quinta-feira, 23 de maio de 2024

MAIS DUAS IMPORTANTES AÇÕES SOLIDÁRIAS


Prosseguindo com a divulgação das ações beneficentes que estão sendo realizadas no Rio Grande do Sul, destacamos mais duas iniciativas que merecem nossa atenção e engajamento.

A primeira atividade é o AJUDA ENCRUZILHADA, espetáculo que promete uma noite de música e solidariedade.

Com participações confirmadas de diversos artistas (confere no banner), o evento acontecerá nesta sexta-feira, 24 de maio, a partir das 20 horas, no Salão de Festas do Clube do Comércio, em Encruzilhada do Sul. O ingresso custa somente R$ 15,00 + 1kg de alimento não perecível. As entidades organizadoras disponibilizaram um Código QR para aquele que puderem realizar doações via PIX. Todo o valor arrecadado na portaria, na copa e pelo PIX será revertido em prol das famílias atingidas pelas enchentes no RS.
Haverá transmissões ao vivo pelo Youtube e pelo Facebook.

A outra promoção que enfatizamos é o evento intitulado ACORDES DE ESPERANÇA, que acontecerá na segunda-feira, dia 03 de junho, a partir das 19 horas.
Trata-se de um LEILÃO SOLIDÁRIO com transmissão ao vivo pela internet, através do Youtube, pelos canais da Boqueirão Remates e do cantor Joca Martins, e também pelo perfil do Repórter Farroupilha Giovani Grizotti no Facebook.
Todos os lances do leilão serão revertidos em favor dos profissionais da música que foram afetados pela terrível enchente que dizimou grande parte do RS.

Reforçamos o convite para que vocês participem destas duas atividades.

Caso não seja possível, pelo menos compartilhem essa postagem com amigos e familiares.
Antecipadamente agradecemos a parceria.

Fonte Blog Ronda dos Festivais

terça-feira, 21 de maio de 2024

IIIª Tropeada da Canção de Arroio do Só


A Comissão Organizadora da IIIª Tropeada da Canção Nativa e a Vª Festa do Porongo, do Arroio do Só, distrito de Santa Maria, que tem à frente a Produção de Iara Druzian, com a coordenação de Oristela Alves e muitos outros, está confirmada para o dia 15 de junho de 2024, 
Irão ao palco 12 (doze) músicas  inéditas,  além do Show de Beto Pires, na abertura e de Os Fagundes, 
As músicas concorrentes são as seguintes:
1. A CASA QUE VAI COMIGO
Letra: Bruno Seligman de Menezes/Gujo Teixeira
Melodia: Everson Maré
 
2. A CASA SEM ESPELHOS
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Piero Ereno
 
3. DE COMO RENASCER
Letra: Evandro Zamberlan
Melodia: Evandro Zamberlan

4. FIO DE VIDA
Letra: Rogério Anese/Cristiano Fantinel
Melodia: Cristiano Fantinel/Xuxu Nunes/Halber Lopes
 
5. MEUS VERSOS SÃO MEUS CAVALOS
Letra: Rafael Neves
Melodia: Nelcy Vargas
 
6. O TROPEIRO DAS ÁGUAS
Letra: Silvio Genro
Melodia: Pena Flores/Pedro Flores

7. ONDE TRANSITA A VERDADE
Letra: Flaubiano Lima
Melodia: Kauê Diaz
 
8. OS LABIRINTOS DA FÉ
Letra: Cleber Brenner
Melodia: Cleber Brenner
 
9. PASSA GADO
Letra: Mário Lucas/Dalvan Medina
Melodia: Diego Vivian/Rafael Sá Brito
 
10. PICUMÃ DE CANDEEIRO
Letra: José Luiz Santos
Melodia: Zulmar Benitez
 
11. SANGRA A PALAVRA
Letra: Carlinhos Lima
Melodia: Carlinhos Lima
 
12. UM CANTO AO SILÊNCIO
Letra: Gilson Parodes/Vanderlei Righi
Melodia: Emerson Martins

segunda-feira, 20 de maio de 2024

De sonhos e esperas! - Balseiros do Rio Uruguai

A balsa era formada por toras, e juntadas com cipós

Nos idos de 1920 a 30, Itá (SC) começou a receber os primeiros imigrantes que enfrentaram as feras e domaram a selva virgem, nas barrancas do Rio Uruguai. Eram tempos difíceis, porém a força e o arrojo do ser humano eram mais fortes que a mãe-natureza, que por milhões de anos manteve-se intacta.

