segunda-feira, 30 de abril de 2012

23º Festival da Música Crioula de Santiago

Agora está confirmado o 23º Festival da Música Crioula de Santiago já tem data definida, será nos dias 25, 26 e 27 de Outubro de 2012. Segundo o Presidente Marco Antônio Nunes a aprovação da LIC(Lei de Incentivo à Cultura) e com a captação dos valores já em fase de recolhimento, tudo ficou menos difícil.  Com o fechamento dos shows, que serão todos de grande expressão, logo estará a disposição de todos o regulamento desse que é com certeza um dos maiores festivais do Rio Grande do Sul. 
Santiago sempre se destacou no meio nativista, não só por ser a terra dos Poetas, mas pela grandeza desse festival que teve músicas memoráveis e inesquecíveis como: Versos do amor sem fim, loco por chamamé, Milonga de Mil colores, Copas de assoviar solito, e tantas outras... 
Além da excelente localização do evento, a organização do Festival com seu acolhimento é um caso a parte e na Presidência de um conhecedor qual o Marco Antônio Nunes que anda pelos festivais do Rio Grande do Sul,  e sabe o que é preciso para ter um grande evento. Só nos resta agora torcer pelo apoio das forças vivas do município. Tenho certeza que Santiago tem políticos inteligentes que sabem o quanto é importante um evento desse tamanho para a comunidade.


2º FESTIVAL TROPILHA CRIOULA DA CANÇÃO GAÚCHA

Dias 10-11 de agosto de 2012, em São Borja-RS.
Inscrições até dia 13 de julho de 2012, valendo a data de postagem. 
Deve ser remetida para o CTG Tropilha Crioula,
Rua João Palmeiro, 1218, centro, São Borja-RS, CEP. 97670.000. 
Telefones para contatos (55) 3431-1569, CTG (55) 9973-6579, com Flávio Campos Sartori. (55)9623-0355, com Vanildo Fumegalli. 
Email: ctgtropilhacrioula@hotmail.com flaviosaoborja@hotmail.com 
Sites: www.flaviocampossartori.com.br 
www.ctgtropilhacrioula.blogspot.com 
TRIAGEM- DIAS 21-22 DE JULHO

Resumo do Mês de Abril de 2012

Obrigado às todos que visitam nosso blog e que bom saber que esse blog escrito com carinho está sendo referência para alguns. Grácias a todos!

 01/04/2012 – 30/04/2012

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A Revolução Farroupilha e as marcas na memória

A história do cavalo é a própria história do Rio Grande do Sul, pois essa pátria foi demarcada a pata de cavalo.
Tudo começou com a chegada de Vitoriano José Centeno, no ano de 1742. Português nascido na Freguesia de São Julião, em Lisboa, Vitoriano aportou nestas terras a bordo da expedição do Brigadeiro Silva Paes. Viria a casar com Faustina Maria de Jesus Azambuja, neta de Jerônimo de Ornelas, conhecido como o “fundador de Porto Alegre”. 
Até hoje estes nomes apresentam-se como um registro na memória da natureza, deslumbrando-se através do Pontal do Vitoriano, situado à beira da Lagoa dos Patos, lugar que as cartas náuticas denominam como sendo o “banco Dona Maria”. 
Vitoriano e Maria tiveram quatro filhos - Boaventura, Ana, Faustina e Antônio José. Podemos destacar entre eles Boaventura José Centeno, o qual casou-se com Antônia Gonçalves da Silva (irmã do General Bento Gonçalves da Silva-o comandante da Revolução Farroupilha – e filha de Joaquim Gonçalves da Silva e Perpétua da Costa Meireles). 
As estâncias de gado eram também charqueadas . O charque era a moeda forte da pecuária e isso moveu, com o tempo, os estancieiros a se rebelarem contra as sanções aplicadas pelo império, gerando forças para lutarem por uma república independente. É daí que nasce a luta dos Farrapos contra o Império.
A Cabanha do Pontal está situada nesta região onde residia Bento Gonçalves da Silva, na Estância do Cristal. Mas um dos pontos estratégicos para o controle das tropas do império era a Lagoa dos Patos. Assim, na beira da estrada que vai até a Pontal, uma placa registra a chegada do General Francisco Pedro de Abreu e as tropas imperiais, no dia 16 de abril de 1839, para um ataque ao estaleiro Farroupilha situado da Barra do Camaquã. 
Nesta época de guerras e escaramuças, valia uma lógica: quem tinha cavalos, tinha poder e liderança. O próprio Vitoriano chegou a ter 1.500 eqüinos nestes campos. João Máximo Lopes, pesquisador e membro do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã (NPHC), lembra que as fazendas chegavam a ter mais cavalos do que gado. “Quem tinha cavalos poderia montar um exército”, explica. 
Estes cavalos montados por bravos guerreiros deixaram saudades em Giuseppe Garibaldi , que numa carta a Domingos José de Almeida escreve: “Quantas vezes tenho desejado nestes campos italianos um só esquadrão dos vossos centauros”. Tal carta foi registrada no livro “A História da Revolução Farroupilha”, de Morivalde Calvet Fagundes. Garibaldi mandou a correspondência da Itália, quando lutava pela unificação do país, pois mantinha viva, na memória, a epopeia farroupilha. 
As fazendas permanecem como testemunhas da história. A Fazenda da Quinta, a Fazenda do Brejo, a Flor da Praia, os campos das antigas sesmarias, atualmente estão divididas e possuem outros proprietários. Mas as idéias que moveram tropas e transformaram a história do Rio Grande atravessam gerações a cada vez que é recontada a saga dos Farrapos. A chama desse passado segue viva por aqui.
Matéria do site da cabanha Pontal, que além de criar belos cavalos crioulos, ainda guarda a história do Rio Grande do Sul - Veja o site: http://www.cabanhadopontal.com.br/php/historia.php

