sexta-feira, 29 de junho de 2012

Matheus Leal e a flor de porongo

OUTROS ESPETÁCULOS DO 56º RODEIO DE POETAS



Parabéns para Pedro Ortaça


Pedro Ortaça é músico, cantor, compositor missioneiro, nasceu no Pontão de Santa Maria em São Luiz Gonzaga Rs, em 29 de junho de 1942. Hoje é Mestre das Culturas Populares Brasileira- Prêmio Humberto Maracanã- Ministério da Cultura.Tem mais de 120 músicas de sua autoria, 07 discos gravados, 12 CDS e 01 DVD o Primeiro em Alta Definição no RS. DVD Pedro Ortaça, gravado em São Miguel das Missões, São Borja, São Luiz Gonzaga, Santo Angelo.

Em meados de 1966 eu juntamente com Noel Guarani e Cenair Maíca nos reunimos para tocar e cantar, e decidimos que iríamos criar um novo modo de cantar e tocar, a maneira que as coisas do Rio Grande eram colocadas não nos satisfaziam não era a maneira que queríamos como norte para nosso trabalho.
Digo, nosso, por que surgimos nesse contesto na mesma época e com os mesmos ideais.E juntamente com o grande payador Jaime Caetano Braun que nos serviu de fonte e vertente para o nosso trabalho.
Fomos denominados pelo grande payador como “Os quatros troncos da cultura missioneira”, pois conseguimos cada qual com seu estilo criar uma nova identidade na cultura musical gaúcha.

“A identidade musical missioneira”
Que nos torna diferentes diante a música gaúcha.E reconhecida no Rio Grande do Sul no Brasil pela maneira diferente de cantarmos:
• Denunciamos;
• Protestamos;
• Registramos e levamos para o futuro o passado de um povo esquecido, explorado, mas cheio de encantos e essências.

O povo guarani:
A música missioneira tem o cheiro da terra colorada.
Hoje nossa música está nas universidades, nos maiores centros culturais e escolas.
Estão estudando nossas letras e nossas músicas, que são fontes de pesquisas e teses.
Somos hoje considerados pela crítica “quatro escolas da cultura musical missioneira”.
Não foi fácil, mas conseguimos! Somos hoje ouvidos
Na Europa, nas universidades de Portugal e França.
Em São Paulo nosso trabalho de Guerreiro a Payador (em parceria com Vaine Darde) serviu para provar que o Índio missioneiro não havia sido extinto.
Na Faculdade metodista de nutrição e fonoaudiologia POA (no curso de fonoaudiologia),pesquisa qualitativa:como os compositores gaúchos retratam nossa sociedade.
Nossa música jamais deixará de existir, por que tem cheiro de terra e como ela permanecerá.

Pedro Ortaça por Apparício Silva Rillo:
Pedro Ortaça, cria da região e soldado, por mérito e conquista, da legião dos "missioneiros" por excelência, surgiu após os grande e luminares Jayme Caetano Braun e Noel Guarany, e ao mesmo tempo que o não menos importante Cenair Maicá.
Ortaça veio de baixo e silenciosamente, como um veio d'água que traz em si os íntimos segredos da terra de que brota. Afirmou-se pelos anos, ombreou-se com seus irmãos da mesma luta.
Afinou sua guitarra pelo timbre dos sinos das catedrais jesuíticas que o tempo fez ruir; alteou seu canto com reflexos de picumã galponeiro pelos quatro pontos cardeais do estado gaúcho; superou as fronteiras naturais da "pequena pátria" e, hoje, é conhecido nacionalmente como uma das mais originais expressões da terra, do povo e dos costumes do território onde, há mais de três séculos, o gênio jesuítico começou a levantar o império teocrático das Missões.

Ele, sua viola e sua voz não apenas canta e toca, o grande Ortaça. Ensina, também, e agride, protesta e toma posições. Seu canto é comprometido com seu destino de homem que preza a liberdade como bem inalienável de todos, sem diferenças de cor ou classe, credo ou política, riqueza ou miséria material.
Ao musicar, além de textos próprios, poemas de Jayme Braun, José Hilário Retamozo, Carlos Cardinal e alguns outros - entre os quais me incluo, reverente - Ortaça realimenta as mensagens, figuras e símbolos de seus poetas irmãos. Esses que, a exemplo dele, hauriram da cultura missioneira os motivos fundamentais ou episódios de suas criações.

Divide, assim, o seu talento - porque sabe e conhece e proclama que os "missioneiros", de nascimento ou por adoção anímica, são uma única e potente voz a reverenciar, de ontem para o amanhã, os legados de flor e lança, sangue e sêmen que lhes deixou a "pátria colorada" dos Sete Povos. Fimbriada, em seu costado de resistência e confrontos, pelo rio Uruguai. Que todos (pai e padrinho) batizaram com suas águas de cantiga.
Apparicio Silva Rillo

São Borja, 4/7/89


Discos Gravados:
• Mensagem dos sete povos;
• Chão Colorado;
• Missões, Guitarra e Herança;
• Apontando o Rumo;
• De guerreiro a Payador;
• Timbre de Galo;
• Grito da terra;
• Troncos Missioneiros



CDS gravados:
• Mensagem dos sete povos (CID RJ)
• Coletânea Pedro Ortaça raízes dos pampas (EMI music ltda)
• Coletânea 17 sucessos de Pedro Ortaça (ACIT);
• Troncos Missioneiros (USA)
• Timbre de Galo (ACIT)
• De Guerreiro a Payador (ACIT)
• Grito da terra (ACIT)
• Galo Missioneiro (ACIT)
• Pátria Colorada (ACIT)

De Igual ,pra igual (ACIT)
DVD:
• Em Alta Definição - PEDRO ORTAÇA - Gravador ACIT
• Participação nos DVDs FestchêII, FestchêIII e Canto e Encanto Nativo pela gravadora ACIT.

OBS: Produziu os 3 CDS de Alberto e Gabriel Ortaça.