Os Simon, que na época haviam se espalhado pelo Planalto Médio e Campos de Cima da Serra, também foram tentados a desbravar as matas do oeste catarinense. Um deles, João Simon, foi um dos pioneiros de Itá e o primeiro madeireiro exportador de toras e balseiro do Rio Uruguai.


A família de João Simon com atora serrada manualmente

A empresa colonizadora era a Companhia Luce que atraia colonos, prometendo mundos e fundos. Numa dessas levas, João Simon acompanhado dos filhos Leopoldo e Otto foram levados até a Estação Barros (hoje Gaurama) e dali até a localidade de Itá recém implantada nas barrancas do Rio Uruguai, em um pequeno ônibus, cujo teto era de lona. Após um dia de viagem por caminhos íngremes chegava-se até as margens do Rio Uruguai e dali de barco eram transportados para o lado catarinense. Lá chegando, João Simon e família adquiriram um lote de terra ( no mapa), nas barrancas do Rio Uruguai. Como foi escolhido no mapa não sabiam que as terras da colônia eram muito acidentadas, formadas por peraus e cerros, bem à margem do rio, abrigando uma selva virgem e quase impenetrável, exuberante, intocável até então.


As toras eram arrastadas por juntas de bois até o Rio Uruguai

João e os filhos porém não se intimidaram e não desesperaram. Com criatividade que sempre caracterizou os Simon viram logo que o lote de terra pouco servia para a agricultura e a única riqueza eram as árvores seculares. Veio, então a ideia de desmatar e vender as toras para os argentinos. Foi o começo das famosas balsas de toras que diariamente cruzavam as águas do Rio Uruguai, em direção ao mar.O testemunho de Frederico Maraczanski, um dentista prático da época, foi importante para o resgate dos pioneiros balseiros do Rio Uruguai. Entre eles, João Simon e o filho Leopoldo o mais famoso de todos. De Itá a São Borja eram 950 kms de via fluvial. Pelo percurso havia 81 ilhas que deveriam ser desviadas pela balsa. João e seus filhos serravam as árvores com serrote manual e depois as toras eram puxadas com carroças de bois até as margens do Rio e ali eram amarradas com cipós. Cada balsa continha em torno de 80 a 120 toras. Esperava-se a cheia do Rio Uruguai para a partida da balsa. O vaqueano (capitão da balsa) tinha que estar atento para o desvio das 81 ilhas, pois o percurso era vencido de Itá a São Borja em quatro dias e quatro noites sem parar. Na balsa iam aproximadamente 20 peões que ajudavam o vaqueano na tarefa de pilotá-la. Praticamente o vaqueano não dormia nestes quatro dias e noites, pois tinha que ficar atento e conhecer todas as ilhas, com seus perigos. Quanto mais viagens, mais prática tinha o vaqueano. Conta Frederico que o filho Leopoldo fez 74 viagens, sendo 63 como vaqueano e 11 como peão. Leopoldo conhecia tão bem o Rio Uruguai que mesmo em período de mau tempo e cerração, ele conduzia com tranquilidade a balsa. Cada viagem era uma aventura, um risco, um desafio, que forjou um homem de ação cujos descendentes hoje povoam as terras catarinenses, um verdadeiro orgulho para as próximas gerações.


Início do desmatamento da vila Itá em 1920

Nossa Contribuição com o 1º Balseiros da Canção de Chapecó, Santa Catarina DE SONHOS E ESPERAS - uma letra nossa com a música de Taine Schettert que a premiou como melhor intérprete do festival.

