sexta-feira, 3 de maio de 2024

Classificados para o 21º Carijinho

Fonte/Foto: Carijo da Canção Gaúcha

A tarde deste sábado, 27 de abril, foi marcada pela Fase Local do Carijinho, no Centro Cultural. Ao todo, foram 36 apresentações de artistas palmeirenses. Destas, foram selecionadas duas de cada uma das categorias de piá, piazito e piazote, diante dos jurados Dener Rosseto, Genuina Dalberto e Marcelinho Carvalho.
Durante a manhã de sábado, a triagem da Fase Geral selecionou intérpretes de cada categoria. No total, 18 talentosos artistas foram escolhidos para subir ao palco do 21º Carijinho, que acontecerá no dia 22 de maio.
Confira abaixo as músicas classificadas da Fase Local:
Categoria Piá:
Nome: Poliana Nascimento Brusque
Música: Não Quero Viver Esse Adeus

Nome: Murilo Luiz Botega
Música: Cantata para Dom Ramon

Categoria Piazito:
Nome: Kamilly da Silva de Lima
Música: Sal e Sangue

Nome: Maria Paula Valduga de Araujo e Silva
Música: Renascimento

Categoria Piazote:
Nome: Anita Rodrigues
Música: Bondade

Nome: Maria Eduarda Ceccon
Música: Redenção

Confira abaixo as músicas classificadas da Fase Geral:
Categoria Piá:
Nome: Isabella Tramontina
Música: O arco e a flecha

Nome: Gustavo Sabadini Prestes
Música: Nem que seja por um dia
 
Nome: João Gabriel Vargas Duarte
Música: Aguadas

Nome: Matheus Salazar Müller
Música: Poema da Quinta Lua

Suplentes
Nome: Sara Feigel Fiorin
Música: Pensarolando

Nome: Liana Geraldo Peiche
Música: Cadeira de Balanço

Categoria Piazito:
Nome: Laura Guedes
Música: Meu Interior

Nome: Catharina Muller
Música: Changueiro de Vida e Lida
 
Nome: O Primeiro e o Último Mate
Música: Muriel Kirst

Nome: Lorenzo Borella de Souza
Música: Enquanto atava seu lenço

Suplentes

Nome: Izabela Correa de Oliveira
Música: Sinceridade

Nome: Manuela Gomes Rodrigues
Música: Eu Tenho Inveja dos Mansos

Categoria Piazote:
Nome: Arthur Souza dos Santos
Música: Cismas

Nome: Clara Maria Camargo Dahmer
Música: Coração de pedra

Nome: Henry Guilherme da Silva Ramos
Música: O silêncio da Memória

Nome: Marina Duarte
Música: Meus Medos

Suplentes
Nome: Natielly Gonçalves
Música: A Despedida Da Casa Velha

Nome: Natielly Gonçalves
Música: Espelho Quebrado


37º CARIJO DA CANÇÃO - ORDEM DE APRESENTAÇÃO

 















quinta-feira, 2 de maio de 2024

1º de MAIO - DIA do TRABALHADOR

A história do Dia do Trabalho surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1º de maio de 1886, quando muitos trabalhadores foram às ruas para protestar contra a jornada exaustiva diária, que podia chegar até 17 horas.
Homens e mulheres lutavam por uma carga horária de 8 horas e melhores condições de trabalho. No mesmo dia, todos os trabalhadores americanos realizaram uma greve geral no país.
As manifestações ficaram conhecidas como a Revolta de Haymarket.
Nos dias seguintes, os trabalhadores continuaram reivindicando e os policias começaram a entrar em conflito com os grupos. Quanto mais as forças armadas repreendiam, mais os manifestantes continuavam e a importância da data ficava marcada.
Em consequência dos protestos realizados, França decretou 1º de maio como feriado nacional, e reduziu a jornada de trabalho para 8 horas, em 23 de abril de 1919. Logos após, diversos países passaram a tomar a mesma medida.
Apesar do feriado ser reconhecido em 1894, a redução da jornada de trabalho para 8 horas foi efetivada em 1890.

O contexto do trabalhador no Brasil


Na década de 1920, o sindicalismo no Brasil estava em processo de fortalecimento e organização, com o objetivo de consolidar os direitos dos trabalhadores perante às crescentes demandas da industrialização e urbanização.

"Com o tempo, especialmente após a Revolução de 1930 e durante o governo populista de Getúlio Vargas, o Estado brasileiro começou a intervir mais ativamente nas relações trabalhistas, regulamentando o trabalho e instituindo direitos trabalhistas através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. O Dia do Trabalhador passou a ser também uma ocasião para o governo promover e anunciar tais direitos e benefícios, incorporando o dia em sua agenda de políticas trabalhistas e nacionais", pontua Amorim.

