quarta-feira, 30 de abril de 2014

NOITE DA POESIA GAÚCHA

 Mais uma bela iniciativa da poesia do Rio Grande do Sul, um belo encontro que vale a pena ser assistido, com grandes nomes da poesia e da declamação. 
NOITE DA POESIA GAÚCHA
QUARTA-FEIRA, DIA 30 DE ABRIL, A PARTIR DAS 20 HORAS
ABERTA AO PÚBLICO, E É CLARO QUE AS ATRAÇÕES PARA DECLAMAR SÃO OS PRÓPRIOS HOMENAGEADOS!!!
VENHAM OUVIR VERSO E JANTAR CONOSCO!!!

DECLAMADORAS E DECLAMADORES HOMENAGEADOS(A):
Antônio Barbosa - Estância Velha
Tanara Barbosa - Estância Velha
Yasmin Barbosa - Estância Velha
Jadir Oliveira - Portão
Silvana Andrade - Portão
Silvana Giovanini - São Lourenço do Sul
Adão Quevedo - São Lourenço do Sul
Julia Graziela Azambuja - Candiota
Kassiana Oliveira - Osório
Paulo Roberto - São Leopoldo
Mirelle Hugo - Camaquã
Everton Hugo - Camaquã
Luiz Otávio da Trindade Freitas - Pato Branco/PR

PROMOÇÃO: 35 CTG
COORDENAÇÃO: José Luiz Rodrigues Dos Santos e Liliana Cardoso

"As Primas" em São Francisco de Assis

O show de humor "As Primas", que estreou nos palcos de Ijuí em novembro de 2013, vem levando alegria e descontração a públicos de vários municípios do estado.
Desde a sua montagem em 2012, o show d’As Primas já circulou por cidades da região. Por onde passaram, as personagens Milka Rotweiller e Irma Volkswagen, interpretadas respectivamente pelos jovens atores ijuienses Luís Fernando Irgang e Alano Fernandes, foram recebidas com sucesso de público, chegando a se apresentar para cerca de 7 mil pessoas na Expo Ijuí 2013 e, recentemente, para cerca de 5 mil espectadores, na 5ª Expocelb, em Coronel Barros.
Com uma linguagem simples e de fácil compreensão, tipicamente da colônia, As Primas trazem para a região uma inovação no segmento das artes cênicas. Seu show de humor mistura elementos do “stand up” comedy, dança e ainda dramatização e improvisação teatral, num espetáculo bastante interativo e dinâmico, de aproximadamente 1 hora e 15 minutos de duração, onde o espectador participa ativamente do show e se identifica com as histórias contadas e encenadas pela dupla.
No enredo do show, numa história aberta, Irma Volkswagen deixa a vida no campo e vai para cidade grande em busca de sua independência. É uma senhora que mantém sua essência de pessoa simples da colônia e que vive o dia a dia da cidade de forma humilde, livre e ousada. Já a prima Milka Rotweiller, é uma senhora casada, que não tem filhos e mora na colônia. É a típica mulher simples do interior, desinibida, trabalhadora, religiosa, conservadora e submissa ao marido.
Quando Milka e Irma se encontram, relembram seus tempos de menina e brindam o público com brincadeiras interativas e muito engraçadas. Com humor sutil, Milka e Irma exaltam a figura feminina, indagam a sociedade machista e incentivam, de uma forma muito divertida, as mulheres a defenderem seus ideais, lutarem por seus sonhos e seus direitos, sem vergonha e medo de serem felizes, batendo de frente com a ideia de sexo frágil.
Em São Francisco de Assis, estarão realizando um grande show de humor na próxima quinta-feira (1º), as 20h00min, no lonão de shows da XIII FEICASSIS.
Fotos: Reprodução/Facebook/Roseane Barbian

Fonte: blog de cultura de São Francisco de Assis

O MTG tem nova assessoria de Imprensa

Vira e mexe, vem Presidente e vai Presidente e "eles" não largam o osso.

"Em reunião, nesta manhã, na sede do MTG, Felipe Basso reassumiu as relações com a imprensa pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho. A empresa Bastos produções, com Rogério Bastos e Liliane Pappen continuarão com a intermediação das noticias do tradicionalismo para o jornal Eco da Tradição e redes sociais.
Contato da imprensa: imprensa@mtg.org.br

Fonte: Blog do MTG

Paulo de Freitas Mendonça hospitalizado!

Segundo postagem do amigo Jairo Reis em sua página na web, o Pajador Paulo de Freitas Mendonça teve um infarto e encontra-se hospitalizado, veja o texto postado:
"Bom dia. O nosso amigo Paulo de Freitas Mendonça teve um infarto ontem e se encontra internado no Hospital da PUC. Ele está devidamente medicado e passa bem, mas evidentemente que o quadro inspira cuidados. Ainda não pode receber visitar. Oremos para que em breve ele retorne ao nosso convívio e as suas atividades frente ao Jornal do Nativismo. Vai o meu abraço a este grande parceiro."

Fonte: Retirado do FB de Jairo Reis

terça-feira, 29 de abril de 2014

Agenda de Os Monarcas

Segue abaixo a agenda semanal e em anexo a agenda do mês, de bailes, do conjunto OS MONARCAS:

* 30/04/2014: Chapecó - SC
Local: Centro de Eventos AARA

* 01/05/2014: Chapecó - SC (Às 16h00)
Local: Praça Coronel Bertazo
24ª Mateada do Trabalhador

* 02/05/2014: Ipê - RS
Local: CTG Tronco do Ipê

* 03/05/2014: Caxias do Sul - RS
Local: Centro Poliesportivo Paulo Bellini

* 04/05/2014 - Candelária - RS (Às 16h00)
Local: Parque Eventos Itamar Vezentini

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​Daiana Silva
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CHARLA DE PEÃO