CD Assim no mais... Zézinho & Floreio

JOSÉ CLARO, natural de Soledade/RS, mais conhecido por ZEZINHO tem uma carreira de 15 anos, sendo 9 e meio junto com o artista PORCA VÉIA, que foi seu grande incentivador, com quem gravou 2 discos, sendo eles: "Do jeito que deu" e "Sentado sobre um arreio".
ZEZINHO tem músicas de sucesso gravadas por grandes nomes como: Porca Véia - Lá Fora, de Toda Lida, Quebra Galho, Gaiteiro Alma e Cordeona, Elton Saldanha Tchê Amigos - Lá Vai o Tropeiro, Xiru Missioneiro.os monarcas e outros... Em 2001 fundou o Grupo Floreio, que já é um dos grupos de destaque na música fandangueira. 
Tem três CDs gravados: 1º Só Fandangueira 2º Bem Na Moda Véia 3º Quando Canta um Galponeiro e a agora o 4º Assim no mais... que divulga bem seu trabalho em fandango. 
ZEZINHO & GRUPO FLOREIO contam hoje com uma grande estrutura tendo um cuidado especial com o repertório e a preocupação de sempre fazer um bom trabalho. Com uma equipe de 12 pessoas, sendo 7 músicos, procura em cada evento levar alegria e descontração. Confira, pois são assim os fandangos com ZEZINHO & GRUPO FLOREIO. Fones: 51 3212-0729 / 8425-1345 / 9993-3014
Entre em sua página na web http://www.grupofloreio.com.br



10º Fecartmirim



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domingo, 29 de abril de 2012

