segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Com o MORMO sugiro um desfile apé!

Com a infiltração do Mormo no Rio Grande do Sul, sugiro aos Gaúchos um desfile apé, onde todos possam desfilar, pilchados ou não, Tradicionalistas ou não, mas Gaúchos, pois isso que somos, Gaúchos de verdade.  Deixem seus cavalos e vamos invadir as cidade de gaita violão, pandeiro, bota bombacha, vestidos, xiripás...e vamos mostrar que podemos fazer diferente, com beleza e com encantamento que todos temos.
 
ONDE COMEÇOU:
Como é do conhecimento geral, no dia 02 de junho de 2015 foi comprovada a ocorrência de um foco de “mormo” numa propriedade localizada no Município de Rolante-RS. Uma égua morreu por causa da doença e um potro, filho daquela égua, foi sacrificado quando foi comprovada a presença da doença nele. Em razão desse episódio, o estado perdeu a condição de “livre da doença mormo” e, em consequência, todos os equinos para obterem a Guia de Transito Animal – GTA, deverão ser submetidos ao exame da doença e obter o resultado negativo. Permanecem as exigências do exame na anemia e da vacina da influenza.

SAIBA O QUE É A DOENÇA:
O mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete cavalos, mas também pode ser contraída pelos cães, gatos, bodes e até o homem. Esta enfermidade é conhecida a vários séculos e no ano de 1968 foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do país. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradica; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.

A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como: pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea e indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias.

SINTOMAS DA DOENÇA: 
Os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas que geram uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente; formação de abscessos nos linfonodos/">linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispneia. 
Já a forma crônica localiza-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões (evolução mais lenta do que a aguda); a localização cutânea pode ser similar à aguda, no entanto mais branda.

O CONTROLE DO MORMO:
O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais positivos, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados, desinfecção das instalações e todo o material que entrou em contato com os doentes. Deve também ser feito um rigoroso controle do trânsito de animais entre os estados e internacionalmente, com apresentação de resultados negativos de testes realizados até, no máximo, 15 dias antes do embarque dos animais.

A RESPEITO DA DOENÇA:
1. Ela não possui cura;
2. Ela pode atingir os seres humanos;
3. O tempo de incubação pode chegar a seis meses.

SOBRE A REALIZAÇÃO DO EXAME:
1. Não há, por enquanto, laboratório no RS apto a realizar o exame. A SEAPA está empenhada em apressar a habilitação de no mínimo um laboratório no RS;
2. Os exames são realizados nos estados do Paraná, são Paulo e Rio de Janeiro;
3. A coleta de material (soro) para enviar para exame pode ser feita por veterinário cadastrado junto à SEAPA, para isso devem procurar as inspetorias veterinárias e preencher as condições definidas;
4. O exame tem validade por 60 dias

CIDADES QUE CANCELARAM O DESFILE:
Bagé, Quarai, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Piratini e Júlio de Castilhos.

Sem comentários:

Enviar um comentário