sábado, 20 de maio de 2023

Querência que habita em mim!

Talvez as pessoas, muitas vezes, não entendem as poesias e talvez nunca entenderão, porque os versos são sentimento guardados, escondidos dentro da gente, que só encontram o sopro da vida quando são colocados para fora. Uma vida sem verso, não é vida. Todos nós temos sentimentos escurecidos no âmago de uma saudade e transportamos, às vezes, nas lágrimas que teimam em cair. Outras vezes não, se é preciso escrever, soltar as amarras que as prendem a alma e deixar que escaramucem, libertos, como potros alçados que não se prendem em maneias.

Penso que todos têm saudades de sua querência e carregam-na dentro do peito, sem tarjas, sem estigmas, sem conceitos, apenas carregam para tentar viver junto dela, junto dos seus e junto das coisas boas que ficaram. Muitas vezes fazemos tudo pela nossa querência, tentando levar as coisas boas, as boas novas e o mundo grande que vive aqui fora, mas ela, será que ela faz o mesmo pela gente?

Talvez ela até queira não esquecer seus filhos ausentes, mas as pessoas, por crueldade, ignorância, desprezo ou até mesmo, por falta desses sentimentos que nos prendem, como cordão umbilical, não nos deixam afagar a alma no amor à terra que amamos e que um dia chamamos de querência.
Deixo esses modestos versos para que entendam que a gente sai da querência, mas a querência nunca sai da gente.
Essa fotos são do lugar em que nasci, foi nesse local que aprendi na humildade de uma casa de madeira, com piso queimado e assoalhos que, podemos sim, sermos felizes e a felicidade não é o lugar que faz, mas o nosso modo de ser, ter e viver. Ganhei o mundo. Ganhei muitas coisas na vida, mas minha alma ainda vive na...
Querência que habita em mim!
Querência que habita em mim
Com suas estradas silentes…
Ainda tem o cheiro do capim,
E os ressábios da minha gente.
Querência que vem na saudade,
Nublando as tardes de outono,
Amargas como os meus mates…
Quando a noite rouba-me o sono!
Há uma querência de encantos…
Que há muito tempo, foi florida…
Que hoje se ressente no pranto,
Do que me restou desta vida!
Quem sabe, um dia, quem sabe,
Antes de findar minha existência,
Eu possa matar esta saudade…
Que habita, em mim, querência!
Querência que habita em tantos,
Quais à mim, são andarilhos…
E se perderam longe dos campos,
Sem deixar de serem teus filhos.
E talvez um dia, sem este pranto,
Que os olhos guardam dos seus,
Possam ser vida na flor dos campos,
Pelas bênçãos que vem de Deus!
Talvez, hoje, eu seja uma das pessoas que mais leva o nome de São Chico aqui fora, pelo mundo, pelos palcos, pela vida, sempre cantando as coisas da minha terra, com muito orgulho e gostaria de

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Desde já agradeço a atenção de todos.

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