Músicas Vencedoras do 1º Canto de Luz de Ijuí



MELHOR INTERPRETE: Cristiano Fantinel (Uma história de Luz)
                                         UMA HISTÓRIA DE LUZ - MILONGA
                                                  LETRA: ANDRIELI COSTENARO
                                                  MÚSICA: VLADEMIR NUNES
                                                 SANTIAGO
                                                  INTÉRPRETE: CRISTIANO FANTINEL
MELHOR INSTRUMENTISTA: Maurício Marques (Ventre de Luz)
                                                  VENTRE DE LUZ - CANÇÃO
                                                   LETRA: GILBERTO KERBER
                                                   MÚSICA: DANIEL TORRES
                                                  IJUI/PORTO ALEGRE
                                                 INTÉRPRETE: DANIEL TORRES
MELHOR ARRANJO INSTRUMENTAL: Um Mate Para o Pai
                                                UM MATE PARA O PAI - CANÇÃO
                                                 LETRA: NILTON JR DA SILVEIRA
                                                MÚSICA: NILTON JR DA SILVEIRA
                                                SANTO ANTONIO DA PATRULHA
                                                 INTÉRPRETE: FLÁVIO HANSEN
MELHOR ARRANJO VOCAL: No Sorriso das Cascatas
                                              NO SORRISO DAS CASCATAS - MILONGA
                                               LETRA: VALDIR DISCONZI
                                              MÚSICA: ZULMAR BENITES
                                             SANTA MARIA/BAGÉ
                                             INTÉRPRETE: JEAN KIRCHOFF
MELHOR TRABALHO POÉTICO: Rodrigo Bauer (O Tempo e a Janela)
                                           O TEMPO E A JANELA - CHAMAME
                                          LETRA: RODRIGO BAUER
                                          MÚSICA: EZEQUIEL DA ROSA
                                          SÃO BORJA/CACHOEIRA DO SUL
                                          INTÉRPRETE: PIRISCA GRECCO
OBRA POPULAR E 3º LUGAR: Pátria Mãe
                                        PÁTRIA MÃE - CLASSIFICADA DA FASE LOCAL
                                        LETRA: CHICO ROLOFF
                                        MÚSICA: IVANHOÉ FERREIRA
                                        INTÉRPRETES: ITIBERÊ OURIQUE PEREIRA E NICOLAS LEAL
2º LUGAR: No Sorriso das Cascatas
                                        NO SORRISO DAS CASCATAS - MILONGA
                                         LETRA: VALDIR DISCONZI
                                         MÚSICA: ZULMAR BENITES
                                        SANTA MARIA/BAGÉ
                                        INTÉRPRETE: JEAN KIRCHOFF
1º LUGAR: Um Mate para o Pai
                                 UM MATE PARA O PAI - CANÇÃO
                                LETRA: NILTON JR DA SILVEIRA
                               MÚSICA: NILTON JR DA SILVEIRA
                              SANTO ANTONIO DA PATRULHA
                                INTÉRPRETE: FLÁVIO HANSEN

Músicas que fazem Parte do CD e DVD
VENTRE DE LUZ - CANÇÃO
LETRA: GILBERTO KERBER
MÚSICA: DANIEL TORRES
IJUI/PORTO ALEGRE
INTÉRPRETE: DANIEL TORRES

MEU CAVALINHO DE PAU - MILONGA
LETRA: OLGI ZAUZA KREJCI
MÚSICA: SABANI FELIPE DE SOUZA
SANTO ANGELO/CRUZ ALTA
INTÉRPRETE: DIEGO MULLER

O VENDEDOR DE SONHOS - MILONGA
LETRA: ÉDIO GIACOMELLI/JOÃO LOUREIRO
MÚSICA: PENNA FLORES
ALECRIM/SANTA MARIA
INTÉRPRETE: CESAR LINDEMAYER

UMA HISTÓRIA DE LUZ - MILONGA
LETRA: ANDRIELI COSTENARO
MÚSICA: VLADEMIR NUNES
SANTIAGO
INTÉRPRETE: CRISTIANO FANTINEL

NO ABRIGO DA CANÇÃO - CLASSIFICADA DA FASE LOCAL
LETRA E MÚSICA: ROGERIO KNORT
INTÉRPRETE: ROGERIO KNORT

UMA MATE PARA O PAI - CANÇÃO
LETRA: NILTON JR DA SILVEIRA
MÚSICA: NILTON JR DA SILVEIRA
SANTO ANTONIO DA PATRULHA
INTÉRPRETE: FLÁVIO HANSEN

CAMPEANDO VERSOS - CLASSIFICADA DA FASE LOCAL
LETRA E MÚSICA: ALISON MARCHIORO
INTÉRPRETE: ALISON MARCHIORO

PÁTRIA MÃE - CLASSIFICADA DA FASE LOCAL
LETRA: CHICO ROLOFF
MÚSICA: IVANHOÉ FERREIRA
INTÉRPRETES: ITIBERÊ OURIQUE PEREIRA E NICOLAS LEAL

RETRATO DE UM FIM DE TARDE - MILONGA
LETRA: VAGNER PIZZOLOTO DA COSTA
MÚSICA: ZULMAR BENITES
SANTO ANGELO/BAGÉ
INTÉRPRETE: FRANCISCO OLIVEIRA

NO SORRISO DAS CASCATAS - MILONGA
LETRA: VALDIR DISCONZI
MÚSICA: ZULMAR BENITES
SANTA MARIA/BAGÉ
INTÉRPRETE: JEAN KIRCHOFF