De sonhos e esperas!
012/2024
Quantas vezes vi meu Pai nestas águas,
Numa piragua, nos meus tempos de criança…
Enchendo as tulhas nas enchentes deste rio,
E um assobio, que não me sai da lembrança.
Via um sorriso de chegadas e de partidas…
Partes da vida de quem viveu nessas barrancas,
Levando sonhos nos remansos e corredeiras,
De alma inteira, o que ficou lá na distância.
REFRÃO:
As águas trazem os segredos dessas vidas,
Tantas partidas com demoras para voltar,
A gente ficava nas barrancas, sem saber…
Se iria ter um sorriso de Pai, para abraçar.
Até que um dia, meu Pai foi e não voltou…
E em mim deixou muitas perguntas, sem saber:
Será que o rio lhe escolheu por não ter Pai…
Ou o Uruguai, precisou dele, para viver?
Quantas vezes, eu chorei, as minhas mágoas…
Rondando as águas na espera do meu Pai…
Arriscando a vida para pôr o pão na mesa,
Nas correntezas e nos remansos do Uruguai.
Só tinha as noites de silêncio e estrelas nuas…
E a luz da lua se banhando entre os cardumes,
Nas orações pedia a Deus, nas minhas preces
Qu’ele me desse aquele abraço como de costume.



PREMIADOS NO 1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA



Premiação:
Primeiro Lugar: Remetente Saudade
Ritmo: Milonga
Interpretação: Pirisca Grecco
Letra: Leonardo Quadros
Melodia: Guilherme Castilhos

Segundo Lugar: Tropeiro das Águas
Ritmo Chamamé
Interpretação: Cícero Fontoura
Letra: Luiz Antônio Sega/Edson Spode
Melodia: Cícero Fontoura 

Terceiro Lugar: Gaúcho Simplesmente
Ritmo: Rasguido Doble
Interpretação: Ricardo Oliveira
Letra: Henrique Fernandes
Melodia: Matheus Bica
 
Melhor Intérprete: Taine Schettert
Música: De Sonhos e Esperas

Melhor Instrumentista: Gustavo Brodinho
Música: Transbordando Coração
Instrumento: Contrabaixo

Melhor Letra: Territorial
Autor: Vaine Darde

Melhor Melodia: Remetente Saudade
Autor: Guilherme Castilhos
 
Melhor Arranjo: Territorial
Ritmo: Milonga
Interpretação: Cristiano Fantinel e Juliano Moreno
Letra: Vaine Darde
Melodia: Felipe Goulart 

Melhor Arranjo Vocal: Almas de Madeira, Corações de Rio
Ritmo: Chamamé
Interpretação: João Quintana
Letra: Silvio Genro
Melodia: Adão Quintana 

Melhor Trabalho Sobre Balseiros: Pelas Terras de Condá
Ritmo: Polca
Interpretação: Su Paz
Letra: Osmar Ransolin
Melodia: Kauanny Klein 

Música Mais Popular: Tropa de Toras
Ritmo Chamamé
Interpretação: Itacir Vieira da Silva
Letra: Sandoval Machado
Melodia: Itacir Vieira da Silva

Fonte: Blog Ronda dos Festivais

sexta-feira, 10 de maio de 2024

PORTUGUÊS É COMPLICADO? - TU ACHAS?

 

"O que significa “No frigir dos ovos”?

'Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil!
Como a língua portuguesa é rica em expressões!
Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia a dia. Aí vai!
Pergunta:
– Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?
Resposta:
– Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar.
Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos.
Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias.
Pra descascar esse abacaxi, só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.
Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo, é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais.
Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou, para poder vender o seu peixe.
Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e aí, vai com muita sede ao pote.
Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha. São escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa que, com a faca e o queijo nas mãos, se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.).
Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca e, no fim, quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco.
Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos,l literalmente.
Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço.
Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha não!
O pepino é só seu e, o máximo que você vai ganhar é uma banana. Afinal, pimenta nos olhos do outros é refresco.
A carne é fraca, eu sei.
Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas.
Mas, quem não arrisca não petisca e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.
Embananar-se de vez em quando é normal, o importante é não desistir, mesmo quando o caldo entornar.
Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos, a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.
Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.
Entendeu o que significa “no frigir dos ovos” ?”

