Se tive amores desfeitos,
Talvez foi por não me amar,
Ou talvez por eu sonhar...
Com alguém para eternidade,
Dessas que deixam saudades...
Só em pensar em não tê-la,
Que brilha mais do que estrela,
Num céu de felicidade!
Se tive amores desfeitos,
Quem sabe foi eu que perdi,
No instante em que esqueci,
Que o amor é uma joia rara...
Dessas que a gente agarra,
Por ser dona da ocasião...
Tranca no fundo do coração,
E que nem a morte, separa!
Talvez quem sabe eu entenda,
Essas artimanhas do destino,
Que me tornou peregrino...
Viajor de tempo e estrada,
Onde a vida deixa marcada,
Em cada romance desfeito...
Um vazio enorme no peito,
Pra próxima à ser amada;
E assim a vida prossegue,
Porque tempo e vida é fato,
Deixando pelos retratos...
História de um sonho antigo,
Que às vezes, pede abrigo,
Para a memória envelhecida,
Que guarda partes da vida...
Que seguirão, eternas comigo;
As vezes, quieto, me indago:
- Será que o amor termina?
Ou é uma paixão, de relancina,
De um outro amor que padece,
Se quem ama jamais esquece...
Hoje eu vivo no esquecimento,
Apenas parte de um tempo...
Que o próprio tempo envelhece;
Eu já tive amores desfeitos...
E outros que não me quiseram,
Talvez, outros, ainda me esperam,
Num tempo que ainda não vejo,
Para adocicar algum beijo...
De alguma linda que espera,
Habitando um peito tapera,
E pra minha saudade de andejo;
Quero ter rancho e um linda,
E um mate pras madrugadas,
Alguém para chamar de amada,
Quando a lua me for parceira...
E se o destino, ainda queira,
E o sonho me der a vez...
Aumento o rancho pra três,
Com um berço na cabeceira;
Não quero nada de mais...
Nem algo que não mereço,
Quem sabe volte ao começo...
De algum amor do passado,
Que ainda vive guardado,
E às vezes, me pega de jeito,
Amor que nunca foi desfeito,
Mas me levou pra outro lado;
Deixo por conta do tempo...
De um tempo que eu imagino,
Deixo por conta do destino...
Porque pra mim tu és saudade,
Pois quem ama de verdade...
Sabe o que o tempo desfez,
Na vida só se ama uma vez,
E o meu amor é pra eternidade!
Fim
Talvez foi por não me amar,
Ou talvez por eu sonhar...
Com alguém para eternidade,
Dessas que deixam saudades...
Só em pensar em não tê-la,
Que brilha mais do que estrela,
Num céu de felicidade!
Se tive amores desfeitos,
Quem sabe foi eu que perdi,
No instante em que esqueci,
Que o amor é uma joia rara...
Dessas que a gente agarra,
Por ser dona da ocasião...
Tranca no fundo do coração,
E que nem a morte, separa!
Talvez quem sabe eu entenda,
Essas artimanhas do destino,
Que me tornou peregrino...
Viajor de tempo e estrada,
Onde a vida deixa marcada,
Em cada romance desfeito...
Um vazio enorme no peito,
Pra próxima à ser amada;
E assim a vida prossegue,
Porque tempo e vida é fato,
Deixando pelos retratos...
História de um sonho antigo,
Que às vezes, pede abrigo,
Para a memória envelhecida,
Que guarda partes da vida...
Que seguirão, eternas comigo;
As vezes, quieto, me indago:
- Será que o amor termina?
Ou é uma paixão, de relancina,
De um outro amor que padece,
Se quem ama jamais esquece...
Hoje eu vivo no esquecimento,
Apenas parte de um tempo...
Que o próprio tempo envelhece;
Eu já tive amores desfeitos...
E outros que não me quiseram,
Talvez, outros, ainda me esperam,
Num tempo que ainda não vejo,
Para adocicar algum beijo...
De alguma linda que espera,
Habitando um peito tapera,
E pra minha saudade de andejo;
Quero ter rancho e um linda,
E um mate pras madrugadas,
Alguém para chamar de amada,
Quando a lua me for parceira...
E se o destino, ainda queira,
E o sonho me der a vez...
Aumento o rancho pra três,
Com um berço na cabeceira;
Não quero nada de mais...
Nem algo que não mereço,
Quem sabe volte ao começo...
De algum amor do passado,
Que ainda vive guardado,
E às vezes, me pega de jeito,
Amor que nunca foi desfeito,
Mas me levou pra outro lado;
Deixo por conta do tempo...
De um tempo que eu imagino,
Deixo por conta do destino...
Porque pra mim tu és saudade,
Pois quem ama de verdade...
Sabe o que o tempo desfez,
Na vida só se ama uma vez,
E o meu amor é pra eternidade!
Fim
Sem comentários:
Enviar um comentário