A professora de história do Centro Universitário de Brasília (Ceub), Scarlett Dantas, pontua que assim como nas indústrias estrangeiras, os operários das fábricas brasileiras também trabalhavam em condições extenuantes. "Com a chegada dos imigrantes italianos, as ideias anarquistas e a organização em greves se disseminavam entre os brasileiros e outros imigrantes que aqui trabalhavam e buscavam melhores condições de vida e de trabalho. Entre 1900 e 1920 estouraram cerca de quatrocentas greves organizadas em todo o Brasil. Nesse contexto, o 1º de maio já era uma data comemorada de maneira informal, como uma maneira de trazer a discussão sobre a redução da jornada de trabalho, aumento de salários, proteção ao trabalhador, direito de organização", explica.

"Estas comemorações começaram em 1891 e se consolidaram no início do século XX, conforme se desenvolvia a classe operária brasileira. Vários eventos eram programados: salva de tiros na aurora, missas, festivais comemorativos, peças teatrais, bailes familiares, passeatas, comícios, etc. No Ceará e no Rio de Janeiro, por exemplo, muitos trabalhadores visitavam cemitérios durante o primeiro de maio como forma de luto pelos operários mortos nas fábricas, ao mesmo tempo em que se homenageava os Mártires de Chicago e sacralizava a luta dos trabalhadores", prossegue a professora do Ceub.
Reflexão sobre como o trabalho no Brasil pode ser valorizado

Para o professor Cláudio Amorim, o 1º de maio é uma data para reflexão sobre os avanços, retrocessos e os contínuos desafios enfrentados na luta pelos direitos dos trabalhadores. "Essa data não apenas celebra as conquistas históricas da classe trabalhadora, mas também serve como um momento crucial de reivindicação e conscientização sobre as atuais condições de trabalho. Em particular, é um dia para questionarmos as disparidades dentro do próprio serviço público, onde frequentemente observamos grandes desequilíbrios na valorização de diferentes categorias profissionais", defende.

"Entendo que mundo está em constante transformação, marcado pelo avanço tecnológico e pela emergência de novas formas de trabalho, o Dia do Trabalhador, no Brasil, se torna um ponto de encontro para discutir direitos, segurança e equidade no ambiente laboral. É uma ocasião para reafirmar a dignidade do trabalho e do trabalhador, destacando a necessidade contínua de luta por condições justas e favoráveis para todos no ambiente de trabalho. Portanto, este dia é um chamado para refletirmos sobre como podemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde cada profissional é valorizado de acordo com sua contribuição essencial à sociedade", acrescenta Cláudio.

A professora Scarlett Dantas lembra que o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking mundial em práticas análogas à escravidão e cita que ainda há forte desigualdade salarial entre homens e mulheres. "Embora haja combate ao trabalho escravo na legislação nacional e a exigência de igualdade salarial, eles não são completamente respeitados. Além disso, há de se destacar que as demandas trabalhistas também são históricas e, nesse sentido, novas condições e direitos trabalhistas necessitam ser discutidos e garantidos, como a licença menstrual para mulheres, a licença paternidade, as condições exatas do trabalho em home office, dentre outras", frisa a professora.
Desafios para os direitos do trabalhador

A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Viviann Brito Mattos, descreve que o Brasil carrega as marcas profundas de um passado de exploração e desigualdade, mas também de constante luta por dignidade, justiça e melhores condições de vida. De acordo com a especialista, as transformações nas relações de trabalho não ocorreram de forma linear ou imediata.

"Embora tenhamos visto avanços significativos, especialmente com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e com a Constituição Federal de 1988, que estabeleceu um rol abrangente de direitos trabalhistas no artigo 7º, em atenção às reivindicações que pautavam a luta de décadas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, os desafios persistiram até os dias atuais, sobretudo por conta de uma abordagem marcada muitas vezes por estratégias manipuladoras e repressivas, que visavam mais controlar do que verdadeiramente empoderar os trabalhadores", avalia Viviann, que também é coordenadora nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social.

A procuradora alerta sobre a necessidade e urgência de ampliar as relações formais de emprego, que historicamente têm sido mais protetivas e distribuidoras de renda, e não adotar políticas que tendem a precarizar ainda mais o trabalho.

"É essencial que o Estado atue no sentido de ampliar a proteção trabalhista para todas as formas de relação de trabalho, garantindo um mínimo existencial e de direitos para todos os trabalhadores e fomentando a negociação coletiva e o fortalecimento sindical. Isso significa assegurar que todos que dependem de sua força de trabalho para sobreviver tenham um limite de tempo de trabalho, um salário digno, proteção contra acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, entre outros direitos fundamentais", conclui Viviann.

FESTIVAIS ADIADOS!

 Por conta do mau tempo que está passado o Rio Grande do Sul, alguns festivais e eventos que aconteceriam esse final de semana foram adiados, segundo ao Blog Ronda dos Festivais do Jairo Reis, alguns já com nova data, mas aqui vamos deixar somente o comunicado dos festviais.

