Poucos são os que não conhecem essa figura lendária, chamado Chico Sosa, Poeta, compositor, cantor, jornalista, historiador e um dos, se não o maior, conhecedor da Latino América, tantos em termos musicais, arranjos musicais, poesia e a vasta cultura da Pátria Gaucha.
Chico traz um currículo invejado, foi assistente de produção da Teixeirinha produções artística onde integrou o elenco do filme “tropeiro velho”. Em 1978 foi idealizador e coprodutor da “revista nativismo”, a primeira com editoria exclusiva sobre cultura gaúcha, com distribuição estadual - 1982. Autor do projeto “cartilha histórica geográfica e turística do município de Santa Maria - 1992. reuniu um dossiê para resgatar a memória João Cezimbra Jacques (patrono do tradicionalismo e primeiro escritor santa-mariense, autor do conto Imenbuy, que por desconhecimento o imaginário popular havia transformado em lenda). 1992 escreveu o livro “a história do município de Dilermando de Aguiar” (onde resgata parte da história de Santa Maria da qual o município de Dilermando se emancipou.-372 pg .1998 ) escreveu o livro “Noel Guarany, destino missioneiro”, (vida e obra do cantor e compositor missioneiro)_ possui um documentário sobre a história dos festivais nativistas do rio grande do sul. produz palestra ilustrada sobre as reduções jesuíticas: “saga missioneira, 30 povos guaranis - um século e meio de história no cone -sul” .colaborador da radio imenbuy - onde produz e apresenta diariamente um espaço falando sobre fatos históricos. produz e apresenta os programas semanais “raízes d’América” e “o canto do gaucho” aos sábados das o7 às 09hs e das 15 ás 17hs na radio universidade 800 AM.(universidade federal de Santa Maria)
O conhecimento é um dos únicos bens que ninguém pode te tirar, somente a vida...E tenho certeza que apesar de estar meio longe dos "holofotes" Chico tem se dedicado a diversos projetos. Hoje vive em um sítio na bela São Pedro do Sul, descansando a alma no meio da "bicharada" porcos, galinhas, ovelhas, patos, marrecos, cavalos e vacas. As madrugadas à beira do fogo, sempre na presença de seu filho e fiel escudeiro, fazem de Chico Sosa uma pessoa centrada na vida do campo e transformando conhecimento com trabalho. Mas o mundo sente falta desse conhecimento, dessas palavras pausadas, de pensar alongado e certamente que logo logo ele estará novamente frente aos grande projetos, não só de vida, mas de cultura, de arte e de tradição.
Fica aqui o meu reconhecimento à essa figura impar, que tanto me ensinou, até nas nossas brigas e discussões ele foi elegante e cordato, fazendo com que nossas idéias já mais se perdessem para o lado do ridículo e que nossa amizade se fechasse qual armada de um laço campeando a "toca dos óio" de uma barrosa.
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