O CTG Campo dos Bugres anunciou na segunda-feira dia 06 o cancelamento da 20ª edição do Rodeio Internacional, que ocorreria de 15 a 19 de março 2017. De acordo com o patrão Rubens Antônio Tisott, o principal motivo para não realizar o evento é o aluguel do parque da Festa da Uva.
"A prefeitura disse que não vai ceder o espaço para a realização. Em 30 anos, o poder público sempre foi parceiro. Em outras administrações, eles auxiliavam também na infraestrutura, como as arquibancada", compara Tisott.
Segundo o patrão, o aluguel pedido foi de R$ 120 mil. O gasto total na última edição foi de R$ 500 mil. O último rodeio ocorreu em 2015 e reuniu mais de 80 mil pessoas. O CTG não prevê nenhuma outra atividade em substituição ao evento.
O diretor-presidente da Festa da Uva, Cleiton De Bortoli, disse que o valor cobrado é o preço de tabela.
"Porque se aluga todo o parque em um evento desta grandeza. Na administração passada, quem pagava o aluguel era o município, porque tem todo um custo de manutenção", explica.
Desde o início do novo governo, o prefeito Daniel Guerra disse que todos os eventos do município devem ser autosustentáveis. O desfile do Carnaval deste ano de Caxias também foi cancelado por falta de recursos da prefeitura.
São 43 anos da partida de nosso ídolo á estância celestial!
Nesta data eu estava com 11 anos de idade,e na localidade de NOVA LARANJEIRAS-PR e junto com meu velho pai , pegamos uma carona com um fazendeiro chamado Iujo Braga e quando entramos em sua velha picape WILLYS ,o rádio sintonizado na educadora AM de Laranjeiras do Sul!
Estava dando a notícia da morte de JOSÉ MENDES !Senti como se fosse alguém da família!
Trago esta lembrança até os dias de hoje !JOSÉ MENDES sua música ainda ecoa na Pampa Sulina !
Mesmo 43 anos após sua partida ! Hoje eternizada nas vozes de José Mendes Junior e Roberto Mendes !Tenho todos seus discos ,sou seu fã e administrador de sua page, José Mendes Cantor e Compositor !Muito triste sim com o que aconteceu,pensamos em sua família ,seus fãs.E tentamos nos conformar com o legado que ele nos deixou !!Despeço-me.
Administrador (Nilton Stephanes )!
Nilton Stephanes escreveu esse texto na sua página e me identifiquei pois foi o mesmo sentimentos de todos naquele 15 de Fevereiro de 1974, tristeza e dor em todos os olhares.
CONHEÇA UM POUCO A HISTÓRIA DE JOSÉ MENDES
Cantor, Compositor, José Mendes nasceu na localidade de Machadinho, no município gaúcho de Lagoa Vermelha. Com a separação dos pais, mudou-se para a cidade de Santa Terezinha, no distrito de Esmeralda, em 1944, passando a residir com pais adotivos.
Viveu em Santa Terezinha durante 14 anos, período no qual trabalhou como peão de estância e começou a fazer suas primeiras serenatas.
Começou a se interessar pela música aos 14 anos, formando pouco depois, com um amigo, uma dupla amadora chamada "Os Irmãos Teixeira".
Em 1958, foi prestar o serviço militar e mudou então para a cidade de Vacaria, onde se fixaria depois do serviço militar, decidindo, então, seguir a carreira artística.
Iniciou a carreira artística em 1960, quando se mudou para a cidade de Júlio de Castilhos, onde formou o trio Os Seresteiros do Pampa.
Em 1962, depois de excursionar pelo nordeste do Rio Grande do Sul e por algumas cidades de Santa Catarina, decidiu que era hora de gravar um disco, ou abandonar a carreira. Pediu dinheiro emprestado ao fazendeiro Irineu Nery da Luz, que lhe cedeu a quantia de 20 mil cruzeiros, para viajar até São Paulo. Na capital paulista, dormiu vários dias em bancos da rodoviária, alimentando-se de pão e banana.
Conheceu então os radialistas Zé Tomé da Rádio Tupi, e Teixeira Filho da Rádio Cultura, e os artistas Pedro Bento, Zé da Estrada, Zilo e Zalo, Palmeira, então diretor artístico da gravadora Continental e Biá, além do acordeonista Alberto Calçada, que tocou acordeom em seu primeiro disco.