São eles:






segunda-feira, 29 de abril de 2024

1º Balseiros da Canção Nativa - ORDEM DE APRESENTAÇÃO



Acontecerá nos dias 17. 18 e 19 de maio, em Chapecó, SC, o 1º Balseiros da Canção Nativa é realizado pela Confraria Musiqueira, com apoio da Fundação Cultural e Prefeitura Municipal de Chapecó. As mesas estão disponíveis para venda, para 4 pessoas, pelos 3 dias no valor 300,00 pila,  no Bolicho do Gaudério. As pulseiras individuais custam R$ 30,00 e podem ser adquiridas na bilheteria do local, nos dias de evento.

Ordem de Apresentação, das 
Músicas Concorrentes

SEXTA-FEIRA - 17 DE MAIO:
1. Um Potro, Um Piá e Uma Esperança
Ritmo: Milonga
Interpretação: Adair de Freitas
Letra: Adair de Freitas
Melodia: Adair de Freitas

2. Pelas Terras de Condá
Ritmo: Polca
Interpretação: Su Paz
Letra: Osmar Ransolin
Melodia: Kauanny Klein

3. Ponto de Balsa
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Claudio Patias
Letra: Amauri de Souza
Melodia: Claudio Patias

4. De Sonhos e Esperas
Ritmo: Toada
Interpretação: Taine Schettert
Letra: Paulo Ricardo Costa
Melodia: Taine Schettert

5. Remetente Saudade
Ritmo: Milonga
Interpretação: Pirisca Greco
Letra: Leonardo Quadros
Melodia: Guilherme Castilhos

6. Tropeando Balsas
Ritmo: Polca
Interpretação: Ângelo Franco
Letra: Augusto Wawginiak/Armando Vasques
Melodia: Érlon Péricles

7. Homens Feitos de Coragem
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Joca Martins
Letra: Rodrigo Bauer
Melodia: Joca Martins

8. O Frio Nas Mãos do Bastião
Ritmo: Milonga
Interpretação: André Teixeira e Roberto Borges
Letra: Marcio Nunes Corrêa
Melodia: Cristian Camargo

9. Balsa da Saudade
Ritmo: Aire de Chacarera
Interpretação: Érlon Péricles
Letra: Érlon Pericles/Maninho Pinheiro
Melodia: Maninho Pinheiro/Maninho Pinheiro

10. Chibeiro Novo
Ritmo: Canção
Interpretação: Clodoir Gonçalves
Letra: Magno Charrua
Melodia: Clodoir Gonçalves


SÁBADO - 18 DE MAIO:
1. Vaneira do Pedro Touro
Ritmo: Vaneira
Interpretação: Ênio Medeiros
Letra: João Sampaio/Quide Grande
Melodia: Ênio Medeiros

2. Cantor Correntino
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Julian Ramon Molina
Letra: Antonio Barros Perkins
Melodia: Renato Fagundes

3. Rancho Dormido
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Robledo Martins, Alex Moreira e Éverson Maré
Letra: Tadeu Martins
Melodia: João Bosco Ayala

4. Quando se Vai um Poeta
Ritmo: Milonga
Interpretação: Jari Terres e Adriano Posai
Letra: Henrique Bortoluz/Lau Melgarejo
Melodia: Jari Terres

5. Tropa de Toras
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Itacir Vieira da Silva
Letra: Sandoval Machado
Melodia: Itacir Vieira da Silva

6. Territorial
Ritmo: Milonga
Interpretação: Cristiano Fantinel e Juliano Moreno
Letra: Vaine Darde
Melodia: Felipe Goulart

7. Tropeiro das Águas
Ritmo Chamamé
Interpretação: Cícero Fontoura
Letra: Luiz Antônio Sega/Edson Spode
Melodia: Cícero Fontoura

8. Num Dia de Castração
Ritmo: Chamarra
Interpretação: Rodrigo Lisboa
Letra: Rodrigo Lisboa
Melodia: Rodrigo Lisboa

9. Gaúcho Simplesmente
Ritmo: Rasguido Doble
Interpretação: Ricardo Oliveira
Letra: Henrique Fernandes
Melodia: Matheus Bica

10. Vejo Flores em Você
Ritmo: Zamba
Interpretação: Adriano Gross
Letra: Celino Leite
Melodia: Fernando Mendes


IIIª TROPEADA DA CANÇÃO NATIVA E Vª FESTA DO PORONGO

 

No final de Semana, nos dias 04 e 05 de maio, mais uma grande festa em Arroio do Só, distrito de Santa Maria, bem pertinho do asfalto, com a IIIª TROPEADA DA CANÇÃO NATIVA E Vª FESTA DO PORONGO, nesse que é reconhecido nacionalmente como a Capital do Porongo, e esse ano mais uma grande festa.

