Um dos maiores grupos do Rio Grande dos Sul e porque não dizer do Brasil Os Serranos finalizam a gravação de mais um CD, agora na fase de mixagem e posteriormente a masterização. E eu estou muito feliz porque tenho um modesto trabalho em parceria do o Jefferson Brazz Madruga nesse CD, uma vaneira chamada "Batendo Caco"
Paulo Ricardo Costa
Jefferson Brazz Madruga
A noite quente se debruça num floreio,
Entre meneios e olhar das querendonas,
Um pandeirinho castigado, lá num canto,
Fazendo tranco pro compasso da cordeona.
Cá nos meus braços uma china se acomoda,
Quem tá na roda, nas esporas não se enleia,
Tranqueando frouxo numa vaneira baguala,
Quase sem fala cafungando o pé da oreia;
Bota que bota gaiteiro véio abagualado...
Traca fincado tuas garras sem ter pena,
Deixa comigo, nesse tranco eu sou veiaco,
Batendo caco, nas cadeiras da morena;
No lusco fusco do candeeiro ninguém nota,
E ela se bota de dentaços no neguinho...
Toma cuidado, china véia, que eu te ajeito,
Junto no peito e vou tapando de carinho;
Tipa lindaça, dessas de juntar as “família”...
Vida tranqüila, pra quem vive de farrancho,
É hoje mesmo qu'eu te faço uma proposta,
O que tu gosta tem de sobra no meu rancho;
De vez em quando um topetudo se alvorota,
Dos guampa torta fazedor de entrevero...
Já empresta o lombo pra folha dum três lista,
E baixa a crista, que sou galo desse terreiro.
É nessa hora qu'ela sente o que é o perigo...
Deixa comigo que te cuido mi'a neguinha,
Gaiteiro véio limpa a goela, na canjibrina,
E só termina no clarear da manhãzinha;
A noite quente se debruça num floreio,
Entre meneios e olhar das querendonas,
Um pandeirinho castigado, lá num canto,
Fazendo tranco pro compasso da cordeona.
Cá nos meus braços uma china se acomoda,
Quem tá na roda, nas esporas não se enleia,
Tranqueando frouxo numa vaneira baguala,
Quase sem fala cafungando o pé da oreia;
Bota que bota gaiteiro véio abagualado...
Traca fincado tuas garras sem ter pena,
Deixa comigo, nesse tranco eu sou veiaco,
Batendo caco, nas cadeiras da morena;
No lusco fusco do candeeiro ninguém nota,
E ela se bota de dentaços no neguinho...
Toma cuidado, china véia, que eu te ajeito,
Junto no peito e vou tapando de carinho;
Tipa lindaça, dessas de juntar as “família”...
Vida tranqüila, pra quem vive de farrancho,
É hoje mesmo qu'eu te faço uma proposta,
O que tu gosta tem de sobra no meu rancho;
De vez em quando um topetudo se alvorota,
Dos guampa torta fazedor de entrevero...
Já empresta o lombo pra folha dum três lista,
E baixa a crista, que sou galo desse terreiro.
É nessa hora qu'ela sente o que é o perigo...
Deixa comigo que te cuido mi'a neguinha,
Gaiteiro véio limpa a goela, na canjibrina,
E só termina no clarear da manhãzinha;
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