Jayme nos deixou em 1999, se vivo, hoje completaria 89 anos / Foto Divulgação
O dia 30 de janeiro é o Dia do Pajador Gaúcho. A data reconhecida por lei no Rio Grande do Sul, presta homenagem a um dos mais renomados pajadores do estado: Jayme Caetano Braun, que nasceu nesta data, em 1924. Ele é considerado o patrono do Movimento Pajadoril, surgido a partir do ano de 2001, com a vigência da Lei 11.676/2001 que cria o Dia do Pajador Gaúcho no Rio Grande do Sul.
Ainda neste dia, em 1903, nascia Vargas Neto em São Borja, considerado o príncipe da poesia gaúcha, Vargas teria influenciado muito na obra de Jayme. Foi poeta, jornalista e radialista. Formou-se em Direito. Exerceu o jornalismo em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Foi o poeta regionalista mais expressivo do Rio Grande do Sul.
A Pajada
Pajada é uma forma de poesia improvisada vigente também na Argentina, no Uruguai e no Chile (onde chama-se Paya). É uma forma de repente em estrofes de 10 versos, de redondilha maior e rima ABBAACCDDC, com o acompanhamento de violão.
A pajada remonta os romances e quadras medievais e renascentistas, trazidos pelos povoadores europeus e adaptadas as tematicas campeiras. A Pajada está presente no sul da América desde quando as fronteiras eram imprecisas, o que impossibilita dar uma nacionalidade ao gênero artístico.
No sul do Brasil, as pajadas são cantadas em versos em Décima Espinela, no estilo recitado com acompanhamento musical de um músico de apoio, normalmente em milonga.
Podemos destacar os pajadores Gaúchos Paulo De Freitas Mendonça, Pedro Junior da Fontoura e Jadir Oliveira, entre os destaques da atualidade.
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