Me ajuda ai, meu“cumpadre”!

bugio pitoco!

Compadre me dá uma mão,
To precisando de uns “troco”...
Eu sei que escrevo pouco...
E que minha música não é boa,
Mas tem tanta coisa a toa...
Pelos palcos dos festivais,
Que uma “porcaria” a mais,
Por certo, até se perdoa;

Só quero a ajuda de custo,
Nem precisa ir para o CD...
O resto depois à gente vê,
“Guardamo” tudo em segredo,
Meto umas notas, sem medo,
Tapamos de grito e algazarra,
E depois vamos fazer farra...
Metendo trago, no tipedo!

REFRÃO:
Me ajuda ai meu “cumpadre”,
Tu já “ajudou” tanta gente...
Que a “muié veia” lá em casa,
Já tá te chama de parente...
Sei que tua família é famosa...
Entre todos, são maiorais,
E anda fechado com “eles”,
Nessa panela dos festivais;

Cumpadre véio eu te digo,
Mas como é burro este povo!
Tu só andas de carro novo...
Metido em tudo que é “triage”,
Não quero que pense “bobage”,
É um trabalho sério, este teu,
Nenhum troco, te rendeu...
Por fazer parte da “panelage”!

E pra que fazer música boa?
Se, hoje, só roda um “caquedo”,
E dá para se contar nos dedos,
Pois os sucessos são poucos,
Quem fala a verdade é louco,
Talvez, seja uma coisa rara,
Os que têm vergonha na cara,
E não se vendem por troco