www.youtube.com/watch?v=xBztRhtroVk&feature=relmfu

Apreciem a vontade! Conforme prometido, em primeira mão no ENART no Face. Gracias ao Daniel Theisen pelo material.


Fonte: Facebook (Tiago Soldá)

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