quinta-feira, 31 de maio de 2012

2° CANTO DA ALDEIA de São Vicente do Sul

É nesse fim de semana, e todos estão convidados, mas um festival de laboratório, para quem gosta de acampar, tomar um bom trago, fazer e tocar milongas. Dessa vez será no Balneário do Umbu em São Vicente do Sul.
Esta música nasceu num desses festivais e olhe onde ela foi parar! 


Mais um festival de convidados, dessa vez é a bela São Vicente do Sul que A ASSOCIAÇÃO CULTURAL ALDEIA NATIVA DE SÃO VICENTE DO SUL, estará realizando o 2° CANTO DA ALDEIA nos dias 01, 02, 03 de Junho de 2012 no balneárioPASSO DO UMBU, a 17 km da cidade de São Vicente do Sul, com toda a infraestrutura:

Os convidados terão de pagar uma taxa de apenas R$ 60.00 (SESCENTA REAIS)por pessoa, para custeio da alimentação e de mais despesas do evento.
Haverá no local toda a infraestrutura para camping, sendo que os convidados terão que trazer apenas barracas e forro de cama.

Para os convidados que avisarem com antecedência disponibilizaremos algumas casas para acampamento.
PEDIMOS AOS AMIGOS QUE POR GENTILEZA NOS CONFIRME A PRESENÇA NO MÁXIMO 5 DIAS ANTES PARA NOSSA MELHOR ORGANIZAÇÃO!

Traga sua companheira, ou seu companheiro, e venha para um dos melhores balneários do estado, aonde a inspiração vem do RIO IBICUÍ e a alegria vem no olhar de cada um de nós, em poder contar com suas presenças!

PROGRAMAÇÃO:
Dia 01 - (sexta) Recepção com farta distribuição de abraços! À noite concursos de composições inéditas com tema livre, e poesias inéditas, também com tema livre (trazer três cópias da letra). Após, uma PENHA CRIOULA “tertúlia livre”. Durante a PENHA CRIOULA, divulgação do TEMA OFICIAL para as músicas da noite de sábado.

Dia 02 - (sábado) Apresentação das composições do TEMA sugerido para este ano. Logo após, PENHA CRIOULA, e durante a penha, divulgação das vencedoras e entrega dos troféus.

Dia 03 - (domingo) Almoço de encerramento com churrasco de confraternização.

OBSERVAÇÕES:
*Nas linhas dos temas, livre e temática, será limitada a participação de UMA composição por letrista e DUAS por musicista (individual ou em parceria). E para o concurso de poesia, UMA por autor.
*somente poderão concorrer, na linha do tema livre ou temática, poemas e composições de autoria de convidados do festival que tenham recebido convite para o 2° CANTO DA ALDEIA.
Nós, da associação cultural “ALDEIA NATIVA”,
estaremos te esperando de alma aberta e muita alegria no rosto.


IOGENES MEDEIROS                          LUIS PIZZOLATO
       Presidente                                  Vice - presidente
             
Contatos: Arison Martins – (55) 99440977 – Emerson Martins – 99999685 – Luis Pizzolato - 99931505

                               

CD da 20ª Sapecada pode ser adquirido pela internet

O CD duplo com as composições classificadas para a 20ª Sapecada da Canção Nativa e 12ª Sapecada da Serra Catarinense já está sendo comercializado e pode ser adquirido através do site oficial da Festa do Pinhão através do link http://187.52.189.106:8080/e-pinhao2012/
Os internautas devem acessar o link ingressos e passaportes e preencher o cadastro equivalente para a compra. O CD duplo custa R$ 12,00 e será entregue via Correios, com frete grátis, no endereço solicitado.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A coluna Prestes

A Coluna Miguel Costa Prestes, mais conhecida como Coluna Prestes, foi um movimento liderado por militares, que faziam oposição à República Velha e às classes dominantes na época. Teve início em abril de 1925, no governo de Artur Bernardes (1922-1926).
No início da década de XX, o Brasil vivia sob o domínio das oligarquias rurais e setores médios urbanos, como os militares, por exemplo, começaram a questionar este poder e a pressionar por mais investimentos nas forças armadas.
O primeiro levante militar ocorreu no Rio de Janeiro, liderado pelos tenentes do exército, que ficou conhecido comoTenentismo. Em 1924, surgiu uma nova rebelião, desta vez em São Paulo. Depois de muitos combates contra as tropas fiéis ao governo, os revoltosos se refugiaram no interior do Estado.
Enquanto isso, Luís Carlos Prestes, também militar, organizava outro grupo no Rio Grande do Sul. Em abril de 1925, as duas frentes de oposição, a Paulista liderada por Miguel Costa, e a Gaúcha, por Prestes, uniram-se em Foz do Iguaçu e partiram para uma caminhada pelo Brasil.
Com aproximadamente mil e quinhentos homens, a Coluna Prestes percorreu 25.000 quilômetros. Durante dois anos e meio atravessou 11 estados. Do sul, o grupo rumou para centro-oeste do país, percorreu o nordeste, até o estado do Maranhão. Na volta, os combatentes refizeram o caminho, até chegar à fronteira com Bolívia.
Nas cidades por onde passava, a Coluna Prestes despertava apoio da população e a atenção dos coronéis, que também eram alvo das críticas do movimento. Sempre vigiados por soldados do governo, os revoltosos evitavam confrontos diretos com as tropas, por meio de táticas de guerrilha.
Por meio de comícios e manifestos, a Coluna denunciava à população a situação política e social do país. Num primeiro momento, não houve muitos resultados, porém o Movimento ajudou a balançar as bases, já enfraquecidas, do sistema oligárquico e a preparar caminho para a Revolução de 1930.
Luís Carlos Prestes tornou-se o ícone desta Marcha, ficando conhecido como “O cavaleiro da esperança”. Ele não foi o principal líder da Coluna. Quem tomou a frente do percurso foi Miguel Costa. Mas Prestes era o idealizador, aquele que alimentava o sentimento de liberdade política, voto secreto e justiça social.
Em fevereiro de 1927, a Coluna chegou à Bolívia, onde se desfez. Muitos combatentes se exilaram ali mesmo. Prestes foi para Rússia e, posteriormente, voltou ao país como um dos líderes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gildinho fará cirurgia, mas nada complicado


O Gildinho (Gaiteiro e líder dos Monarcas), fará uma nova cirurgia para retirar alguns nódulos da região do pescoço! A intervenção ocorrerá neste final de semana, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. Será uma cirurgia simples, considerando o seu quadro clínico, que é tranquilo! 
O próprio "Padrinho" (Gildinho) me autorizou à divulgar tal notícia, para evitar o sensacionalismo e possíveis distorções sobre o fato. Ele está bem e a cirurgia foi sugerida por seu médico, para evitar alguma evolução (possivelmente) nociva à sua saúde...
Vamos torcer pela recuperação rápida e tranquila do Graaande MONARCA!
Fonte: Facebook Dionísio Clarindo da Costa

Leia. Uma lição de vida.

Eu sou culpado pelo espetáculo.

Bem antes de fazer vinte e cinco anos de carreira musical, eu era um menino, que apesar da aparência franzina, trabalhava de igual pra igual com os outros operários da lavoura e do campo num lugar denominado Tigre, município de Alegrete, na época .
Naquele tempo eu nem imaginava estar um dia à frente de grandes composições e ao lado de grandes interpretes, fazendo parte da musicalidade do Rio Grande do Sul...