Vamos resumir, sem alhos e nem bugalhos:
Explicando a expressão, "no frigir dos ovos" é uma expressão idiomática que significa o momento final de uma situação, quando todos os detalhes foram considerados e a conclusão está prestes a ser alcançada.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

SE PUDER CONTRIBUA - ESTAMOS PRECISANDO!



APELO ÀS COMISSÕES ORGANIZADORAS DE FESTIVAIS

 

Me junto ao Blog Ronda dos Festivais e ao amigo Jairo Reis e com música nos 3 festivais que estão por vir, sendo um deles já cancelado, para que reflitam diante desse momento que o Estado do Rio Grande do Sul está passando.
Deixo aqui a integra e a postagem do colega para a apreciação de todos.

Amigos e amigas que prestigiam o Blog Ronda dos Festivais.
Todas as postagens que veiculamos aqui tem o propósito de informar aos milhares de leitores que visitam mensalmente a nossa página virtual. Esta publicação, no entanto, é direcionada particularmente às comissões organizadoras dos festivais de música e de poesia programados para o mês de maio, no sul do Brasil.
Por favor, avaliem com carinho a possibilidade de adiamento de seus eventos e dos prazos para inscrições.
A catástrofe climática que destruiu boa parte do Rio Grande do Sul, afetou significativamente a vida de diversos trabalhadores do segmento artístico, cultural e nativista. Muitos tiveram suas casas invadidas pelas águas, cujos volume e força causaram perdas inestimáveis, tanto materiais quanto sentimentais. Restaram músicos sem seus instrumentos, produtores sem seus estúdios, cidadãos sem seus documentos, pessoas sem seus veículos, famílias sem seus lares, homens, mulheres e crianças emocionalmente abalados.
Acreditamos que parcela numerosa desses profissionais da música não tem condições anímicas nem emocionais para subirem a palco e darem tudo de si em favor de uma canção. Boa parte deles sequer tem condições materiais e financeiras para empreender uma viagem até o local do evento.
Em consequência, alguns compositores retirarão suas músicas do festival. Músicos e intérpretes não mais se apresentarão, fatos que poderão eventualmente minorar a qualidade poético-musical das obras concorrentes e até mesmo decrescer o interesse do público.
Existem alguns organizadores que entendem a efetivação do evento como uma possibilidade de geração de trabalho e renda para esses mesmos companheiros agora necessitados.
Pode até ser, mas mesmo assim reiteramos nosso apela para que as produções dos festivais considerem estes argumentos, repensem seus eventos e quem sabe, os prorroguem.
Se não houver possibilidade, pelo menos estudem a viabilidade de adiantarem os valores das ajudas de custo para os autores já classificados.
O blog está a disposição para buscar soluções para estes inevitáveis transtornos.

Nós que tivemos a sorte de não sermos alcançados pelo infortúnio, igualmente ficamos tristes, angustiados e preocupados com o que o amanhã reserva para esses amigos e seus familiares.
Resta-nos sermos solidários, unidos e engajados na projeção de dias melhores para todos.

