Paulo Ricardo Costa
Minha vida é um pouco do que sou, do que penso...
É o exagero é o bom censo é um sonho que passou...
É uma fagulha que ficou talvez perfume de incenso;
Que muitas vezes incompreendido, esquecido, perdido,
Sofreu, com o peito ferido, por alguém que o rejeitou...
E as feridas cicatrizadas se abrem como flores, no nada,
Vertendo gotas molhadas, de água e sal, que chorou!
Sei que a minha vida, não é minha. E nem tua...
Talvez seja como a lua que à noite anda sozinha,
Trazendo sonhos que eu tinha e ao mundo perpetua;
E dentre tantos momentos que em minh’alma cala,
O silêncio que me embala, pois falar, eu não consigo,
Porque chamar-me de amigo, se isso me causa dor...
A amizade não é amor e tu sabes bem o que eu digo!
E foram-se tantos anos, sem saber por onde andavas...
Não sei se em mim, pensavas ou tinha outros planos,
Restou-me só o desengano na dor cruel, das palavras;
Talvez um dia, até entenda, a dor do amor que rejeita,
Quando a noite se deita os olhos se voltam pras casas,
Uma angústia me arrasa, calando a dor da saudade...
Então descubro que a amizade...a amizade é um amor sem asas!
Como prometido, todas as segundas feira mais um poema para o apreciadores
de nosso blog - Esse em especial para alguém que está de aniversário
hoje, FELICIDADES e MUITOS ANOS DE VIDA!
Grácias.
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