Na Catinga do Jaguara.
Buenas Gauchada!
Vão puxando o cepo e se abancando que o Eleutério já tá com o mate cevado e a água, aquentada na chiculateira, tá no ponto.
Hoje o amargo tá loco de especial, pois o Eleutério foi no povo - pegar o INSS - depois passou no rancho do Paulinho Pires, que me mandou de presente essa gervada, da grossa, lá das bandas da Palmeira.
Eu vou empilhando a lenha ali debaixo do fogão de barro, prá ela ficar bem seca e enquanto vocês mateiam, se quiserem, vão tragueando a cachacinha que tá ali ao lado da gamela. Essa tá curtida com o butiá que eu mesmo colhi ali nas dobras da coxilha e que, há mais de mês, botei de molho na Azulzinha de Santo Antônio.
Bueno, agora dá licença que eu vou entrar na mão e aproveitando a “Charla” vou dar uma espiada nos chasques que os parceiros mandaram.
O Cândido Brasil, poeta da mais pura cepa, Presidente da Estância da Poesia Crioula avisa que estão abertas as inscrições para o 3º Concurso de Poesia gauchesca Jayme Caetano Braum; para o 3º Concurso de Causo Gauchesco Apparicio Silva Rillo e também para o 4º Concurso Literário Cristóvão Pereira de Abreu.
Ainda informa que todos os trabalhos deverão ser inéditos e enviados, exclusivamente por e-mail, até o dia 30 de abril deste ano, para o seguinte e-mail: estanciadapoesiacrioula@gmail.com.
No site www.estanciadapoesiacrioula.com.br, tu encontras todas as informações que necessitas. Passa por lá, dá uma espiadita e depois me conta, que tal?
Aproveitando o trote do flete, prá arredondar a prosa, quero dizer prá vocês que ando mais feliz que filhote de lagarto lambendo lichiguana. Isso porque, por meio da Charla de Peão, duas pessoas que há muito tempo não se viam, acabaram se encontrando.
Isso é uma barbaridade! é ou não é, tchê?
O Eleutério, que por sinal tava quieto, mas não porque tava trabalhando, e sim porque tava derrubando mais um pouco da minha embutiazada, naquele copo de massa de tomate.
Tu conhece aquele copo de massa de tomate, acinturado, que vem com o distintivo do inter e escrito embaixo Campeão do Mundo 2006?
É aquele, tchê!
E o Eleutério diz que são só dois dedos. Mas que cuera!
Pois, entonces, quando o Eleutério ficou sabendo da olada, sobre o encontro dos dois - e da minha felicidade em ter promovido esse encontro - me saiu com essa: Tu não te mete nesse assunto de encontro, tchê!
- Sai fora que é boca entaipada. Esses dois eu conheço bem e tu sabe que jaguara conhece jaguara por causa da catinga.
Quando Rosna a Guaipecada
Lhes juro que fiquei meio chapetão com o chusque do véio Eleutério, mas como eu já tava pongó mesmo, perguntei de donde ele tinha tirado esse causo.
O Eleutério, sem se fazer de rogado e mais empelegado que padre quando dá sermão, me sai com mais essa: tchê, puxa o banquito e senta aqui perto do fogo, que eu vô te contá essa lorota.
- Antes me serve um amargo e me traz mais um poquito de canha. Mas, só dois dedos, viu tchê?
Bueno, tu sabes que antes de eu ser changueiro por estas bandas, já fui carreteiro. Eu carreteava lá pros lados de Alvorada. De madrugadita, nas granjas do Passo do Feijó carregava a carreta com melancia, mandioca e batata doce, entregava uma quarteada no Passo de Canoas e, no final do dia, chegava nas Costa do Ipiranga.
De lá eu vinha, no outro dia, carregado de farinha prá entregá nos bolichos do Aníbal, do Lothário e do Frederico. Como tinha que passar a noite por lá, eu ia pro chinaredo.
Foi por lá que eu conheci os dois jaguaras. De china eles não gostavam muito, mas de truco e vinho, o Italiano gostava uma barbaridade e o Alemão se babava por um chope e por um arrasta pé.
Um dia os dois “tavum” junto e vinho vai, chope vem, a jogatina correndo solta e a poeira tapando os óios, num xote bem sacudido, os dois mais prá lá do que pra cá, resolveram montar um CTG. Pois não é que “mexero” meio mundo e fizeram o Amaranto.
Mas, como calavera é mais liso que muçum na sanga, eles inventaram os bailes. Na entrada do Amaranto tinha um cartaz dizendo que não se podia entrar de tênis. Pois sabe o que o Alemão fazia: alugava sapato na porta do salão.
As véias linguarudas contam que um dia uma guria e o namorado foram num dos bailes, que a esta altura já tavam ficando famosos, só que o rapaz não pode entrá porque tava sem sapato.
O alemão não teve dúvida. Deixou a moça entrá, carregou o namorado dela prum canto e ofereceu um calçado condizente com a ocasião. Mostrou um que não agradou, mostrou outro, outro e outro e aconteceu a mesma coisa.
De repente o bailarino viu um par de botas bem no feitio dele. O Alemão pegou o tênis e mais duzentos pilas e vendeu a bota pro namorado da prenda.
Quando passou pela porta do CTG, se sentindo um galã, ele enveredou pro lado da guria e, loco de faceiro, mostrou a nova aquisição, aí é que a muchacha teve um faniquito.
O namorado, mais aperreado que rato embretado numa guampa por causa do tal faniquito, pergunta prá moça: essa bota é tão bonita assim prá todo esse fudunço?
Ao que a namorada lhe respondeu: até que nem é bonita, mas que é a bota que o meu pai usava no dia do velório dele, ah! isso é.
As fofoqueiras também falavam do Italiano. Diziam que ele gostava de montá umas coisas. Diz que primeiro ele inventou um bolicho, depois o tal do CTG e adespos falam que ele inventou de construir uma igreja. Pois não é que a tal igreja saiu do chão.
O nome da igreja não lembro. É nome de santa, só não sei qual. Mas diz que a festa de inauguração foi de rebentá a lonca da chincha. Tinha prefeito, vereador, china - pobre e rica - borracho, vendedor de casquinha, vendedor de cd sertanejo, crente da universal, madame, brigadiano e até o padre, indicado pelo bispo, prá assumir a comunidade.
Depois de todo o palavrório, se seguiu uma churrascada ao ar livre - lógico que a carne vendida prá igreja, tu já sabe de quem é, né tchê? -  e como não podia “dexá de sê”, ensiguidita se armou um surungo. Diz que até a santa tossia com a polvadeira e por detrás da sacristia o “Intalianu” se goleava num vinacho.
Lá pelo meio da tarde o Italiano já tava dentro da guampa e assim no más, sem se esquece do seu papel de anfitrião, alçou a cola e, mesmo com o silencio repentino, saiu marcando um vanerão bagual, pros lados duma senhora mui distinta e toda emperequetada, dentro de um longo vestido negro.
Chegando bem pertito, deu uma sofrenada, mandou um bafo de vinho e se refrestelando todo, gentilmente soltou essa prá mui prendada dama: madame, me permita essa marca, prá nos se lasca num vanerão?
E a resposta veio de sopetão: Eu não danço com o senhor por três motivos. O primeiro motivo é que o senhor está podre de borracho; o segundo é que a musica que diz: sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra, é o Hino do Rio Grande do Sul e não um vanerão para sair dançando, como o senhor fez, no meio do salão e a terceira razão de porque eu não danço com o senhor é que eu não sou uma madame coisa nenhuma, eu sou é o padre dessa igreja.
Isso é o que dizem lá pelo Jardim Algarve. Eu não acredito. Prá mim tudo isso é lambança daquelas véia fofoquera.
Bueno tchê, depois de toda essa lenga-lenga, fiquei com a goela mais seca que vassoura de guanxuma, entonces me bota aí mais dois dedo da azulada, enquanto eu vou dá uma bombeada lá na porteira do corredor, porque eu to ovindo o rosnido da guaipecada.