-Como comecei? Há! Sim. 
Essa é uma história que muita gente sabe, porque me orgulho de contar aos meus amigos, não para querer ser mais do que os outros que não passaram pela mesma experiência, mas pelo simples fato de não deixar apagar de minha memória cada vez que conto, as boas lembranças daquele tempo. 
Nós acordávamos as seis e trinta da manhã, tomávamos mate, dávamos risadas das peripécias dos companheiros, dos roncos de alguns, dos sonhos de outros, enfim, era assim que começava o nosso dia. 
Dirigíamo-nos até a casa do café que tinha aproximadamente uns 300 metros do galpão grande, todos ao mesmo tempo para que não tivesse um atraso sequer, no recomeço do serviço.Eram regras e regras a serem obedecidas para o andamento do “espetáculo”. 
Ali nós alimentávamos o corpo para aguentar o dia de serviço pesado que enfrentaríamos pela frente, eu tentava acompanhar no meu jeito de guri franzino , com cara de um pequeno grande homem, sim, porque não tinha diferença no serviço só porque eu era um menino, pelo contrário,talvez pra verem se eu aguentaria o repuxo, quando muita vezes fiz coisas que muito homem grande não faria. 

Depois do alimento subíamos todos numa carroceria de um 1519 e saímos para os nossos destinos de trabalho . 
De um a um o motorista do veículo ia deixando cada qual no seu lugar com regras e regras a serem obedecidas para o melhor andamento do “espetáculo”. 
Eu, na época de aguar (colocar a águas nos quadros demarcados por taipas) era ajudante de aguador do Sr Marino, um homem de mais ou menos uns 120 kg de pura força que chegava a ser cruel a maneira que ele trabalhava por tamanha vitalidade daquele ser humano, e ele por ter vitalidade e sabedor das regras da lavoura e que não são ridículas , porque regras que não são ridículas, são para serem obedecidas para o andamento do” espetáculo”. 
Uma vez eu tive que remontar ( refazer ) 350 metros de taipa numa parte baixa da lavoura onde a água estava passando por cima, quase desanimei por não me achar capaz de fazer tal tarefa, sim, porque para fazer isso tem regras que não são ridículas , porque regras que não são ridículas, são para serem obedecidas para o andamento do” espetáculo”. 
O seu Marino me ensinou como fazer aquele serviço, demonstrando, do jeito dele, a melhor forma na regra de realizar a tarefa, só que tinha um detalhe,ele era um homem infinitamente mais forte do que o menino de 14 anos, que não tinha tido o tempo de ser criança, mas como ele me ensinou a regra eu iria obedecê-lo porque regras que não são ridículas são para o melhor andamento do” espetáculo”.. 
Quando ele virou as costas para ir a outro quadro eu comecei a trabalhar do jeito que me determinou. 
Parecia tão fácil a forma com que ele calava a pá na terra molhada 
Tirando leivas (pedaços) de barro misturado ao arroz ainda pequeno e eu não conseguia, foi ai que conheci o tal de saibro, como se chama essa terra que tem uma mistura de argila, que com a água não deixa calar a lamina da ferramenta de trabalho,e a minha pá não calava a metade da folha, porque não tinha força suficiente e eu tinha que obedecer a regra porque a regra que não é ridícula serve pra melhor fazer funcionar o “espetáculo” . 
Mas que nada, como diz o gaúcho, tinha que remontar aqueles 350 metros de taipa estava quase pronto, e como nunca me afrouxei para o serviço , não seria aquele dia que isso iria acontecer, e de pouco a pouco, fui pegando o jeito até conseguir, claro que levei o dia todo. Quando o seu Marino voltou estava quase pronta a tarefa, e ele sabendo da regra, ao invés de criticar, me ajudou a terminar dentro da regra pra não parar o “espetáculo> 
Há! foi o primeiro elogio que ganhei na minha vida!É claro não estava como ele queria que estivesse, mas pelo menos a água não estava passando por cima e isso era o que importava para o andamento do “espetáculo”. 
Quando voltei para casa, à tardinha, não sentia os braços e todos sabendo do meu sacrifício, achavam uma maneira de perguntar, ou fazer piadas do meu cansaço, porque ao me ver acabado deveria ser um “espetáculo” ? 
Nos dias de chuva nós trabalhávamos no galpão ensacando e empilhando arroz para desafogar os armazéns, assim eu levava a vida aprendendo a ser homem, sem deixar de ser criança e sem parar o “espetáculo”. 
Por mais que eu tentasse ser um homem, eu ainda era uma criança que achava uma forma de brincar, mesmo que trabalhando dentro da regra pra não parar o “espetáculo” — No serviço a gente não podia conversar, porque 'eles' diziam que ia atrapalhar a produção, e isso era regra e regras são para serem obedecidas desde que não sejam ridículas e sirvam para o andamento do “espetáculo” então eu cantava baixinho numa mescla de improviso, assovio, até porque ninguém controlava ou tinha poder sobre meus pensamentos, e eu inventava música: ia cantando o meu serviço, e também tudo que estava ao redor sem parar ou deixar mal feito o “espetáculo”. 
Assim foi o tempo e agora estou chegando aos vinte e cinco anos de carreira musical, com muito orgulho de tudo o que fiz, pelos amigos que juntei, pelas pessoas que conheci e conheço e passaria por tudo novamente se preciso fosse para acompanhar as regras da vida que não ridículas , porque regras que não são ridículas, são para obedecê-las, para o exito do “espetáculo”. 
Aquele menino de 14 anos hoje está com 41, tentando evoluir, dentro das regras com a mesma forma que aprendeu com o seu Marino e com o seu pai, ou seja: passo a passo, tentando fazer a nossa música ser cantada e respeitada não só pelo conteúdo que apresenta, mas pelo o que ela significa para as gerações futuras da nossa gente e dar continuidade ao “espetáculo”>. 
O esforço é o mesmo que eu fazia para calar a lâmina da pá no saibro molhado, mesmo que agora só tenha que cantar sem me preocupar se estou atrapalhando o andamento do “espetáculo”, até porque não sou eu que atrapalho por que não tenho esse pensamento e sim as pessoas que ao tentar melhorar o “espetáculo” muitas vezes atrapalham o seu andamento, mas esse não é, e não será o meu objetivo. 
Se existem regras e nós vamos a lugares que tenham, cabe a nós ainda que com razão ou achando que temos, nos sujeitarmos a nossa arte a esse ou essa tentativa de melhorar o “espetáculo.” 

