sexta-feira, 6 de abril de 2012

Jorge Cafrune

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Jorge Antonio Cafrune (Jujuy, 8 de agosto de 1937 - Buenos Aires, 1 de fevereiro de 1978 ) foi um dos cantores mais populares de seu tempo. Suas canções tinham inspiração folclórica e política. Também participou como ator em varios filmes com temática semelhante. Jorge Cafrune nasceu em uma família de origem árabe em seus avós maternos e paternos eram imigrantes da Síria e do Líbano. Por essa razão ele foi apelidado de "El Turco" na Argentina, apelido habitual aplicado aos descendentes de árabes.

Ele nasceu na fazenda "La Matilde", em A Sunchal, Perico del Carmen, Jujuy. Foi educado em San Salvador de Jujuy, tendo aulas de guitarra com Nicolas Lamadrid. Se mudou com sua família para Salta, onde conheceu a Luis Alberto Valdez, Tomas Alberto Campos e Gilberto Vaca, com quem formou o seu primeiro grupo "Las Voces de Huayra". Com esta formação gravou em 1957 o seu primeiro disco com a gavadora de Salta "H. y R.". Naquela época foram "descobertos" por Ariel Ramirez, que os convocou para acompanhá-lo em uma turnê de Mar del Plata e várias províncias. Então Cafrune e Valdez foram chamados para o serviço militar e o grupo alterou sua formação original com substitutos de José Eduardo Sauad e Adolfo Luis Rodriguez. Estes novos integrantes foram parte da formação que esse mesmo ano gravou um disco de 12 faixas pela  gravadora Columbia. Mais tarde foram convocados para gravar um segundo álbum para a mesma empresa, mas desentendimentos entre os membros acabaram por levar à dissolução do grupo.

Ante uma nova convocatória de Ramirez, Cafrune forma um novo grupo, "Los cantores de la alborada" ("Os Cantores da Alvorada"), acompanhado por Tomas Campos, Vaca Gilberto y Javier Pantaleon, todos da província de Jujuy. Após a apresentação de novo com Ramirez, Cafrune decide continuar a viagem sozinho e deixar o novo grupo. Nesta nova etapa de estréia em 1960 no Centro da cidade argentina de Salta retoma imediatamente depois de uma longa turnê que iria levá-lo através das províncias de Chaco, Corrientes, Entre Ríos e Buenos Aires. Confrontados com uma recepção morna na capital, onde ele não teve lugar no rádio ou na televisão, decidiu continuar a turnê do Uruguai e do Brasil. No primeiro realizado a sua estreia na televisiva no canal 4 do país oriental.

Em 1962 ele retornou para a Capital e entra em contato com Jaime Dávalos, que tinha um programa de televisão. Este lhe diz que devería tentar a sua sorte no Festival de Folklore do Cosquín. Cafrune viaja para a cidade de Córdoba e consegue uma vaga para atuar fora da programação. Então veio o primeiro solo e a consagração final com novas apresentações em rádio, televisão e teatro, bem como passeios longos em que ele sempre preferiu cidades pequenas. Foi em uma dessas aldeias, Huanguelén, na província de Buenos Aires, onde conheceu e promoveu um jovem cantor chamado José Larralde. Neste período também continuou apresentando-se cada ano em Cosquín e ali, em 1965, sem o conhecimento da organização apresentou uma cantora tucumana chamada Mercedes Sosa.

Em 1967 apresenta a turnê "De a caballo por mi Patria", ("De a cavalo por o meu país"), em homenagem à Chacho Peñaloza. Nese passeio Cafrune percorreu o país ao estilo dos velhos gaúchos, levando sua arte e sua mensagem a todos os cantos. Seus objetivos também incluíram captar as paisagens através da fotografia e a filmagem de curtas-metragens para a televisão, além de coletar dados sobre estilos de vida, costumes, cultura e tradições das diversas regiões. A turnê foi desastrosa para a economia, mas foi um grande sucesso quando, tendo em conta os reais objectivos que tinham sido propostos.

No final desta turnê, foi convocado para integrar umas comitivas artísticas argentinas que visitariam os Estados Unidos e Espanha. O evento na Península Ibérica era fabuloso e Cafrune chegou a morar ali por vários anos, formando família com Lourdes López Garzón.
Seu retorno ao país foi em 1977 quando seu pai morreu. Aqueles eram tempos difíceis para a Argentina, porque o governo estava nas mãos da ditadura militar liderada por Jorge Rafael Videla. Ao contrário de outros artistas envolvidos, que foram exilados quando começaram as ameaças e proibições, Cafrune decidiu ficar e continuar fazendo o que ele fazia de melhor: cantar e opinar cantando. Assim, no Festival de Cosquín de janeiro de 1978, quando ele ouviu o pedido do público uma canção que foi proibido, Zamba de mi esperanza, Cafrune concordou, argumentando que "embora não seja permitida, se meu povo me pede, eu canto." Segundo alguns testemunhas no relatório nunca mais isso aconteceria, foi demais para os militares e em um campo de concentração em Córdoba, o tenente-coronel Carlos Enrique Villanueva disse que "tinha de ser morto para avisar a os outros."

Em 31 de janeiro de 1978 como uma homenagem a José de San Martín, Cafrune empreendeu uma viagem a cavalo que o lhe levaria a Yapeyú, berço do Libertador, para colocar a terra no lugar de sua morte, Boulogne-sur-Mer. Naquela noite, pouco depois de sair, foi atingido na altura do Benavídez por um caminhão dirigido por Hector Emilio Diaz. Cafrune morreu no mesmo dia à meia-noite, mas o fato nunca foi estabelecido e para a justiça foi apenas um acidente.

O fato da suspeita que sua morte foi causada pela ditadura, corria o boato que Cafrune era comunista. Mas ele estava em contra do comunismo e o capitalismo: era um nacionalista convicto com grande respeito às suas terras e tradições.

De 1957 com sua primeira gravação até 1976, Cafrune gravou 26 discos, teve mais dois trabalhos com as 30 melhores canções e a participação em 5 filmes ou películas.
Fica aqui a participação de Jorge Cafrune em uma película Argentina, entre tantas que participara.

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