sexta-feira, 5 de abril de 2013

O que é a Tradição? o que é o Tradicionalismo?


O que é a Tradição? o que é o Tradicionalismo?

Nos últimos tempos, tem-se falado muito sobre o TRADICONALISMO, mas o que é o Tradicionalismo? Quem tem ou teve tanta capacidade para dizer que Tradicionalista é quem vive assim ou assado? Quando que foram feitos algum estudo sobre esse tema?
Não sou tradicionalista por não compartilhar de um Movimento que cria dogmas e regras, sem um estudo profundo de cada matéria Mas sou tradicionalista pelo modo de viver, que aprendi no campo, lá onde vive os homens que levaram para as cidades todos esse conhecimento, que com o passar do tempo, foram modificados, fomentando o interesse de alguns.
A Tradição de um povo não tem data e nem tempo. Muito se aprende com os mais velhos e outras bases vindo pelo folclore. 
Criaram regras sim, mas como entender essas regras? 
Se um CTG é a extensão de um galpão, porque não usar chapéu num CTG, se o Peão usa chapéu num galpão? 
Não é simplesmente dizer que, é falta de educação! Falta de educação é uma pessoa chegar e nem cumprimentar a outra. É encher um prado na hora de comer. É rir da simplicidade da roupa dos outros. São tantas outros fatos que acontecem diariamente num CTG.
Na verdade a Tradição criada com normas e regras, nada mias é que, um meio elitista e de certa forma preconceituosa , de separar pessoas de casses socais diferentes, pelos menos essa seria a vontade "deles, no momento em que um Peão, denominação dada pelo próprio movimento, não o permite algum tipo de indumentária. Mas o peão não usava chapéu de feltro, não usava casaco, não usava bota de cor preta... 
Nesse Rio Grande, no tempo das revoluções e após elas, um peão não tinha nada, basta ver pelas fotos, pelas histórias. os pobres e sacrificados peões usavam chiripá, bota de garrão de Potro, camisa feita de saco e sem botão, um lenço ou uma vincha para atar os cabelos e nada mais. 
Parabéns aos espertos que escreveram e inventam Peões das Vacaria, Peões da Fronteira, Peões daqui e Peões dali, sobrevivendo das pesquisas e das histórias que inventaram e repartindo um Rio Grande que poderia ser mais unidos, mas que hoje vive num "separatismo" cultural, enterrando um estado que morre a cada dia e aparta um povo que poderia viver mais unido. São esses escritores e pesquisadores que o Movimento continua seguindo. Até quando? não sei, mas não acho essa a forma adequada para unir o povo gaúcho.
Mas esse e o meu modo de pensar.Nos últimos tempos, tem-se falado muito sobre o TRADICONALISMO, mas o que é o Tradicionalismo? Quem tem ou teve tanta capacidade para dizer que Tradicionalista é quem vive assim ou assado? Quando que foram feitos algum estudo sobre esse tema?
Não sou tradicionalista por não compartilhar de um Movimento que cria dogmas e regras, sem um estudo profundo de cada matéria Mas sou tradicionalista pelo modo de viver, que aprendi no campo, lá onde vive os homens que levaram para as cidades todos esse conhecimento, que com o passar do tempo, foram modificados, fomentando o interesse de alguns.
A Tradição de um povo não tem data e nem tempo. Muito se aprende com os mais velhos e outras bases vindo pelo folclore. 
Criaram regras sim, mas como entender essas regras? 
Se um CTG é a extensão de um galpão, porque não usar chapéu num CTG, se o Peão usa chapéu num galpão? 
Não é simplesmente dizer que, é falta de educação! Falta de educação é uma pessoa chegar e nem cumprimentar a outra. É encher um prado na hora de comer. É rir da simplicidade da roupa dos outros. São tantas outros fatos que acontecem diariamente num CTG.
Na verdade a Tradição criada com normas e regras, nada mias é que, um meio elitista e de certa forma preconceituosa , de separar pessoas de classes socais diferentes, pelos menos essa seria a vontade "deles", no momento em que um Peão, denominação dada pelo próprio movimento, não o permite algum tipo de indumentária. Mas o peão não usava chapéu de feltro, não usava casaco, não usava bota de cor preta... 
Nesse Rio Grande, no tempo das revoluções e após elas, um peão não tinha nada, basta ver pelas fotos, pelas histórias. os pobres e sacrificados peões usavam chiripá, bota de garrão de Potro, camisa feita de saco e sem botão, um lenço ou uma vincha para atar os cabelos e nada mais. 
Parabéns aos espertos que escreveram e inventam Peões das Vacaria, Peões da Fronteira, Peões daqui e Peões dali, sobrevivendo das pesquisas e das histórias que inventaram e repartindo um Rio Grande que poderia ser mais unidos, mas que hoje vive num "separatismo" cultural, enterrando um estado que morre a cada dia e aparta um povo que poderia viver mais unido. São esses escritores e pesquisadores que o Movimento continua seguindo. Até quando? não sei, mas não acho essa a forma adequada para unir o povo gaúcho.
Mas esse e o meu modo de pensar.

1 comentário:

Unknown disse...

É verdade meu Amigo Paulo Ricardo. Tradição não pode ser feita com normas e regras. Tradição se transmite, se aprende. Não está ai para alguns, que se consideram os papas do tradicionalismo e ditam normas que são empurradas goela abaixo. Temos que parar com isto. Temos que passar para nossos filhos e netos a verdadeira tradição, aquela que se aprendeu vindo através de nossos antepassados, aquela que aprendemos vindo do interior, do homem da campanha e que trouxe para a cidade o tradicionalismo. Não é a maneira de usar certo tipo de bombacha, boina, rasta, lenço que vou deixar ou não de ser tradicionalista. Desculpe meu desabafo.
Carlos Homrich
Tradicionalista, Advogado

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