Estados em que já se apresentou:
• Rio Grande do Sul;
• Santa Catarina;
• Paraná;
• São Paulo;
• Minas Gerais;
• Mato Grosso do Sul;
• Mato Grosso;
• Espírito Santo;
• Tocantins;
• Bahia;
• Goiás;
• Distrito Federal

São Paulo
Roraima

Locais importantes em que já se apresentou:

• Único músico a se apresentar no Interior das Ruínas de São Miguel;
• Na interiorização da Assembleia Legislativa (São Miguel das Missões);
• Palácio da Cultura em Campo Grande MS
• Musicanto (Santa Rosa)
• Fenasoja (Santa Rosa)
• Rodeio Crioulo de Bagé ( Bagé – RS)
• Rodeio Internacional de Vacaria (Vacaria – RS)
• Teatro da Lapa PR
• Festa do Pinhão (Lages-SC)
• Pelourinho BH;
• Centro de cultura em Brasília;
• Festa da Uva (Caxias do Sul);
• Expointer (POA)
• Teatro Dante Barone (Assembléia Legislativa do RS)


Países da América Latina em que se apresenta:

• Argentina;
• Paraguai;
• Uruguai.


Mais apresentações de destaque:

• Apresentou-se em duas quarteadas Missioneiras promovidas pelo Gov. do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2000 e 2001 na cidade de São Miguel das Missões, juntamente com a OSPA (patrimônio Universal da humanidade).
• Esplanada dos Ministérios na posse do presidente Luis Inácio Lula da Silva, representando o estado do Rio Grande do Sul.(Brasília)1° de 2003.
• Apresentou-se também na Expo-tchê em Brasília.
• Foi eleito através do voto popular como Personalidade do século em sua terra natal, São Luiz Gonzaga.
• Gravou no dia 26.06.2003 no clube Teresópolis em POA, o primeiro DVD gaúcho, com os 10 melhores artistas da ACIT.
• A câmara de vereadores de São Miguel aprovou o título de cidadão de São Miguel, em reconhecimento a divulgação do patrimônio da humanidade.
• Possui centenas de títulos em reconhecimento ao valor cultural de seu trabalho, títulos esses dados por CTGs,entidades culturais, faculdades, Universidades, Câmaras de vereadores, Prefeituras do estado e de outros países.
• Recebeu do prefeito municipal de S. Luiz Gonzaga no dia 04.12.2004 a Comenda Sepé Tiaraju conforme decreto nº2399, por sua expressiva contribuição a cultura missioneira, cujo trabalho destaca o município no âmbito regional, no Rio Grande do Sul, no Brasil e no exterior.
• Recebeu também o Troféu Profissionais do ano de 2004 em virtude do seu profissionalismo.
• Apresentou-se no Fórum Social Mundial 2005.
• Recebeu Prêmio Vitor Mateus Teixeira(Teixeirinha), na categoria melhor cantor do ano de 2006, conferido pela Assembléia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul, entre tantos troféus e homenagens.
• Foi convidado pela Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - campus de Santo Ângelo, como palestrante falando sobre o valor de sua obra no contexto cultural das Missões .Foi aplaudido em pé pelos doutores, professores e estudantes de história que se faziam presente no evento.
• Foi encaminhado também pela mesma universidade ao Prêmio Humberto Maracanã - Ministério da Cultura.
• Recebeu recentemente o Título de Mestre das Culturas Populares- Prêmio Humberto Maracanã- Categoria MESTRE- Ministério da Cultura.
• O Troféu Ouro das Missões (Honda), e o Troféu Contra Todos os Ventos-ACIT – São Luiz Gonzaga.
• Recentemente também se apresentou no Show em homenagem aos 25 anos de Tombamento do Patrimônio Histórico da Humanidade, 70 anos do IPHAN no Brasil em frente as Ruínas de São Miguel - RS. Foi Homenageado pelo seu trabalho na Divulgação do Patrimônio e preservação da Cultura, pela prefeitura municipal de São Miguel e, neste mesmo evento lançou seu DVD a convite do IPHAN, pelo valor cultural de sua obra.Tecebeu da Assembleia Legislativa a Medalha Farroupilha.
• Participou da Série Missões - RBS TV- e de vários programas, na TVE, TV Cultura, TV Globo, RBS - TV, SBT, Bandeirantes, Rede Mundial de Televisão.

Titulo de Menbro Honorária da Força Aérea Brasileira
Titulo de Membro Honorário do RotarY Internacional
• Recentemente gravou um DVD-“ PEDRO ORTAÇA - Gravadora ACIT”. O Primeiro DVD em Alta definição do RS, mostrando as obras mais importantes em locais como as Ruínas de São Miguel das Missões, São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo e São Borja. É um verdadeiro registro da Cultura Missioneira.

Fazem parte de seu Show Alberto Ortaça e Gabriel Ortaça (Revelação Prêmio Açorianos), Marianita Ortaça.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tu sabes o que é ECAD?


Quando chega a época das eleições, principalmente as eleições municipais a gente ouve tanta bobagem que chega à ser nojento. Pois é estamos vivendo esse momento, os meios de comunicação então recheados de propaganda, como se os nossos administradores fossem de uma competência impar e menosprezando a inteligência do povo.
Pois é, pior do que isso, são a quantidade de bobagem e mentiras que querem passar para o povo. Tem candidato a Vereador dizendo que vai acabar com o ECAD.
Em primeiro lugar: - Tu sabes o que é ECAD? Tu sabes como funciona o ECAD? Tu sabes para que serve o ECAD?
Pois é, garanto que se tu souberes essas três perguntinhas, tu verás o quanto essa gente (vereador) falam bobagem. A poderosa Rede Globo há muito tempo vem tentando terminar com o ECAD, até largou há poucos dias uma matéria falando da "roubalheira" que há no órgão e não conseguiu.
Gostaria de dizer aos senhores vereadores e os demais que querem comprar essa bandeira, que ao invés de querer terminar com o ECAD deveria sim, é lutar, para que os direitos dos autores sejam preservadas e recompensadas. Deveriam sim, é criar uma lei em que todos meios de comunicação divulguem os autores da obras e cobrem para que esses meios de comunicação paguem sobre as músicas usadas.
O que todos deveriam saber, especialmente esses que se promovem atrás de mentiras e falsas promessas, é que música é propriedade. Quando se escreve uma letra e se compões uma melodia, atrás de cada música tem um trabalhador, como qualquer outro. Quando tu vais na padaria, te dão pão de graça? Quando tu vais ao mercado, te dão carne de graça? Quando tu vais ao médico, tu tens consulta de graça? - Porque que a música tem que ser de graça? 
Se as rádios, as escolas, as academias, o comércio não quer pagar ECAD é simples, não use música. Mas ai tu vais me dizer: - Que graça tem uma rádio sem música. Pois é então, pague-a para tê-la. 
Conheço dono de rádio que começaram, há 30 anos, com uma rádio e hoje tem 30 rádios e será que elas pagam ECAD? - Pois é, ganha dinheiro com Rádio, graças às músicas que não são deles e não querem pagar para tê-la. Isso é hipocrisia!