Todos convidados.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:



Tropeirismo no RS - Caminho das Tropas



No século XVII, ocorreu a formação dos rebanhos no Estado do Rio Grande do Sul. Em 1634, o Padre Cristóvão de Mendoza trouxe uma tropa de cerca de 3 mil cabeças de gado vacum e equino para as reduções jesuíticas. Muitos pesquisadores consideram esta como sendo primeira tropa introduzida no Brasil, vinda de Corrientes, Argentina. Chegada essa tropa, os animais foram sendo distribuídos pelas reduções jesuíticas há pouco fundadas. A circulação desse gado, onde hoje se situa o Estado do Rio Grande do Sul, foi responsável pela abertura e melhoria da rede de caminhos do centro e oeste do Estado, no século XVII.

No início do século XVIII,

A Vacaria do Mar, situada entre a Lagoa dos Patos e os rios Jacuí e Negro, estava sendo saqueada pelos espanhóis e pelos portugueses, com o auxílio dos índios minuanos, para obtenção de couro e graxa que exportavam em larga escala. Os missionários pensaram em afastar o gado para lugares distantes, preservando-os do extermínio eminente, sendo necessária à criação de outra “vacaria”.10

Conforme Cesar (2005), neste momento, os jesuítas escolheram um lugar longínquo para formar uma reserva de gado que fosse inacessível aos preadores. Ordenaram que os campos do planalto nordestino fossem povoados com oitenta mil reses, fato que originou o surgimento da Vacaria dos Pinhais.

A contar daí, passaram a ser frequentes as tropas pecuárias tangidas pelos guaranis, através da picada aberta nos matos português e castelhano, na direção dos Sete Povos Orientais ou suas estâncias ou “estanzuelas”. Esta linha de tropeirismo somente começou a declinar em meados do século, quando se acentuou a infiltração paulista na Vacaria dos Pinhais. (RUSCHEL, 2000, p. 41)

No ano de 1694, na serra do Sabará, em Minas Gerais, foi descoberta a primeira mina de ouro. Esse marco deu início a uma grande mudança no Brasil, principalmente no sul. O Rio Grande do Sul, que até então se mantinha isolado do restante do país em termos econômicos e sociais, ligou-se à economia colonial brasileira. Nessa época, a exploração de ouro nas Minas Gerais acarretou a convergência de grandes quantidades de pessoas e, em consequência disso, o crescimento desenfreado das cidades. “É neste momento”, segundo a historiadora Sandra Pesavento (2002, p. 13), “que assumiram relevância os rebanhos de gado no sul do país, conectando-se o Rio Grande do Sul à zona das Gerais, como economia subsidiária da economia central de exportação”. A Capitania de São Paulo e as Minas Gerais sentiram grande necessidade de animais de cavalgadura. Em decorrência dessa necessidade, houve o interesse do governador Antônio da Silva Caldeira Pimentel em abrir uma estrada que ligasse a Vacaria do Mar ao centro consumidor paulista e mineiro. Como evidencia Goulart (1961)

Em 1727, Caldeira Pimentel, governador da Capitania de São Paulo, determinou a Francisco de Souza Faria que abrisse “um caminho de terra da Capitania de São Paulo aos Campos de Curitiba por onde possam passar gados e cavalgaduras...” Sousa Faria empenhou-se na emprêsa, e as peripécias por que passou êle mesmo os conta na “Notícia” que forneceu ao padre mestre Diogo Soares. (GOULART, 1961, p. 45)11

O caminho aberto, orientado por Francisco de Souza e Faria, recebeu o nome de “Caminho dos Conventos”; ficava à margem esquerda do rio Araranguá e foi a primeira estrada a ligar o sul ao restante do país. Esse caminho recebeu muitas críticas, conforme explica Goulart (1961) e foi posteriormente melhorado por Cristóvão Pereira de Abreu, que, em 1730, rumou a São Paulo com oitocentas cabeças de gado. Goulart (1961, p. 36) salienta que, após essa viagem, Cristóvão Pereira retornou ao sul “com um grupo de cento e trinta camaradas, para voltar em 1732 nas pegadas de 3.000 cavalos, como informa Varnhagen”. Cristóvão Pereira de Abreu é considerado o primeiro tropeiro do Rio Grande. Com vinte e um anos, Cristóvão tornou-se contratador de couros na Colônia do Sacramento. O couro e outros
elementos relacionados ao gado tiveram um crescimento considerável sob a supervisão desse português.