*Poeta Nativista
juarezmiranda@bol.com.br
jornaljrcl@terra.com.br




terça-feira, 22 de abril de 2014

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Morre Heleno Gimenez


Mais uma Cantor Gaúcho que parte, dessa fez foi Heleno Gimenez. Deixo qui parte de uma resenha feita por ele mesmo, para que possam conhecer a obra e a arte desse que ja está nos deixando saudade.
"Minha ligação com a música começou ainda menino, por influência de minha Mãe, dona Helena, que era compositora e aprendia violão com um professor chamado Alan.
Eu estudava no colégio Júlio de Castilhos e morava na Av. João Pessoa, em um dos edificios ao lado do de um terreno imenso e vazio onde atualmente existe um shopping. Este espaço a prefeitura reservava para os circos que chegavam em Porto Alegre. E eu, menino, fazia amizade com os trapezistas, palhaços, domadores, e andava durante as tardes por entre barracas e trailers dos artistas do circo. Também fiz amizade com o guitarrista do conjunto que animava os espetáculo. Seu nome era Antoninho Gonçalves. Anos mais tarde soube que ele era irmão de Alcides Gonçalves, o grande parceiro de Lupicínio Rodrigues. Ambos eram primos de Nelson Gonçalves. Este guitarrista ia e voltava de ônibus para o trabalho levando sempre com ele a sua guitarra. Por me sentir seu amigo perguntei à ele se gostaria de deixar sua guitarra em minha casa, pois eu morava ali ao lado, e assim não precisaria mais carregá-la em suas idas e vindas ao circo. Ele, então, falou com meu pai, que consentiu na hospedagem do instrumento em nossa casa. Movido pela curiosidade eu abria o estojo e ficava horas abraçado naquela guitarra sem que minha mãe soubesse, e muito menos o dono dela .
Minha primeira apresentação musical aconteceu no ano de 1963. Foi numa reunião de pais e mestres na escola Parobé, onde fui estudar. Um de meus colegas nesta apresentação era o "Lessa", não me lembro de seu primeiro nome, mas sei que depois de alguns anos adotou o apelido de "Mimi" (guitarrista dos bons, fazia parte do grupo de rock Liverpool) .
Em 1964 fui morar na rua Miguel Teixeira, no bairro cidade baixa. Fiz amizade com Betinho Baraldo (filho de Vilsom Baraldo, baterista do conjunto Norberto Baldauf). Formamos, então, com mais um amigo nosso, o meu primeiro grupo de rock, "The Riders", e nos apresentamos em algumas escolas e num festival de rock realizado no SENAC. O Padre Fábio foi quem realizou a primeira reunião dançante em que tocamos, no salão paroquial da Igreja Pão dos Pobres.
Meu Pai tinha banca no Mercado Público e via meu interesse pela música. Um certo dia, conversando com um conhecido, ficou sabendo que o filho deste senhor tocava contra-baixo e queria participar de um conjunto musical. Um encontro foi marcado por meu Pai, e dessa reunião nasceram "Os Bárbaros": Betinho Baraldo (bateria), Valdomiro (contra-baixo), Vladmir (guitarra solo), Heleno Gimenez (guitarra base) e Samir (saxofone).
Seguíamos, como todos os outros grupos jovens, o caminho do rock instrumental internacional dos gruposThe Ventures, The Shadows, e dos nacionais The Jet Blacks, The Jordans e Os Incríveis.
O repertório era quase o mesmo de todos os conjuntos dessa época: The Jetsons, The Silvers, The Cleans, Os Bárbaros, Os Gatos, The Sailors, The Falcons, Os Galgos e muitos outros que fizeram nome nas tão famosas reuniões dançantes. Iniciavam o baile ao som de: O Milionário, Blue Star, Apache, Tema para Jovens Enamorados... O transporte era feito em Kombis alugadas, e numa única noite tocávamos em vários clubes, sendo uma ou duas horas de apresentação em cada entidade social.
Todos se encontravam entre chegadas e saídas, carregando seus amplificadores e lindas guitarras modelo STAR, onde a parte frontal era revestida de fórmica em cores diversas, fabricadas pelo Seu Adão, da Mil Sons (hoje Martin Sons).
Havia apenas um efeito sonoro para os solistas, o "trêmulo", que era feito em um taco de madeira com um botão igual ao de uma campainha usada nas portas das casas, e quando pressionado pelo pé do guitarrista, uma das válvulas do amplificador acendia e apagava em uma velocidade já previamente regulada por um potenciômetro (6L6 era o nome dessa válvula). Lembro que tínhamos sempre 3 ou 4 de reserva, pois queimavam com frequência. Surgiu então o aparelho True Reverber da Giannini, que trazia para o efeito de reverberação uma espécie de caixa feita em metal de mais ou menos 40 cm. de comprimento por uns 10cm. de largura, e em seu interior haviam duas molas esticadas. O cuidado com essa caixa era imprescindível, pois a qualquer trepidação as molas vibravam e um tipo de estouro saía pelos alto-falantes. Pouco tempo depois a fábrica Phelpa lança o amplificador "Apache" com “câmara de eco”, efeito sonoro tão desejado pelos guitarristas. O mecanismo criado para produzir o eco era sensacional. Imaginem uma fita de gravador de rolo de 2 canais emendada nas pontas com mais ou menos 20cm. de diámetro. Chamava-se "fita sem fim", e girava como uma correia em velocidade também controlada por sobre 3 cabeças de gravador, colocadas em ordem triangular, que faziam trabalho simultâneo, gravando, apagando e reproduzindo as notas emitidas.
Não posso deixar de citar aqui as excelentes guitarras que surgiram depois: a Gemimi e a tão cobiçada Super Sonic da Giannini, inspirada na Fender Tele-Caster, que nós, músicos, só víamos em fotos de capas de LPs dos conjuntos internacionais. Nos dias de hoje quem tem uma Super-Sonic sabe a relíquia que tem. 
O lucro dessa imensa quantidade de grupos musicais era recolhido por dois empresários: Rosário Vechio e Rubens Quinteiro, que também contratavam e traziam os shows dos artistas famosos do centro do país para se apresentarem em Porto Alegre, na maioria das vezes acompanhados pelos grupos aqui já citados por mim.
Tenho prazer em dizer hoje que, quando jovem, acompanhei Leno e Lilian, Jerry Adriani, Ari Sanches, Adriana e Martinha.
As salas destes empresários situavam-se no edifício Chaves Barcelos, conhecido como edifício do Relógio, bem na esquina da Rua dos Andradas com a General Câmara, onde o entra e sai de músicos era uma constante. Feitos os contatos empresariais, os artistas se reuniam na frente do prédio para contar o que haviam conseguido de trabalho para o fim de semana que se aproximava. Este local também ficou conhecido pelo nome de Largo dos Músicos .
O concurso Nacional da Jovem Guarda foi realizado em Porto Alegre. Todos os grupos da capital e interior se inscreveram, e ao vencedor seria dada a oportunidade de ir a São Paulo participar do programa Jovem Guarda e gravar um LP com lançamento nacional .
Recordo com saudade desse festival, pois eu e meus companheiros dos "Bárbaros" participamos tocando Cavaleiros do Fogo, música gravada pelos The Jet Blacks, tocada todas às noites no encerramento da TV Piratini. O sonho de muitos foi realizado pelo conjunto The Jetsons (sem dúvida alguma um dos melhores), e que depois viraram Os Brasas, nome dado à eles por Roberto Carlos. Quero destacar aqui dois músicos desse grupo: O guitarrista Wagner e o contra- baixista Italiano.
Quando, mais tarde, o grupo se desfez, surgiu o nome de Luiz Wagner, sucesso com o samba-rock e Italiano passou a chamar-se Franco (hoje um grande empresário musical e pai dos meninos do KLB), que junto com outros cantores foi um dos galãs do Programa Sílvio Santos.
The Beatles, sem dúvida alguma, mudaram o comportamento dos jovens no mundo. E liderada por Roberto Carlos, a Jovem Guarda era o sucesso no Brasil.
Havia, neste tempo, apenas dois canais de televisão em Porto Alegre: a TV Piratini e TV Gaúcha. Os programas eram feitos ao vivo, não existia ainda o vídeo tape e Os Bárbaros apresentavam-se nestas duas emissoras nos programas TV de Brinquedo, apresentado por Antônio Gabriel, Parque Infantil, apresentado por Valdemar Garcia, GR Show, apresentado por Glênio Reis, e Juventude em Brasa, apresentado por Daltro Cavalheiro, que nos fins de semana realizava com os grupos a famosa “Seis horas de IÉ IÉ IÉ", lotando clubes como Dinamite, União e Progresso, Sociedade Espanhola e outros importantes da cidade. Vico, Alexandre, Dini e Chico formavam o grupo The Sailors e eu até hoje não sei porque não quiseram mais o lugar de conjunto fixo do programa de Daltro Cavalheiro. Meu grupo "Os Bárbaros" assumiu a vaga deixada por eles.
Os artistas que se apresentavam no programa Juventude em Brasa ensaiavam em minha casa, entre eles: Luiz Delfino, Leninha e Maria de Fátima - a Garota Tremendona, na época apelidada carinhosamente por Daltro, pois as vezes apresentava-se vestindo a calça Tremendão, lançada por Erasmo Carlos. Roberto Carlos já havia lançado a calça Calhambeque, e as duas foram sucesso de venda. Trago ainda na memória o primeiro programa que participamos. Luiz Delfino cantou "Tua Voz" e Maria de Fátima "Ninguém poderá julgar-me".
Em dezembro de 1966, cumprimos nosso último contrato, uma temporada de 45 dias na SAT, em Tramandaí, e ficamos juntos um mês e meio no mesmo alojamento. Esta convivência foi, sem dúvida, desgastante, e quando regressamos no final de janeiro de 1967 a Porto Alegre, resolvemos continuar amigos e terminar com o conjunto Os Bárbaros.
Antes de ir com meu grupo para Tramandaí, eu e Maria de Fátima já ensaiávamos um namorinho. O meu grupo havia terminado, então convidei três amigos do meu bairro: Carlinhos (bateria), Jorge (contra-baixo), Tuca (guitarra) e formamos para acompanhar a Maria de Fátima o grupo MF4 (Maria de Fátima e os 4), e começamos a nos apresentar em vários clubes, festas e em reuniões dançantes. Fomos convidados por Glênio Reis a participar dos shows que ele apresentava, superlotando o antigo cinema Cacique (hoje um estacionamento na Rua dos Andradas).
Participávamos tambem do programa de Glênio, o GR Show, líder de audiência na TV. Glênio, sem dúvida alguma, era o grande disc jokey da época e entrava no ar com seu programa sempre dizendo: "- Alô Mamãe!!!".
Um dos quadros do GR Show estabelecia uma disputa entre a música brasileira e a estrangeira. Érica Norimar, com Adão Pinheiro Trio defendia a MPB e Maria de Fátima, com o MF4, a música estrangeira. Os votos eram dados pelos jurados e pela platéia. Tenho guardado ainda na memória um desses quadros, quando Érica cantou Upa Neguinho e Maria de Fátima, com o MF4, defendeu Black is Black .
Mais tarde Glênio formou o conjunto GR Show, tipo big band, e faziam grandes bailes em Porto Alegre e no interior.
Em março de 1969 casei com Maria de Fátima. Em junho deste mesmo ano meu Pai partiu antes do combinado. Então parei com a música e fui trabalhar no mercado público, no bar que ele havia deixado.
Sete anos passaram e eu, Maria de Fátima, Sérgio e Duda formamos o primeiro grupo Tempero.
Tivemos 4 formaçoes diferentes. Comigo e Maria de Fátima tocaram Renato Leite, Paulo Campelo, Nene, Beto Bolo, Chicão Dorneles, Nicomedes, Carlos Dutra, Zé Caradípia e Mano Monteiro. A formação que mais se destacou, sem dúvida, foi com Beto Bolo, Carlos Dutra e Chicão Dornelles.
Fazíamos o estilo Rock Rural. Conhecemos João Palmeiro (João da Benga), que nos apresentou Zé Gomes, Neneco, Ivaldo Roque e outros da bossa nova. Em São Paulo, Neneco nos levou na casa de Theo de Barros, compositor de Disparada. Gravamos o programa de Inezita Barroso "Viola, Miha Viola". Participamos de vários festivais, gravamos com outros grupos o LP "Som Grande do Sul", montamos um terno de reis a pedido de Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, implantamos os polos culturais (projeto da SEC), viajamos tocando pelo interior do RS, nos apresentamos em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Fiz parte também dos Cantores dos Sete Povos, o grupo de Telmo de Lima Freitas e Edson Otto.
Me tornei parceiro de Barbosa Lessa, Hilário Retamozo, Hercules Grecco, Dirceu Abrianos, Júlio Rodrigues, Nilo Brum, Jaime B. Carlos, Vaine Darde, Jorge Rodrigues e outros.
Resolvemos terminar com o Grupo Tempero e eu segui acompanhando Maria de Fátima, que adotou o nome astístico de Fátima Gimenez.
Considero que a minha maior contribuição para a música gaúcha seja a canção "Cabo Toco", vencedora da 5ª Vigília de Cachoeira do Sul, de minha autoria em parceria com Nilo Brum. Esta canção conta a história verdadeira de uma mulher que lutou a favor do governo nas revoluções de 1923 e 1932, onde enfrentou Honório Lemes e Zeca Neto.
Meu casamento com Fátima Gimenez durou 28 anos, e nada tenho a reclamar, só posso agradecer à Deus. Temos 3 filhas lindas e afinadíssimas: KÁTIA, ADRIANA e ANA PAULA, que nos deram netos mais lindos que elas. Gabriel e Laura (filhos de Kátia), Juliana e Mariana (filhas de Adriana) e Letícia, Renata, Juan e Lucas (filhos de Ana Paula). No dia 14 de dezembro de 2011, nasceu Fernanda, minha 1ª bisneta (filha de Letícia, a neta mais velha). Fiquei muito feliz, pois o nome Fernanda foi dado em homenagem à meu pai, que se chamava Fernando.
Depois, fui ser guitarrista de Jader Moreci Teixeira, o Leonardo, compositor de "Céu, Sol, Sul, Terra e Cor". Já éramos amigos desde 1976 e nossa amizade se fundamentou mais ainda pelos anos em que tocamos juntos. Estive com ele até o dia de sua morte, pois éramos o conficionário um do outro, e com ele aprendi uma frase que vou levar comigo como lema até ofim da minha vida:
"O MAIS DIFÍCIL É FAZER O SIMPLES"