Apresentou suas composições a Palmeira que o levou para gravar o disco pela Continental, aconselhando-o a colocar as músicas que eram todas dele em parceria com radialistas de São Paulo e Rio de Janeiro, para que tivessem divulgação.
Utilizando o nome artístico de Gaúcho Seresteiro, gravou o LP "Passeando de pago em pago", uma autêntica crônica de suas viagens pelo Rio Grande do Sul.
Nesse disco, gravou doze composições, todas de sua autoria, mas que acabaram aparecendo com diferentes parceiros, todos radialistas: a música título, com Sebastião Ferreira da Silva, "Roubei a fazendeira", com Carlos Armando, "Cantando ao luar", com Nino Silva, "Porteira do Rio Grande", com Teixeira Filho, "Não sou culpado", com José Teixeira, "Saudades de Júlio de Castilhos", com Leonel da Cruz, "Excursão catarinense", com Sertãozinho, "Sou do Rio Grande", com Milton Gomes, "Capital gaúcha", com Domingos de Palo, "Gaúcho gaudério", com Zé Tomé, "Sem teu amor", com Carlos Armando, e "Cruzaltense", com Coronel Narcizinho.
Depois da gravação do disco, retornou para a cidade gaúcha de Vacaria e, logo em seguida, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde chegou a dormir dentro de carros em uma garagem na qual trabalhava um amigo.
Começou a fazer apresentações em cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a fim de divulgar o disco, fazendo isso por cinco anos.
Em Porto Alegre, apresentou-se em diversos programas de Rádio, entre os quais, "Festa na roça" apresentado por Nelson Souza na Rádio Itay, e "Programa Grande Rodeio Coringa", na Rádio Farroupilha, no qual conheceu Darcy Fagundes e Luiz Menezes que se tornaram grandes amigos seus.
Nesse período, participou de várias caravanas artísticas ao lado de nomes como Airton Pimentel, Os Araganos, Velho Mirongueiro, Os Mirins, Luiz Mullher, Portela Delavy, e as duplas Milton e Almerinda e Xará e Timbaúva, entre outros.
Numa dessas viagens, em companhia de Portela Delavy e Luís Muller, ocorreu um episódio que mudaria sua vida. Viajavam de kombi para a realização de um show, quando o carro quebrou e tiveram que pegar um ônibus.
A certa altura dois peões começaram a discutir até que um deles, para terminar o assunto falou: "Pára Pedro", e tornou a repetir "Pedro, pára". Estava dado o mote para ele e Delavy comporem o xote "Pára, Pedro".
A música foi apresentada primeiramente no programa radiofônico "Grande Rodeio Coringa" causando grande impacto, recebendo o incentivo de todos para que a gravasse.
Em 1967, voltou a São Paulo, a fim de gravar seu segundo disco. Foi recusado pela Continental e pela Chantecler, até que a gravadora Copacabana resolveu lançar "Pára Pedro" em compacto simples.
O disco tornou-se rapidamente um grande sucesso nacional e internacional, sendo regravado em diversos gêneros, por diferentes cantores na América Latina. O compacto vendeu mais de 600 mil cópias e se tornou o disco mais vendido do ano, o que lhe valeu da TV Gaúcha o "Troféu de Consagração popular".
Na época, uma reportagem da revista "O Cruzeiro" dava conta da enorme popularidade alcançada por ele: "Ligue o rádio e ouça. Esteja você em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Porto Velho ou no Acre".
E até atravessando fronteiras, na Argentina, Uruguai ou Bolívia. Você poderá ouvi-la com o seu criador, um moço gaúcho, chamado José Mendes, ou com Raul Gil, Élcio Alvarez, Trio Irakitan, Os Araganos, e também em ritmo de iê-iê-iê, com os Brazilian Beatles, ou The Stranger's.
No mesmo ano, lançou o LP "Pára Pedro" que, além da música título, tinha ainda as composições "Picaço velho", "Surpresa da vida" e "Mensagem de saudade", de sua autoria e mais, "Mulher feia", com Noel Silveira, "Canto da siriema", com Leonel dos Santos, "Valsa do adeus", com Ney Fernandes, "Terra brasileira", com Luis Muller, e "Corações amantes", com Milongueiro, além de "Saudades de Lagoa Vermelha", de Elyo Theodoro, e " Terra que canto" e "Última lembrança", de Luis Menezes.