MÚSICAS CLASSIFICADAS PARA A 30ª TAFONA DE OSÓRIO

 

A 30ª TAFONA DA CANÇÃO NATIVA está confirmada para os dias 31 de maio e 1º de junho de 2024, a partir das 20 horas, no Parque de Rodeios Jorge Dariva, localizado na RS 030, em Osório/RS.
O festival estabelece duas linhas musicais: Linha de Manifestação Rio-grandense e Linha Litorânea Gaúcha, visando à integração entre compositores, intérpretes e músicos em âmbito nacional.
Na Linha Rio-grandense, as composições devem enfocar usos, costumes e as lides campeiras do Rio Grande do Sul, representando as origens culturais gaúchas, tanto na letra, quanto na melodia e nos instrumentos musicais utilizados.
Na Linha Litorânea, o autor deve abordar obrigatoriamente, na letra e melodia, aspetos identificados à cultura do litoral norte do Rio Grande do Sul, seja por sua história, seu folclore, sua musicalidade ou aos usos e costumes.

MÚSICAS QUE IRÃO AO PALCO NA NOITE DE 31 DE MAIO


terça-feira, 7 de maio de 2024

37º Carijo da Canção Gaúcha é adiado em razão das chuvas no RS

A Administração Municipal de Palmeira das Missões, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, da Comissão Organizadora do 37º Carijo da Canção Gaúcha e das produtoras JBA Produções Culturais, R. Morais Produtora e Caminha Produções Artísticas Ltda, anunciaram na manhã desta terça-feira, 7 de maio, o adiamento do evento, originalmente agendado para ocorrer de 19 a 26 de maio de 2024, no Parque de Exposições Tealmo José Schardong em Palmeira das Missões.
Em reunião da Comissão Organizadora, o Prefeito Municipal Evandro Massing, a Câmara Municipal de Vereadores, o Ministério Público, a Polícia Civil e a Brigada Militar, foi definido após uma ampla discussão o adiamento do evento. A nova data prevista para o 37º Carijo da Canção Gaúcha é de 23 a 30 de junho de 2024, sendo monitorada a situação dos eventos climáticos que poderão influenciar em uma posterior alteração de data. Além disso, vale ressaltar que o município se encontra em decreto de situação de emergência.
A decisão de adiamento foi tomada visando garantir a segurança e o bem-estar de todos os participantes, artistas e público, em conformidade com as medidas preventivas em relação à situação atual.
A Comissão Organizadora agradece a compreensão de todos os envolvidos e reforça o compromisso em realizar um evento de qualidade, valorizando a cultura gaúcha e proporcionando momentos de integração e celebração.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Classificados para o 21º Carijinho

Fonte/Foto: Carijo da Canção Gaúcha

A tarde deste sábado, 27 de abril, foi marcada pela Fase Local do Carijinho, no Centro Cultural. Ao todo, foram 36 apresentações de artistas palmeirenses. Destas, foram selecionadas duas de cada uma das categorias de piá, piazito e piazote, diante dos jurados Dener Rosseto, Genuina Dalberto e Marcelinho Carvalho.
Durante a manhã de sábado, a triagem da Fase Geral selecionou intérpretes de cada categoria. No total, 18 talentosos artistas foram escolhidos para subir ao palco do 21º Carijinho, que acontecerá no dia 22 de maio.
Confira abaixo as músicas classificadas da Fase Local:
Categoria Piá:
Nome: Poliana Nascimento Brusque
Música: Não Quero Viver Esse Adeus

Nome: Murilo Luiz Botega
Música: Cantata para Dom Ramon

Categoria Piazito:
Nome: Kamilly da Silva de Lima
Música: Sal e Sangue

Nome: Maria Paula Valduga de Araujo e Silva
Música: Renascimento

Categoria Piazote:
Nome: Anita Rodrigues
Música: Bondade

Nome: Maria Eduarda Ceccon
Música: Redenção

Confira abaixo as músicas classificadas da Fase Geral:
Categoria Piá:
Nome: Isabella Tramontina
Música: O arco e a flecha