Tendo como contexto ainda a disputa entre Espanha e Portugal pelo Sul do Continente, depois de abertas as estradas e oficializadas as rotas de transporte, o comércio de gado ganhou força. Exportava-se gado vacum e cavalos, mas tinha-se preferência pelos muares12, por serem

12 Os muares, a mula e o burro, foram originados do cruzamento entre o jumento e a égua. A mula é o individuo

fêmea resultante desse cruzamento e é obrigatoriamente estéril. O burro é o indivíduo masculino desse cruzamento e também é estéril. Outro muar conhecido é o bardoto, é o cruzamento da jumenta (Equusasininus) com o cavalo (Equuscaballus). Não diferente, o bardoto também é estéril. Todos esses são animais de grande importância rural, devido à sua resistência e docilidade. De uma maneira geral se parecem com os cavalos, só mais adequados para a geografia montanhosa de Minas Gerais, como já explanado anteriormente.

Não se sabe ao certo o número de animais que foram exportados, mas estima-se que mais de 50 mil animais foram levados do sul durante a metade do século XVIII. A época preferida para as tropas saírem em viagem era setembro ou outubro, período de chuvas intensas, o que melhorava a qualidade do pasto encontrado pelo caminho. Na viagem, as tropas paravam nos campos de Curitiba, para engordar o gado, e de lá seguiam à Sorocaba, para participar da feira que ali se realizava entre abril e maio.

Segundo Straforini (2001), as mulas ocuparam o posto de principal meio de transporte até a realização da última feira em Sorocaba, em 1897. Segundo o autor, há divergências em relação às causas da decadência do tropeirismo no Brasil. Para Schimidt (apud STRAFORINI, 2001, p. 34), o declínio de tal atividade se deu em função do advento das estradas de ferro: “a expansão dos trilhos para o oeste paulista, bem como a estrada que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo superou em muito a capacidade de transporte do café para o Porto de Santos que era realizado pelo muar, tornando esse inútil”. Em contrapartida, Oliveira (apud STRAFORINI, 2001, p. 34) acredita que as estradas de ferro não foram tão determinantes para a extinção do tropeirismo, uma vez que não estavam presentes em todos os locais necessários. As mulas continuaram a ser utilizadas em diversos outros serviços.

Straforini (2001) não nega que as ferrovias tenham contribuído para a decadência do fazer tropeiro, mas conclui que foram os veículos automotores que substituíram de vez a mula e o tropeiro nas atividades de transporte e nas atividades agrícolas. “A máquina, definitivamente, substitui o muar” (STRAFORINI, 2001, p. 35).


Os tropeiros abriram estradas, criaram vilas e cidades, ampliaram o desenvolvimento econômico do Brasil e, principalmente, possibilitaram a comunicação entre diversos pontos do país. Dessa forma, houve uma hibridização de culturas, o que resultou em construções de novas identidades, tema que será explorado na próxima seção. Conforme Nilza Huyer Ely (2000),

O tropeiro em intercâmbio comercial ou cultural; contando causos das viagens; homens acostumados aos rigores do frio do inverno serrano, às intempéries das planícies de Serra abaixo ou às lestadas13 à beira-mar; num trabalho constante de trocas, não apenas de mercadorias, mas também de hábitos e costumes, de cultura e tradição e principalmente de vivência. (ELY, 2000, p. 154) que as orelhas são mais compridas. Fonte: http://www.bichosbrasil.com.br/asininos-muares/. Acesso em: 23 jan. 2014.

Esse movimento teve grande impacto no Estado do Rio Grande do Sul, que sofreu fortes influências de culturas de diversas regiões.

2.3 A constituição de regiões tropeiras a partir de regionalidades: cidades e vilas ao longo

O historicismo do tropeirismo contado a partir do Rio Grande do Sul ou São Paulo ignoram os seguintes Caminhos/ramais porque não penetravam o território gaúcho nem paulista e/ou tampouco foram abertos por gaúchos ou paulistas.
Caminho dos Conventos: PR > SC (passando pelo campo "dos Curitibanos"- o "Pouso dos Curitibanos");
Caminho dos Ambrósios: PR > SC (antigo ramal dos Caminhos do Peabiru)
Caminho do Itupava, Caminho do Arraial, Estrada da Graciosa e ramais: PR (Campos de Curitiba <> litoral paranaense)
Curitiba-Sorocaba: PR <> SP (ramal do Caminho do Peabiru)
Estrada das Missões: PR > Argentina/Uruguai (passando pelo Rio Grande do Sul)
ramal das Missões: PR (Campos de Palmas <> Campos de Curitiba)


sábado, 27 de abril de 2024

OFICINA DE POESIA EM URUGUAIANA


 Acontecerá nesse domingo, dia 28 de Abril ou seja, amanhã no Sede Social do CTG Sinuelo do Pago, em Uruguaiana, uma OFICINA DE POESIA promovida pela Prenda Juvenil Maria Eduarda Moraes e  que será ministrada pela Juliane Bertin, Silvio Carvalho e Maria Graziadei, que certamente será um grande evento para quem gosta e quer saber mais sobre poesia e arte declamatória.

