Belíssima a homenagem ao NEGRINHO ANTÔNIO, essa "lenda viva" que andou pelas ruas de Julio de Castilhos, sempre de pés descalços e arremangado, fumando seu cachimbo. Fiquei sabendo da história do Negrinho e até vi algumas fotos em que ele aparece.
Negrinho Antônio chegou um dia na residência do Avô do Dartagnan Portella, já com seu 40 e tantos anos e por ali foi ficando. Prestimoso na lida do campo, um dia veio morar na cidade na casa do Pai do "Gartanhã", como ele chamava.
Ouvi muitas histórias do Negrinho, inclusive uma especial feito por uma jornalista que veio entrevistá-lo numa ocasião.
Certamente que o Negrinho deveria estar por ali, pelo palco, saracoteando ou quem sabe estivesse lá pelos trilhos do trem esperando a máquina passar, coisa que mais gostava de fazer...
Essas figuras que existem em todas as cidades e que muitas vezes são excluídas da sociedade e até taxados como loucos... Mas à esses que pensa assim, quero dizer-lhes que: - "a diferença de um louco para um poeta, é o que os loucos falam e os poetas escrevem". Pena que só o segundo é reconhecido.
Deixo aqui essa belíssima composição, muito bem defendida pelo Kaike Melo, esse menino que vem se destacando nos festivais do Rio Grande do Sul...
1 comentário:
caro Paulo Ricardo!
Acredito que à partir do lançamento do DVD,a canção "Negrinho Antônio" se torne mais viva!! muito obrigado pelas palavras...quando escrevi a letra a pedido do kaike,em uma silenciosa madrugada,imediatamente percebi que era uma canção "além do palco e premiações"!!
Forte abraço.
Cesar Augusto Alcantara.
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