Esse é um exemplo que não se precisa de dinheiro se tem trabalho e dedicação para alavancar uma Entidade Social. O AT Poncho Branco um associação simples, modesta e de certa forma pobre, que fica num bairro da cidade de Santa Maria, mas vem se destacando pelos locais que passa. As idéias e o trabalho que traz a frente o Patrão Adriano Mello, um batalhador pela cultura fez com que essa associação saísse do marasmo de ser apena um local de dança e se tornasse uma força no meio cultural da 13ª Região Tradicionalista.
Esse ano, na força B do Enart, na parte de danças, foi a entidade de Santa Maria melhor colocada. Com uma pegada forte e uma gurizada com sangue nos olhos trouxeram orgulho para a Patronagem dessa entidade.
Na Poesia Mariana Brondani de Mello vem se destacando pelos palcos onde tem levado o nome dessa entidade. Ainda Juvenil mas com gana de adulto, vem estudando muito a arte da declamação e com certeza será um dos grandes nomes do estado, em bem pouco tempo.
Está findando a gestão dessa Patronagem e espero que o Adriano continue a frente dessa entidade, pois o fruto plantado em sua gestão certamente dará muito frutos, desde que seja regado com o mesmo afinco e trabalho com que eles se dispuseram a fazer nesses anos passados.
Nessa semana farroupilha aconteceu um caso muito interessante no AT Poncho Branco e é o que me faz pensar por isso que eles são grandes:
- Tem um casal de vizinho, que nunca foram a CTG, não tem pilchas e nessa semana farroupilha que passou, eles estiveram em alguns CTGs, onde foram barrados por não usar pilcha. Convidados por um amigo foram no AT Poncho Branco, onde jantaram e depois começou uma bailanta. O Peão andava de bota e bombacha, mas não tinha guaiaca e nem lenço e a prenda andava esporte. Não é que ele arrumaram lenço e guaiaca para o índio e uma saia de ensaio da invernada de danças e os dois puderam dançar a noite inteira. Ela me contou isso com uma alegria incomparável, pois achou o máximo o que fizeram.
Agora eles compraram pilchas e vão frequentar o AT Poncho Branco e querem me levar. Vou ter que dar um jeito de ir ver se eles dançam mesmo.
Parabéns a quem fez essa grandeza, certamente são casos assim os tornam tradicionalista diferenciados, que só os grandes de alma, coração e sentimentos podem conhecer.
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