Nome: Gustavo Sabadini Prestes
Música: Nem que seja por um dia
 
Nome: João Gabriel Vargas Duarte
Música: Aguadas

Nome: Matheus Salazar Müller
Música: Poema da Quinta Lua

Suplentes
Nome: Sara Feigel Fiorin
Música: Pensarolando

Nome: Liana Geraldo Peiche
Música: Cadeira de Balanço

Categoria Piazito:
Nome: Laura Guedes
Música: Meu Interior

Nome: Catharina Muller
Música: Changueiro de Vida e Lida
 
Nome: O Primeiro e o Último Mate
Música: Muriel Kirst

Nome: Lorenzo Borella de Souza
Música: Enquanto atava seu lenço

Suplentes

Nome: Izabela Correa de Oliveira
Música: Sinceridade

Nome: Manuela Gomes Rodrigues
Música: Eu Tenho Inveja dos Mansos

Categoria Piazote:
Nome: Arthur Souza dos Santos
Música: Cismas

Nome: Clara Maria Camargo Dahmer
Música: Coração de pedra

Nome: Henry Guilherme da Silva Ramos
Música: O silêncio da Memória

Nome: Marina Duarte
Música: Meus Medos

Suplentes
Nome: Natielly Gonçalves
Música: A Despedida Da Casa Velha

Nome: Natielly Gonçalves
Música: Espelho Quebrado


37º CARIJO DA CANÇÃO - ORDEM DE APRESENTAÇÃO

 















quinta-feira, 2 de maio de 2024

1º de MAIO - DIA do TRABALHADOR

A história do Dia do Trabalho surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1º de maio de 1886, quando muitos trabalhadores foram às ruas para protestar contra a jornada exaustiva diária, que podia chegar até 17 horas.
Homens e mulheres lutavam por uma carga horária de 8 horas e melhores condições de trabalho. No mesmo dia, todos os trabalhadores americanos realizaram uma greve geral no país.
As manifestações ficaram conhecidas como a Revolta de Haymarket.
Nos dias seguintes, os trabalhadores continuaram reivindicando e os policias começaram a entrar em conflito com os grupos. Quanto mais as forças armadas repreendiam, mais os manifestantes continuavam e a importância da data ficava marcada.
Em consequência dos protestos realizados, França decretou 1º de maio como feriado nacional, e reduziu a jornada de trabalho para 8 horas, em 23 de abril de 1919. Logos após, diversos países passaram a tomar a mesma medida.
Apesar do feriado ser reconhecido em 1894, a redução da jornada de trabalho para 8 horas foi efetivada em 1890.

O contexto do trabalhador no Brasil


Na década de 1920, o sindicalismo no Brasil estava em processo de fortalecimento e organização, com o objetivo de consolidar os direitos dos trabalhadores perante às crescentes demandas da industrialização e urbanização.

"Com o tempo, especialmente após a Revolução de 1930 e durante o governo populista de Getúlio Vargas, o Estado brasileiro começou a intervir mais ativamente nas relações trabalhistas, regulamentando o trabalho e instituindo direitos trabalhistas através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. O Dia do Trabalhador passou a ser também uma ocasião para o governo promover e anunciar tais direitos e benefícios, incorporando o dia em sua agenda de políticas trabalhistas e nacionais", pontua Amorim.

A professora de história do Centro Universitário de Brasília (Ceub), Scarlett Dantas, pontua que assim como nas indústrias estrangeiras, os operários das fábricas brasileiras também trabalhavam em condições extenuantes. "Com a chegada dos imigrantes italianos, as ideias anarquistas e a organização em greves se disseminavam entre os brasileiros e outros imigrantes que aqui trabalhavam e buscavam melhores condições de vida e de trabalho. Entre 1900 e 1920 estouraram cerca de quatrocentas greves organizadas em todo o Brasil. Nesse contexto, o 1º de maio já era uma data comemorada de maneira informal, como uma maneira de trazer a discussão sobre a redução da jornada de trabalho, aumento de salários, proteção ao trabalhador, direito de organização", explica.