MÚSICAS CLASSIFICADAS PARA O 29º CARIJO DE PALMEIRA DAS MISSÕES – 2014

FASE GERAL
INSCRIÇÃO NOME COMPOSIÇÃO RITMO LETRA MELODIA CIDADE
179 Na carona da milonga - Milonga 
Alex Palma - Tuny Brum - Santa Maria(RS)

213 Academia Campeira -Vanera 
Candido Roberto A. Borges - Clovis de Souza - Marcelo Holmos  - Santana do Livramento
178 Alma de guri Canção Piero Ereno Piero Ereno Santa Maria(RS)

325 Cercas que nos cercam - Milonga 
Dilamar Costenaro e Nenito Sarturi  - Vlademir Nunes - Santiago (RS)

520 Além do quadro de vidro - Milonga 
Carlos Omar Vilella Gomes - Arthur Bonilla  - Cruz Alta(RS)

267 Rio Grande canto e querência - Chamarra 
Andrius Cruz de Souza - Miguel Ângelo de Freitas - Santana do Livramento(RS)

266 Pela vergonha que habita logo abaixo do chapéu - Chamarra 
Cesar Silveira e Angelo Franco - Cruz Alta (RS)

93 Trindade - Chamamé 
Giba Trindade - Nirion Machado - São Paulo

145 Quebrando a voz do silêncio - Milonga 
Caine T. Garcia - Tuny Brum - Bagé (RS)

170 Com gosto de vida - Chamarra 
Gilberto Job -  Piero Ereno - Felipe Ródio - Santa Maria (RS)

495 Pra falar de liberdade - Canção 
Diego Bisognin e Anderson Mireski  - Palmeira das Missões(RS)

373 Contraveneno - Vaneira
 Dionísio Costa  -Luciano Maia - Porto Alegre

268 Esporas - Ayre de Chacarera 
Silvio Genro - João Bosco Ayala - Uruguaiana (RS)

181 Pra voltar numa milonga - Milonga 
Alex Palma - Marcio Correia - Santa Maria (RS)

191 Da tua falta - Milonga 
Anderson Mireski - Luis Cardoso - Santiago (RS)

56 A fiandeira  - Toada 
Ana Claudia Rodrigues - Juliano Javoski - Palmeira das Missões(RS)

130 A cuia, o cevador e o chimarrão - Milongão 
João Tadeu e Salvador Lamberty - Leonardo Sartury - Palmeira das Missões(RS)/Santiago

159 Semo bruto - Rancheira 
Jorge da Costa Prado Jorge da Costa Prado Rosário do Sul (RS)

SUPLENTES
55- Suplente Olhos de céu Rasguido Gujo Teixeira Silvio Teixeira da Costa Lavras do Sul (RS)
79- Suplente O piá no cavalete Chamarra João Rafael Chiapetto Paulo Saavedra Cachoeira do Sul (RS

FASE LOCAL
INSCRIÇÃO NOME COMPOSIÇÃO RITMO LETRA MELODIA CIDADE
44 Um rio que nasce aqui Chamamé Erico Guedes Gonçalves Aurelio Morais Palmeira das Missões
40 A gaita do tio Elpídio Chamarra Vilmar Winck de Souza Aurelio Morais Palmeira das Missões
34 Tempo guri Chamamé Fabiano Cestari Fabiano Cestari Palmeira das Missões
27 Os amores do gaúcho Rancheira Guilherme Cassiano Quaiatto Guilherme Cassiano Quaiatto Palmeira das Missões
12 Nova paixão Valsa Luiz Estigarribia Luiz Estigarribia Palmeira das Missões
01 Erva buena da Palmeira Chamarra Cristiano Sonntag e Alixandre Lima Cristiano Sonntag e Gabriel Ferreira Palmeira das Missões
51 Nossa prece-juramento Toada Janaina Larre R. Pagliarini José Ricardo Maciel Nerling Palmeira das Missões
23 Doce pealo Toada Luiz Gustavo Foresti Ribas e José Ricardo Maciel Nerling José Ricardo Maciel Nerling Palmeira das Missões
09 Imagem da minha casa Chamarra João Carlos Konig Cassio Figueiró Palmeira das Missões
54 Aqui é meu lugar Milonga Antonio Augusto Korsack Fabiano Cestari Costa Palmeira das Missões
SUPLENTES
50- Suplente Sulina brasilidade Chamamé Janaína Larre R. Pagliarini Jorge Andre Rogerio Palmeira das Missões
47- Suplente Nos bailes de fundo de campo Vaneira Luis Gustavo Foresti Ribas e Angelino Rogerio Angelino Rogerio Palmeira das Missões

Fonte: FB Carijo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Ordem de apresentação passagem de som das musicas classificadas pra o 1º Canto do Charão de Muitos Capões-RS.

