sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A MELHOR MÚSICA DE FESTIVAL DE 2024 -

A Música A LUZ DA CASA foi escolhida como A MELHOR MÚSICA DE FESTIVAL DE 2024 - Pelo Chasque Gaúcho e Loucos por Festivias, que transmitiram 29 dos 52 Festivais existentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, escolha feita com votação pela Internet nas páginas dos apresentadores: Luís Guilherme Grigol, Ilton Piram e Ângelo Comasseto, profissionais da comunicação que navegam há décadas no meio da comunicação e do nativismo, em especial os festivais e centralizam seus trabalhos na bela Lajes, Santa Catarina.

A LUZ DA CASA tem uma letra nossa com melodia de Taine Shcettert e foi a música vencedora do 13⁰ Canto De Luz de Ijuí com a belíssima interpretação da Taine Schettert além dos músicos: João Paulo Deckert, Fernando Rossato, Gustavo Dill e Márcio Costa e traz um tema que orgulha muito em ter escrito, conforme explico no vídeo, porque foi feito para a minha Mãe, e sempre falar de Mãe é algo bem difícil, porque tudo o que se escreve ainda é pouco, diante do que elas merecem, mas esse tema, não só fala dela, mas como dessa doença que está nos tirando ela, aos poucos, o Alzheimer. 
Que possa tocar os corações das pessoas que passam por problemas semelhantes e possam há cada dia cuidar mais e mais de seus Pais. 

A LUZ DA CASA!
Letra - Paulo Ricardo Costa
Música - Taine Schettert
Bandonion - João Paulo Deckert
Piano - Fernando Rossato
Contrabaixo - Gustavo Dill
Violão - Márcio Costa
Interprete - Taine Schettert
Seu amor de moça, na pele de louça, sonho e ternura...
Envelheceu ao tempo, com seus lamentos, luz e candura,
As mãos de giz, que num tempo gris, ensinou-me a vida...
E pelos cadernos, acolheu invernos, de alma sentida!
O tempo afano, lhe roubou os anos, belos momentos...
Há cada imagem, ofuscou paisagens, pelo esquecimento,
Lhe fizeram pouco, os fantasmas loucos, pela longa idade,
Nos olhos cansados, ficou um passado, feito de saudade!
Num olhar de luz, carregou a cruz, de todos os filhos...
A dor da ausência, fez a existência, sem perder o brilho,
Um céu estrelado, pousa ao seu lado, anjo sem asas...
Mesmo sabendo, qu’estamos perdendo, a luz da casa!
Seu amor materno, aqueceu invernos, se fez primavera,
E veio o outono, a embrulhar-me o sono, nessas esperas,
Talvez seja o verão, plena ilusão de imagens loucas...
Que afoga a alma, escorrendo a calma e salgando a boca.
Nessa escuridão, em que a solidão, machuca o peito...
O seu carinho, é o único caminho, quando me deito,
Em oração, lhe peço perdão, um tempo mais...
E a gente se vê, sem perceber, Pais dos nossos Pais.

Assista o vídeo completo, vale à pena conhecer esse trabalho!


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