Essa é uma arte muito antiga do "gaucho", ainda praticado no Uruguay e na Argentina, e esquecida aqui no Sul do Brasil. Infelizmente nosso Movimento Tradicionalista se preocupa mais com as regras de indumentária e de bailes do que com a cultura, tão rica e tão esquecida do verdadeiro Gaúcho.
Estive no mês de Janeiro na Argentina, no Festival de doma e Folklore Jesús Maria, um dos, se não maior movimento cultural campeiro que ja pude assistir. Infelizmente não andava com minha câmara, mas achei esse vídeo que retrata um entrevero de tropilhas, talvez um dos momentos mais emocionantes, onde mostra a obediência de um cavalo de campo, em não se perder de sua manada. Mostra também a destreza de um ginete, em reunir sua tropilha só pelo chamado do cincerro, esse objeto esquecido por nós, que nos achamos mais gaúchos que eles.
Nossos rodeios. aqui no Rio Grande do Sul, viraram um comércio de arrecadação de dinheiro para os "falidos" CTGs, onde um morador da cidade, alimenta seu cavalo e nos finais de semana sai catar prêmios pelos Rodeios do Estados, atirando corda na cabeça de vacas mansas, saindo de um brete num "trotesito", cansadas da longa estafa longe do campo. E o pior de tudo isso, é que muitos acham que isso é Tradição e discutem qual é o maior ou melhor rodeio.
Acho que está na hora de rever esse conceito, pois o próprio nome diz, rodeio vem de roda, ou seja da tropa em roda onde se apartava uma rês para laçá-la. Mas isso é para que tem conhecimento.
Deixo esse vídeo que achei na internet, desse entrevero e quem sabe algum dia, os que se acham donos do Movimento Tradicionalista Gaúcho possam aprender a fazer cultura e trazer conhecimento à esse povo tão ludibriado pelas "porcarias" que teimam e fazer sucesso!
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