Eu vou escrever algo sobre cultura que talvez a maioria das pessoas não saiba.
Os bailes, as danças de par, não é muito antigo, mas aqui no Rio Grande do Sul teve uma influência muito grande da Igreja, pois antigamente os casamentos se davam somente em famílias abastadas e conhecidas e a sociedade ia ficando cada vez mais poderosa por conta disso, além de casamentos arranjados que não traziam a felicidade aos casais. Vendo isso a Igreja, sim, os Padres liberaram e fomentaram os bailes, nas capelas para que as pessoas pudessem se divertir, se encontrar e dai tivessem, quem sabe novos casamentos.
Pois bem, então, na Tradição do Rio Grande do Sul, os bailes são encontros de casais, famílias, pessoas, para se conhecerem, quem sabe namorarem, dançarem e se respeitarem. Quando vejo essas danças estilizadas, que o Peão atira a mulher para todo lado e elas, as prendas, se saracoteando parecendo bonecos de posto, eu penso e pergunto:
Que tradição é essa?
Chote afigurado, chamamé afigurado, agora milonga afigurada NÃO EXISTE. Isso são baboseiras desses professores de dança que querem aparecer. Assim como aquele pulo na dança do bugio, NÃO EXISTE!
Parem de inventar coisas. Nem tudo aquilo que esta escrito é verdade, tem muita gente querendo vender livros e inventam essas baboseiras.
Baile é para se dançar comportados, para se conhecerem, para se amarem, para se conquistarem e não para ficarem que nem bonecos de Posto, atirando a mulher para todos os lados.
Espero ter contribuído com a CULTURA do Rio Grande do Sul e com essa TRADIÇÃO que morre todos os dias.
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