PEDRO JUNIOR DA FONTOURA

Pedro Júnior Lemos da Fontoura nasceu em Porto Alegre (RS), em 26 de setembro de 1971. Formado em Letras pela Universidade de Caxias do Sul, é professor de Literatura Brasileira e, no momento, é diretor da Biblioteca Pública Castro Alves e Coordenador da Feira do Livro, entre diversos outros projetos culturais em Bento Gonçalves, onde reside. 
Possui cinco cd’s solos gravados, (está em estúdio concluindo o sexto), e participação em mais de noventa obras discográficas, atuando ao lado dos mais importantes e renomados nomes da cultura gaúcha. Participa de várias antologias literárias e colabora com inúmeros veículos de comunicação. Tem estradeado muito pelos vários cantos de seu país e atuado com freqüência no Uruguai e Argentina, já tendo levado sua arte também ao Paraguai, Cuba, Portugal e Espanha.
Desenvolve há anos o projeto “O Poeta na Escola”, espetáculo interativo de poesia (oficina-show) que envolve interpretações poéticas, cênicas e musicais com o objetivo central de formar novos leitores e aproximar mais os que já possuem gosto pela leitura. Este espetáculo já percorreu mais de 300 instituições de ensino, atingindo um público aproximado de 35.000 alunos, em diversos estados brasileiros.
Pedro Jr da Fontoura integra a linha de frente da declamação e da pajada gaúcha com uma trajetória artística que já lhe rendeu mais de uma centena de premiações, várias de nível internacional. É presença garantida nas principais Feiras de Livro do sul do Brasil, bem como nos grandes eventos e festivais da nossa terra, seja como apresentador, compositor, intérprete e/ou produtor cultural. Como letrista, possui inúmeras obras gravadas por importantes nomes da nossa música regional.
De mente e alma inquietas, está sempre inovando em sua arte, bem como redescobrindo fontes do fazer artístico e literário.

Hoje, com certeza é um dos maiores declamadores e pajadores que esta Pátria Grande tem, além de poeta, escritor e mestre do verso puro. Certamente que o Rio Grande do Sul tem orgulho de um filho de tamanha grandeza e conhecimento cultural.
Recentemente esteve pela Europa, de bota e bombacha, chapéu tapeado, levando nossa arte e cultura aos 4 cantos do velho continente. E agora estará lá pela grande Curitiba, levando o verso de ideia, o verso declamado e as belas canções que estamos acostumados a ouvir e aplaudir.
Vai, lá meu amigo, que ficarei aqui, sempre ao longe tentando imitar teus passos, e de vez em quanto, copiar teus versos para quem sabe um dia, possa eu, sair do anonimato.

Expofeira de Santa Maria


Começa hoje a Ronda de São Pedro

Transmissão pela Rádio Fronteira http://www.radiofronteirafm.com.br/ entre e escute


Começa hoje, mais uma Ronda de São Pedro, lá o CTG Boi Tatá, no bairro do Passo em São Borja, quase na Barranca do Uruguai e nós estaremos lá com uma obrinha amanha, em parceria com Cristiano Rodrigues que será defendida por César Lindemayer.
Logo mais postareis alguns links de Rádios que venham a transmitir. Fiquem no aguardo.




MUSICAS CLASSIFICADAS
XXXVII FESTIVAL INTERNACIONAL RONDA DE SÃO PEDRO - 2012
 ORDEM DE APRESENTAÇÃO
Dia 28 de junho de 2012
01 - Rio Inspiração – Fase Local
 Letra: Luis Carlos Miranda Batista
 Musica: Flavio Sartori e Marcio Trindade

02 - No Mesmo Mate – Fase Geral
 Letra: Rômulo Chaves
 Musica: Nilton Ferreira

03 - A Historia se Fez Canção – Fase Local
 Letra: Rosemery Lopes
 Musica: Rosemery Lopes

04 - Pesqueiro Ventre de Sonhos – Fase Local
 Letra: Catio Medeiros e João Valmor
 Musica: Leonardo Cruz

05 - Chamado – Fase Geral
 Letra: Angelo Franco
 Musica: Angelo Franco

06 -Vozes Ausentes– Fase Local
 Letra: Otorino Covolo
 Musica: Flavio Sartori e Marcio Trindade

07- Nos Invernos da Alma – Fase Local
 Letra: Jairo Lima
 Musica: Grupo Taragui

08 - Os Laços do Seu Ari – Fase Geral
 Letra: Gujo Teixeira
 Musica: Luciano Maia e Gustavo Teixeira

09 - O Campeador – Fase Geral
 Letra: Rodrigo Bauer
 Musica: Arthur Bonilha

10 - Assoleado – Fase Geral
 Letra: Carlos Omar Vilela Gomes
 Musica: Tuny Brum

11- Milonga Del Arrabal – Fase Geral
 Letra: Vagner Pizzolotto da Costa
 Musica: Vagner Pizzolotto da Costa

12 - Perguntinhas do Meu Bem – Fase Geral
 Letra: Vanderlei Antunes
 Musica: Vanderlei Antunes

Dia 29 de junho de 2012
13 - Potro Destino– Fase Local
 Letra: Jose Barbosa
 Musica: Eraldo Mazarem e Catio Medeiros

14 - Ganas Que Me Levam – Fase Local
 Letra: Marcio Santos e Rosemery Lopes
 Musica: Rosemery Lopes

15 - Gaúcho em Quatro Elementos – Fase Geral
 Letra: Rodrigo Bauer e Diego Muller
 Musica: Mario Barbará Dornelles

16 - Amor de Patria e Fronteira – Fase Local
 Letra: Lika Xavier
 Musica: Lika Xavier

17 - De Saudades e Milongas – Fase Local
 Letra: Pedro Luis da Silva Pinto
 Musica: Luanne Avila Pinto

18 - Tapera de Campo- Fase Geral
 Letra: Cristiano Rauber, Beto Mulita e Omar Franco
 Musica: Glademir Escobar

