sábado, 2 de fevereiro de 2013

Partiu!


Partiu!
Meu coração se partiu,
Outros corações se partiram,
O Rio Grande chora...
O Coração do Rio Grande chora,
A vida para... os olhares param,
Não há sorriso, não há luz!

Quem viu, jamais esquecerá;
Quem não viu, imagina!
A noite escureceu... a lua não veio,
as estrelas ofuscaram-se;
Vieram murmúrios, gritos,
Depois o silêncio e a dor;

A gente tenta entender a vida,
Mas quando os sonhos se partem,
Não há vida... não há esperança,
Ficam perguntas sem respostas,
e desculpas sem sentido;

Minha Santa não será mais a mesma!
Haverá sempre um olhar de tristeza,
um sorriso desbotado, uma dor escondida;
Talvez o tempo, quem sabe, só o tempo,
Senhor de todas as verdade...
Dono de todas as lembranças...
Ideal para todas as angústias...
Só o tempo poderá dizer o que ainda não ouvi;

A certeza é incerta...
Os pensamentos são vagos...
A esperança calça esporas...
E a vida perde o sentido!

Muitos Partiram!
Muitos ficaram!
E o que será o amanhã?
Talvez seja apenas mais um dia,
de clamor, de oração, de incertezas;
Enquanto os ratos se desviam pelos
tuneis fétidos do poder...
Enquanto as leis libertam monstros,
das clausuras da ganância;
Enquanto rostos maquiados desfilam
nas lentes da fama,
Os olhos pairam diante a justiça...
Bocas clamam, lágrimas rolam...
Mãe enterram filhos...
Sem saber o porquê!

Meu coração Chora!
Porque chorar vale a pena,
Porque lágrimas são remédios,
Porque amor não tem sexo,
não tem raça, não tem tempo,
não tem distância:
A dor é de todos que são verdadeiros,
que são humanos, que são reais...
E não vivem nas sombras imundas,
que separam os sonhos, do poder!

Talvez nunca, ninguém entenderá,
Talvez nem o tempo entenda...
Que a justiça é injusta...
Que o poder manda...
Que o dinheiro corrompe...
E que a vida vale muito pouco,
para muita gente.

Partiu!
Meu coração partiu!
Outros corações partiram!
Porque antes de querer tudo,
quero apenas ouvir o meu coração,
Porque só me basta ele para viver,
para sonhar e para se feliz!
Simplesmente, Feliz!

Fim.

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