O TEMPO E A JANELA - CHAMAME
LETRA: RODRIGO BAUER
MÚSICA: EZEQUIEL DA ROSA
SÃO BORJA/CACHOEIRA DO SUL
INTÉRPRETE: PIRISCA GRECCO

PELAS VIDRAÇAS DA ALMA - CANÇÃO
LETRA: GILBERTO KERBER
MÚSICA: CELSO METZDORF
INTÉRPRETE: ITIBERÊ OURIQUE PEREIRA

QUADRO PRESENTE - MILONGA ARRABALERA
LETRA: GUSTAVO GONZALES
MÚSICA: TUNY BRUM
JULIO DE CASTILHOS/SANTA MARIA
INTÉRPRETE: TÚLIO BRUM

NA ADAGA DA HISTÓRIA - CHACARERA
LETRA: CHICO ROLOFF
MÚSICA: DUCA DUARTE/ERLON PÉRICLES
IJUI/PORTO ALEGRE
INTÉRPRETE: SHANA MÜLLER

QUANDO ESCUTO UMA GAITA - BUGIO
LETRA: MARCO ANTONIO NUNES
MÚSICA: HALBER LOPES
SANTIAO/SÃO LUIZ GONZAGA
INTÉRPRETE: ADAMS CÉZAR

A FLOR DO POEMA - CHAMAME
LETRA: RÔMULO CHAVES
MÚSICA: NILTON FERREIRA
PALMEIRA DAS MISSÕES/JAGUARI
INTÉRPRETE: JOÃO DE ALMEIDA NETO E NILTON FERREIRA

Gerson e Betinho - show imperdivel


Renô Villagran encerra a carreira

Bom dia amigos, neste dia nublado de 29 de Abril venho com um misto de Alegria e também um pouco de Tristeza; Pois vou falar de um homem, este que hoje, encerra sua carreira de gineteada. Alegria por estar colaborando para mais um evento de gineteada na minha cidade Santa Maria da Boca do Monte, e quando falo a palavra triste, é por saber que hoje um grande ginete vai pendurar suas esporas e tentos. Um dos mais consagrados e renomados ginetes do nosso Rio Grande Velho, falo de Renô Freire Villagran que decidiu retirar-se das pistas de gineteada, este amigo, que conheci através desta lida, pois a gineteada foi a sua morada por muitos tempos por este nosso mundão de Deus, um Homem que onde há conversas simples e que se fala em gineteada, seu nome sempre é lembrado e citado, e que por onde passou deixou seu nome Gravado, com gineteadas fantásticas, quebrando invicto de tantos cavalos. E dos que caiu, por certo que eram muito duros.Certamente muitos se espelheram nele e em sua forma de ginetear para fazer o melhor que podiam. Hoje ele munta pela última vez, o aporreado escolhido será o Aporreado Fuzileiro hoje pertencente a Tropilha Setenta, amigo Renô em meu nome só tenho a agradacer a ti pelo que fizeste pela gineteada, parabenizar pela tua atitude de saber que deveria parar mesmo ainda estando muito bem e gineteando em alto nível. Este homem que pode talvez não ser o mais premiado de todos, mas fez sua história, seja no RS, SC, Uruguai, Argentina e até no Chile representando tão bem nosso País, Estado e a cidade de São Gabriel, por diversas vezes nos representou nas Criollas del Prado em Montevidéo e em Jesus Maria na Argentina.
Renô hoje se despede da gineteada, mas seguirá sempre lembrado, por seus grandes feitos. O mundo da gineteada te agradece e boa sorte nesta nova caminhada. Um forte Abraço Grande Amigo

Fonte: Facebook Roberson Furquim Seco

sábado, 28 de abril de 2012

Canto de Luz iniciando...