19 - Esquiladeiras - Fase Geral
 Letra: Silvio Genro
 Musica:Penna Flores

20 - Rancheira Véia – Fase Geral
 Letra: Paulo Ricardo Costa
 Musica: Cristiano Rodrigues

21 - Mulher Costeira– Fase Local
 Letra: Mariela Leão Rocha
 Musica: Pedro Emilio Rocha

22 - A Carreira do Destino – Fase Geral
 Letra: Piero Ereno
 Musica: Piero Ereno e Matheus Alves

23 - Quando Canta o Coração – Fase Geral
 Letra: Eron Carvalho
 Musica Marines Siqueira

24 - Ventania – fase Geral
 Letra: Dionisio Clarindo Costa
 Musica: Alberto Costa Caetano

25 - Pra se Estender no Meu Pala – Fase Geral
 Letra: Paulo Ozorio Lemes e Giovani Gonzalez
 Musica: Juliano Moreno

Fonte: Boi Tatá

MÚSICAS CLASSIFICADAS - 32ª COXILHA NATIVISTA

FASE LOCAL
1. Na saga de Tiaraju
Ritmo: Milonga Arrabalera
Letra: Volmar Camargo
Melodia: Marcelinho Carvalho

2. Aquerenciado
Ritmo: Rasguido Doble
Letra: Shaka Guerreiro e Sinval Araújo
Melodia: Sinval Araújo

3. Adeus amor que não foi meu
Ritmo: Chamamé
Letra: Fernando Martins Ferreira
Melodia: Sinval Araújo

4. Na paz do meu rancho
Ritmo: Milonga Canção
Letra: Shaka Guerreiro
Melodia: Leonardo Diaz Morales

5. Milongão do bico branco
Ritmo: Milonga
Letra: Luciano Ferrera
Melodia: Rodrigo Martins

6. Meu sonho pajador
Ritmo: Chamarra
Letra: Leandro Torres Ribeiro
Melodia: Marcelinho Carvalho

7. O gaiteiro da praça
Ritmo: Vaneira
Letra: Jorge Moreira
Melodia: Angelino Rogério

8. Por meu querer
Ritmo: Chamamé
Letra: Jorge Nicola Prado
Melodia: Kauê Diaz

9. Retrato de um fim de tarde
Ritmo: Chamarra
Letra: Luiz Onério Pereira
Melodia: Beto Barcellos

10. Sinfonia dos campos
Ritmo: Milonga
Letra: Luiz Onério Pereira
Melodia: Beto Barcellos

32ª COXILHA NATIVISTA
MÚSICAS CLASSIFICADAS
FASE GERAL


1.Colorada
Ritmo: Chamamé
Letra: João Stimamilio Santos
Melodia: Everson Maré
Cidade: Porto Alegre/Pelotas

2. Um chasque fraterno
Ritmo: Chamarra
Letra: Luciano Ferrera
Melodia: Piero Ereno
Cidade: Cruz Alta/Jaguari

3. Estrela de Papel
Ritmo: Chamamé
Letra: Juca Moraes e Carlos Omar Villela Gomes
Melodia: Duca Duarte
Cidade: Cruz Alta/Santa Maria/Uruguaiana

4. Tocando a Vida
Ritmo: Milonga
Letra: Jorge Nicola Prado
Melodia: Arthur Bonilla
Cidade: Cruz Alta

5. Batismo Caseiro
Ritmo: Rancheira
Letra e Melodia: Erlon Péricles
Cidade: Porto Alegre

6. Quando só o tempo ensina
Ritmo: Milonga
Letra: Juca Moraes
Melodia: Piero Ereno
Cidade: Cruz Alta/Jaguari

7. Rosal
Ritmo: Rasguido Doble
Letra: Guilherme Collares
Melodia: Edilberto Bergamo
Cidade: Bagé/São Gabriel

8. Diálogo de luz e sombras
Ritmo: Rasguido Doble
Letra: Marcelo Domingues D'Ávila
Melodia: Juliano Moreno
Cidade: Santana do Livramento

9. Estampa antiga
Ritmo: Chamarra
Letra: Gujo Teixeira
Melodia: Luciano Maia
Cidade: Lavras do Sul/Porto Alegre

10. Dos sonhos de um cantador
Ritmo: Milonga
Letra e Melodia: Adair de Freitas
Cidade: Santana do Livramento

11. Da doma antiga
Ritmo: Chamarrita
Letra e Música: Cláudio Silveira
Cidade: Santana do Livramento

12. Cavalo de tiro
Ritmo: Milonga
Letra: Zeca Alves e Gujo Teixeira
Melodia: Adriano Gomes
Cidade: Santana do Livramento/ Lavras do Sul

13. A terra é Deus
Ritmo: Canção
Letra: José Atanásio Borges Pinto
Melodia: Antônio Tarragô Ros
Cidade: Lages(SC)/Buenos Aires(Argentina)

14. Laguna quisiera ser
Ritmo: Zamba
Letra: Lalo Mendoza (in memorian)
Melodia: Lênin Nuñez
Cidade: Rivera (Uruguai)/Porto Alegre

15. A minha cordeona e seus chamamés
Ritmo: Chamamé
Letra: Rogério Villagran
Melodia: Edilberto Bergamo
Cidade: São Gabriel

16. Golpeador
Ritmo: Milonga
Letra: Evair Soarez Gomez
Melodia: Juliano Gomes
Cidade: Santana do Livramento/Porto Alegre

32ª COXILHA NATIVISTA
MÚSICAS CLASSIFICADAS
28ª Coxilha Piá
CATEGORIA PIÁ

1. Intérprete: Vitória Staggemeier Santana
Música: Milonga pra Constâncio Soledad
Ritmo: Milonga
Letra: Jaime Vaz Brasil
Melodia: Ricardo Freire
Cidade: São Gabriel

2. Intérprete: Gustavo Oliveira da Silva
Música: À Santa Helena ausente
Ritmo: Milonga
Letra: Gujo Teixeira
Melodia: Fabrício Harden
      Cidade: Esteio

3. Intérprete: Laura Baum
Música: Campo e luz
Ritmo: Milonga
Letra: Lizandro Amaral
Melodia: Cristian Camargo
      Cidade: Ivoti

4. Intérprete: Isabele Mottini
Música: O arco e a flecha
Ritmo: Canção
Letra: Carlos Omar Vilela Gomes
Melodia: Piero Ereno
      Cidade: Porto Alegre