A passagem de som terá inicio as 14:15 minutos do dia 03/05/2014,sendo que sera seguido a risca os artigos 17/18/19 do regulamento do 1º Canto do Charão.

1- Orelhadores-Vaneira- L: Rafael Ferreira(Trambeio) – M:Felipe Corso/Kiko Goulart.Vacaria/Canoas-RS/Lages-SC.-Horario:14:30minutos
2- Por ser Formiga e Cigarra -Milonga– L: Paulo Garcia – M: Norberto Clademir Saldanha-Viamão-RS-Horario-14:45 minutos
3- Canto dos Papagaios-Milonga – L: Sabani/João Ari Ferreira – M: Sabani-Cruz Alta/Jaguari-RS-Horario-15:horas
4- No Silêncio do Mate-Milonga – L: José Carlos Batista de Deus – M: Frutoso Araújo/Diego Araújo-Piratini-RS-Horario:15:15 mintutos
5- Lidando com a Gororoba-Vaneira – L: Mauro Dias/Rogério Santi Morais – L: Lucas Mendes-Soledade/Santo Antonio das Missões-RS-Horario-15:30 minutos.
6- O Problema é a Segunda-Rancheira – L: José Amilca Ferreira/Wilson Vargas – M: Joni André-Santa Maria/Don Pedrito-/Triunfo-RS-Horario-15:45 minutos
7- Gaúcho Capoense-Chamarra – L: Idalcir Peruchin – M: Idalcir Peruchin-Vacaria-RS-Horario-16:horas.
8- Assoviando a Milonga-Milonga – L/M: Atanásio Borges Pinto-Lages-SC-Horario-16:15minutos
9- Muitos Capões é Assim-Chamamé – L: Ramiro Amorin – M: Jones Andrei Vieira-Lages-SC.Horario-16:30 minutos
10- Depois que um Baile Adormece- Vaneira – L: Wilson Vargas – M: Zulmar Benitez-Triunfo/Santa Maria-RS-Horario-16:45 minutos
11- Por Respeito-Zamba – L: Marcelo Paz Carvalho/Dalvan Medina – M: Marcelo Paz Carvalho-Tres de Maio/São Gabriel-RS-Horario-17:horas.
12- Quando Rezo pelo Campo-Milonga – L: Ramires Monteiro – M: Ramires Monteiro-Santa Maria-RS.Horario-17:15 minutos.
OBS: Da classificação para a final do Festival 1.º Canto do Charão

No dia 3 de maio de 2014, irão ao palco as 12 obras selecionadas pela comissão de triagem, sendo que destas, as 8 melhores obras avaliadas pela comissão avaliadora do Festival Canto do Charão voltam ao palco para final no dia 4 de Maio de 2014,onde serão escolhidas as premiadas em suas categorias.

Art. 17.º - A passagem de som dos concorrentes será no dia da apresentação em horário preestabelecido pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Juventude, cabendo a cada concorrente o tempo máximo de 20 minutos.
OBS.:SERÁ PENALIZADA, COM 20%DA AJUDA DE CUSTO, A MÚSICA QUE NÃO RESPEITAR O HORÁRIO DA PASSAGEM DE SOM.
Art. 18.º - Cada concorrente deverá obedecer ao limite de 10 minutos, sendo 5 minutos para a montagem e desmontagem de equipamentos e 5 minutos para a execução da música.
Art.19.º - Todos os concorrentes, intérpretes e músicos deverão subir ao palco trajando,obrigatoriamente, a indumentária típica do gaúcho. Poderão ser usados no palco todos os tipos de instrumentos, e os ritmos deverão ser aqueles tradicionais. Não será permitido o uso de camisetas, pochetes e assemelhados. É terminantemente proibido o uso de brinco e assemelhados no palco.
Todas as composições que forem apresentadas no palco deverão ter no mínimo 3( três) 
participantes e no máximo 7 (sete).

OBS: O HOTEL POUSADA DE ZEUS DE VACARIA-RS, ESTARA COM PREÇO ESPECIAL PARA OS MUSICOS, COM PERNOITE E CAFÉ DA MANHA.
54-3232-0630
Email: pousadadezeus@outlook.com

domingo, 20 de abril de 2014

Morre o Cantor Xiruzinho


Segundo informações através das redes sociais do Leonardo Charrua, nesta manhã de Páscoa uma triste notícia para a cultura da Pátria Gaúcha. Faleceu meu grande irmão de arte João Darlan Bettanin o "Xiruzinho".

Notícia do Jornal Rede Sul:
João Darlan Bettanin, 48 anos, conhecido no meio artístico gaúcho como Xiruzinho, morreu após sofrer um acidente por volta da 01h no Km 115 da ERS 020 na localidade de Vázea São João em São Francisco de Paula.

Segundo o Comando Rodoviário de Gramado, o veículo Meriva que o músico conduzia teria colidido contra diversas árvores às margens da rodovia. Com o choque o veículo explodiu, carbonizando o corpo.
Xiruzinho era natural de Esmeralda. Foi apresentador do programa Querência Amada da Rádio São Francisco SAT e da Rede Sul de Rádio. Ele deixa esposa, uma filha, inúmeros fãs e amigos.

Xiruzinho era muito conhecido no meio da música do Rio Grande do Sul, além de excelente cantor, gostava muito temas Missioneiros, era compositor e grande violeiro. Eu tive a oportunidade de conhecer ele aqui no Minuano da Canção Gaúcha com o tema "Mariana Chibeira" música que me encantou pela forma e pela beleza de composição.
Que vá em Paz, meu irmão de arte, e que Deus te dê uma morada tranquila à sombra de uma grande figueira. Vai-se o homem, fica a sua arte.
Nosso sentimentos à família enlutada.


domingo, 13 de abril de 2014

RESULTADO OFICIAL DO 26º ENTREVERO CULTURAL DE PEÕES DO RS:

Andrei é o segundo da esquerda para direita. Foto: Rogerio Bastos / MTG

Andrei Righi Seixas é o novo Guri Farroupilha do Rio Grande do Sul. Ele foi eleito durante a realização do Entrevero Cultural de Peões e Guris Farroupilha, na cidade de Giruá, durante este final de semana.

O título é inédito para a 13a Região Tradicionalista. O jovem que é natural de Vila Nova do Sul, representa o Departamaneto Tradicionalista Gaúcho (DTG) Avenida Tenis Clube.

Em maio a didade recebe a Ciranda Cultural de Prendas, o concurso elege as prendas do estado e acontecem no clube Dores.

E o primeiro Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul é o meu amigo Lucas Henrique Xavier do CTG Felipe Portinho de Marau.
Parabéns a todos.

RESULTADO OFICIAL DO 26º ENTREVERO CULTURAL DE PEÕES DO RS:
1º Guri Farroupilha: Andrei Righi Seixas - 13ªRT
2º Guri Farroupilha: Gustavo Henrique dos Santos - 9ªRT
3º Guri Farroupilha: Giulio Ariel Menin - 20ªRT

1º Peão Farroupilha: Lucas Henrique Xavier - 7ªRT
2º Peão Farroupilha: Gustavo Taynã Leal de Melo - 3ªRT
3º Peão Farroupilha: Gregory Gonçalves - 11ªRT

Fonte: redacao@extrasm.com.br

sábado, 12 de abril de 2014

O CAVALO TOBIANO


TOBIANO CAPINCHO
Aureliano de Figueiredo Pinto

“Este tobiano de Estância
foi o bicho mais maleva
que o diabo inventou pra um peão!
Zolhos de chancho, cabano,
sargo, coiceiro, aragano,
manoteador e bufão.

