sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Isso é Tradição!... Será?

Essa é a verdadeira Tradição do Rio Grande, esteio de um Rio Grande campeiro, missioneiro e altaneiro...Tauras sovados a lombo de cavalos, Tradicionalistas ferrenhos, gaúchos de fato!

Opa! mas aquele último senhor lá, o lenço dele não condiz com as regras estabelecidas em congresso pelos Doutores do Movimento. O lenço dele não tem 20 cm depois do nó. Está comprovado, aquele não é tradicionalista...
Há! e tem esse outro, do meio, que não está definida a cor do lenço dele, esse também não condiz com as regras tão discutidas e aprovadas pelos verdadeiros conhecedores da tradição com curso do CFOR,  portanto, também não é tradicionalista. Mas os outros são. 
Opa! o Don Pedro Ortaça que está sem lenço, será que esse é tradicionalista? Vou ver nas regras o que que diz! Depois digo para vocês.

Infelizmente isso é uma verdade, para os "catedráticos" de um Movimento essas estampas do Rio Grande, que podemos até sentir cheiro de campo pelas fotografias, que talvez tenham mais tempo no lombo de um cavalo do que no chão, que sabem e fazem a vida na lida do campo, para os "pesudos intelectuais" do movimento, que só conhecem cavalo nas folhas dos calendários, para eles esses não são Tradicionalistas.
Mas um cola fina de apartamento, que se rebola dançando essa mentira que são nossas danças, esses são tradicionalistas, porque cabresteiam nas regras de um Movimento parasita.
Quando falo que muita coisa tem que ser repensada e reescrita de nossa história, de nossa cultura e de nossa tradição, é porque vejo nesses homens, o retrato de um Rio Grande esquecido, mas verdadeiro, de um Gaúcho que veio bem antes de um Movimento político, elitista e sem fundamento.
Um dia, quem sabe, os homens tirem seus "tapa olhos" e façam uma tradição verdadeira, forte do jeito que o Gaúcho realmente é, e não essa piada que teimam em exportar, de uma imagem que o Rio Grande nunca teve. De um Gaúcho mesquinho e fantasiado, com indumentárias que mais parecem carros alegóricos ou fantasias de carnaval. Com Xeripas coloridos, esdrúxulos, inventado por alguém que queria vender livros e fazem nome nas costa de pobres e infelizes "acéfalos" que nasceram para andar de cabresto. 
Enquanto isso não acontece, seguirei aqui, peleando com meu pensamento para não escrever o que realmente penso, em respeito há muitos que me leem.
Mas esse é o meu modo de pensar.

Sem comentários:

Enviar um comentário