Nessa época, assim referiu-se a revista "Contigo" sobre ele: "Surge um vaqueiro sulino com melodias regionais, de chimarrão e bombacha, largando uma tremenda lenha em todo mundo, fazendo cair por terra as previsões de preferência popular.
No bar, no cabelereiro, em casa, no escritório ou à saída da missa, todos assobiam e cantarolam a história do Pedro que entrou numa festa lá na fazenda da Ramada. Todos querem imitar a velha apaixonada, no Pára Pedro! Pedro, pára!".
Em 1968, lançou, também pela Copacabana, o LP "Não aperta, Aparício", com música título de sua autoria e mais "Laços de Saudade" e "Não Chores Chinoca", de sua autoria, "Saudades de Vacaria", com Paulo Finger, "Vai embora tristeza", com Oiram Santos, "Pedras no caminho", com Cláudio Paraíba, e "Esmeralda", com Airton Pimentel, além de "O pranto dos meus olhos", de J. Pereira Jr.e Néco, "Pequena paisagem de amor", de Zaé Jr. e Theotonio Pavão, "Adeus Bragança", de Geraldo Nunes, e "Gaudério", de Luis Muller e Antoninho Duarte.
Ainda nesse, ano visitou o Rio de Janeiro e apresentou-se no "Programa do Chacrinha". Também em 1968, participou da coletânea "Carnaval Copacabana", que contou as presenças de diversos artistas como Ângela Maria, Gilberto Alves, Carequinha, e Roberto Silva, interpretando "Pedro no carnaval", de sua autoria e "Maria Antonieta", parceria com Paulo Finger.
Em 1969, atuou no filme "Pára, Pedro!", baseado em sua música, filmado pela produtora Leopoldis-Som, com roteiro de Antônio Augusto Fagundes e direção de Pereira Dias, sendo esse, o primeiro longa metragem colorido produzido no Rio Grande do Sul. O filme foi grande sucesso, permanecendo em cartaz por 23 semanas no Rio Grande do Sul, antes de se lançado no Rio de Janeiro.
Ainda em 1969, lançou pela Copacabana seu quarto LP, "Andarengo", disco no qual interpretou a música título e "Valsa das mães" , parcerias com Antônio Augusto Fagundes, "Uma aventura a mais", com Leonardo,
"Vá embora tristeza", com Oiram Santos, " Couringando" e "Fronteira que não faz fronteira", com Airton Pimentel, "Hei de amar-te até morrer", "Para amar não tem distância", e "Nasci para você", de sua autoria, além de "Parabéns", de Dimas Costa, "Brasileiro meu irmão", de Antônio Augusto Fagundes, e "Comadre Chica", de Otávio Pereira Rodrigues e Cláudio Lima.
Também em 1969, atuou no filme "Não aperta Aparício", baseado na sua música homônima, filme também com direção de Pereira Dias e que contou, entre outros, com as participações de Grande Otelo e José Lewgoy, sendo também um grande sucesso.
Em 1970, desfrutando de intensa popularidade, fez shows em quase todas as cidades gaúchas, além de se apresentar em Santa Catarina, Paraná, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Nesse ano, tornou-se, juntamente com o cantor Altemar Dutra, o artista brasileiro com disco mais tocado em Portugal.
Foi convidado para desfilar na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, saindo como destaque ao lado de Martinho da Vila no enredo "Glórias gaúchas".
Ainda nesse ano, lançou o LP "Mocinho do cinema gaúcho" cantando "História dos Pedros", "Acordeona do Nego Mendes" e "Gaúcho aventureiro", de sua autoria, "Palmeira das Missões", com Odalgiro Correia, "Roubei a fazendeira", com Carlos Armando, "Cantando minha palmeira", com Odalgiro Correia, "Três flores", com Nonô Basílio, "Quero beijar-te agora", de Gilberto Nedel e J. Martins, "Não espalha", de Airton Pimentel, "Moda de agora", de Senair Maicá e Gaúcho do Rincão, "Sangue criolo", de Lauro Rodrigues, e "Largo da felicidade", de Rubens Alcântara.