Esses eventos são de Suma importância para quem realmente quer levar a poesia adiante, apesar de o nome ser OFICINA  e oficina remete a muitos os carros, não é isso, OFICINA significa receber e construir conhecimento, é mais que uma palestras, são trocas e aprendizados de ambas as partes, de que explica e de quem recebe. 

Falar de poesia é sempre bom, pois ninguém chega a lugar algum sem o conhecimento e sem os caminhos que podem percorrer. É mais que decorar versos e os colocar para fora, é saber transmitir o que cada palavra, cada verso significa, visto que, a poesia em quase a sua totalidade é feita de figuras de linguagem e como a própria palavra diz, são figuram, nem sempre é a realidade cotidiana de quem declama ou ouve.

Não conheço os oficineiros, salvo a Juliane Bertin, que há muito tempo vem se destacamento no meio da arte declamatória, com um conhecimento vasto para a sua pouca idade e que certamente, os que a ouvirão, poderão levar muito conhecimento e um aprendizado da forma essencial se aprender a dizer um poema e transformá-lo em poesia.

Sucesso ao evento, sei que será de grande importância e que todos sairão bem melhores do que chegarem. E vida longa à poesia.



NEGRO MANOLO

A Campereada Internacional de Santana do Livramento, esse ano está fazendo uma homenagem aos grandes nomes de Santana do Livramento que fizeram história e que estão sendo lembrados. Ao parabenizá-los pela bela iniciativa, queremos nos juntar a eles nesses divulgação, pois sem esses grandes Homens e mulheres que escreveram a história bem antes de nós chegarmos aqui, talvez sem eles, pouco seriamos hoje em dia.

Deixo aqui o primeiro, que tive o prazer de conhecer, além de um grande músico, um grande cantante, um Homem de um conhecimento impar, NEGRO MANOLO, meu amigo, que nos deixou esse ano.

"Cantor, historiador e professor uruguaio Manuel Oribe Fernandez Alvez, natural de Rivera. Negro Manolo
Além de lecionar tanto em Rivera quanto em Sant’Ana do Livramento, Manolo era um apaixonado pela cultura de pampa a qual era representada em suas canções juntamente com o Grupo Contrabando. Negro Manolo ficou conhecido no cenário regional gaúcho após ser o grande vencedor do Musicanto Sul Americano de Nativismo na cidade de Santa Rosa, em 1984, com a composição “Vire e o Mate” que se tornou um clássico no Estado.
Participante ativo dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, onde possui inúmeras composições e dos encontros Folclóricos do Uruguai, Manolo deixou dois CDs gravados, onde sempre buscou enaltecer os hábitos dos gaúchos, seus usos e costumes.
Foi um dos idealizadores e apresentadores oficiais do Festival Um Canto para Martin Fierro de Sant’Ana do Livramento. Manolo também é autor do Poema Gaúcho de Duas Querências onde descreve a sua vivência de fronteira entre os marcos da linha divisória do Brasil e do Uruguai.
Em 2022, foi o idealizador do Festival Canto Nativo Del Cuñapirú, realizado em 25 de novembro, no teatro Salesiano em Rivera. Ainda no ano passado, Negro Manolo trabalhou na tradução para o espanhol do Livro chamado “A Doma Tradicional” do poeta santanense Zeca Alves, que visa repassar os princípios básicos e o fundamento da doma tradicional. Com 168 páginas, o livro que é bilíngue, e apresenta de um lado o conteúdo em língua portuguesa e de outro, traduzido para espanhol."

sexta-feira, 26 de abril de 2024

1º OBELISCO DA POESIA CRIOULA

 

Os caminhos da poesia levam todos para Dom Pedrito neste sábado, dia 27, cidade onde ocorre o 1º Obelisco da Poesia Gaúcha, festival de poemas inéditos.

Antes, tem o 1º Renascer da Poesia Crioula, voltado para declamadores entre 9 e 15 anos de idade.

O evento será a partir das 18h30min no Country Clube.
1º Obelisco – Concorrentes (em ordem de apresentação)
A Hora que o Verso Nasce (Kayke Mello e Vitor Lopes Ribeiro)
Declamador: Kayke Mello
Amadrinhador: Aparício Maidana
Precursores (Jadir Oliveira)
Declamador: Romeu Weber
Amadrinhador: João Silveira
Égua de Manada (Rafael Ferreira)
Declamador: Alex Visentin
Amadrinhador: Chico Teixeira
João se Sobra (Rafael Xavier)
Declamador: Joilson Oliveira
Amadrinhador: João Silveira
Declamador: Chico Azambuja
Amadrinhador: Chico Teixeira
Ponta de Verso (Anderson Fonseca)
Amadrinhador: Kayke Mello
Essas Manhãs do meu Pago (Felipe Lisboa e Otavio Lisboa)
Declamador: Zeca Pereira
Amadrinhador: Aparício Maidana
Dos Meus Versos Antigos (Caine Teixeira Garcia)
Declamador: Fabio Malcorra
Amadrinhador: Zulmar Benitez
As Cruzes do Camaquã (Adao Quevedo)
Declamadora: Silvana Andrade
Amadrinhador: Danilo Kuhn
Vozes da Pampa Bendita (Joseti Gomes)
Declamadora: Luciana Ávila
Amadrinhador: Danilo Kuhn