Começando o Canto de Luz de Ijui, hoje com mais uma eliminatória, e estou na escuta pela Rádio Mundial de Ijuí. http://www.fmmundi.com.br/

Tropeiro e Tropeirismo

Algumas imagens da IIª Tropeada Cristóvão Pereira de Abreu nos Campos de Cima da Serra Gaúcha. Dia 14 de abril. Travessia do Rio Tainhas no Passo do "S", divisa entre os municípios de São Francisco de Paula e Jaquirana/RS. Foto de Luciana Heitelvan de Taquara/RS.
Tropeiro é a designação dada aos condutores de tropas, assim designadas as comitivas de muares, e cavalos entre as regiões de produção e os centros consumidores, a partir do século XVII no Brasil. Mais ao sul do Brasil, também são conhecidos como carreteiros, pelas carretas com as quais trabalhavam.
Cada comitiva era dividida em lotes de sete animais, cada um aos cuidados de um homem que os controlava através de gritos e assobios. Cada animal carregava cerca de 120 kg e chegava a percorrer até 3.000km.
Num sentido mais amplo também designa o comerciante que comprava tropas de animais para revendê-las, e mesmo o "tropeiro de bestas" que usava os animais, para além de vendê-los, transportar outros gêneros para o comércio nas várias vilas e cidades pelas quais passava.
Além de seu importante papel na economia, o tropeiro teve importância cultural relevante como veiculador de ideias e notícias entre as aldeias e comunidades distantes entre sí, numa época em que não existiam estradas no Brasil.
Um dos marcos iniciais do tropeirismo foi quando a Coroa Portuguesa instalou em 1695 na Vila de Taubaté, a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos. A partir de então, todo o ouro extraído das Minas Gerais deveria ser levado a esta Vila e de lá seguia para o porto de Parati, de onde era encaminhado para o reino, via cidade do Rio de Janeiro.
Ao longo das rotas pelas quais se deslocavam, ajudaram a fazer brotar várias das atuais cidades do Brasil. As cidades de Taubaté, Sorocaba, Viamão, Santana de Parnaíba, Castro, Cruz Alta e São Vicente são algumas das pioneiras que se destacaram pela atividade de seus tropeiros.

Mesmo em 2011 tropeiros atuam em algumas regiões do Brasil, como os que transportam queijos e doces da região de ´Itamonte-MG para Visconde de Mauá-RJ.[1]

Comércio

Antes das estradas de ferro, e muito antes dos caminhões, o comércio de mercadorias era feito por tropeiros, nas regiões onde não havia alternativas de navegação marítima ou fluvial para sua distribuição. As regiões interioranas, distantes do litoral, dependeram durante muito tempo desse meio de transporte por mulas. Desde fins do século XVII, as lavras mineiras, por exemplo, exigiram a formação de grupos de mercadores no comércio interiorano. Inicialmente chamados de homens do caminho, tratantes ou viandantes, os tropeiros passaram a ser fundamentais no comércio de escravos, alimentos e ferramentas dos mineiros. Longe de serem comerciantes especializados, os tropeiros compravam e vendiam de tudo um pouco: escravos, ferramentas, vestimentas etc. A existência do tropeirismo estava intimamente relacionada ao ir-e-vir pelos caminhos e estradas, com destaque para a Estrada real -- via pela qual o ouro mineiro chegou ao porto do Rio de Janeiro e seguiu para Portugal. O constante movimento, o ir-e-vir das tropas, não só viabilizou o comércio como também se tornou elemento chave na reprodução econômica do tropeirismo.

Os tropeiros transportavam uma grande variedade de mercadorias como açúcar mascavo, aguardente, vinagre, vinho, azeite, bacalhau, peixe seco, queijo, manteiga, biscoito, passas, noz, farinha,gengibre, sabão, fruta seca, chouriço, salame, tecido, alfaias, marmelada, coco, carne seca, algodão, sal, vidro para janela, etc.

Tropeirismo do Brasil

O tropeirismo, cujo termo deriva de tropa, foi uma atividade itinerante desenvolvida por grupos de homens, os tropeiros durante a época colonial do Brasil. Os tropeiros conduziam o gado, do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, levavam consigo bens essenciais para o interior. A criação de gado no Rio Grande do Sul começara com o estabelecimento das missões jesuítas. A catequização dos índios Guarani nas missões não teve êxito e os missionários mudaram-se para o nordeste do território. Para trás ficaram os rebanhos que desde logo atraíram a atenção daqueles que vinham ao Rio Grande do Sul em busca de escravos. 
Quando no século XVII começou a corrida ao ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, os que para aí foram, dedicavam todo o seu tempo à mineração. Nem mesmo os escravos eram dispensados para a lavoura. Assim a importação de bens essenciais tornou-se imperiosa e os tropeiros passaram a abastecer a região de gado, alimentos e produtos manufaturados. O tropeiro conduzia o gado por trilhas conhecidas mas mesmo assim as viagens podiam durar várias semanas. Mais tarde, no século XVIII, a sua atividade estendeu-se aos territórios de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.
A figura do tropeiro, à maneira do gaúcho das pampas da Argentina ou do Uruguai, identificava-se pela sua vestimenta adaptada à viagem árdua: manta, camisa de flanela, chapéu e botas que o protegiam das vicissitudes do clima. Acampava todas as noites protegido apenas pela manta e pelas tendas feitas de couro. Cozinhava ainda a sua refeição na fogueira que o aquecia. O tropeiro foi fundamental para fomentar o desenvolvimento do interior e estimular a fixação das populações.