Bem .... 
Eu poderia pensar que pouca coisa mudou desde o tempo em que eu tinha a idade de menino 
Mas prefiro pensar que as pessoas que dizem estar fazendo o melhor para o andamento do “espetáculo” não estejam fazendo isso por gosto ou simplesmente por vaidade pessoal ou por ter um minuto de brilho, se apegando à luz da cultura . 
Prefiro pensar que os homens são de bem, e quando resolvem a administrar um “espetáculo”, não coloquem regras para dificultar o andamento do dito “espetáculo” e sim para melhorá-lo. 
Quando eu iniciei nos festivais muitas regras tinham e foram criadas outras mas muitas deixaram de existir para o melhor andamento do espetáculo. 
Como se o músico, o intérprete, e o compositor hoje fosse um obstáculo a ser ultrapassado estão fazendo novas regras pra impedir isso, ou seja, o avanço de alguns “vícios” como dizem promotores de eventos dessa natureza. 
Esse fim de semana participei de um festival que a meu ver extrapolou o limite das regras para o melhor andamento do espetáculo. 
Vejam os senhores e senhoras e amigos que eu como compositor poderia sim, estar credenciado, a minha esposa e filhos também, o que é normal, mas tinha um porém. 
Eles não poderiam de maneira alguma estar nos bastidores do meu local de trabalho. 
Eu não poderia estar com meus filhos no local em que eu estava trabalhando porque atrapalharia o andamento do espetáculo segundo eles. 
Olha! vejam só. 
Havia uns tempos que tinha nos bastidores de festivais salgadinhos, água, refrigerante, que aí justificaria a atitude de barrar essas pessoas, por que se for pensar que eu, minha esposa e meus filhos comecem 5 salgadinhos cada um, seriam 20 salgadinhos e mais os refrigerantes nós daríamos uma despesa enorme juntado todo o pessoal que estaria ali então nem se fala, e pra um festival de mais de 100.000 reais de orçamento fica difícil realmente, nesse caso a regra seria pra melhor andar o “espetáculo”. 
Nesse festival tinha água na pia do banheiro pelo menos. 
Bem, mas as regras não pararam por aí. 
Tem a tal regra de não poder ler a letra da música que eu concordo porque tem DVD e aií fica ruim os interpretes estarem de cabeça baixa e regras tem de serem obedecidas para o melhor andamento do “espetáculo”. 

Pergunto: 
Será que ao proibir os intérpretes a recorrer do recurso da leitura, se preciso for, ajuda no andamento do “espetáculo”? 
Roberto Carlos e outros grandes músicos da canção brasileira, ao ler em seus monitores de alta fidelidade as letras de suas composições em seus shows tira o brilho do “espetáculo”? 
Como os CDs são gravados ao vivo, não seria muito mais grave colocar uma obra musical rodar nas emissoras de rádio, representando aquele evento específico com letras de poemas erradas, sim, porque estamos lidando com seres humanos e não máquinas, e ao fazer isso ajuda no andamento do “espetáculo”? 
Bem, como disse esse fim de semana, estive em um festival que há muitos anos gosto de ir porque tenho grandes amigos e só não fiquei lá por que não classifiquei pra final minha música, naquele momento foi superada por outras concorrentes, mas isso é perfeitamente entendido, e é melhor eu dizer antes que alguém diga que estou escrevendo isso aqui só porque fui desclassificado. 

Voltando as regras.
Pois elas (as regras) não pararam por ai. Tinha o tal de cronômetro...
Se um CD ou DVD for confeccionado em Manaus é aceitável porque lá é aceito somente 74 minutos de áudio no cd, aí sem precisar cronometrar, é só diminuir a quantidade de obras e resolvido está. 
Nesse festival, na passagem de som era disparado um cronômetro que se ultrapassasse de 4:30’’ alguém avisava pra cortar os arranjos, ou tocar a música mais rápida, senão tu estava fora. 
E vi muita gente fazendo isso, arranjos maravilhosos sendo podado por um relógio. 
A arte cronometrada. 
Não estou falando porque tive que fazer isso, a minha música estava no tempo, mas colegas sacrificaram suas obras por isso. 
Mas são regras e regras são para serem obedecidas para o melhor andamento do “espetáculo”. Desde que não sejam ridículas. 

Pergunta: 
Será que cronometrar uma obra musical dando o poder ao cronômetro o mesmo da guilhotina, ajuda o andamento do “espetáculo”? 
Ao fazer um orçamento para um festival com cifras estrambóticas e colocar na mídia essa mostra de força e depois fazer dos músicos os algozes da cultura, ajuda no “espetáculo”? 
Alguns festivais (que nesse caso não o que eu fui porque lá ainda tem um lugar pra ensaiar, mesmo com os meus filhos sendo barrados no meu lugar de trabalho ) ORÇADO com essas cifras que eles mesmos gostam de dizer ,os músicos interpretes e compositores tem que ensaiarem suas músicas nos banheiros,debaixo de árvores, na chuva muitas vezes, ou embaixo de uma armação de lona que é colocada como forma de ajudar os trabalhadores da cultura . 
Esses trabalhadores, senhores, hoje tem instrumentos caríssimos pagos de forma trabalhosa honrada, para tentar dar qualidade ao “espetáculo” ! 
42 anos de festival no estado e ao invés de progredir estamos regredindo, abaixo de regras ridículas. 
Teria muitas coisas para perguntar mas cheguei a conclusão que: 
Eu sou culpado. 
Sou culpado por acreditar. 
Sou culpado por participar nesses eventos com essas regras ridículas. 
Sou culpado por ficar quieto. 
Sou culpado por sentir medo de ser podado dos festivais. 
Sou culpado por prejudicar meu companheiro de música e canto aceitando essas regras. 
Sou culpado de dar entrevistas e elogiar as pessoas que fazem essas regrar ridículas. 
Sou culpado por não realizar evento algum e ainda dar palpites nos eventos dos outros. 
Sou culpado de achar que um prato de comida vai dar prejuízos intermináveis a um festival. 
Sou culpado por não acompanhar a cultura do meu Estado, de perto. 
Sou culpado por não ter coragem de dizer aos meus filhos por que eles estão sendo barrados no local de trabalho que sempre acreditei ser o lugar certo pra eles. 
Sou culpado por não exaltar os eventos que fazem o certo. 
Sou culpado senhores ! 
E por assumir a minha culpa, espero não atrapalhar o andamento do “espetáculo”. 
Mas tem uma coisa que esses senhores que fazem essas regras ridículas não sabem. 
Fazer o que faço.
Então, eu vou seguir cantando do meu jeito, pensando sempre que ninguém vai controlar meus pensamentos,enquanto eles inventam regras ridículas eu invento música, enquanto eles aparecem em seus quinze minutos de fama , eu canto e sigo contando o meu serviço, e também tudo que está ao meu redor. Nós somos operários da cultura e não podemos ser algozes de nós mesmos,podemos até NÃO SABER REALIZAR UM EVENTO, mas temos sentimentos ,não sabemos talvez aceitar ou entender certas regras, sim porque regras são para serem obedecidas , desde que não sejam ridículas mas sabemos fazer uma coisa que os senhores das regras ridículas talvez não saibam. Nós soubemos, poesia, música que alias são por isso que as pessoas vão nesses eventos e juntando tudo isso sai uma maravilhosa obra de arte e isso sim, “ é um espetáculo”.

Bom dia. 

Nilton Ferreira

Inscrições para a 22ª Guyanuba de Sapucaia

Estão abertas até 4 de julho as inscrições para a 22ª Guyanuba da Canção Nativa, de Sapucaia do Sul, que será realizada de 9 a 12 de agosto. O prazo é o mesmo para a 15ª Guyanuba Piá, aberta a crianças e jovens entre 7 e 17 anos de idade. Na fase regional, os compositores devem ser de municípios que integram a 12ª Região Tradicionalista (Sapucaia, São Leopoldo, Esteio, Canoas e Nova Santa Rita). O candidato pode inscrever até três músicas próprias ou em parceria, e defender no máximo duas. A realização é da prefeitura.
A ajuda de custo será de R$ 1,3 mil (mais 200 para os finalistas). Premiação: R$ 4 mil para o vencedor; R$ 2,5 mil ao 2º lugar; R$ 1,5 mil para o 3º lugar; R$ 1 mil para a mais popular e a regional, e para intérprete regional e revelção, entre 300 e 500 reais.
As inscrições devem ser enviadas para a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Av. João Pereira de Vargas, 2843 – Bairro Nova Sapucaia), ou para o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, em Porto Alegre (Av. Borges de Medeiros, 1501/sala 10).