Uma outra comprovação do sucesso da música "Pára, Pedro" foi o lançamento, na época, dos bonecos com o nome "Pára, Pedro". Além disso, polícia carioca desencadeou a "Operação Pára, Pedro!" nos morros cariocas, e o cantor Wilson Simonal, que gravou a música, chegou a comprar um carro mustang, com os rendimentos obtidos com a gravação.
Suas músicas foram tocadas a partir de Portugal, na Áustria, Suécia, Suiça e Bélgica.
Em 1971, gravou o LP "Gauchadas" com sete composições de sua autoria: "Churrasco", com Luis Muller, "As coisas do meu rincão", "Conversa fiada", "Rodeio de Vacaria", "Minha acordeona", "Ciganinha", e "Lágrimas do adeus", além de "Roubo da gaita velha" e "Baile do Rancho", de Nilda Beatriz de Castro, "Três companheiros", de José Batista, "Palavra triste", de Oscar de Almeida Macedo e Oiram Santos, e "Chê Florência", de Oiram Santos.
Em 1972, filmou seu terceiro filme, "A morte não marca tempo", tendo como música de abertura a "Balada da solidão", parceria com Pereira Dias. O filme foi lançado em abril do ano seguinte.
Em 1973, lançou, pela Continental, o LP "Isto é integração" no qual interpretou obras de sua autoria como "Minha biografia", "Isto é integração", com Pereira Dias, "Prece", com Jaime Caetano Braun,
"Carancho", com Zequinha Silva, "Volta Benzinho", com Sonia Maria, e "Berço saudoso", com Paulo Lima, além de "Pago santo" e "Herança", de Telmo de Lima Freitas, "Uma Cruz em cada mão", de Luiz Machado e Celina Paiva, e "Mensagem de artista", de Bruno Neher e Deroi Marques.
Faleceu em 1974, no auge do sucesso, quando a camionete Veraneio na qual viajava com mais três pessoas, voltando do show em um circo na cidade de Pelotas, colidiu de frente com um ônibus na altura de Porto Novo na rodovia Rio Grande-Pelotas.
Nesse ano, foi editado o LP "Adeus Pampa querido", uma cópia do seu primeiro disco "Passeando de pago em pago" com as substituições das músicas "Passeando de pago em pago", por "Adeus Pampa querido", versão sua, para música de F. Canaro, M. Mores e Pelay, e "Excursão catarinense", substituída pela "Balada da solidão".
Em 1979, suas músicas "Carancho" e "Baile de Campanha" foram incluídas no LP "Gauchíssimo - Vol. 4", da Musicolor/Continental, que contou com participações de diversos artistas gaúchos entre os quais, Os Milongueiros, Gildo de Freitas, e Berenice Azambuja.
Em 2002, foi homenageado com a publicação do livro ""Pára, Pedro - José Mendes - Vida e obra", de Ajadil Costa.
Nesse livro, o autor afirma que: "Passados quase 30 anos é firme a devoção ao mito José Mendes. Existem hoje diversos louvores em todo o Rio Grande, em sua lembrança: nome de ruas em diversas cidades espalhadas pelo Estado. Homenagens em diversos programas de rádio e festividades em muitas cidades exaltando sua memória."
Em 2004, em sua homenagem, foi feita a cavalgada "José Mendes de volta a querência", uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Esmeralda e da Universidade de Caxias do Sul, com coordenação de Nilson Hoffmann. A cavalgada destinou-se a transladar os restos mortais do cantor e compositor enterrado em Porto Alegre, para a cidade de Santa Tereza, seu berço natal.
Em 2006, o "Memorial José Mendes", localizado no município de Esmeralda, foi transformado em patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
Pois bem, vou tentar explicar. Uma música, essa mesmo que queres baixar de graça, achando que está valorizando o artista, até ela chegar ai ela precisou:
- Poesia ou verso - alguém que escreva os versos - A pessoa que escreve versos chamamos de poeta ou compositor. Muitos gostariam de ser, mas talvez 1% da população consegue ser e para ser poeta tem-se que estudar muito, ler muito, comprar livros e tudo isso tem um custo, claro que ganha-se culturalmente.
- Um Músico - É quem vai fazer a melodia, o qual chamamos de músico, arranjador ou compositor. Esse músico, muitas vezes além de estudar muito, ele fica horas, dias de seu tempo, achando nuances, formas, escalas, notas, tons, para compor a música do poema que recebeu, talvez 2% da população seja músico.
