Matéria retirada na integra do blog do meu amigo Léo Ribeiro de Souza, por concordar com tudo que ele escreve (me desculpa Léo, mas matérias assim que tem andar de "boca em boca", para que as pessoas saibam o que estão fazendo com a nossa tradição).
A história é a seguinte:
Na terça-feira passada, na Sociedade Gaúcha Lomba Grande, ali pertinho de Novo Hamburgo, organizou-se o segundo manifesto em favor dos rodeios. O primeiro ocorreu em Vacaria, há pouco tempo.
Pois bueno.
Entre os diversos artistas convidados estavam Os Serranos, Os Monarcas, João Luiz Corrêa, Porca Véia e outros, além de inúmeras pessoas influentes no meio tradicionalista como o próprio presidente do MTG, Erival Bertolini (na foto com o microfone). Tudo muito bonito, muito organizado, não fosse um porém...
Várias pessoas viram e falaram com o Porca Véia ali pela frente da entidade mas, ao cabo de pouco tempo, o gaiteiro que melhor representa a músicalidade Bertussi no Rio Grande do Sul havia sumido. Não se apresentou e todos acharam estranho.
Agora se sabe o motivo: Um segurança, insistentemente, exigiu que o Hélio Xavier (Porca Véia) tirasse sua boina. Diante da negação do Porca e do impasse surgido, o meu amigo, cria de Lagoa Vermelha, que não se laça com sovéu curto, foi embora (fosse nos tempos em que conheci e convivi com o Porca lá em São Chico, o final não seria este...).
Mas aí é que vem o X da questão:
A iniciativa de tal ato, com certeza, não partiu do segurança. Ele cumpria ordens. Resta saber se foi orientação do MTG, contrário ás boinas, ou são normas da própria Sociedade Gaúcha Lomba Grande em não permitir coberturas dentro de local fechado. Sinceramente, acredito na segunda opção.
Tudo bem. Normas são normas e certas ou erradas, devem ser cumpridas. Só que tem o seguinte: a lei é para todos. Pobres, ricos, magros, gordos, artistas, anônimos, enfim, sem considerações. Não é verdade? Não, não é!
Bombeiem a foto acima, de autoria do meu amigo Giovani Grizotti, no mesmo evento citado e vejam quantas pessoas estão de chapéu na cabeça (eu contei cinco)! Aonde andava o tal segurança?
Só tenho uma coisa a dizer: - Que falta de sensibilidade, de jogo de cintura. Que autoritarismo. É por estas e outras que o pessoal foje que nem diabo da cruz quando se fala em movimento gaúcho "organizado".
Tenho a mais absoluta certeza de que o Porca nunca mais bota seus pés nesta entidade. E quem perde? Seus fãs de toda a região e a própria sociedade. É o chamado tiro no pé...
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