5. Intérprete: Matheus Fontoura Fialho
Música: Campo à fora
Ritmo: Milonga
Letra: Rogério Ávila
Melodia: Leonel Gomes
      Cidade: Santana do Livramento

6. Intérprete: Emanuelle Macuglia
Música: Vira virou
Ritmo: versão Chacarera
Letra e Melodia: Kleiton e Kledir
      Cidade: Cruz Alta

7. Intérprete: Maria Alice Rosa da Silva
Música: El cosechero
Ritmo: Rasguido Doble
Letra e Melodia: Ramón Ayala
      Cidade: Santana do Livramento

8. Intérprete: Isadora Fernandes Salaberry
Música: Na luz do teu olhar
Ritmo: Milonga Canção
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Piero Ereno
      Cidade: Palmeira das Missões

9. Intérprete: Gabriel Fagan de Vargas Lins
Música: Quando o verso vem pras casa
Ritmo: Chamamé
Letra: Gujo Teixeira
Melodia: Luiz Marenco
Cidade: Sapucaia do Sul

32ª COXILHA NATIVISTA
MÚSICAS CLASSIFICADAS
28ª Coxilha Piá
CATEGORIA PIÁ TALUDO


Intérprete: Marcela Resch Lopes
      Música: Dos meus pecados
      Ritmo: Milonga
Letra e Melodia: Jairo “Lambari” Fernandes
            Cidade: Santa Maria

Intérprete: João Paulo Deckert
      Música: Milonga abaixo de mau tempo
      Ritmo: Milonga
Letra e Melodia: Mauro Moraes
            Cidade: Panambi

Intérprete: Ingrid Rodrigues Militão
      Música: Não quero viver esse adeus
      Ritmo: Canção
Letra e Melodia: Maurício Barcellos
            Cidade: Gravataí

Intérprete: Vitor Campagnolo
      Música: Tempo e da vida
      Ritmo: Milonga
Letra e Melodia: Nilton Ferreira
            Cidade: São Leopoldo

Intérprete: Maria Luiza Ferran
      Música: Morada
      Ritmo: Milonga
Letra: Lizandro Amaral
Melodia: Luciano Fagundes e Marcelo Oliveira
            Cidade: Piratini

Intérprete: Giovana Mottini
      Música: Milonga para Constâncio Soledad
      Ritmo: Milonga
Letra: Jaime Vaz Brasil
Melodia: Ricardo Freire
            Cidade: Porto Alegre

Intérprete: Kristopher Pires da Silva
      Música: Das cruzes
      Ritmo: Milonga
Letra: Severino Rudes Moreira
Melodia: Cristian Camargo e Zulmar Benitez
            Cidade: Santana do Livramento

Intérprete: Victória Passos
      Música: O silêncio dos meus olhos
      Ritmo: Milonga
Letra: Túlio Souza
Melodia: Piero Ereno
            Cidade: Sapucaia do Sul

Intérprete: Nicole Carrion
      Música: A voz do amor
      Ritmo: Canção
      Letra: Rômulo Chaves
      Melodia: Nilton Ferreira
            Cidade: Santana do Livramento


32ª COXILHA NATIVISTA
MÚSICAS CLASSIFICADAS
28ª Coxilha Piá
CATEGORIA INSTRUMENTAL


1. Intérprete: João Paulo Deckert
Música: Libertango
Ritmo: Tango
Melodia: Astor Piazzolla
      Cidade: Panambi

2. Intérprete: Kevin W. Cechetti da Silva
Música: Campo aberto
Ritmo: Vaneira
Melodia: Albino Manique
      Cidade: Passo Fundo

3. Intérprete: Eduardo Morlin
Música: Ferrão de marimbondo
Ritmo: Milonga
Melodia: Daniel Sá
      Cidade: Palmeira das Missões

4. Intérprete: Pablo Schelski Felix
Música: Prelúdio para um beija-flor
Ritmo: Chamamé
Melodia: Gilberto Monteiro
      Cidade: Viamão

5. Intérprete: Gustavo da Silva Gomes
Música: Vaneira dos Gomes
Ritmo: Vaneira
Melodia: Gustavo Gomes
      Cidade: Cruz Alta

6. Intérprete: Jean Carlo Moura de Godoy
Música: Flor y truco
Ritmo: Chamamé
Melodia: Lúcio Yanel
      Cidade: Esteio

Fonte: Site da Coxilha

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Origens do Cavalo Crioulo


Em 1493, os cavalos espanhóis pisam pela primeira vez em terra americana, na ilha Hispaniola, e são os antepassados diretos, de todos os cavalos "crioulos" americanos. Uma vez aclimatados ao novo ambiente e incrementada sua criação com as importações realizadas posteriormente, reproduziu-se com rapidez, em poucos anos, estendeu-se para as outras Antilhas e passou ao Continente. Ao que tudo indica, Panamá e Colômbia foram as primeiras regiões em importância na produção de rebanhos. Do Panamá passaram ao Peru, levados por Pizarro, onde começaram a multiplicar-se a partir de 1532. É também ali que chegam, em 1538, cavalos provenientes da criação de Santiago de Uruba (Colômbia). Charcas transforma-se, assim, em um importante centro produtor de eqüinos.

Contemporaneamente, Pedro de Mendoza (1535) e Alvaro Núñez Cabeza de Vaca (1541) introduzem cavalos, diretamente da Espanha, no Rio da Prata e no Paraguai. Alonso Luis de Lugo se compromete a levar duzentos cavalos da Espanha para a conquista de Nova Granada e Hernando de Soto sai de San Lúcar de Barrameda (1538) com cem cavalos para sua expedição na Flórida. A partir deste momento, começa um verdadeiro intercâmbio de rebanhos eqüinos entre distintas regiões. Procedem de Charcas as manadas que Valdivia levou ao Chile, em 1541, as que Diego de Rojas levou para Tucumam, em 1548, e as que Luis de Cabrera levou para Córdoba, em 1573, e logo a seguir para Santa Fé. Nesta zona, mais ou menos na mesma época, chegam cavalos paraguaios, trazidos por Garay, descendentes daqueles que, 30 anos antes, Cabeza de Vaca introduziu diretamente da Espanha e dos que, em 1569, Felipe de Cáceres levou do Peru. Do Paraguai, procederam também os rebanhos eqüinos que chegaram à Buenos Aires, em 1580, levados por Juan de Garay e Adelantado Juan Torres de Vera e Aragón para Corrientes, em 1588. Do Chile, chegam à Argentina em 1561, através de Cuyo, rebanhos trazidos por Francisco de Aguirre, Castillo e outros. 