- Arranjos - Depois ele junta-se com mais alguns outros músicos e faz os arranjos, ou seja, mais pessoas envolvidas, com tempo e trabalho.
- Gravações - Depois dos arranjos prontos, vão-se aos estúdios, que cobram em torno de 150 a 200 reais por música, lá junta-se de 6 a 10 pessoas para finalizar essa música, com instrumentos muitas vezes que valem de 3 a 4 mil reais para fora, tendo acordeons que valem 30 mil reais, além outros instrumentos...Então esses músicos tem que serem pagos para fazerem a gravação.
- Masterização - Após a gravação, tem a masterização, que é feito em outro Estúdio com equipamentos de ultima geração e com valores exorbitantes - normalmente são mais duas pessoas.
- Prensagem - Esse material depois de pronto vai para a prensagem, que certamente dá emprego para mais pessoas, além de despachos, motoristas, transportes, etec...
- Arte e capa - A parte da arte gráfica, feita obviamente, em uma gráfica, requer fotolitos, fotografias, criação e prensagem da arte, isso mais empregos para mais pessoas.
Depois de isso tudo pronto, além dos gastos que hoje não baixam de 30 mil reais para 1000 CDs, e emprego para mais de 30 pessoas, aqueles que se dizem fã ou amigos querem um CD de graça, além é claro, das Rádios, dos blogs, e não contente com isso as pessoas ainda querem que o CD esteja de graça na web para que o artista seja conhecido.
Se tu realmente é um apaixonado pela música e pela arte, tu tens que ser o primeiro a valorizar o que cada artista faz, comprando o seu produto final e não apenas buscando em páginas da web o resultado que um blog coloca de graça, porque na verdade tu não está ajudando o autor, tu és mais um que está afundando com ele e fazendo com que ele não seja valorizado, porque aquele que tem de graça a arte ou o trabalho de outro, onde está a valorização?
Pense, reflita e seja o primeiro a ajudar a mudar isso.
CTG Negrinho do Pastoreio, da minha bela São Francisco de Assis, se prepara para um dos maiores rodeios da sua história, visto que o CTG tem mais de 60 anos e nunca teve tanta gente procurando para participar desses 4 dias de festa na sede Campeira Ezequiel Aguiar.
Com uma estrutura das mais belas, mutia sombra, banheiros limpos, vestiários, potreiros de boa aguada tanto para os cavalos, quanto para o gado que passará em pista, além é claro de restaurantes, e muito aconchego para os visitantes.
Serão diversas modalidades de laço. Laço de dia, laço à noite, laço prenda, laço pais e filhos, laço individual, laço família, enfim, com a preocupação de fazer uma festa campeira da maiores e mais diversificadas, o CTG conta com a presença maciça do publico, com arquibancadas e muita sombra e água fresca.
Todos com os olhos voltados para esse final de semana, de 16 a 19 de Fevereiro de 2017, a terra vai tremer na querência do bugio.
Eu procurei uma foto que resume esse final de semana no 8º CANTO DO JAGUAR, acho que é filha do Magno Bittencourtt, uma menininha de uns 3 ou 4 anos que cantou no Jaguarzinho, mostrando o quanto a arte e a cultura nos premia...a vida nos premia.
Quero agradecer o Nilton Ferreira, e todos sabem e se não sabem o Nilton é um irmão, mas não essa palavra irmão para apenas se referir a amigo. Irmão de sonhos, irmão de estrada, irmão de tempo, quando o Rio Grande e o mundo se encantava com a arte dos festivais, nós sonhávamos entre as paredes frias de um apartamento na Pinheiro Rocha, na nossa São Chico. Tempos árduos, tempos difíceis, sonhos grandes, momentos escassos...mas nunca desistimo. Agradecendo ao Nilton agradeço a toda a sua equipe, magníficos em tudo, tudo perfeito: Som, comida, as meninas do cadastramento, a copa, a limpeza do banheiros, o moreno da limpeza, o lugar, tudo perfeito. Jaguari nos orgulha por ter um povo assim.