1º Renascer da Poesia Crioula
Fase Regional
Antônia Camargo de Souza
Poema: A Caixa dos Sonhos Desfeitos (Carlos Omar Vilella Gomes e Bianca Bergman)
Leonardo Heberle
Poema: Verso e Reverso de uma Medalha de Guerra (Carlos Omar Vilella Gomes)
Miguel Medina Cardoso
Poema: O Saci de Duas Pernas (Carlos Omar Vilella Gomes)
Sofia da Rosa Crestani
Poema: O Forneiro e o Porteirão (Juarez Machado de Farias)
Yasmin Gomes Vidal
Poema: Meu Pai (Jadir Oliveira)
Fase Local
Gabriela Lopes Ribeiro
Poema: A Pele Escura da Santa (Adriano Silva Alves)
Maria Cecilia Chelotti
Poema: Estrivo (Adriano Silva Alves)
Maria Eduarda Bento
Poema: Dom Pedrito (Pascoal Brandi)
Oliver Chibiaque
Poema: 20 de setembro (Edgar Motta)
Yasmin Lindemann
Poema: Galpão Velho (Higor Machado)

30 ANOS DA QUERÊNCIA DA POESIA XUCRA


Foi num certo 26 de abril de 1994, na cidade de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul, que foi fundada ASSOCIAÇÃO QUERÊNCIA DA POESIA XUCRA.
A Querência da Poesia Xucra é uma entidade sem fins lucrativos, de caráter artístico cultural e social, que visa agregar escritores, poetas, declamadores e amantes do verso em geral, tendo por princípio, promover e incentivar a arte poético declamatória e as demais manifestações artístico culturais de nosso estado, e em especial, buscando preservar a pureza e a autenticidade da poesia xucra do Rio Grande do Sul.
Assim, dentro do princípio de resgatar, preservar e desenvolver nossa cultura, sempre buscando dar sua contribuição para a difusão e o engrandecimento do verso xucro de nossa terra, ao longo de 30 anos, a Querência da Poesia Xucra trabalha para manter viva  e a disposição dos amantes do verso da nossa tão cara POESIA GAÚCHA.
Para comemorar seus 30 anos de existência, a Querência da Poesia Xucra promove o Encontro da arte declamatória. Será neste domingo, 28/04/2024, no CTG Paixão Cortês - Rua Luiggi Galichio 370, bairro Fátima, Caxias do Sul – RS. 