A referencia mais antiga sobre o inicio da profissão do tropeiro vem de Santa Catarina, dia 26 de abril é o Dia do Tropeiro no Estado de Santa Catarina. Foi a data da morte, em 1733, do padre Cristóbal de Mendonza e Orelhana, primeiro tropeiro brasileiro vindo do pampa argentino, em 1732, com destino no Rio Grande do Sul, chegando em Santa Catarina no ano seguinte.

Durante 250 anos os tropeiros foram responsáveis por toda a comercialização e transportes de produtos e informações no Brasil.

Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam. Normalmente eram casa de pau-a-pique, construções simples com telhado de palha, sustentado por pedaços de madeira enterrados no chão, normalmente com um pasto para as mulas. Assim como toda profissão tem a sua principal feira de negócios, com as tropas não era diferente. Sorocaba foi durante muito tempo a Meca dos Tropeiros, a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba teve seu crescimento atrelado ao tropeirismo. As feiras anuais, entre os meses de janeiro e maio, atraíam muitos tropeiros do sul do Brasil, que vendiam suas tropas de bestas a paulistas, mineiros, cariocas e baianos.

Tropa de Mulas

VIIº Gaitaço com Os Serranos

No último domingo, dia 22/4, Os Serranos participaram na cidade de Almirante Tamandaré do Sul do VII Gaitaço. O evento contou com mais de mil gaiteiros de todas as idades. 
Foi um evento incrível, digno de entrar no Guiness Book. Parabéns a todos que participaram.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CPI pede indiciamento de diretores do Ecad

Segundo os senadores, os documentos e depoimentos colhidos pela CPI “revelam, à exaustão, que a Assembleia Geral do Ecad transformou-se em uma confraria de lesa cultura, cujas decisões, tomadas sem critérios e sem transparência, eliminam o elemento negocial na fixação de preços pela utilização dos direitos autorais”.

Serão indiciados Glória Braga, superintendente do Ecad, e os diretores de sete associações de direitos autorais que compõem o Ecad, como Roberto Mello (da Abramus), José Antônio Perdomo Corrêa (diretor da UBC) e Denis Lobo (presidente da SBACEM).
Senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Lindberg Farias (PT-RJ) em reunião da CPI (foto: Lia de Paula/Arquivo Senado

“Dirigir o ECAD se tornou um negócio rentoso”, disseram os deputados. “A entidade criou três modalidades de Plano de Participação nos Resultados (PPR), que beneficiam sobretudo os gerentes. O Ecad é uma associação civil que, em tese, não deveria dar lucros (nem, por óbvio, distribui-los a seus diretores). O uso abusivo dos PPRs drenam, especialmente para a gerência, recursos que deveriam ser destinados aos titulares de direitos autorais. Até em ano em que o ECAD apresenta déficit financeiro há distribuição de PPR”.
Cartel. Segundo os senadores, a atual Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9610-98) apenas deu ao Ecad o monopólio sobre a arrecadação e a distribuição. “A fixação de preços pelas músicas, por exemplo, bem como o custo da taxa de administração de cada entidade, deveriam ser estabelecido livremente, por cada entidade”.
O relatório fala em “confraria do Ecad”, que “seria elogiável se não prejudicasse os titulares de direitos autorais e os usuários de músicas”.
“A gestão coletiva no Brasil negligencia o fato de que os direitos autorais são bens imateriais, negociável no mercado. Ainda que guarde especificidades, os direitos autorais submetem-se às leis de defesa da concorrência e de proteção ao consumidor”, diz o texto.
Os senadores dizem ainda que, no início, o Ecad foi uma “grande conquista” que “depois se degenerou”.
O relatório associa a atuação do escritório e as associações que o compõem a um cartel. “Voltado para seu próprio umbigo – e para os interesses de seus controladores e dirigentes – o Ecad transmudou-se em cartel, pernicioso para a ordem econômica brasileira, e muito distante do que reivindica a classe artística, protagonizando toda sorte de desvios e ilícitos”.