Eu ia escrever sobra a premiação, mas que premiação, onde todos são premiados? onde é a arte, quem ganha? onde o companheirismo e as amizades é o que ficam? Quanto aprendizado e apenas três dias. Quantas amizades conquistadas, em apenas três dias. Quanto carinho das pessoas, que não são do meio, mas nos olham com olhar de afeto, de carinho, e quando uma pessoa te abraça e te agradece por ter feito algo bonito, ela não se dá conta que é nós que devemos agradecê-la, pois são pessoas quais a elas que queremos ouvindo com o coração e muitas vezes com olhos cheios de água. O tema ja dizia isso: Ninguém consegue prender a alma, nem a arte, nem a poesia, e é certo que não vamos mudar o mundo com a poesia, mas se pudermos mudar um pouco a nossa vida nesse mundo, com a poesia, já valeu a pena.
Teria a tantos a agradecer: Meus parceiros de música, Regis Regis Reis e Dartagnan Portella, além dos meus amigos, Patricio Mainada, Rafael Veiga, Pedro Gomes e Diego Machado, que me emocionaram com uma apresentação impecável de uma obra escrita num dos momentos mais dificeis que passamos, DO AMOR QUE VIVE EM MIM, escrita no corredor do quarto 50 do Hospital de Caridade, enquanto na sala de cirurgia, minha Mãe passava por uma longa cirurgia de uma válvula na cabeça e os mentores que me guiam, me ajudaram a escrever esse tema para ela, porque aquele poderia ser o último momento, o que não aconteceu e ela, hoje, está ótima e com muita saúde.
Talvez as pessoas não saibam, mas isso é arte, isso é encontro de arte e são momentos quais a esses que nos fortalecem e são combustíveis para acreditar que nossa arte não tem tarjas, não tem conceitos, não tem regras e os que fazem da arte uma regra, campeira ou urbana, fronteira ou litorânea, serrana ou Missioneira são benzedores de tormenta no agreste do cerrado, onde nem chuva cai.
Obrigado Jaguari, Obrigado Canto do Jaguar, obrigado a todos que nos premiam e nos presenteiam com a arte e com a poesia, pois todos nós somos vencedores.
Começa hoje, na bela Jaguari dos meus encantos, o 8º Canto do Jaguar, mais um encontro de amigos num evento recheado de amizade, cultura, poesia, músicas e comida boa. Serão três dias de muito aprendizado e conhecimento, ás sombras copadas, sentindo o ar fresco da bela e encantada Jaguari.
O Canto do Jaguar tem à frente o meu amigo Nilton Ferreira que sempre incansável e um preocupado pela cultura dessa bela terra e certamente em mais uma ano esse encontro servirá para fomentar a arte e acultura da região centro, além é claro, de rever os amigos que os palcos lhe deu.
Que ainda estiver interessado em ir, é só entrar em contato com o Nilton Ferreira na sua página na web, levar barraca e forros e um 100 contos para custear as despesas de bóia. No mais vai encontrar amigos,, cara alegre, cultura e boa música.
Estaremos por lá representando o Canto do Jacacuá e a nossa São Chico de Assis.
Em uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (9), no Centro Cultural Mozart Pereira Soares, a comissão organizadora do 32° Carijo da Canção Gaúcha anunciou algumas informações pertinentes ao evento e sua programação. Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul e integrante do calendário oficial de eventos do estado, o 32° Carijo acontecerá de 25 a 28 de maio de 2017, em Palmeira das Missões, no Parque de Exposições.
Os shows que animarão o público desta 32ª edição serão, na quinta-feira, dia 25, Luiz Marenco; na sexta-feira, dia 26, Caravana Chamamecera, com Os Fagundes, Élton Saldanha e Alejandro Brittes; no sábado, dia 27, acontece o show baile com o Grupo Rodeio, que promete até cinco horas de apresentação. Já no domingo, dia 28, o público prestigiará o espetáculo do Guri de Uruguaiana, que mistura música, tradicionalismo e humor.
Os apresentadores serão os conhecidos Liliana Cardoso Duarte e Zeca Amaral, que tão bem conduziram as apresentações das concorrentes ao 30° Carijo. Quanto ao corpo de jurados, será formado por Adams Cezar, Vaine Darde, Carlitos Magallanes, Adão Quintana e Aurélio Moraes.