Fonte: Tânia Goulart - www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gaucho

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Resultados do 32º Rodeio Crioulo Internacional de Osório

CONJUNTO VOCAL:
1º - CTG TIARAYU
2º - CTG ESTÂNCIA DO COTIPORÃ
3º - CTG SINUELO DAS COXILHAS

INTÉRPRETE VOCAL PEÃO ADULTO:
1º - OLIVEIRO OELSSNER COELHO – DTG CLUBE JUVENTUDE
2º - FILIPI OELSNER COELHO – DTG CLUBE JUVENTUDE
3º - ALEX SANDRO MORAES MOREIRA - CTG CARRETEIROS DO SUL

INTÉRPRETE VOCAL PEÃO JUVENIL:
1º - VITOR CAMPAGNOLO – DTG LEÃO DA SERRA
2º - GUILHERME SOUZA – CTG CHEGANDO NO RANCHO
3º - WILLIAN ANDRADE - CTG LALAU MIRANDA

INTÉRPRETE VOCAL PEÃO MIRIM:
1º - GUSTAVO OLIVEIRA DA SILVA – DTG MORADA DOS GUAPOS
2º - MATIAS PILOT MAZZARINO – CTG SINUELO DAS COXILHAS
3º - THIAGO AUGUSTO FLORES CHIES - CTG RODA DE CARRETA

INTÉRPRETE VOCAL PRENDA ADULTO:
1º - FLÁVIA S. NOGUEIRA – CTG GILDO DE FREITAS
2º - MONICA ZANELLA – CTG TIARAYU
3º - GIOVANN MOTTINI – DTG LENÇO COLORADO

INTÉRPRETE VOCAL PRENDA JUVENIL:
1º - TALIA SARAY – CTG PORTEIRA VELHA
2º - ANA CLAUDIA DOS SANTOS – CTG SINUELO DAS COXILHAS
3º - MARIANA LIMA- DTG DOMADORES DO RINCÃO

INTÉRPRETE VOCAL PRENDA MIRIM:
1º - ISABELLE JUNG MOTTINI – DTG LENÇO VERDE DA QUERÊNCIA
2º - DANIELA CORREA – CTG ESTÂNCIA DO SAPUCAIA
3º - NADINE KLEIN- CTG SINUELO DAS COXILHAS

TROVA MI MAIOR DE GAVETÃO:
1º - NELSON RAMOS
2º - JOÃO BARROS
3º - MIGUELZINHO

TROVA ESTILO GILDO DE FREITAS:
1º - JADIR OLIVEIRA FILHO
2º - ADÃO PEDRO BERNANRDE – CTG GAUDÉROS DA SAUDADE
3º - JOÃO BENITO SOARES ARENA – CTG CARRETEIROS DA SAUDADE

TROVA PAJADA:
1º - JOSÉ OLIVEIRA ESTIVALET – ASSOCIAÇÃO DE TROVADORES LUIZ MULLER
2º - JADIR OLIVEIRA
3º - CELSO OLIVIERA

CHULA JUVENIL:
1º - LEONARDO MOISES SILUANO – CTG RANCHO DA SAUDADE
2º - VINICIUS GUILHERME C. LORANDI – GTCN VELHA CARRETA
3º -RICARDO FRANCESKETI – CTG PAMPA DO RIO GRANDE

CHULA ADULTO:
1º - PEDRO CHASSOT CANDIDO ANGELI – CTG ESTÂNCIA DE MONTENEGRO
2º - LEONARDO FRANCESKETI – CTG PAMPA DO RIO GRANDE
3º -CLAUDEMIR LIMA DOS SANTOS – CTG RINCÃO DA ALEGRIA

CHULA MIRIM:
1º - JOSÉ GUILHERME GUIMARÃES – CTG RINCAO DA AMIZADE
2º - NICOLAS NOVELLO – GTCN VELHA CARRETA
3º -JEAN MARQUES DA ROSA – CTG TIARAYU

CHULA ADULTO:
1º - PEDRO CHASSOT CANDIDO ANGELI – CTG ESTÂNCIA DE MONTENEGRO
2º - LEONARDO FRANCESKETI – CTG PAMPA DO RIO GRANDE
3º -CLAUDEMIR LIMA DOS SANTOS – CTG RINCÃO DA ALEGRIA

GAITA PIANO JUVENIL:
1º - LUCAS ZIMMERMANN FERREIRA – SOCIEDADE GAÚCHA LOMBA GRANDE
2º - GUILHERME RODRIGUES – CTG CHEGANDO NO RANCHO
3º -FELIPE BANDEIRA JARDIM – CTG CARRETEIROS DA SAUDADE

GAITA PONTO JUVENIL:
1º - LUCAS ZIMMERMANN FERREIRA – SOCIEDADE GAÚCHA LOMBA GRANDE
2º - GABRIEL DE SOUZA AUGUSTIM – 35 CTG
3º -FRANCESCA MONDADORI – CTG JOÃO SOBRINHO

GAITA PONTO:
1º - LUIDHI MORO MULLER – CTG MOURÃO DA ESTÂNCIA
2º - CLÓVIS GUAIACA – CTG TROPILHA CRIOULA
3º -GUSTAVO ALVES DE OLIVEIRA – DTG CLUBE JUVENTUDE

GAITA PIANO:
1º - LEANDRO SIRTULI GUGEL – CTG ALDEIA DOS ANJOS
2º - LUIZ MIGUEL VALIM – CTG ANGELO GUERRA
3º -ALISSANDRO WOMMER – CTG SINUELO DAS COXILHAS

GAITA PONTO MIRIM:
1º - PABLO SCHELSKI FELIX – CTG GILDO DE FREITAS
2º -KEVIN W. CECHETTI DA SILVA– GTC CAVALEIROS DO PLANALTO MÉDIO
3º -GUSTAVO OLIVEIRA SILVA – DTG MORADA DE GUAPOS

GAITA PIANO MIRIM:
1º - KEVIN E. CECHETTI DA SILVA – GTC CAVALEIROS DO PLANALTO MÉDIO
2º - GUSTAVO OLIVEIRA SILVA – DTG MORADA DE GUAPOS
3º -WILLIAN EDUARDO ENINGER – ACTG PORTAL DA SERRA

DECLAMAÇÃO PEÃO ADULTO:
1º - JAIR DA SILVA SILVEIRA – CTG TIARAYU
2º - ARIEL VAREIO PEREIRA – CTG HERDEIROS DA TRADIÇÃO
3º -LUIZ AFONSO TORRES – CTG ALDEIA DOS ANJOS

DECLAMAÇÃO PRENDA ADULTA:
1º - PRISCILA ALVES COLCHETE – CTG BENTO GONÇALVES DA SILVA
2º - PRISCILA SOARES MORAIS – DTG CAIBOATE
3º -TANARA BARBOSA – CTG MOURÃO DA ESTÂNCIA

DECLAMAÇÃO PEÃO MIRIM:
1º - GUSTAVO OLIVEIRA DA SILVA – DTG MORADA DE GUAPOS
2º - GUSTAVO SILVA SANTOS – GTCN VELHA CARRETA
3º -MATEUS DUTRA – CTG LAÇO DA AMIZADE

DECLAMAÇÃO PRENDA MIRIM:
1º - QUEITI DA SILVA – CTG CORONEL CHICO BORGES
2º - NADINE KLEIN – CTG SINUELO DAS COXILHAS
3º -GABRIELA ESPÍNDULA BIRLEM – CTG JOÃO SOBRINHO

DECLAMAÇÃO CAMPEÃO INTERNACIONAL:
1º - VALDEMAR CAMARGO
2º - NEITON BITENCOURT PERUFO – CTG LAÇO
3º -FRANCISCO AZAMBUJA

DECLAMAÇÃO PEÃO JUVENIL:
1º - LEONARDO ESPINDOLA BIRLEM – CTG JOÃO SOBRINHO
2º - FELIPE BANDEIRA JARDIM – CTG CARRETEIROS DA SAUDADE
3º -DANIEL FRAGA – PL LAÇADORES TIMBAUVA

DECLAMAÇÃO PRENDA JUVENIL:
1º - BRUNA SILVEIRA – CTG TIARAYU
2º - CAROLINA SILVA DOS SANTOS – CTG PATRULHA DO RIO GRANDE
3º -INGRID RODRIGUES MILITÃO – CTG RODA DE CARRETA

INVERNADA DANÇA MIRIM:
1º - CTG ALDEIA DOS ANJOS
2º - CTG GUAPOS DO ITAPUÍ
3º -CTG RONDA DE CARRETA
4º - CTG PATRULHA DO RIO GRANDE
5º - CTG JOÃO SOBRINHO

INVERNADA DANÇA JUVENIL:
1º - CTG ALDEIA DOS ANJOS
2º - CTG RANCHO DA SAUDADE
3º -CTG PATRULHA DO RIO GRANDE
4º - CTG CEL CHICO BORGES
5º - CTG CRIOULOS DO CAVERÁ

INVERNADA DANÇA XIRÚ:
1º - CTG RANCHO DA SAUDADE
2º - CTG ALDEIA DOS ANJOS
3º -CTG GILDO DE FREITAS

INVERNADA DANÇA ADULTO:
1º - CTG RANCHO DA SAUDADE
2º - UNIÃO GAÚCHA JOÃO SIMÕES LOPES NETO
3º -CTG ALDEIA DOS ANJOS
4º - CTG TIARAYU
5º - GTCN VELHA CARRETA
6º - DTG CLUBE JUVENTUDE
7º - CTG RONDA CHARRUA
8º - CTG LALAU MIRANDA
9º - CTG GUAPOS DO ITAPUÍ
10º - CTG TRÍPÇICE ALIANÇA

Fonte: http://www.sesmaria.org.br/rodeio2012.htm

No Silêncio de um Adeus

            Paulo Ricardo Costa/Lucas Mendes

A tarde quieta teimou em fazer silêncio...
Mesmo sabendo que meus olhos iam chorar,
Vendo o teu vulto sumir na estrada longa,
Que leva ao mundo, distante do meu olhar;

É desatino um simples choro virar pranto,
A dor do peito, a dor da alma e a solidão,
O vazio da casa , as lembranças nas paredes,
É o que aconchega o que sobrou dum coração;

         Quando um filho vai embora, leva junto...
O que um dia levamos de nossos Pais,
Porque os filhos são criados para o mundo,
E os grandes sonhos não deixam voltar atrás;

A gente sofre, cada instante, cada momento,
Que as horas longas teimam em não passar,
Guardando o cheiro pelas roupas enxovalhadas,
Entre os brinquedos que fazía-nos sonhar;

A noite grande anda vazia, sem estrelas...
Pois até a lua, velha parceira, desapareceu,
Há uma neblina ofuscando essas imagens,
Que as retinas ainda guardam daquele adeus;
  

VENCEDORAS DO 27º CARIJO DE PALMEIRA


O festival da terra da Erva Mate encerrou com comemoração para o grupo que defendeu O Campo Vive Em Mim, de Ramires Monteiro, interpretada por Leonardo Paim (o melhor intérprete). A canção foi a vencedora do 27º Carijo da Canção Gaúcha, que começou na quinta-feira e encerrou-se na madrugada dessa segunda-feira, em Palmeira das Missões, após o belo show de Os Serranos. Destaque para a transmissão, em vídeo e áudio, no site do festival – que bom se todos os festivais disponibilizassem transmissões assim! (Foto: Jairo Reis)
*No Carijinho, o Vale do Sinos trouxe premiações de 1º lugar para Giulia Andrade, da categoria Piá, e 2º lugar na Piazote, para Vitória Passos, ambas de Sapucaia do Sul. Parabéns à elas e também ao Pedro e à Laura, de Ivoti, pela bela apresentação!

-CAMPEÃS – 27º CARIJO DA CANÇÃO GAÚCHA:
-1º lugar: O Campo Vive Em Mim, de Ramires Monteiro, com Leonardo Paim
-2º lugar: Meu Fim De Mundo, de Rômulo Chaves e Piero Ereno, com Miguel Marques
-3º lugar: A Doceira da Paz, de Cladermir Oliveira, Carlos Fortes, Heitor Zanchi, com Rodrigo Gonçalves e Genuína Dalberto (oriunda da fase local)
-Melhor Intérprete – Leonardo Paim, em O Campo Vive Em Mim, de Ramires Monteiro
-Melhor Instrumentista – Marcelinho de Carvalho, em O campo vive em Mim, Lançante Abaxo e Missioneiro, Sim Senhor
-Melhor Arranjo Instrumental – Lançante Abaxo, de Igor Silveira e Paulo Ricardo Saavedra Pinto, com Jorge Freitas
-Melhor Arranjo Vocal – O Campo Vive Em Mim, de Ramires Monteiro, com Leonardo Paim
-Melhor Trabalho Poético – Rômulo Chaves em Meu Fim De Mundo, parceria com Piero Ereno, interpretada por Miguel Marques
-Melhor Trabalho Sobre A História De Palmeira Das Missões – A Doceira da Paz, de Cladermir Oliveira, Carlos Fortes, Heitor Zanchi, com Rodrigo Gonçalves e Genuína Dalberto (da fase local)
-Melhor Tema Ecológico – Não Vejo Mais, de Nelson Magalhães e Cássio Roberto Figueiró da Silva, com Francisco Oliveira
-Melhor Composição Sobre A Temática Erva Mate – Charla de Mate, de Eron Carvalho, Marines Siqueira e Celso Bras, com Marinês Siqueira
*Vencedores – Carijinho 2012
-Categoria Piá (até 13 anos) - Carijinho 2012-
-1º lugar: Giulia Silva de Andrade, de Sapucaia do Sul, com Rancho de Luz
-2º lugar: Isadora Fernandes Salaberry, de Palmeira das Missões, com Chamamecero
-3º lugar: Vagner Aloy Rodrigues Junior, de São Gabriel, com O Bailado da Canoa
*Categoria Piazote (até 17 anos) - Carijinho 2012-
-1º lugar: Fernanda M. do Nascimento, de Palmeira das Missões, com Na luz do teu olhar
-2º lugar: Victória Passos, de Sapucaia do Sul, com O silêncio dos meus olhos
-3º lugar: Vitória Correa de Oliveira, de Palmeira das Missões, com Um músico, um poeta
Troféu Revelação: Patrick Sampaio de Moraes, de Passo Fundo, com Sonho de Seresteiro

Fonte: www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gaucho

Chão de Areia na finalista do Viola de Todos os Cantos

Araraquara conhece os vencedores da etapa do Viola de Todos os Cantos
Violeiros Matutos e Chão de Areia garantiram vaga para a grande final.

Viola de Todos os Cantos”. O evento foi realizado no Centro de Convenções Dr. Nelson Barbieiri, na noite deste sábado (26), em Araraquara (SP). Os dois classificados garantiram vaga para a grande final em Poços de Caldas, no dia 22 de junho.
Ao todo, 12 canções concorreram nas categorias Regional e Raiz. Os vencedores ganharam um prêmio de R$ 1mil cada. O violeiro Mazinho Quevedo e a cantora Jayne animaram o público que compareceu ao festival.
Grupo Chão de Areia, vencedor na categoria
Regional (Foto: Reprodução/EPTV)

Com a música Minha Sina, o grupo Violeiros Matutos superou outros cinco concorrentes na categoria Raiz. “Foi uma sensação indescritível. Nunca tínhamos chegado a uma final. Não esperava vencer, porque estávamos concorrendo com grandes músicas”, diz o compositor da canção vencedora, Sérgio Machado da Silva, o Sérgio Penna.

Criado em 2002, o grupo é formado por Fabiola Mirella (cantora/compositora), Cláudio Rugene (cantor/compositor), Vinícius Almeida (baixista), Élcio Paulo (percursionista), além de Penna, e já tinha participado da edição de 2009 do festival. “Foi um prêmio de aniversário pelos nossos dez anos de estrada”, destaca Penna.

O compositor recorda que criou Minha Sina em apenas meia hora. “Peguei a viola e já saíram música e melodia. Foi um desabafo pela saudade da minha terra, da família e dos amigos que ficaram em Minas Gerais. Vim para São Paulo em busca da carreira de músico. E me sentia um peixe fora d’água, pois a cidade é muito diferente de onde eu vim. Mas não podia desanimar”, observa ele, que é natural de Santa Rita do Jacutinga.

Para ele, a classificação para a final abrirá novas portas. “É um festival de muita visibilidade. Vamos ter novos caminhos daqui para frente. Quero parabenizar toda a organização da EPTV, porque faz do Viola de Todos os Cantos um festival um muito sério”, pontua.

Grupo tradicional
Na categoria Regional, o grupo gaúcho de Tramandaí (RS) conquistou o primeiro lugar com a música De Volta a Sorocaba. A canção foi composta por Mario Tressoldi, Chico Saga e Ivo Ladislau.

O grupo é formado por Tressoldi, Saga e Flávio Junior. "É sempre uma grande emoção participar do Viola de Todos os Cantos. Estivemos em todas as dez edições e chegamos à final em cinco poportunidades. Já ficamos amigos do pessoal da banda", diz Tressoldi.

O cantor e compositor acredita que chegou a hora de conquistar o título do festival. "Fomos vice-campeões no ano passado. Está na hora de vencermos. É sempre bom subir ao palco em Poços de Caldas. É um festival que nos dá muita projeção", afirma.

De Volta a Sorocaba relembra a época da tropeada de mula, muito comum no Rio Grande do Sul. "Antigamente, buscavam-se mulas no Rio Grande do Sul e levavam para Sorocaba, que fazia o caminho tropeiro. Hoje, o tropeiro foi substituído pelo caminhoneiro. Trazemos uma história que passava de pai para filho e para o neto", explica.

Para ele, o grupo resgata a viola gaúcha. "Quando se pensa em música do Rio Grande do Sul, lembra-se da gaita. Mas a viola é um instrumento que surgiu há 260 anos no estado", observa.
Grupo Violeiros Matutos, vencedor na categoria Raiz do Viola de Todos os Cantos (Foto: Reprodução/EPTV)
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Fonte: G1 Araraquara

domingo, 27 de maio de 2012

3ª Prenda Adulta do estado é do CTG Cancela da Fronteira


O Movimento Tradicionalista Gaúcho realizou em Passo Fundo, neste final de semana, a 42ª edição da Ciranda Cultural de Prendas, evento que escolhe, anualmente, as prendas oficiais do Estado. O concurso iniciou na sexta-feira e foi finalizado no sábado. A 10ª Região Tradicionalista, formada pelas cidades da região do Vale do Jaguari, obteve a conquista do 3º lugar na categoria Prenda Adulta, que ficou com a jovem Erika Martina Benevenute Lopes, do CTG Cancela de Fronteira de São Vicente do Sul.

Vencedores da 22ª Tafona de Osório

 O maçambique Boi Canário, de Caio Martinez, Adriano e Cristian Sperandir e Pedro Guerra, com a interpretação sempre impecável de Adriana Sperandir e Caio Martinez foi ovencedor da 22.ª Tafona da Canção Nativa de Osório, festival que encerrou-se no final da noite deste sábado. Mas a festa segue na cidade, já que o domingo será de finalíssimas campeiras e artísticas do 32º Rodeio Crioulo Internacional de Osório, no Parque de Rodeios Jorge Dariva. 

*VENCEDORAS da 22ª TAFONA - 2012:
 -1º lugar: Boi Canário, de Caio Martinez, Adriano e Cristian Sperandir e Pedro Guerra, com Adriana Sperandir e Caio Martinez
-2º lugar: Coração de Milonga, de Duca Duarte, com Pirisca Grecco
-3º lugar: O Poeta e o Tempo, de Adair de Freitas, que foi o intérprete
 -Melhor Intérprete: Davi Menezes Jr, em Uma Rima pro Azar, de Severino Rudes Moreira e Sérgio Rosa
 -Melhor Música na Opinião do Público: De Açúcar e Sal, de Vaine Darde e Loreno Santos

*Foto: prefeitura de Osório/Divulgação

Fonte: www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gaucho

MÚSICAS FINALISTAS DO 27º CARIJO


Em primeira mão para os amigos que acompanham o Ronda dos Festivais, a relação das músicas da Etapa Geral, classificadas para a grande final do 27º Carijo da Canção, de Palmeira das Missões, cujo horário de início está previsto para as 20 horas deste domingo, 27 de maio:

1. Lançante Abaixo
(Igor Silveira/Paulo Saavedra)
Int. Jorge Freitas


2. Prece na Hora do Mate
(Flaubiano Lima/Zulmar Bentez)
Int. Jean Kirshoff

3. O Provisório
(João Tadeu Silva/Nenito Sarturi)
Int. Nenito Sarturi

4. O Trovador
(Moacir Severo/Joao Quintana/Vane Vieira)
Int. João Quintana e Aurélio Moraes

5. Missioneiro, Sim Senhor
(Jorge Nicola Prado/Leonardo Moralez)
Int: Leonardo Moralez

6. Da Pedra Missioneira
(Wilson Vargas/Eduardo Lopes)
Int: Robledo Martins e Jorge Freitas

7. Não Vejo Mais
(Nelson Magalhães/Cássio Figueiró)
Int: Francisco Oliveira

8. De Algodão e de Amor
(Carlos Omar Villela Gomes/ Ithi Ranoff)
Int: Jairo Lambari Fernandes

9. Charla de Mate
(Eron Carvalho/Celso Braz/Marinês Siqueira)
Int: Marinês Siqueira

10. Meu Fim de Mundo
(Rômulo Chaves/Piero Ereno)
Int: Miguel Marques

11. Pelo Punho do Mulato
(Cristiano Rauber/Glademir Escobar)
Int: Ita Cunha

12. O Campo Vive em Mim
(Ramires Monteiro)
Int: Leonardo Paim

Com Transmissão ao VIVO pelo site  http://www.carijo.com.br/aovivo.php 

Fonte: Blog Ronda dos Festivais

Rio Grande tem novas prendas estaduais

Parabéns à essa menina que encanta com seu conhecimento, carisma e simpatia. Mas Luana Raquel Wojciechowsk não é só isso, foi uma das poucas pessoas que me fez enxovalhar os olhos numa declamação poética. Com certeza o Rio Grande do Sul estará bem representado na sua categoria Mirim e pode ser que outras prendas do Rio Grande se espelhem nessa menina. 

Parabéns a Caçapava do Sul, ao CTG Família Nativista, esse Centro de Tradições que investe em arte e cultura e que hoje colhe os frutos desse trabalho.

Parabéns, também, a São Vicente do Sul, ao CTG Cancela da Fronteira, que tem a 3ª Prenda Adulta Erika Martina Benevenute Lopes - da 10ª Região Tradicionalista.

Categoria Mirim

3ª prenda mirim - Maitê Lorenzoni Antonini - CTG Galpão da Boa Vontade - 17ªRT - Palmeira das Missões

2ª prenda mirim - Aluisie Picolotto - CTG Galpão da Saudade - 11ªRT - Serafina Correa
1ª prenda mirim - Luana Raquel Wojciechowski- CTG Familia Nativista - 18ªRT - Caçapava do Sul

Categoria Juvenil

3ª prenda Juvenil- Nathália Rodrigues - CTG Darci Fagundes - 1ªRT - Darci Fagundes
2ª prenda Juvenil- Veronica Lorenset Padoin - CTG Tropeiros do Buricá - 20ªRT -Tres de Maio
1ª prenda Juvenil- Amália Pletsch- CTG Gaudério Serrano - 11ªRT - Bento Gonçalves

Categoria Adulta

3ª prenda Adulta - Erika Martina Benevenute Lopes - CTG Cancela da Fronteira - 10ªRT - São Vicente do Sul
2ª prenda Adulta - Gabriela Ertel Heinen - CTG Rancho da Amizade -3ªRT - Santo Cristo
1ª prenda Adulta - Raquel Pinheiro Pereira - CTG Fronteira Aberta - 18ªRT - Santana do Livramento


Fonte: Blog do MTG

sábado, 26 de maio de 2012

João Francisco está bem

Está ai mais uma promoção para arrecadar fundo em prol do menino João Francisco, esse garotinho que já fez sua cirurgia nos Estados Unidos e que encontra-se bem, graças à Deus. Nós, que acompanhamos essa campanha desde o seu início e que fizemos matérias aqui no blog só temos que agradecer à Deus pela oportunidade que Nos deu de poder ajudar alguém que precisa. 
Se tivesse que terminar nosso blog, hoje, estaria muito feliz, pois pude, mesmo ao longe contribuir para que esse menino volte a usar as Pilchas do Rio Grande do Sul. Parabéns a todos que ajudaram, com suas orações ou financeiramente, pois assim é feita a fé dos Homens. Agora esperamos esse sorriso lindo do João Francisco aqui na sua Pátria, quem sabe cortando um naco de uma picanha bem suculenta. 

Carijo da Canção ao VIVO

O 27 Carijo da Canção Gaúcha de Palmeira das Missões está sendo transmitido ao VIVO via internet, com uma qualidade de som e imagem impressionante. Infelizmente na noite de sexta feira, poucas músicas empolgaram, como acontece me quase todos os festivais. Na triagem com quase um milhar de músicas e a gente vai assistir  pouco pode-se tirar. Mas é assim mesmo, vamos adiante.
 Entre e assista http://www.carijo.com.br/aovivo.php

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sábias Palavras - Severino Rudes Moreira

COMO ME ENXERGAM E COMO ME OUVEM

Muitos não me enxergam campeiro, por que minha bombacha tem feitio caseiro, palmo e pico de largura e o punho fica no cano da bota. 
Não me enxergam campeiro por que minha camisa tem uma cor só e um botão em cada punho. 
Não me enxergam campeiro por que meu lenço também tem uma cor só e alguns palmos de tamanho.
Não me enxergam campeiro por que não uso um chapéu com um palmo de aba e nem boina cruzada na fronteira.
Também não me escutam campeiro por que meu verso não fala de grandes estâncias e sesmarias sem fim.
Não me escutam campeiro por que meu verso não é traduzido por peão de estância nem patrão.
Não me escutam campeiro por que meu verso não é tropeiro nem domador.
Não me escutam campeiro por que meu verso não dorme em galpão e nem em cama de pelego.
Não me escutam campeiro por que meu verso também fala de amor, paz e fraternidade.
De fato. Nunca fui estancieiro nem peão de estância, pois venho de um berço rural medindo poucas braças de campo, cujo proprietário era um homem simples que criou a prole sendo campeiro e agricultor ao mesmo tempo sempre respeitando cada bicho, cada gota de água e cada punhado de terra que os cercavam.
Nunca tive um patrão, mas tive um pai que tropeava o próprio gado, amansava seus bois e domava seus cavalos. Nunca foi patrão, mas tinha em cada filho um peão para a lida.
Nunca tive um galpão de estância, mas tive um rancho humilde e uma cama tosca para descansar depois da lida que nunca começou depois do sol mostrar a cara e nem terminou antes que fosse engolido pela noite.
Assim que:
Talvez não sirva por modelo de campeirismo, afinal minha vida de campo se resume nos primeiros 14 anos de vida, mas nesse tempo o que vi, ouvi e vivi, me fizeram aprender coisas que por certo muitos morrerão de velhos sem conhecer.
Talvez por isso meu verso traduza essa visão um pouco diferenciada de campeirismo!
Meu verso retrata a figura desse pequeno mundo de cada um que nunca foi patrão exceto de si mesmo, que compartilha com a família a lida e o pão de cada dia. Que ainda pede a benção quando se acende o lampião. Que conhece a dor dos bichos no comportamento. Que sabe o pelo e a mania de cada vaca da mangueira, as baldas de cada matungo, a furna de cada mulito, o ninho de cada pássaro, a laranjeira que da o fruto mais doce e até a lua boa para cada coisa. Enfim é esse o mundo que conheço e é dessa gente que meu verso fala,
Talvez por ser esse o meu mundo, para mim não existe nada mais campeiro que isso!!!!!

Bela Crônica de Nilton Ferreira


  • Ontem a tarde fui à Casa do meu sogro que mora na campanha e descobri que não devemos ser “PATO. “
    Calma pessoal!
    Olha as conversas!.....
    É simples eu explico.
    Quando sai do carro para ir em direção da casa da família estava no meu caminho um pato.
    Ao bicho ao ver indo em sua direção um corpo com 100 kg de massa corporal bem distribuído ,"Não leve a mal" ,resolveu que era melhor pra sua saúde que não deveria ficar a minha frente, até ai tudo bem,só que na casa dos pais de minha esposa tem alguns cachorros que não são tão mansos e é normal que quando chega alguém,os animais tomarem atitudes de quem cuida o seu território,e não foi diferente, dois vieram em minha direção e como o pato estava entre eu e os cachorros , é normal que o pato fique em desvantagem, de um lado um cidadão com 100 kg, evidentemente que ele não sabe o peso mas vê o tamanho, e vindo de frente alguns cachorros brabos, ele não tendo dúvida da situação resolveu pelo bem, que era melhor naquele momento, correr.
    Pra piorar a vida do pato um dos cachorros saiu atrás dele, e ele num ato de desespero ensaiou um sobrevoo no terreiro próximo ao açude que tem na frente da casa , e foi longe aquele entrevero de pato,cachorro e sogro e claro eu.
    O pato ao ver que a vida dele estava um tanto quanto atrapalhada e sabendo que não tinha culpa de nada pois, afinal ele só não queria ficar a frente do cidadão que tinha chegado e isso era simples , o que ele não contava era com esse rancor de um dos cachorros que provavelmente a dias vinha acumulando, então num gesto digamos de sabedoria talvez; não sei, se jogou no açude tentando se salvar na água , afinal ele, nada, e talvez o cachorro desistisse,mas pra infelicidade do pato aquele cachorro não foi , mas um outro que já vinha em solidariedade ao companheiro de pelo ,se jogou atrás do pato e ai a coisa ficou feia, pobre bicho!
    Nquela altura do campeonato os outros cachorros já tinha desistido de mim e estavam ao redor do açude numa reunião ,cachorros,sogro,sogra,eu que tinha armado toda a confusão sem querer porque eu só tinha ido lá pra dar um abraço nos velhos que quero muito bem por sinal.
    Mas voltando ao pato ,depois de termos conseguido parar aquele evento de gritaria de sogro, latidos de cachorros com mistura de pato etc... nos dirigimos até a casa da família e claro o assunto era o pato,até que meu sogro disse o seguinte.
    - mas que animal desgraçado, não corre ,não voa e não nada direito pra escapar dos cachorros, tem que agente sair correndo atrás dele.( Frase de um senhor de 80 anos) 
    Ao chegar em casa comentei com minha esposa o ocorrido e depois de alguns comentários fui tomar meu mate de final de tarde e um dos meu filhos estava fazendo as tarefas . e pelo jeito não estava muito fácil , até que minha esposa disse:
    -Tu ta igual o pato lá de fora, quer fazer um monte de coisa ao mesmo tempo e mal feito.
    Ai que eu cheguei a conclusão que não devemos ser pato.
    O que adianta nós tentarmos fazer um monte de coisa e tudo por metade.
    Olha o exemplo do pato faz três coisas.
    Corre mal, voa terrivelmente mal e nada bem pouquinho.

    Então com esse pensamento vamos pensar em nos especializar em alguma coisa, não adianta muitas vezes querermos fazer tudo ao mesmo tempo e fazer mal feito.
    Vamos levar isso pras nossas vidas por exemplo.
    Ao abraçar um filho abrace bem, ao dizer que ama alguém diga com sinceridade, enfim use isso em tudo o que for fazer , não quero aqui fazer como o dito popular.
    “Ensinar o padre rezar missa” mas as vezes nós precisamos que alguém nos diga isso pra nós pararmos com a correria do dia a dia e ver o que o tempo está fazendo com a gente.

    Um bom final de semana a todos com muita luz.

    Fonte: Facebook 

Opinião dos leitores

Boa tarde, não consegui postar o comentário no teu blog, mas te mando por aqui!
Parabéns pela coragem de expressar tua opinião, muitos concordam contigo e não querem se expor "dando a cara a tapa".
Sou Prenda Juvenil de uma Região Tradicionalista, tenho orgulho em dizer que sou tradicionalista, mas mesmo assim concordo com muita coisa que tu escreveu. Não é porque participo do Movimento Tradicionalista Gaúcho que devo concordar com tudo. Falta muita pesquisa, com certeza, mas também falta gente que queira realizá-las, falta jovem que queira deixar de ir a uma festa no final der semana para se comprometer com a tradição, faltam pais que apoiem, falta gente que abrace a cause de verdade. O tradicionalismo é bonito, é um bom lugar de convivência, isso ninguém pode negar. Só que alguns dos nossos valores estão se perdendo, como o companheirismo, a fidelidade. Como dois exemplos básicos: De nada vale fazer por fazer, tem que ter amor e conhecimento de causa. Como passar a emoção de uma poesia do Apparício Silva Rillo sem entender o que ali está escrito? Muito bonita a competição de tiro de laço, mas a maioria deles não sabe fazer muito mais do que isso.
Ser gaúcho é muito mais do que usar bombacha, vestido de prenda ou dançar a invernada, ser gaúcho tradicionalista é ter o compromisso com a nossa cultura, a nossa autêntica tradição. PRECISAMOS BUSCAR A ESSÊNCIA!
Um abraço,
Caroline Maijo

Minha Opinião

Às vezes a gente vai ficando velho, literalmente, e começa questionar tudo e todos. Mas tem coisas que não podem passar em vão. Hoje, nesse mundo louco em que vivemos e que tudo é momentâneo, quase que todos correm desesperadamente na busca de um sucesso, que muitas vezes nem existe, são criações da mídia em prol de uns rostinhos bonitos ou uma "bunda grande", mas acaba afetando a todos.
Pois é, assim vivemos nossos dias, mas como sou de outro tempo e talvez de outro mundo, não me satisfaço com sucessos momentâneos e passageiros e fico buscando nas coisas do passado o que muitos não querem mais ver e outros nem sabem que existe.
Ouço muito dizerem que vivemos num estado essencialmente "tradicionalista". Mas que "tradição" é essa? Um dia alguém escreveu um manual que rege toda uma sociedade. Como se deve vestir, o que escutar, como dançar, o que comer... e assim passam-se os anos e ninguém pergunta se isso está certo ou errado?
Pois é, sempre que posso tento voltar no tempo e conhecer melhor, tirando as minhas próprias conclusões,  não sei se certa ou errada, mas isso é o que menos importa. Quando vejo esse tal de "tradicionalismo" com tantas regras e um movimento "elitista e materialista" (onde o que se tem é mais importante do que o que se conhece) imagino como serão as próximas gerações. 
Quando posso e isso não é sempre, procuro me inteirar do que acontece nos CTGs e o que estão fazendo em prol dessa tradição.  E o que vejo? - Somente Invernadas de danças e rodeios.
Pois é, como se uma sociedade fosse regada à só isso. Outro dia vi um manual ensinando como se faz para ser prenda ou peão de uma entidade. Mas isso não se ensina, isso está na alma, é parte do corpo da gente e o que adquirimos somente é o conhecimento, portanto, não precisa regras. 
As Invernadas de danças são verdeiras "fantasias esdrúxulas" de gente que nem sabe o que está vestindo, mas acham lindo! - As músicas e as danças são verdadeiras piadas, coisas sem nexo, inventadas encima da perna para agradar à meia dúzia de burguês da época. Os vestidos das prendas em bailes são a própria estampa das mulheres da côrte, de uma época que só existiu na imaginação fértil de um escritor. A pilcha dos Peões, é o verdadeiro retrato dos estancieiros, caudilhos coronéis, que escravizaram  um povo para erguer suas estâncias, muitos com gados roubados do lado oriental. Este é o Rio Grande que passamos para nossos filhos. Isso é tradição?
Vou deixar aqui umas fotos, recolhidas em sites e do facebook, que mostra o que é a verdadeira tradição, para quem ainda não conhece. E Imaginem esses tauras, que são o verdadeiro retrato do gauchismo, dançando o pézinho, a tirana do lenço... essas babuzeiras todas que inventaram.
Para esses, que não se vestem como os Patrões, sobraram os bailes de chão batido e cola atada, pelo fim dos corredores, exclusos de uma sociedade que há poucos anos atrás não admitia "afro descendente" em seu quadro social.
Crédito das Fotos: Facebook