Às vezes a gente vai ficando velho, literalmente, e começa questionar tudo e todos. Mas tem coisas que não podem passar em vão. Hoje, nesse mundo louco em que vivemos e que tudo é momentâneo, quase que todos correm desesperadamente na busca de um sucesso, que muitas vezes nem existe, são criações da mídia em prol de uns rostinhos bonitos ou uma "bunda grande", mas acaba afetando a todos.
Pois é, assim vivemos nossos dias, mas como sou de outro tempo e talvez de outro mundo, não me satisfaço com sucessos momentâneos e passageiros e fico buscando nas coisas do passado o que muitos não querem mais ver e outros nem sabem que existe.
Ouço muito dizerem que vivemos num estado essencialmente "tradicionalista". Mas que "tradição" é essa? Um dia alguém escreveu um manual que rege toda uma sociedade. Como se deve vestir, o que escutar, como dançar, o que comer... e assim passam-se os anos e ninguém pergunta se isso está certo ou errado?
Pois é, sempre que posso tento voltar no tempo e conhecer melhor, tirando as minhas próprias conclusões, não sei se certa ou errada, mas isso é o que menos importa. Quando vejo esse tal de "tradicionalismo" com tantas regras e um movimento "elitista e materialista" (onde o que se tem é mais importante do que o que se conhece) imagino como serão as próximas gerações.
Pois é, sempre que posso tento voltar no tempo e conhecer melhor, tirando as minhas próprias conclusões, não sei se certa ou errada, mas isso é o que menos importa. Quando vejo esse tal de "tradicionalismo" com tantas regras e um movimento "elitista e materialista" (onde o que se tem é mais importante do que o que se conhece) imagino como serão as próximas gerações.
Quando posso e isso não é sempre, procuro me inteirar do que acontece nos CTGs e o que estão fazendo em prol dessa tradição. E o que vejo? - Somente Invernadas de danças e rodeios.
Pois é, como se uma sociedade fosse regada à só isso. Outro dia vi um manual ensinando como se faz para ser prenda ou peão de uma entidade. Mas isso não se ensina, isso está na alma, é parte do corpo da gente e o que adquirimos somente é o conhecimento, portanto, não precisa regras.
Pois é, como se uma sociedade fosse regada à só isso. Outro dia vi um manual ensinando como se faz para ser prenda ou peão de uma entidade. Mas isso não se ensina, isso está na alma, é parte do corpo da gente e o que adquirimos somente é o conhecimento, portanto, não precisa regras.
As Invernadas de danças são verdeiras "fantasias esdrúxulas" de gente que nem sabe o que está vestindo, mas acham lindo! - As músicas e as danças são verdadeiras piadas, coisas sem nexo, inventadas encima da perna para agradar à meia dúzia de burguês da época. Os vestidos das prendas em bailes são a própria estampa das mulheres da côrte, de uma época que só existiu na imaginação fértil de um escritor. A pilcha dos Peões, é o verdadeiro retrato dos estancieiros, caudilhos coronéis, que escravizaram um povo para erguer suas estâncias, muitos com gados roubados do lado oriental. Este é o Rio Grande que passamos para nossos filhos. Isso é tradição?
Vou deixar aqui umas fotos, recolhidas em sites e do facebook, que mostra o que é a verdadeira tradição, para quem ainda não conhece. E Imaginem esses tauras, que são o verdadeiro retrato do gauchismo, dançando o pézinho, a tirana do lenço... essas babuzeiras todas que inventaram.
Para esses, que não se vestem como os Patrões, sobraram os bailes de chão batido e cola atada, pelo fim dos corredores, exclusos de uma sociedade que há poucos anos atrás não admitia "afro descendente" em seu quadro social.
Para esses, que não se vestem como os Patrões, sobraram os bailes de chão batido e cola atada, pelo fim dos corredores, exclusos de uma sociedade que há poucos anos atrás não admitia "afro descendente" em seu quadro social.
Crédito das Fotos: Facebook
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