Lei Rouanet
Neste ano, a Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, responsável pela realização do festival, conseguiu a aprovação do projeto do 32° Carijo da Canção Gaúcha pelo Ministério da Cultura via Lei Rouanet, na área de patrimônio cultural e segmento: preservação de patrimônio imaterial. Por este motivo foi possível enquadrar o projeto no artigo 18, o que permite a dedução de 100% do valor do patrocínio no Imposto de Renda das empresas patrocinadoras, facilitando a captação de apoiadores. O presidente Junior também salientou a continuidade da Mostra da Indústria, Artesanato e Serviços de Palmeira (MIP), que estará em sua 16ª edição, bem como o Carijinho da Canção Gaúcha, que vem revelando talentos locais e de todo o estado, tendo ganhado nas últimas edições uma atenção especial, com suas apresentações no palco principal e gravação de CD e DVD.
Novos desafios
Com a reformulação da Administração Municipal no início deste ano, a secretária municipal de Educação, Nirlene Boeri, passou a ser a responsável pelas pastas da Cultura e Turismo e também Esporte e Lazer. Durante a coletiva de imprensa, Nirlene falou sobre o trabalho realizado nestes quatro anos frente à Educação, e dos desafios que as novas secretarias devem impor. “Nenhum projeto da Cultura ou do Esporte será cortado, pelo contrário, queremos ampliar as atividades, uma vez que já redirecionamos alguns funcionários para atuarem nas respectivas pastas”, garantiu ela.
Quando ao Carijo, Nirlene argumentou que a Educação sempre foi a responsável pela realização do Carijinho, portanto já conhece as responsabilidades que o evento impõe, guardando as proporções que o Carijo possui. Como ponderou ela, alguns detalhes do festival já vinham sendo analisados antes do fim do ano, devido à reserva de datas com artistas, por exemplo. Em breve, o prazo de inscrições para as músicas concorrentes será divulgado, bem como a data da triagem.
O Grupo Rebenque foi fundado em 1991, na cidade de São Francisco de Assis (Capital Mundial do Bugio), porém hoje se localiza no município de Cachoeirinha. Nos anos 90 saíram do interior de São Francisco de Assis, onde eram conhecidos com o nome “Os Mandurins”. Os irmãos Antônio, Jesus e Amir, chegaram à cidade e ao balanço de um Veraneio, embalaram os fandangos pelo interior do município e depois na cidade, e em outros municípios também, já com o nome “Rebenque”.
Hoje o Grupo Rebenque tem cinco CDs gravados, citando dois de seus sucessos, um LP lançado em 1995 com o título “Estilo Campeiro”, e em fevereiro de 2014 o Grupo Rebenque lança seu CD “Dê-lhe Vaneira”. Com 14 faixas, o disco aposta em Vaneiras, como a faixa-título e Ronco da Gaita Véia, o xote Rincão do Espinilho e a milonga Nunca Vou te Esquecer.
Colecionam participações em vários programas de TV, rádios e festivais, incluindo o Rio Grande Canta Erval, o Primeiro Grito Pampeano de Canarana, Mato Grosso, terceiro Festival de Conjuntos da Rádio Liberdade FM, sendo que foi vencedor do Festival Querência do Bugio de São Francisco de Assis.
Em junho de 2014, o Grupo Rebenque subiu a serra para mostrar a qualidade da sua música fandangueira em uma gravação do programa Etnias, que é apresentado por Xiru Pereira, e do programa Terra, que é apresentado por Omair Trindade.
Link da Gravação do programa:
https://www.youtube.com/watch?v=haiCR7bFZIQ
Em uma matéria para o Escuta Essa do “ClicRBS”, Rogério Melo, da dupla com César Oliveira, menciona o “Grupo Rebenque”, desejando muito sucesso ao grupo e dê-lhe vaneira!
Hoje o Grupo Rebenque é gerenciado pelos Irmãos Jesus Marques, Amir Marques e Rafael Marques (filho de Jesus Marques). O Grupo disponibiliza uma excelente estrutura de som e luz e ônibus de primeira qualidade fazendo seus shows e bailes serem altamente profissionais de grande excelência.
Sempre levando a cultura gaúcha no peito, tocando suas músicas autênticas e fandangueiras do nosso Rio Grande Do Sul, sem perder a essência do tradicionalismo. Um grupo que por onde passa leva toda a sua alegria para os palcos, respeitando a nossa tradição sempre.
Profissionalismo de 26 anos de história!!
CONTRATE GRUPO REBENQUE:
Shows, Rodeios, Formaturas, Bailes, Sarau de Prendas, entre outros eventos artísticos.