Peão que chegasse atrasado
na segunda, mui sovado
da farra pelo rincão
já se sabia - a sua pena
era encilhar o ventana
que ansim mandava o Patrão.”
...................................

A origem do cavalo malhado americano, data de 1519, quando o explorador espanhol Herman Côrtes trouxe para o continente americano uma tropa composta de 16 cavalos de guerra, entre os quais havia um branco com malhas escuras no ventre. Do cruzamento deste garanhão malhado com os nativos "mustangs" americanos originaram-se os cavalos "Pinto" e "Paint".
No Brasil, não há registro de uma data precisa da primeira introdução de animais de pelagem tobiana, mas acredita-se que a pelagem foi introduzida através de alguns poucos cavalos de origem bérbere, trazidos pelos colonizadores portugueses e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco.
Para os índios cavaleiros das planícies do oeste americano, cavalos manchados tinham muito valor e chegavam a atribuir-lhes poderes quase divinos, pois apresentavam de forma natural o singular colorido, semelhante as pinturas que costumavam realizar no próprio corpo, como ritual de proteção e sorte, antes de partirem para combates ou caçadas. O oeste americano foi desbravado nas patas de cavalos tobianos tornando-se as montarias de preferência dos índios e, particularmente, dos índios "Comanches", famosos pelas suas exímias habilidades como cavaleiros idolatravam os cavalos malhados por acreditar serem os favoritos dos Deuses.
Os índios americanos e os antigos apreciadores dos cavalos manchados por razões mágicas e míticas ou pura paixão, priorizaram a pelagem à outras características não menos importantes desconsiderando a morfologia e a aptidão para atividades mais específicas(aí talvez a origem do preconceito).
Nascido em Sorocaba (SP) em 4 de outubro de 1.795, numa família de fazendeiros, o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar teve uma biografia tumultuada e uma curiosa relação com o RS.
Casou-se em 14 de junho de 1.841 com Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, ex-amante de D. Pedro I.
Por duas vezes presidente da Província de São Paulo, o brigadeiro Tobias de Aguiar liderou em 1.842 a Revolução Liberal contra o Império ao lado do padre Diogo Antônio Feijó. Com 1.500 homens na chamada Coluna Liberal, partindo de Sorocaba, tentou invadir São Paulo não obtendo sucesso.
Derrotado o brigadeiro fugiu com seu exército para o Rio Grande do Sul para juntar-se aos farroupilhas. A maioria dos soldados montavam cavalos pampas, inicialmente conhecidos no sul como tobianos. Quando do retorno à São Paulo, estes cavalos passaram a ser gradualmente conhecidos no resto do país como os cavalos dos "Pampas" A palavra, que se generalizou, é utilizada em todo o sul do Brasil, além do Uruguai e Argentina.
Em Vocabulário Sul-rio-grandense Luiz Carlos de Morais informa:
“- os gaúchos rio-grandenses cunharam o termo tobiano em homenagem ao guerrilheiro paulista (Tobias de Aguiar) que viera prestar concurso aos soldados de 35 e não aos seus conterrâneos, como afirma o autor do vocabulário Nheengatú. Nós chamamos de tobianos os pampas, usando um brasileirismo em substituição a palavra quichua. Em S. Paulo e alhures a generalização do nome indígena pampeano não cedeu lugar aquele derivado do valente brigadeiro da histórica cidade bandeirante.”
Essa afirmação de Luiz Carlos de Morais também encontra amparo em Afonso A. de Freitas na obra Vocabulário Nheengatú e o general Manoel do Nascimento Vargas, em carta a Sylvio da Cunha Echenique reforça os dois autores acima nomeados:
“-Tenho presente o que ouvi de meu Pai, na minha infância, sobre o cavalo tobiano. Dizia ele que esse cavalo havia sido introduzido no Rio Grande por um coronel ou general Tobias que, partindo de Sorocaba, a frente de gente armada com o propósito de auxiliar a revolução farroupilha, trazia na força esses animais. Fora batido, não logrando seu propósito. Forneceu, porém, a origem da pelagem referida, que se propagou no Rio Grande, tendo-o como patrono. Não considero-a como caraterística da nossa raça Crioula. Em minha infância, as pelagens preferidas para o cavalo Crioulo eram a tordilha, e zaina, alazã, moura, pangaré e mais alguma.”
Em Formação e Evolução das Estâncias Serranas, Aristides Gomes assim afirma sobre o tobiano:
“-Já no final da Revolução Farroupilha, o Brigadeiro Rafael Tobias que tentara uma revolta em São Paulo, emigrou para o Rio Grande.Trouxe na sua comitiva diversos animais de pelagem malha-chamava de "pampas" . A animalada crioula do Rio Grande era de variadíssima pelagem mas não existia aqui os tais pampas .
Rafael Tobias presenteou alguns reprodutores daqueles ao seu amigo, Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado. Esses animais reproduziram-se espalhando por toda a Província os seus descentes, cujas pelagens eram persistentes. Os campeiros deram-lhes nome de “tobianos", em virtude de terem sido introduzidos aqui Tobias.
Entretanto, os tobianos eram considerados cavalos sem resistência e caborteiros. Efetivamente, provinham eles da zona temperada, criados em meio calmo e seriam procedentes dos pesados de Flandres, com temperamento mau.
Os crioulos, criados nos rigores do inverno e nos calores verão, correndo em campinas enormes ao lado da égua-mãe e magotes de eguada gaviona, cruzando arroios a nado, banhadais barro à meia-barriga, serranias de pedras, vencendo pelo mais forte à vontade da natureza, castrados e pegados a laço e boleadeiras, para domar, de colmilhos amarelos e vigorosos, eram de temperamento amoldável e ágil, tinham de ser mais resistentes e melhores.
Mas, com o cruzamento contínuo, criação livre e os hábitos de domas e arrocino do gaúcho, os tobianos tornaram-se também resistentes, ágeis e tambeirões, confundindo-se com os crioulos.
Daí formarem-se belíssimas tropilhas de tobianos pretos, vermelhos, mouros, gateados e outras variações de pelagens. Até pilhas de mulas tobianas existiram, e lindaças.
Ainda hoje encontram-se no Estado, embora raras, tropilhas e manadas de tobianos. Diz Pedro Sarciat que, na Argentina, o primeiro Tobiano a entrar teria sido regalado a Don Justo José. Urquisa, a quem somente interessava a pelagem e não as qualidades do cavalo.”
Ao longo da história, em diferentes momentos, houveram diferentes razões circunstanciais que determinaram o preconceito à pelagem manchada, no entanto avanço do conhecimento genético na transmissão das pelagens, o rigor dos controles dos registros genealógicos e a importância do treinamento na evolução do cavalo crioulo moderno permite afirmar que se o atual cavalo crioulo perdeu um pouco da rusticidade certamente ganhou em beleza e funcionalidade e o desafio para o crescente número de apreciadores do moderno crioulo tobiano, é buscar a pelagem priorizando a morfologia e a genética comprovada para a função e assim reverter o preconceituoso pensamento:
" ... e cavalo tobiano só dá bom por engano".

Fonte: http://moises-menezes.blogspot.com.br/

sexta-feira, 11 de abril de 2014

SESC e Prefeitura levam cinema de rua para São Francisco de Assis

O "Arte Sesc – Cultura por toda parte" apresenta no dia 14 de abril – segunda - feira, às 20h no Bairro Vila Nova, o filme de animação “Gnomos e Trolls”.

Neste divertido conto de fadas, o gnomo adolescente Junior não quer nada da vida além de inventar artefatos curiosos em seu ‘laboratório-casa-da-árvore’. Mas seu pai Jalle, o ancião dos gnomos, quer que o filho siga seus passos e se torne, algum dia, o líder da floresta. Apesar de suas diferenças, na véspera de uma tempestade de inverno, Junior concorda em ajudar Jalle a distribuir comida aos animais que estão entrando em hibernação. Tudo sairia como o combinado se os malignos trolls, os irmãos Face e Slim, não tivessem entrado na câmara secreta dos gnomos e levado toda a comida. Na companhia do paranoico corvo Sneaky, o jovem gnomo embarca numa heroica viagem ao fundo das cavernas dos trolls para recuperar os alimentos roubados.

“A proposta visa proporcionar um longa metragem sem restrição de idade a fim de possibilitar um momento de lazer e cultura entre as famílias”, destaca o Agente de Cultura e Lazer, Paulo Amaral.
Conforme o Diretor de Cultura de São Francisco de Assis, Herton Couceiro, o referido projeto dá início ao processo de descentralização dos serviços e bens culturais a fim de beneficiar os públicos que estão em diversos bairros e interior do município.
Em breve outras atividades em outros bairros serão anunciados pelo Departamento de Cultura.

Fonte: http://culturasaochico.blogspot.com.br/

1º POUSO DE TROPA DA CANÇÃO NATIVA

Mais um festival de música nativista surge no estado de Santa Catarina. Desta feita é o 1º Pouso de Tropa da Canção Nativa, que acontecerá na cidade de Curitibanos, no período entre 18 e 20 de julho de 2014.
As inscrições estão abertas a compositores de todo o Brasil e podem ser encaminhadas até 15 de abril.

Regulamento http://rondadosfestivais.blogspot.com.br/2014/04/1-pouso-de-tropa-da-cancao-nativa.html 

Fonte: blog Ronda dos Festivais

Classificadas no 3º Canto Campeiro de Viamão

Sesmaria do verso
L. Cristiano Medeiros – Silvio Genro – Adriano Medeiros
M. Renato Fagundes

Cenário de Galpão
L. M. Mário Amaral

Luzes e Mistérios
L. João Sampaio – Jucelino Voçosa –
M. Halber Lopes –Cristiano Fantinel

Gineteda na Lagoa
L. Joaqui Ramos
M. Diego Vivian

De acordes e Cores
L. Juca Moraes –
M. kauê Dias

Os Saqueadores da Pátria
L. Helena Fontana
M. Sérgio Rosa

Marciliano
L. M. Leonardo Quadros
Me Perdoe Meu Cavalo
L. Hermes Regis Lopes

M. Juliano Moreno
Essa Tal Saudade
L. Miguel Borba
M. Miguel Borba – Andriego Von Laer

Querendão das Feia
L. Luiz Fernando Reis
M. Juliano Moreno

Cruz Colorada
L. M. Paulo dias Garcia

A palavra
L. Mauro Rosa
M. Fernando Saalfeld – Cristiano Quevedo

Fonte: blog bahstidores 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Pedro Junior da Fontoura pelo mundo!

“APENAS UM RAPAZ LATINOAMERICANO...”

Pajador Pedro Junior da Fontoura inicia uma gira pelo sul da América, levando seus poemas e improvisos na busca da integração e comunhão dos povos.

EQUADOR – de 08 a 16 de abril – ENCUENTRO INTERNACIONAL DEL NUEVO MUNDO DEL FOLCLOR, Projecto Cultural emblemático que em su 22ª edición se realizará em La ciudad de Riobamba – Equador.

URUGUAI – de 17 a 20 de abril – CRIOLLA DEL PRADO 2014 (Fiesta de La Pátria Grande) em Montevidéu e 37ª CRIOLLA INTERNACIONAL DEL PARQUE ROOSEVELT em Canellones.

PARAGUAI – de 07 a 11 de maio – II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA Y DANZA MANDYJU POTY na cidade de PILAR.

Briga feia pras bandas dos Castelhanos

Me enviaram essa matéria retirada do FB do Alemão Goulart, músico Uruguaianense e como somos um blog aberto, que divulgamos cultura, não poderíamos de deixar de divulgar um assunto tão pertinente que é a Califórnia da Canção Gaúcha de Uruguaiana, esse que é o Pai de todos os Festivais. Infelizmente muita coisa vindo a tona. tem mais, mas não vou colocar agora, porque é muita discussão e pouco resultado. Não formatei para não desfiguras os textos. 

Alemao Goulart
4 horas · FIO DE BIGODE? É muito desagradável ter que vir a esta rede social responder essas baixarias. Mas tuas postagens, Pirisca Grecco, são desrespeitosas com muita gente, desde o prefeito, o presidente da Califórnia, o patrão do Sinuelo do Pago, conselheiros, vaqueanos, comissão organizadora, fato singular, Sesc, enfim... Uma hora tu posta um desaforo contra a Califórnia, outra hora tu liga pra organização pedindo show, outra hora tu liga para o patrão pedindo que a tua premiação seja paga antecipada aos outros participantes premiados. Tu não tens este privilégio. As premiações serão pagas juntas para todos os premiados. E tu é bem sabedor de toda a situação, assim como, todos os músicos e compositores que entram em contato conosco. E esse tempo só ultrapassou os sessenta (60) dias devido às tuas postagens que provocaram o rompimento de parceria de um patrocinador importante, de nível nacional, junto a Califórnia quando estávamos, ainda, prestando contas com notas e documentos que comprovam os custos do evento para, aí sim, receber o dinheiro em sua totalidade. E por que eu não visualizo tuas postagens? Por que tu não me procura para mais informações? E por que, quando está na minha presença, tu não fala sobre o assunto? Tá te faltando fio de bigode? Onde é que estão teus bons exemplos? Tudo em que tu participa, ou se desmancha, ou se divide! Foste voltar pra uruguaiana e foste o pivô da divisão da nossa confraria, foste pivô da divisão da Taipa, foste pivô da divisão em tua família, aliás, tu não responde nada sobre isso quando é interpelado, tu é abençoado pelas duas filhas filhas maravilhosas que tens, mas que infelizmente se dividem novamente, por não conviverem e não se conhecerem. Tu acha isso um bom exemplo? Tu pede para o nosso prefeito e a direção da Califórnia para que cedam gratuitamente o Teatro Municipal para a realização de um show e apresenta para os teus companheiros de trabalho um custo altíssimo de despesas de aluguel. E ainda induz a população a pensar que se trata de uma realização em conjunto com a Califórnia. O falso jornalismo que tu está empregando não passa de publicidade e promoção pessoal. Quem tu tá querendo impressionar com essa falácia? Tu não sabe que a Califórnia, assim como, todo o evento cultural gaúcho não tem apelo comercial? portanto, necessita de apoio financeiro. Sem a boa vontade empresarial não existe cultura! De outra maneira iríamos realizar apresentações musicais de outras culturas, alheias às nossas, que lotam arenas e dão muito lucro. E a perpetuação do nativismo regional gaúcho estaria em derradeiro comprometimento. As verbas não estão aí disponíveis tão fácil assim. Precisamos prestar contas para que tudo se normalize. E tu sabes bem disto por que já fostes bem informado. Inclusive todos que trabalharam neste evento foram devidamente pagos, assim como, os cachês de ajuda de custo das composições. Só quem prestou serviço gratuito, além da comissão organizdora, foi a empresa Fato Singular Projetos Culturais. Que abriram mão de pagamentos para a valorização dos cachês artísticos e premiações do festival. Os outros compositores entram em contato comigo e estão acompanhando o andamento dos fatos. Somente tu está escondido atrás de um computador e um microfone com uma falácia oportunista! Por que tu não fala dos cheques da 35ª Califórnia? Que esta comissão está pagando fazem cinco anos. Concluindo os pagamentos realizados pela comissão da 36ª. Tu tá fazendo campanha de novo? Não te bastou o "toco" de 2008? Campanha em que boa parte dos teus amigos, inclusive eu, se empenharam e muito! Mesmos amigos que venderam rifa pra te ajudar a comprar um instrumento novo e que ninguém sabe o que aconteceu com o prêmio da rifa! 2008, mesmo ano que te emprestei um estúdio de gravação novinho, sem uso, para que pudesses trabalhar. E que não recebo mais nenhuma satisfação! Aqui ninguém tem nada pra esconder Pirisca Grecco! E tudo o que tu quiser saber, é só perguntar. Não fica aí de falácia por redes sociais e rádio ofendendo pessoas que merecem todo os respeito! Vem conversar olho no olho como um homem de verdade faz! Ou tá te faltando fio de bigode? E pra fim de conversa vou te dizer uma frase que te faltou ouvir quando "era" guri: - NÃO TE PASSA! Curtir · · Compartilhar Jorge Abreu, Digão Mércio, Tukano Netto e outras 25 pessoas curtiram isso. 6 compartilhamentos Cristiano Viégas Medeiros Bó... 3 horas · Curtir · 1 Vinicius Salomão Goulart O_O 2 horas · Curtir Pirisca Grecco Grande arranjo para uma letra fraca, Alemão. Ainda faltou a estrofe do motoqueiro que atropelaste em Porto Alegre. Lembras? Pede pro teu patrão parar de mentir e pagar as contas e deixemos as filhas fora disso. 2 horas · Curtir · 1 Pirisca Grecco #ApelouPerdeu 2 horas · Curtir · 1 Cesar Santos Bah, tentei ficar calado, não participar dessa baixaria, mas agora não dá mais!Che Pirisca, te lembra quando tocávamos juntos na banda "Pirisca e os coniventes"? Éramos tu , eu o Duka, Ed Moura, Luciano, e que depois de uns 4 anos tocando juntos, de graça a maioria das vezes, nós acreditávamos no trabalho, surgiu a oportunidade de gravarmos no estúdio do Bob em Santa Maria. O Ed tinha um Passat dos antigos, que ele mandou reformar o motor para viajarmos. Dividimos a gasolina.Chegando lá o produtor, que era o Eva, te perguntou o que tu queria, e tu respondeu "eu quero o sucesso, custe o que custar", cara essa frase nunca mais me saiu da memória. Naquela noite fomos descansar e tu ficou no estudio, de festa com o pessoal, no outro dia, tu e o Eva nos deram um baita desdobre, e voltamos pra Uruguaiana sem gravar nada, e uma semana depois tu foste sozinho e gravou todas as músicas com os músicos do estúdio, músicas que vínhamos ensaiando a anos! Essa é uma de muitas, que fizeram eu me afastar de ti. Pirisca, TU NÃO ME REPRESENTA, discordo totalmente dessa forma de cobrar a Califórnia, nem que nunca me paguem, jamais eu vou fazer uma barbaridade dessas. Qualquer um podia fazer isso, menos tu, tu podia fazer isso com qualquer outro festival, menos com a Califórnia, tua família está envolvida com esse festival desde o começo, eu sei do orgulho e a alegria deles por isso. O que parece, é que não é só pelo dinheiro. Aprendi, que o direito de um termina, onde começa o direito do outro, até mesmo o direito de errar. Vi de perto o trabalho e o sacrifício do Alemão, e de todos os envolvidos, desde o Sr Prefeito até as Prendinhas do CTG que foram na comitiva apresentar-se na Expointer, na maioria crianças, meninas, que enfrentaram uma longa e cansativa viagem, sem pouso, pra ajudar a pedir dinheiro pra Califórnia. RESPEITO, HOMBRIDADE e TOLERÂNCIA são requisitos são requisitos básicos, que nos diferenciam, e lamento muito , mesmo, que isso tenha acontecido. 16 min · Editado · Curtir · 4

segunda-feira, 7 de abril de 2014

PREMIAÇÃO 30º REPONTE

LINHA CAMPEIRA:
Primeiro Lugar: TOCADOR
Letra: Evair Gomez
Melodia: Juliano Gomes
Interpretação: Marcelo Oliveira
Segundo Lugar: MOURO PAMPA
Letra: José Carlos Batista de Deus
Melodia: Zé Renato Daudt/Leonardo Ferreira
Interpretação: Gustavo Teixeira
Melhor Poesia Campeira: A VIDRAÇA (Tiago Rodrigues de Oliveira)

LINHA MANIFESTAÇÃO REGIONAL:
Primeiro Lugar: NA CANCHA RETA DA LIBERDADE
Letra: Carlos Hahn
Música: Cristian Sperandir / Adriano Sperandir
Interpretação: Adriana Sperandir
Segundo Lugar: TEMPO, OLHO INVISÍVEL
Letra: Adão Quevedo
Música: Tuny Brum
Interpretação: Vinícius Brum

Melhor Intérprete: VINÍCIUS BRUM - Tempo, Olho Invisível
Melhor Instrumentista: GUILHERME CERON - Contrabaixo - Arapuca
Melhor Poesia Regional: TEMPO, OLHO INVISÍVEL – Adão Quevedo

Melhor Melodia: SONHOS MOVIDOS A ÁGUA E VENTO
Letra: Zebeto Corrêa
Melodia: Zebeto Corrêa

Melhor Tema Ambiental: A TERRA É QUEM DOMA
Letra: Fábio Maciel/ Fabrício Marques
Melodia: Cícero Camargo

Melhor Tema Litorâneo: MILONGA DA NOITE PRETA
Letra: Kleber Albuquerque
Melodia: Kleber Albuquerque

Música Mais Popular: UMA LUA DE CAVALOS
Letra: Lauri Lopes
Melodia: Cristiano Vieira/Adriano Gross

Melhor Arranjo Instrumental: NA CANCHA RETA DA LIBERDADE
Troféu Origens: ZULMAR BENITEZ

Fonte: Jairo Reis

domingo, 6 de abril de 2014

IIIª Retiro Cultural em Uruguaiana

Aconteceu nos dias 04 e 05 de abril em São Marcos, próximo a Uruguaiana o IIIº Retiro Cultural, que na verdade é um encontro de música ou mais um festival de convidados, cm duas linhas a do Tema e a do Tema Livre. Foram memoráveis esses dois dias em que a música, a arte, a cultura estiveram afloradas nas veias de grandes músicos que lá estiveram. 
Aqui está o resultado final de mais um evento onde a comunhão de amigos falou mais alto. Confira os premiados.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Estância da Poesia Ciroula


















Veja os regulamento no site: www.estanciadapoesiacrioula.com.br e envie seus trabalhos para: estanciadapoesiacrioula@gmail.com

Carta ao Canto da Lagoa.

Participei da última edição do Canto da Lagoa. Vi um festival muito bonito, repleto de muita qualidade musical e diversidade de todos os artistas presentes. As músicas classificadas pela fase local mostraram o quanto tem arte em Encantado e região.
Porém, ahhh porém, presenciei os principais shows contratados pela produção do festival.
Que vergonha!!!
Tchê Garotos e sua música massificada e alienante. Brilhasom tenta fazer o mesmo que estes, mas com menos qualidade. João Luis Correia faz um fandango pra o povo remexer. 
Nada tenho contra esse segmento de entretenimento, mas cada coisa em seu lugar.
Joga a mãozinha pra cima. Rebola pra cá. Rebola pra lá.
Um festival é bem mais que remelexo!
O Brasil tem espaço de sobra pra essa alienação. Basta ligar a televisão numa tarde do domingo ou frequentar milhares de casas de show que oferecem esse produto. Tá lá pra quem quiser.
O palco de um festival é um dos poucos espaços para o compositor mostrar seu trabalho com qualidade. Cabe a um produtor cultural valorizar esse palco sagrado e contratar shows condizentes com a música apresentada no festival, dentro do mesmo espírito, prestigiando, inclusive, os participantes de festivais!
É o caso do Canto da Lagoa.
Quem tem interesse nesses shows. É palanque? Falta de experiência em produção cultural?
Na posição de ativista cultural e participante do Canto da Lagoa em suas três últimas edições eu gostaria de, na próxima edição do festival, conhecer os critérios para escolha dos show apresentados (que tiveram valores entre R$ 10 mil e 20 mil, com visível desequilíbrio com as baixas ajudas de custo R$ 2000).
Aliás, grande parte dessa baixa ajuda de custo paga aos artistas participantes fica no comércio de Encantado (Hotéis, Restaurantes, Posto de Gasolina). Já os bem remunerados empresários e suas Bandas de Baile sobem no Ônibus e vão-se embora tão logo o remelexo termina.
Respeito e dignidade com o compositor. Isso é bonito!
O festival desse ano foi lindo e pode ser ainda muito melhor.
Que se consulte a comunidade cultural antes de serem feitos essas contratações. De forma clara e democrática. A cidade de Encantado merece!
Viva o compositor, o cantor, o instrumentista e o bom ouvinte.
Com carinho,

Caio Martinez.

Mais um desabafo de um grande músico, sentindo o que todos nós sentimos e já falamos sobre festivais, até quando isso vai acontecer?