Em 1605, entram no Chile os animais que o governador chileno Garcia Ramos levou do Rio da Prata e, em 1601, os que o Capitão López Vasques Pestaña levou de Tucumam. Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul em 1634, com os animais trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, de Corrientes, para onde os cavalos haviam sido levados, a partir de Assunção, por Alonso de Vera e Aragón, em 1588.

Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados, ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando de tal forma que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes de mantê-los sob controle no Norte e no Sul do continente americano, este primitivo rebanho crioulo se dispersou, formando enormes rebanhos selvagens que, no México e Estados Unidos, foram chamados de "mesteños" e "mustangs" e de "cimarrones", nas ilhas e América Central. No Rio da Prata os designaram como "baguales", o "kaitá" dos índios pampas que acompanharam o Dr. Zeballos (1834) em sua viagem ao Chile, ou "saguá", dos índios do Noroeste argentino. Dos dispersados, os "cimarrones", que habitaram os "lençóis dominicanos" ou "planos da Venezuela", diz-se que eram caçados no primeiro quarto do século XVIII. Roberto Cunninghame Graham (1946) diz em seu livro que, por esses anos, nos planos da Venezuela, era o único lugar da América onde podiam encontrar-se cavalos "cimarrones". 

O "mustang" americano ou o "mesteño" mexicano tem origem parecida. Cabrera (1937 e 1945) e Denhardt (1947) explicam que não podiam ser cavalos abandonados ou perdidos pelas expedições de Cabeza de Vaca (1528, 1537), de Soto (1539, 1543) ou pela de Coronado (1540, 1542), porque a primeira não levava cavalos e as duas últimas praticamente perderam todas suas montarias, mortas por fadiga da viagem ou pelos índios. Acredita-se que foi Juan de Oñate, por volta de 1595, quem levou ao Sudoeste dos Estados Unidos os antepassados do "mustang". 

Parte daqueles cavalos domesticados se dispersaram posteriormente das missões, fazendas ou "ranchos" atacados pelos índios e constituíram o que a literatura americana chamou de "cavalos selvagens", que eram cavalos mansos que viraram selvagens, "cimarrones" ou "baguales", segundo as denominações que lhes deram nos "lençóis dominicanos" ou na "pampa sul-americana". Dos originais "ginetes" andaluzes, possivelmente muitos morreram durante as conquistas, mas outros, sem dúvida, se reproduziram e seus descendentes, aclimatados pelo meio americano durante muitas gerações, forjaram essas populações crioulas, constituídas pelo "pequeno grande cavalo da América", como acertadamente batizou Guilherme Echenique. 

Antecedentes etinográficos da raça de cavalos Crioulos
Sem dúvida, o Crioulo é descendente direto do cavalo trazido para a América pelos conquistadores. O mais difícil de demonstrar é a composição étnica da população eqüina da Espanha nessa época, quais eram os tipos de cavalos que predominavam e quais, por razões de distribuição geográfica, poderiam ser os que vieram à América e deram origem à nossa raça Crioula. Prado (1941), fez um estudo das "ascendências" etnográficas do cavalo chileno de 1541. Segundo o autor, os tipos primitivos de cavalos que tiveram marcada influência na conformação do Crioulo são os cavalos celta e saloutre, cuja combinação originou a antiga "Jaca espanhola" (cavalo de alçada inferior a 1,47 metros - U. Prado, "El Caballo Chileno", pág. 13), o bérbere ou raça africana, o asiático ou árabe e o germânico ou nórdico. Estes tipos de cavalos podem dar uma idéia aproximada, segundo Prado, do que foi o cavalo espanhol daquela época. 

O professor Ruy D’Andrade, em seus trabalhos (1935, 1939 e 1941), especialmente nestes três, em que estuda os elementos básicos da população eqüina da Península Ibérica, representa um valioso aporte para o estudo dos antepassados de nossos Crioulos, confirmando a origem européia dos mesmos, ainda que marcadamente influenciados pelo tipo bérbere ou africano, mas alheios, quase por completo, da influência do asiático ou árabe. Da união desses tipos "garrano" e "líbico" (cavalo andaluz de perfil convexo ou subconvexo), o autor supõe que se deriva o tipo andaluz de perfil reto, e que os primeiros resultam, mais que suficiente para justificar no nosso Crioulo, nos tipos de perfil, chamados "asiáticos" e "africanos", respectivamente, e que o autor chama de "tipo garrano ou celta" e de "tipo andaluz ou líbico". Admite, igual a Dr. Cabrera, uma influência preponderante de bérbere na formação do cavalo espanhol, mas sem atribuirlhe, na realidade, o caráter de verdadeiro cruzamento, já que por uma hipótese, o autor lusitano supõe que "o cavalo andaluz não é nenhum parente próximo do árabe, nem descendente do bérbere, nem germânico, e sim, uma raça natural e local, transformada pela domesticação e por diversos cruzamentos sucessivos, efetuados até os tempos atuais. 
A estes grupos pertencem os cavalos bérberes e germânicos". A infusão de sangue bérbere no tipo antigo andaluz viria a ser, assim, só um refresco de sangue e não um cruzamento.
Eliminando o árabe como fator importante na formação das raízes da raça, só duas origens étnicas importantes tendem a equilibrar sua ação nela: o "africano", representado pelo cavalo bérbere primitivo, e o "europeu", produto da fusão dos tipos celtas, do soloutre e germânicos. 
Destacam-se, entre as características comuns herdadas de seus antepassados, a alçada mediana, que dificilmente chega ou supera 1,50 metros, sua cabeça curta, triangular, de perfil reto ou subconvexo, as orelhas curtas bem separadas, amplas em sua base e pouco perfiladas, o pescoço erguido, a garupa pouco inclinada e o temperamento ativo, herança do bérbere, que se unem à abundância de crinas e cola, ao aspecto "baixo e forte" e ao caráter tranqüilo de seus antepassados europeus. 

Morfologia- O cavalo é um animal onde se conjugam a estrutura e a função. Seu corpo é adaptado para a velocidade e para sua grande dimensão, e é esta combinação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um número de dedos muito reduzido e são acompanhados pela perda dos músculos - os que permitem a outros animais agarrar objetos.
O cavalo apenas move os membros para frente e para trás, o que lhe dá excelentes meios de propulsão.
A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos, que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.

