Se a tarde fez silêncio pr’os meus mates.
E o céu estendeu um azul do teu olhar...
O galpão que deu vida aos nossos sonhos,
Hoje é um barco sem um rio pra navegar;
Restou no campo folhas secas do outono,
Que a primavera, este ano, não floriu...
Sobrou a saudade apegada, nos retratos,
Pela lembrança, de quem um dia partiu!
Se o meu rancho que foi vida, silenciou,
Adormecido entre olhares que se vão...
Mas o tempo rega as flores ressequidas,
Pairando a vida entre mates e solidão;
E a certeza de uma volta sempre fica...
Emoldurado na lucidez dessas retinas,
Na poeira farta que encorpe o corredor,
Refaz imagens de alguém sob as cortinas;
Se a noite vem chegando sorrateira...
Ao tranco lento do compasso do coração,
Vem à lua, majestosa, em forma e jeito...
E para quieta sobre a quincha do galpão;
E a saudade vai caseando as melodia...
Porque a guitarra é parceira dessas horas,
Empresta a alma pra caricia desses dedos,
E faz o silêncio se cansar e ir embora;
E o céu estendeu um azul do teu olhar...
O galpão que deu vida aos nossos sonhos,
Hoje é um barco sem um rio pra navegar;
Restou no campo folhas secas do outono,
Que a primavera, este ano, não floriu...
Sobrou a saudade apegada, nos retratos,
Pela lembrança, de quem um dia partiu!
Se o meu rancho que foi vida, silenciou,
Adormecido entre olhares que se vão...
Mas o tempo rega as flores ressequidas,
Pairando a vida entre mates e solidão;
E a certeza de uma volta sempre fica...
Emoldurado na lucidez dessas retinas,
Na poeira farta que encorpe o corredor,
Refaz imagens de alguém sob as cortinas;
Se a noite vem chegando sorrateira...
Ao tranco lento do compasso do coração,
Vem à lua, majestosa, em forma e jeito...
E para quieta sobre a quincha do galpão;
E a saudade vai caseando as melodia...
Porque a guitarra é parceira dessas horas,
Empresta a alma pra caricia desses dedos,
E faz o silêncio se cansar e ir embora;
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