O Brasil viveu ontem uma enxurrada na programação nacional sobre a vida do grande Luiz Gonzaga, esse nordestino pobre, que saiu da Caatinga levando a música e a arte do povo nordestino para o mundo e todos nós ficamos felizes com isso, mas e nós gaúchos, o que fizemos pelos nosso artistas do passado?
Pois é, temos um Movimento Tradicionalista Gaúcho que só se preocupa em criar regras e normas para seu povo, movimento esse que não arrecada pouco, pois cada entidade filiada tem uma anuidade, que além de matar as estidades, não sabem para onde vão tanto dinheiro.
Se o Movimento Tradicionalista Gaúcho - o famoso MTG fosse feito por gente que pensasse, estaria fazendo alguma coisa, pelo menos um movimento em nome de nomes como: Pedro Raimundo, Gildo de Freitas, Teixeirinha, a família Bertussi, a família Bilia, Jaime Caetano Braun, Noel Guarany e tantos outros que ainda estão entre nós, mas que foram os precursores da música do Rio Grande do Sul e foi graças as músicas que esse Movimento está em pé, cambaleante, mas ainda existe.
Um povo sem memória é um povo sem história...um povo sem história é um povo sem memória... e talvez contar a história dessa gente pode ofuscar aqueles que nas sombras do poder permanecem tentando ter seu espaço no meio. Enquanto não tiver gente que entenda de arte e cultura, certamente o Movimento vai ser esse marasmo cheio de regras e normas, que só serve para falar de ENART e tem nesse seu maior evento.
Um dia ainda quero ver uma mudança no meio, porque desde que me conheço por gente que os mesmo andam de baixo para cima, escondidos na sombra uns dos outros tentando ter seus minutinhos de fama, ou alguém sabe, o que os cabeças do MTG fazem ou fizeram de bom para a cultura do Rio Grande do Sul? Se souberam podem mandar que faço questão de postar, mas deixem fora os "livretos", verdadeiros pasquins inventados exaltando gente que nunca fez nada ou dos encontros e Congressos que discutem o indiscutível e discursam para as moscas com texto e ideias esdruxula e mal pensadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário