Vivi por algum tempo no meio da música de baile, no tempo em que vaneira era vaneira, bugio era bugio, e estava acontecendo uma mudança no meio musical, principalmente com a entrada do Tchê music onde os grupos investiam em sons potentes, luz, gelo seco, ônibus maior para carregar tanta "parafernalha". Quando ia fechar algum contrato com os CTGs sempre a mesma pergunta, por parte dos contratantes: qual o ônibus de vocês? que som vocês usam? vocês tem luzes? Báh! não dá, tu viu o que os Nativos tem? O Tchê Garotos? o Tchê Barbaridade? Grupos que eram referência para esse novo meio musical.
Pois é, a verdade tarda, mas não falha. Acabo de ver que mais um CTG pode fechar por problema de acústica; Mas foram eles, os CTGs, que exigiam essa parafernalha para poder tocar em seus luxuosos Centros de Tradições, onde a falta de capacidade de seus administradores, vendiam a música e não o evento. Vendiam a estampa de um grupo e não a qualidade musical.
E assim fez com que os CTGs, hoje quebrados, ficassem para traz, enquanto os grupo, investem em mais parafernalha de Led, mouvies, trilistes, sons potentes, os pobres e falidos CTGs podem fechar as portas por problemas de acústica.
Muitos grupos bons, acabaram, por não se adequar ao modernismo implantado, e agora será que terá gente dançando ao som de gaita e violão?
A justiça tarda, mas não falha! (justiça Divina, é claro)
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