Medidas exigidas pela ABCCC: 
Altura Alçadas Tórax 
(Perímetro mín. *) Canela
(Perímetro Mín. *) 
Mín. Max. 
Machos 1,40 1,50 1,68 0,18 
Fêmeas 1,38 1,50 1,70 0,175 
Castrados 1,38 1,50 1,68 0,18 
* Não existe máximo estabelecido.

Perfil: Subconvexo, retilíneo, subcôncavo. Largura: Fronte – larga e bem desenvolvida. Chanfro – largo e curto. 
Comprimento: curta. Orelhas: Afastadas, curtas, bem inseridas, com mobilidade. 
Ganacha:
Delineada, forte e moderadamente afastada. Olhos: Proeminência, vivacidade. 
Pescoço
Inserções: Cabeça – limpa e resistente.Tórax – rigorosamente apoiada no peito. Largura: Amplo, forte, musculoso. 
Bordo Superior: Subconvexo, crinas grossas e abundantes. Comprimento: Mediano. 
Bordo Inferior:
Retilíneo. 
Linha Superior
Cernelha: Destaque moderado, musculosa. Garupa: Moderadamente larga e comprida,
levemente inclinada, proporcionando
boa descida muscular para os posteriores. 
Dorso: Mediano, musculoso, bem unido a cernelha e ao lombo. Cola: Com a inserção dando uma perfeita 
continuidade à linha superior da garupa. 
Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes. 
Lombo:
Musculoso, unindo suavemente o dorso e a garupa. 
Torax, Ventre e Flanco
Peito: Amplo, largo, profundo, encontros bem separados e musculosos. Ventre: Subconvexo, com razoável volume, perfeitamente unido ao tórax e fl anco. 
Paletas: Inclinação mediana, comprimento mediano, musculosas, caracterizando encontros bem separados. Flanco: Curto, cheio, unindo harmonicamente o ventre
ao posterior. 
Costelas:
Arqueadas e profundas. . 
Membros anteriores e posteriores
Braços e cotovelos: Musculosos, braços inclinados,com cotovelos afastados do tórax. Quartelas: de comprimento médio, fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas. 
Antebraços: Musculosos, aprumados, afi nando-se até o joelho. Cascos: de volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados. De preferência, pretos. 
Joelhos: Fortes; nítidos; no eixo. Quartos: Musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente amplas e musculosas interna e externamente. 
Canelas:
Curtas, com tendões fortes e defi nidos; aprumadas. Garrões: Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano
mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente
aberto. 
Boletos: Secos, arredondados, fortes e nítidos; machinhos na parte posterior. 

Cavalo Crioulo
Trata-se de um animal harmonioso nativo da República Argentina, o Crioulo pode ser encontrado, sob formas ligeiramente diferentes e uma grande variedade de nomes. Com o chanfro acarneirado, herança esta de sua ascendência ibérica.
Descendente dos animais ibéricos, a garupa genética é a do Berbere e a do Árabe. O cavalo desapareceu dos territórios americanos na Pré Historia, sendo reintroduzido somente na colonização ibérica. Os espanhóis, a partir da América Central, levaram o cavalo para o Norte, ao México, e para o Sul , até o Peru. Do México, o cavalo espalhou-se pelo que hoje constituiu os Estados Unidos, e, do Peru, o cavalo seguiu para o sul, numa rota paralela à costa do Oceano Pacífico, via Chile, até invadir a Argentina e o Rio Grande do Sul, onde o cultivamos, originalmente, no Brasil. Atualmente, a raça está sendo bem difundida em todo território nacional.

Pelagem: Praticamente qualquer uma, predominante o baio gateado ( com estrias escuras nos joelhos e jarretes). A pelagem dominante no Brasil, a gateada, que é um báio com fio do lombo e às vezes zebruras. Além dela encontram-se a moura, a rosilha, a alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda freqüente no Brasil as pelagens malhadas: oveira e tobiana, antes era indesejáveis.

Função: Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente, dócil e resistente, com incrível capacidade de trabalho e subsistência sob condições. Nos dias atuais, está sendo descoberto pelos praticantes do hipismo rural, com crescente sucesso esportivo. É educado num galope especial, curto, porém continuado, que permite fazer muitos quilômetros por dia. Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo, de acordo com os terrenos planos do sul.

PADRÃO DA RAÇA
CABEÇA
PERFIL: Sub-Convexo; Retilíneo; Sub-Côncavo
COMPRIMENTO: Curta
GANACHA: Delineada; Forte e moderadamente afastada
LARGURA
Fronte - larga e bem desenvolvida
Chanfro - Largo e curto

ORELHAS: Afastadas; Curtas; Bem inseridas; Com mobilidade
OLHOS: Proeminência; Vivacidade

PESCOÇO
INSERÇÕES: Cabeça - Limpa e resistente;Tórax - Rigorosamente apoiada no peito
BORDO SUPERIOR: Sub-Convexo; Crinas grossas e abundantes
BORDO INFERIOR: Retilíneo
LARGURA: Amplo; Forte; Musculoso
COMPRIMENTO: Mediano

LINHA SUPERIOR
CERNELHA: Destaque moderado; Musculosa
DORSO: Mediano; Musculoso; Bem unido a cernelha e ao lombo
LOMBO: Musculoso; Unindo suavemente o dorso e a garupa
GARUPA: Moderadamente larga e comprida; Levemente inclinada proporcionando boa descida muscular para os posteriores
COLA: Com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.

TÓRAX, VENTRE E FLANCO
PEITO: Amplo; Largo; Profundo; Encontros bem separados e musculosos
PALETAS: Inclinação mediana; Comprimento mediano; Musculosas, caracterizando encontros bem separados
COSTELAS: Arqueadas e profundas
VENTRE: Sub -Convexo, com razoável volume; Perfeitamente unido ao tórax e flanco
FLANCO: Curto; Cheio; Unindo harmonicamente o ventre ao posterior

MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES
BRAÇOS E COTOVELOS: Musculosos; Braços inclinados; Com cotovelos afastados do tórax
ANTEBRAÇOS: Musculosos; Aprumados; Afinando-se até o joelho
JOELHOS: Fortes, nítidos, no eixo
CANELAS: Curtas, com tendões fortes e definidos; Aprumadas
BOLETOS: Secos, arredondados, fortes e nítidos; Machinhos na parte posterior
QUARTELAS: De comprimento médio; Fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas
CASCOS: De volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados. De preferência, pretos
QUARTOS: Musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente amplas e, musculosas interna e externamente
GARRÕES: Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente aberto

MEDIDAS (M): 
ALÇADA TÓRAX CANELA 
Min. Máx. (perímetro) Min.* (perímetro) Min.* 
MACHOS 1,401,50 1,68 0,18 
FÊMEAS 1,38 1,50 1,70 0,175 
CASTRADO 1,38 1,50 1,68 0,18 
* Não existe máximo estabelecido.

