CTG Negrinho do Pastoreio de São Francisco de Assis

Após uma longa noite de um baile de Debutantes do ano, acho que 1981, com  animação do Grupo Os Serranos, em que passei a noite escorado no Portão do CTG Negrinho do Pastoreio, porque eu não tinha dinheiro e nem pilchas para entrar. e lá dentro "bufando" de gente.

Alguns dias depois, recebi uma Carteira do CTG, como sócio e que minha "joia" (nome dado a quem quer se associar), fora pago pelo Sr. Flávio (acho que é Silveira) mas todos o chamavam e Flávio Cambota. Foi um dia muito especial, paguei o seu Flávio em 10 vezes de 50,00(Não sei oque, Cruzeiros eu acho).

Seu Flávio foi meu padrinho, coisa que nunca mais esqueci. Trabalhamos juntos por algum tempo, após esse fato, até o dia de ele me dar carona e se fazer de bêbado, mas essa é outra história.

Depois disso muito fiz pelo CTG Negrinho do Pastoreio:

- Trabalhei em Rodeios;

- Fiz parte do Departamento Cultural;

- Criei a Sala dos Troféus e uma Biblioteca, que acho não existir mais;

- Fui um dos Criadores do Grupo Ana Terra;

- Trabalhei nas Tropeadas Rio Grandenses;

- Ajudei em diversos bailes de debutantes;

- Fiz a peça do Negrinho do Pastoreio e um encontro de invernadas.

Pois é, hoje ao ver esse CTG que muito fez pela cultura da 10ª RT, um tanto parado na área cultural, me dá uma certa agonia, mas tenho certeza que, nas mãos da nova Patronagem e Prendados, logo logo o CTG Negrinho do Pastoreio estarás nas páginas da arte e da Cultura do Rio Grande do Sul.

Quero e tenho o sonho de, um dia ainda, fazer um Recital Poético nesse CTG, e já ofereci isso, mas até hoje, ainda não consegui, mas uma hora dessas alguém vai me dar espaço e poderemos levar a poesia e a música para dentro desse centro memorável e especial para mim.

E seu Flávio pode ter certeza que sempre lembro e a todos comento isso que o senhor fez por mim e que eu possa ter orgulhado o senhor ao longo do tempo, pois sei que ser padrinho de alguém não deve ser alguma coisa fácil, ainda mais naquela época em que tiravam as pessoas socos e ponta-pés, se não se comportassem direito.

Esse ano, após 20 anos distante, quero passar a Semana Farroupilha, nos fandangos do Negrinho do Pastoreio e rever muita gente e muitos amigos que deixei lá.