"Estas comemorações começaram em 1891 e se consolidaram no início do século XX, conforme se desenvolvia a classe operária brasileira. Vários eventos eram programados: salva de tiros na aurora, missas, festivais comemorativos, peças teatrais, bailes familiares, passeatas, comícios, etc. No Ceará e no Rio de Janeiro, por exemplo, muitos trabalhadores visitavam cemitérios durante o primeiro de maio como forma de luto pelos operários mortos nas fábricas, ao mesmo tempo em que se homenageava os Mártires de Chicago e sacralizava a luta dos trabalhadores", prossegue a professora do Ceub.
Reflexão sobre como o trabalho no Brasil pode ser valorizado

Para o professor Cláudio Amorim, o 1º de maio é uma data para reflexão sobre os avanços, retrocessos e os contínuos desafios enfrentados na luta pelos direitos dos trabalhadores. "Essa data não apenas celebra as conquistas históricas da classe trabalhadora, mas também serve como um momento crucial de reivindicação e conscientização sobre as atuais condições de trabalho. Em particular, é um dia para questionarmos as disparidades dentro do próprio serviço público, onde frequentemente observamos grandes desequilíbrios na valorização de diferentes categorias profissionais", defende.

"Entendo que mundo está em constante transformação, marcado pelo avanço tecnológico e pela emergência de novas formas de trabalho, o Dia do Trabalhador, no Brasil, se torna um ponto de encontro para discutir direitos, segurança e equidade no ambiente laboral. É uma ocasião para reafirmar a dignidade do trabalho e do trabalhador, destacando a necessidade contínua de luta por condições justas e favoráveis para todos no ambiente de trabalho. Portanto, este dia é um chamado para refletirmos sobre como podemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde cada profissional é valorizado de acordo com sua contribuição essencial à sociedade", acrescenta Cláudio.

A professora Scarlett Dantas lembra que o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking mundial em práticas análogas à escravidão e cita que ainda há forte desigualdade salarial entre homens e mulheres. "Embora haja combate ao trabalho escravo na legislação nacional e a exigência de igualdade salarial, eles não são completamente respeitados. Além disso, há de se destacar que as demandas trabalhistas também são históricas e, nesse sentido, novas condições e direitos trabalhistas necessitam ser discutidos e garantidos, como a licença menstrual para mulheres, a licença paternidade, as condições exatas do trabalho em home office, dentre outras", frisa a professora.
Desafios para os direitos do trabalhador

A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Viviann Brito Mattos, descreve que o Brasil carrega as marcas profundas de um passado de exploração e desigualdade, mas também de constante luta por dignidade, justiça e melhores condições de vida. De acordo com a especialista, as transformações nas relações de trabalho não ocorreram de forma linear ou imediata.

"Embora tenhamos visto avanços significativos, especialmente com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e com a Constituição Federal de 1988, que estabeleceu um rol abrangente de direitos trabalhistas no artigo 7º, em atenção às reivindicações que pautavam a luta de décadas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, os desafios persistiram até os dias atuais, sobretudo por conta de uma abordagem marcada muitas vezes por estratégias manipuladoras e repressivas, que visavam mais controlar do que verdadeiramente empoderar os trabalhadores", avalia Viviann, que também é coordenadora nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social.

A procuradora alerta sobre a necessidade e urgência de ampliar as relações formais de emprego, que historicamente têm sido mais protetivas e distribuidoras de renda, e não adotar políticas que tendem a precarizar ainda mais o trabalho.

"É essencial que o Estado atue no sentido de ampliar a proteção trabalhista para todas as formas de relação de trabalho, garantindo um mínimo existencial e de direitos para todos os trabalhadores e fomentando a negociação coletiva e o fortalecimento sindical. Isso significa assegurar que todos que dependem de sua força de trabalho para sobreviver tenham um limite de tempo de trabalho, um salário digno, proteção contra acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, entre outros direitos fundamentais", conclui Viviann.

FESTIVAIS ADIADOS!

 Por conta do mau tempo que está passado o Rio Grande do Sul, alguns festivais e eventos que aconteceriam esse final de semana foram adiados, segundo ao Blog Ronda dos Festivais do Jairo Reis, alguns já com nova data, mas aqui vamos deixar somente o comunicado dos festviais.

São eles: