Há 67 anos, à meia noite do dia 7 de setembro de 1947, antes do Fogo da Pátria ser extinto, Paixão Côrtes, Cyro Ferreira, Antônio Siqueira, Orlando Degrazia, Fernando Vieira, Cyro Costa, Cilço Campos e João Vieira, compunham “Os oito bombachudos”, como viriam a ficar conhecidos. Eles capturaram uma fagulha da chama da Pira da Pátria utilizando um cabo de vassoura com trapos enrolados na ponta e transladaram esta fagulha a cavalo até o saguão do colégio Júlio de Castilhos, situado na cidade de Porto Alegre, onde esta permaneceu acesa em um candeeiro crioulo até o dia 20 de setembro em homenagem a os líderes farroupilhas. Estava então formada a 1ª Ronda Crioula da História. Durante esta ronda foram realizadas muitas atividades artístico-culturais com apresentações de gaiteiros, declamadores, dançarinos etc. Participaram da festividade Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glaucos Saraiva. E para encerrar a 1ª Ronda Crioula, foi realizado o 1° Baile Gauchesco da história, o popular Fandango, no Teresópolis Tênis Clube de Porto Alegre, que contou com churrasco, pastel de carreira, café de chaleira, hora de artes e concursos de trajes gaúchos, que hoje são popularmente conhecidos por pilchas.
Com o transcorrer do tempo, as comemorações da Ronda Crioula tornaram-se a Semana Farroupilha que em seu começo era distinta de hoje. Não tratava-se de uma festa com fins comerciais, e sim culturais. Cada piquete tradicionalista realizava a sua comemoração e no dia 20 reuniam-se todos em desfile.
A Chama Crioula é considerada o fogo símbolo da fraternidade, ardor, paixão, hospitalidade e coragem. Representa o gaúcho idealizado no espírito heroico dos Farroupilhas, como ideais de justiça e liberdade, visando à aproximação dos povos.
Fonte: Ctg Porteira Do Rio Gtrande
Por: Laurita Baldi https://www.facebook.com/groups/VacariaNativista/
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