O ENCONTRO DA ARTE DECLAMATÓRIA, EM COMEMORAÇÃO AOS TRINTA ANOS DA QUERÊNCIA DA POESIA XUCRA, PARA MELHOR ANDAMENTO DOS TRABALHOS, CONTARÁ COM DUAS COMISSÕES AVALIADORAS, CONFORME SEGUE:
- Avaliadora ELISANDRA DE FREITAS CARNEIRO
Natural de Vacaria e atualmente residindo lá. Professora com Licenciatura Plena em História pela Universidade de Caxias do Sul. Responsável pela Cultura Gaúcha na Escola Técnica Estadual Bernardina Rodrigues Padilha desde 2011.
1ª Prenda da 8ª Região Tradicionalista 1997/1998, Elisandra é uma Campeã na Declamação - XII Festival Nacional da Cultura Gaúcha. Premiada em diversos Rodeios em Declamação Nacionais e Internacionais e participante de várias mesas avaliadoras de Cirandas de Prendas, tanto internos quanto regionais.
Já fez parte da Invernada de Dança Veterana do C.T.G. Rancho da Integração e é integrante do Grupo de Avaliadores da 8ª Região Tradicionalista. Em 2023, assumiu o cargo de Diretora Cultural do CTG Rancho da Integração.
- Avaliador ARIEL PEREIRA
Declamador e apaixonado pela Arte Declamatória, orgulhosamente nascido na encantadora cidade de Alegrete, RS. Desde 2004, ele brilha nos Festivais de Poesia e Rodeios, tanto nacionais quanto internacionais, pelo Rio Grande à fora.
Como intérprete, ele emprestou sua voz em prestigiosos festivais de poesia, incluindo a Querência da Poesia de Caxias do Sul, Sesmaria da Poesia de Osório, Seival da Poesia de São Lourenço do Sul, Bivaque de Campo Bom, e muitos outros.
Sua jornada nos palcos foi coroada com inúmeros prêmios em rodeios nacionais e internacionais, incluindo o Bi campeonato no Rodeio Internacional de Osório, Rodeio Internacional de Vacaria, e sendo premiado 8 vezes no ENART em Santa Cruz do Sul, além de conquistar o título de campeão do ENART em 2018.
Atualmente, reside na cidade de Caxias do Sul de lar e contribui como Jurado em diversos Rodeios do Estado.
- Avaliadora THAISE DE ANHAIA PRATES
Natural de Alegrete e atualmente residindo em Farroupilha. Estudante de Processos Gerenciais pela UNIFTEC, e também dedicada aos estudos de Canto e Coral na Casa de Cultura de Farroupilha. Em 2019, concluiu o curso de Locução e Apresentação no Senac Farroupilha.
Declamadora apaixonada pela poesia e pela arte declamatória, Thaise participa de rodeios e concursos desde os tempos de Mirim. Foi 2ª Prenda Mirim da 25ª RT nos anos de 2007/2008 e concorreu na 38ª Ciranda Estadual de Prendas em 2008, na cidade de Júlio de Castilhos.
Ao longo de seus 15 anos de trajetória, Thaise foi premiada em diversos rodeios, incluindo bicampeonatos na Campereada Internacional de Alegrete, Rodeio Internacional de Soledade, Rodeio Internacional de Charqueadas, Rodeio Internacional de Canela, entre outros. Além disso, conquistou 6 prêmios no Rodeio de Flores da Cunha, nas categorias Juvenil e Adulta.
- Avaliadora AMANDA DE SOUZA
Dos parreirais de Caxias do Sul para o encanto de Gramado
Administradora de formação pela UCS , mas apaixonada por desafios nos palcos de rodeio!
Campeã do Rodeio Internacional da Vacaria 2008 e finalista entre as dez melhores declamadoras no 35º Rodeio Internacional da Vacaria. Sua jornada é marcada por vitórias nos rodeios de Turvo, São João do Sul, Bento Gonçalves, Espumoso, São Marcos, e muitos outros!
Além disso, foi premiada no 1° Esteio da Poesia Gaúcha, mostrando seu amor pela cultura com o melhor trabalho apresentado em palco. Entre os anos de 2008 e 2010 representou o Rio Grande do Sul na Irlanda, mostrando seu talento e o amor à Arte Declamatória em palcos internacionais .
Hoje, como avaliadora em rodeios e concursos de prendas, segue firme na missão de preservar nossas tradições.
- Avaliador JESUS DOS SANTOS
Orgulhosamente vinculado à Querência da Poesia Xucra de Caxias do Sul, Jesus dos Santos é um talentoso declamador, nascido em Porto Alegre, mas com o coração fincado em solo caxiense.
Sua paixão pela declamação o levou a percorrer os rodeios do Rio Grande do Sul, como avaliador de concursos em cidades como Nova Prata, Garibaldi, e muitas outras. Sua voz ecoou nos palcos da FEGART em Farroupilha e do ENART em Santa Cruz do Sul, além de inúmeros rodeios nacionais e internacionais, onde sua arte recebeu reconhecimento e prêmios.
Entre suas conquistas mais notáveis, foi campeão do 32º Rodeio Internacional de Vacaria na categoria Declamação Peão Veterano em 2018, e quatro vezes campeão do Rodeio Crioulo Nacional de Flores da Cunha nos anos de 2006, 2009, 2014 e 2016.
Além de brilhar nos palcos, Jesus compartilha seu talento em festivais e encontros literários, como " A Querência da Poesia Gaúcha de Caxias do Sul", "Tropeada do Poema Gauchesco de Vacaria" e muitos outros, espalhando sua paixão pela cultura gaúcha por todo o estado.
Sua dedicação vai além dos palcos, participando ativamente em oficinas de declamação em escolas e CTG's, inspirando as novas gerações em Canoas, Caxias do Sul, Flores da Cunha e São Marcos.
Com uma vida dedicada à arte da declamação e à preservação da cultura gaúcha, Jesus dos Santos é um verdadeiro guardião das tradições, cuja voz ressoa em cada verso declamado e em cada coração que ele toca.
- Avaliadora ROMILA AMARAL
Natural de Caxias do Sul, jornalista formada pela Universidade de Caxias do Sul.
Declamadora e integrante da Querência da Poesia Xucra. Avaliadora de concursos de declamação.
Premiada em rodeios nacionais e internacionais, como campeã do Rodeio Internacional de Osório, Soledade, Passo Fundo e Vacaria 2020. Foi também vice-campeã do Enart em 2017, terceiro lugar em 2018 e campeã em 2019.
Participou de diversos festivais, incluindo a 1ª Tropeada do Poema Gauchesco, 3ª Querência da Poesia Xucra, 1° Esteio da Poesia Gaúcha, Festival de Poesias Inéditas de Vacaria, 2ª e 3ª Colheita de Versos de Abdon Batista, Adelante do Verso e 25ª Sesmaria da Poesia Gaúcha