O Grupo Rebenque está com sua agenda de 2017 aberta, entre em contato pelos telefones:
51 99629.2008 / 51 99465.6837 / 51 98114.6132 com Jesus Marques WhatsApp: 51 98936 6369
Mais um projeto chegando com o CD FESTIVAIS com músicas que estiveram pelos palcos dos festivais nesses últimos anos e que tem a nossa assinatura nos versos e melodias e interpretação de diversos cantores desse Rio Grande. Temos ai Eu e o João de Barro, música vencedora da 8ª Viola de Todos os Cantos de São Paulo, Tempo Sonho e Solidão, vencedora da Querencia do Bugio, Quando a Guitarra Perde a Alma, premiada no Canto do Hervais de Palmeiras das Missões, No Silêncio de um Adeus do 1º Moinho da Canção, e tantas outra músicas dos festivais.
Confira ai:
01 - EU E O JOÃO DE BARRO – Arison e Emerson
(Paulo Ricardo Costa / Emerson Martins)
02 – UM PONCHO PRA TEUS OLHOS – Miguel Marques
(Paulo Ricardo Costa / Valdor Alves de Moraes)
03 – QUANDO UM FILHO PEDE COLO – Jean Kirshoff
(Paulo Ricardo Costa / Fábio Henrique
Zappe / Ramires Monteiro)
04 – SAUDADE QUE CHORA – Eraci Rocha
(Paulo Ricardo Costa / Emerson
Martins)
05 – PRA O TEU SORRISO – Emerson Martins
(Paulo Ricardo Costa / Márcio Lannes)
06 – NA PAZ DO CAMPO – César Lindemayer
(Paulo Ricardo Costa / Severino Moreira
/ Diego Muller / Sérgio Rosa)
07 – QUANDO A GUITARRA PERDE A ALMA – Dartagnan Portella
(Paulo Ricardo Costa / Regis Reis /
Dartagnan Portella)
08 – TEMPO SONHO E SOLIDÃO – Jean Kirshoff
(Paulo Ricardo Costa / Regis Reis /
Márcio Lannes)
São Francisco de Assis se prepara para mais uma grande festa, o 34º Rodeio Crioulo Interestadual do CTG Negrinho do Pastoreio com uma vasta programação que tem tiro de laço, pealo, bailes, shows, laço a noite, laço de dia, laço por equipe, laço dupla, laço feminino, enfim, serão 4 dias de muita festa na Capital Mundial do Bugio. Dos dias 16 a 19 de Fevereiro de 2017 e passará pela pinta de Rodeios Ezequiel Aguiar os maiores laçadores do estado nessa que já está sendo considerado um dos maiores eventos da fronteira oeste do estado, não só pela organização, mas bem como pela receptividade do povo assisense.
Venham todos para quatro dias de muita festa, onde a tradição e a cordialidade estarão irmanadas, sempre levando a arte e tradição deste Rio Grande.
A patronagem do CTG Negrinho do Pastoreio e a comunidade assisense espera a todos de braços abertos.
Mais informações e a programação completa na pagina do CTG Negrinho do Pastoreio, na web,
Está nascendo em São Chico de Assis um novo grupo, com músicos consagrados, muitos deles que á já faziam carreira solo e que voltaram a se encontrar e fazer a boa música fandangueira, no estilo campeiro num balanço de encher a sala.
O Grupo Baile Gaúcho como o próprio nome diz, já chega trazendo um CD Num Toque Bem Fandangueiro estilo esse que começam a leva pelos palcos desse Rio Grande, e sua estréia para o público vai ser nesse dia 17 de Fevereiro por ocasião do Rodeio do CTG Negrinho do Pastoreio.
O Grupo composto por 06 componentes de palcos, três cordeonas, baixo, guitarra e bateria, onde todos também cantam, tem uma ótima estrutura de palco, com equipamentos de som e luz de ultima geração, além de uma equipe de mais 4 pessoas só para deixar seu evento com a qualidade que merece.
Que quiser mais informação sofre esse grupo, entre na sua página na web https://www.facebook.com/BaileGauchoOficial/?fref=ts ou em contato com a NZ Produções 55 3252-2983 e 55 99912-4230
Lhes garanto que seu fandango será animado por um dos grandes grupos desse estado.