“Há, portanto, prática de infração da ordem econômica perpetrada pelo Ecad e pelas associações credenciadas, de forma a caracterizar violação aos arts. 20 e 21 da Lei de defesa da concorrência (Lei nº 8.884/94)”, analisam os deputados.

Para a CPI, há a necessidade de uma “profunda reforma no sistema de gestão coletiva de direitos autorais”. Os deputados também querem que o Ecad fique subordinado ao Ministério da Justiça.
O relatório propõe cinco eixos para orientar as mudanças na área: transparência (deixar claras as obrigações das entidades de gestão coletiva), eficiência (técnica e econômica), modernização (associações serão reorganizadas e reestruturadas), regulação (do Ministério da Justiça) e fiscalização (com a obrigação de prestar contas ao governo).
A CPI também pede que o Ministério Público do Rio de Janeiro investigue a diretoria do Ecad e que o governo federal trate a “dimensão dos direitos autorais” como “estratégica para a política cultural, nos planos plurianuais, projetos e ações”, além de dar prioridade na aprovação da Reforma da Lei de Direitos Autorais.
Há também um projeto de lei para estabelecer uma regulação para a gestão coletiva de direitos autorais.

Melhoras para Gládis

Rebei esse e-amil, hoje, do Rafael e embora esse blog fosse criado para outro fins, mas não posse deixar de dizer da minha alegria em saber que a Gládis está se recuperando. A Gládis sempre foi, é e será uma pessoa muito importante na minha vida, não só pela pessoa dela, mas também pela pessoa do João Carlos. 
Convivemos muito tempo juntos, desde as noitadas de São Chico e depois aqui em Santa Maria. Hoje residem em São Paulo, Ribeirão Preto, mas ainda fazem parte de nossa amizade e certamente de nosso carinho. O João Carlos que trabalhando, convivemos juntos, desde os tempos de Piazitos do Fandango, depois de outra empresa aqui de Santa Maria. 
Boa recuperação Gládis e ao longe estamos orando por ti e quando ficar boa, volta que o Rio Grande precisa de vocês.

Olá Amigos:

Primeiro lugar agradecer a todos que estão orando pela mãe, e torcendo pela sua melhora. 
O quadro dela nesta ultima semana melhorou muito, no sábado e domingo ela estava muito sonolenta mal abriu os olhos para nos ver, 
Na segunda ela estava acordada e podemos conversar com ela, ela responda com a cabeça sim ou não, mas não consegue falar ainda, e as resposta com a cabeça muitas vezes não condiz com as perguntas, ou seja, ela ouve, mas em muitas vezes não compreende a pergunta "imagino eu".
Na quarta e quinta voltou a dormir novamente ficamos sem conseguir conversar com ela, hoje na sexta fomos ao hospital e ela saiu da semi-intensiva e foi para o quarto, quando chegamos a Danielle foi primeiro e conversou com ela, logo que a Dani desceu, eu fui ate o quarto e vi que a mãe estava olhando televisão, para minha surpresa muita agitada e mexendo as pernas para cima e para baixo, o tempo todo muito agitada, perguntei a ela se ela conversou com a Danielle e ela me respondeu falando "Falei", mas foi a unica palavra que ela conseguiu dizer perguntei se ela queria ir embora para casa com a Cabeça disse que não "hehehe", agora podemos visitar ela das 14h as 20horas todos os dias. Acredito que na próxima semana tenha uma evolução maior porque, hoje, pela primeira vez conseguiu estar lúcida, ela esta evoluindo muito bem já esta recebendo papinha, esta conseguindo engolir a comida.
Bom pessoal por hoje é isso que tem pra falar a vocês qualquer duvida enviem e-mails ou me procurem no Facebook ou Msn que respondo sobre a mãe.

Agora estou indo pra a faculdade! abraços a todos

Rafael Guedes