Pra findar essa sexta-feira de cara feia, garoenta, vou deixar "uns verso" que fiz pra ela.
Um mate pra ela...
Cada vez que cevo um mate nestas tardes de aguaceiro,
Tem teu gosto, tem teu cheiro com pitadas de solidão...
E o silêncio que castiga nestas horas, que me invade,
Traz pontaços de saudade para este rancho coração;
Cada vez que esta cuia se acomoda nos meus dedos,
Tem guardado algum segredo que foi teu e hoje é nosso,
Pelas horas madrugueiras na frieza de outro inverno,
Sei que sonhos são eternos, mas carrego os que, posso;
De onde vem tanta amargura se o mate eu fiz pra ela,
No vazio de uma janela a tua imagem, descortina...
Depois que a chuva empoça, nos meus olhos cansados,
Fica um corpo emoldurado banhando o véu das retinas;
Cada vez que cevo um mate eu te vejo junto comigo,
Tua presença é meu abrigo, traz calor pras invernias,
Se o cheiro do teu corpo é meu perfume e pro galpão,
A carícia de tuas mãos são acalantos às noites frias;
Cada vez que encho o mate no calor desta cambona,
Há uma ânsia redomona escaramuçando no meu peito,
Uma vontade de te ver no silêncio destas horas...
De sair campo afora e encontrá-la de qualquer jeito;
Bom fim de Semana a todos. Amanhã vamos lidar com umas égua e não estaremos por aqui, voltamos na segunda, com muita notícia boa.
Grácias.
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