DÓCIL E ATLETA
História: Originário das grandes planícies dos pampas até as encostas dos Andes, descende dos cavalos trazidos pelos colonizadores espanhóis. Adaptou-se ao frio intenso e ao calor desgastante, tornando-se um animal muito resistente. 
Características: Apesar do baixo porte, possui musculatura consistente e ossatura compacta. Extremamente ágil e resistente, foi feito para trabalhar com gado.
Aptidão: Além de sua funcionalidade na lida com o gado, tem se destacado nas provas do Freio de Ouro e vencido as principais provas de rédeas do Brasil. A raça foi sensação em algumas provas nos EUA.
No Brasil: Durante séculos, povoou o sul do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, mas agora está conquistando todo o país. São cerca de 140 mil animais vivos registrados e distribuídos entre aproximadamente 14 mil proprietários.

Entre as características comuns herdadas de seus antepassados, destacam-se: a alçada mediana que dificilmente chega ou supera 1,50 metros, sua cabeça curta, triangular, de perfil reto ou subconvexo, as orelhas curtas bem separadas e amplas em sua base e pouco perfiladas, o pescoço erguido, a garupa pouco inclinada e o temperamento ativo, herança do bérbere, se unem a abundância de crinas e cola, o aspecto "baixo e forte" e o caráter tranqüilo de seus antepassados europeus

Fonte: Mundo do cavalo

Armada música do 2º Lugar da 10ª Sentinela

Que belíssimo trabalho, esse que foi ao palco da 10ª Sentinela da Canção Gaúcha de Caçapava do Sul, consagrando o prêmio de 2º Lugar do festival.
Armada,  que tem letra: Alex Cabral, Diego Muller, Rafael Ferreira com música do Marcelinho Nunes e teve ai bela interpretação de Dartagnan Portella, além de Sabani Felipe de Souza no violão base, Marcelinho Carvalho no Violão solo e Cássio Figueiró no acordeon.
Milongão que compara um tiro de laço com a vida, muito bem composto os versos numa estrofe de oito com rimas cruzadas, bem coisa taura campeiro, que realmente sabe fazer versos. Conhecedores da porfia e da poesia. Obra que certamente chega para mostrar quem nem sempre se precisa surrar cavalo para fazer obra campeira.
Tem um dueto de violão e gaita com ponteios e acordes de quem conhece o pingo que encilha.
Parabéns gurizada, é obras assim que fazem a gente se orgulhar desta Pátria em que vivemos.

Aniversário BAHstidores

Esse, que com certeza, é um dos melhores blogs da internet, o BAHstidores estará completando seu primeiro ano de vida e sempre com muita informação. Eu que acompanhando o trabalho Clarissa Moura, essa menina que não mede esforços para nos trazer sempre a melhor notícia sobre fatos e acontecimentos do meio cultural, da música e dos festivais. 

O BAHstidores que faz aniversário, mas quem ganha o presente é você!!! 
Olá amigos!!!

É com muita alegria que no próximo dia 11 o BAHstidores completa 1 ANO!!!

Muitas ações foram pensadas para comemorarmos esta data tão importante e a conclusão que se chegou é que a melhor forma de comemorarmos é aqui na internet!! Afinal de contas, é aqui que nos encontramos e é a melhor forma de abranger nesta festa todos vocês "internautas" e nossos leitores, pois é por vocês e para vocês que o BAHstidores existe. 

A comemoração do nosso aniversário tem início hoje, com o lançamento promoção "Eu CURTO e COMPARTILHO o BAHstidores porque..."


Sobre a PROMOÇÃO "Eu CURTO e COMPARTILHO o BAHstidores":

Queremos saber se você "CURTE" o trabalho do BAHstidores e também se "COMPARTILHA" com seus amigos e porquê!?????? Mande-nos seu resposta para o e-mail bahstidores@yahoo.com.br junto com uma foto, e aguarde mais surpresas estão vindo por aí!!!

Serão feitas diversas ações, sorteios e promoções relâmpagos ao longo dos próximos dias que antecedem o nosso aniversário!! PARTICIPE!!!

Nós próximos dias fique de olho também em nosso twitter @BAHstidores e em nossa Fan Page no Facebook https://www.facebook.com/BAHstidores

Abração contamos com sua participação!!

CLARISSA MOURA
Responsável pelo BAHstidores

Prestem atenção!


APOIO OFICIAL:
    
  
A Estância da Poesia Crioula informa que o acesso para
      o 56º Rodeio de Poetas no Galpão Crioulo do
  Palácio Piratini se dará pela Rua Duque de Caxias,
no portão lateral esquerdo, passando pelo pátio interno
     e chegando pelas escadarias até o local do evento.
 
V. Sª e Exmª Família são nossos convidados para
     participarem das festividades dos 55 anos de
     fundação da Academia Xucra do Rio Grande,
             cujo Patrono Espiritual será o Poeta
                  Caio Flávio Prates da Silveira.
           
     No encerramento do evento será feita a outorga da 
                             Medalha Vargas Neto
a todos os Ex-Presidentes e aos dois fundadores:
                 Paixâo Côrtes e Luiz Alberto Ibarra

              Dia 30 de junho de 2012, 14 horas
Palácio Piratini - Governo do Estado do Rio Grande do Sul
 Praça Marechal Deodoro, s/nº  -  Centro - Porto Alegre/RS

                           Atenciosamente
                           Cândido Brasil
                         Presidente EPC
                          Cel: 92019127
OBS: Solicitamos a gentileza de, se possível, ajudar-nos a
contatar as famílias dos Ex-presidentes, a fim de participarem
da outorga da Medalha Vargas Netto.
Muito obrigado.