Para muitos eu sei que é apenas a Aline. Para os invejosos vão dizer: nem si quem é, mas para mim, que a conheço desde 2009, quando entrei no Galpão da Poesia Crioula de Santa Maria e ela já fazia parte, onde era apenas uma menina sonhadora, que aprendeu muito cedo a gostar da arte e do verso, vindo a se tornar uma das maiores declamadoras desse estado. E não sou eu que digo, são os prêmios dos festivais.
Não vou falar de todos os prêmios da Aline Martins Linhares, pois precisaria de tempo, mas vou falar da menina/mulher que conheci, que não tínhamos um bom convívio, mas que os anos e o tempo me fizeram conhecer e admirar.
Professora de História, ótima palestrante, falante e boa ouvinte, apaixonada por tudo o que fazes e com uma capacidade impar de ser vencedora. Foi prenda e tem mais faixas em casa do que sapatos (entre faixas e troféus, acaba de alugar outro apartamento só para colocar os prêmios), além de avaliadora, professora de arte declamatória, palestrantes da cultura Rio-grandense, ainda ajuda os que estão começando nessa árdua arte do verso. Agora inventou de escrever poemas e versos para musicar(o que já começa a me preocupar).
Mas na arte declamatória vem deixando um legado muito lindo, com premiação em diversos festivais ou todos que participa e agora nesse final de semana, no mais importante deles, a 26ª Quadra da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA de Osório, a Califórnia dos festivais de arte declamatória, que além de vencer com um Poema difícil, SEXTINAS AO PRESENTE CORPO DE PÓ: ETERNO FUTURO do meu amigo Passofundense Alcindo Neckel, que teve como Amadrinhador Clênio Bibiano da Rosa, que também premiou. Ela premiou como melhor declamadora, só corroborando com tudo que já vinha fazendo no meio da arte declamatória do Rio Grande do Sul.
Muitos poemas que estão, hoje, ai pelos palcos dos rodeios ou CTGs, vieram dos festivais na voz da Aline, que começou a ser espelho para essa nova geração de declamadores e até muitos que tem no seu trabalho um exemplo bom a ser seguido nos palcos, pela sua verdade, pela sua postura em palco, pela colocação dos versos, sempre com uma força quando precisa ou uma singeleza quando há necessidade do poema, como é o caso do Poema MEU FILHO MORREU DE FOME do Poeta Carlos Omar Vilella Gomes, que juntos venceram a Carreteada da Poesia de São Valentim, Santa Maria ou PAIXÃO E PEDRA, também do Omar, da 3º Tertúlia da Poesia ou ainda, A JANELA DO NADA do 15º Bivaque de Campo Bom, também dos versos do Carlos Omar.
Teria tanto que falar de poemas e poesias, mas como já disse no inicio, ainda não é a Biografia da Aline, esse certamente algum grande escritor já está preparando, porque ela merece.
Parabéns Aline, não só por essa grande premiação, mas por tudo que tu vens fazendo e escrevendo na história cultural não só de Santa Maria, mas de todo o Rio Grande do Sul e nós, teus amigos, que sempre torcemos por ti, te aplaudimos em pé. Que venham muitos outros! E não quis falar de ENART porque acho o Enart muito pequeno para ti, como sempre te falei e espero que, hoje, tu me entendas. Tem palco e palco, cada um para o tamanho de quem os merece.
Sucesso sempre!
1 comentário:
Que coisa linda de se ler!
Enviar um comentário