segunda-feira, 11 de abril de 2016

Meu modo de pensar

Sábado, na madrugada, estive no CTG Bento Gonçalves, onde fui muito bem recebido, no baile que tinha a animação dos meus amigos do Ases do Fandango, da minha São Chico de Assis e como é bom ver uma sala cheia, onde todos dançam e se divertem ao som da verdadeira música música fandangueira, sem tarjas, sem modismo e sem invencionismo. Lá pude encontrar diversos amigos entre eles o Felipe Leal, O Machado, o Fernando, Willian e tantos outros e todos elogiando a musicalidade do Grupo Ases do Fandango, o que me enche de orgulho, pois tenho um carinho especial por eles deste sempre, pois é um grupo que vi nascer nos meus tempos de escola.
Pude constatar a felicidade de alguns membros da patronagem do Bento Gonçalves pela grandeza de seu fandango de aniversário, mas não pude me conter, quando conversando com um membro de uma outra entidade que os visitava, e perguntei quando que eles irão trazer os Ases do Fandango em sua entidade e ele me respondeu:
- Gostamos muito do conjunto, fandangueiro, autêntico, bom de dançar e som não é alto, mas uma pena que eles não "botam gente".
Pois é, não pude me conter com o comentário e tive que colocar o que penso, e isso serve para todas a entidades, Patrões e contratantes de CTGs:
- Se o senhor faz baile pensando no Conjunto para por gente, é melhor nem fazer, porque um conjunto tem que ser bom para manter a sala cheia, se o CTG é bem quisto e tem um quadro social ou de visitantes bom, mas pensar em colocar gente, faz bailão e traz bandinha ou sertanejo universitário, que as vilas estão estão cheias de gente procurando essa bandas famosas para ir. 
- Ai ele me disse, mas os Serranos, os Monarca, trazem gente:
E eu o respondi:
- Sim com certeza, mas para pagar Os Serranos, os Monarcas, o senhor precisa colocar no mínimo 10 vezes mais gente que num conjunto, bom, mas que não tem o nome dos Serranos e dos Monarcas, e para os conjuntos grandes, o senhor, gasta muitos mais em divulgação, e trabalha muito mais, com medo de não tirar para pagá-los e muitas vezes nem tira, mas para os ditos pequenos, o senhor apenas faz o baile e coloca um cartaz na porta, esperando que as pessoas vão lá ver que vai tocar. Talvez seja por isso que muitos CTG estão quebrados, pois deveria trabalhar como uma empresa, e uma empresa não classifica seus parceiros, tratando todos iguais.

1 comentário:

Valdemar Engroff disse...

Parabéns Paulo Ricardo. Não mandou dizer. Disse na lata do patrão. Quem faz o fandango tem que se preocupar em levar o povo para o evento.... e não é o conjunto que tem que fazer isso. Até ajuda, se tem nome. Mas um grupo menor, com nome menor, é o CTG que precisa trabalhar para o evento ser como foi este que o senhor foi e o galpão estava lotado. Compartilho da tua ideia. Compartilhei no Facebook este teu chasque....

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