segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Morre o tradicionalista Paixão Côrtes


 
Paixão Côrtes é um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul (Foto: Deivis Bueno/ Estampa da Tradição Fotografia)


Morre em Porto Alegre o tradicionalista Paixão Côrtes, aos 91 anos
Ele estava internado no Hospital Ernesto Dornelles. Instituição confirmou que o óbito aconteceu às 16h05, mas não informou a causa.
Paixão Côrtes é um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul (Foto: Deivis Bueno/ Estampa da Tradição Fotografia)
Morreu na tarde desta segunda-feira (27) em Porto Alegre o tradicionalista Paixão Côrtes. Ele estava internado no Hospital Ernesto Dornelles. A instituição confirmou que o óbito aconteceu às 16h05, mas não informou a causa.
Paixão Côrtes estava na UTI do hospital, se recuperando de complicações após uma cirurgia. Aos 91 anos, ele sofreu uma queda ainda em julho e fraturou o fêmur de uma das pernas.
Paixão Côrtes é um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul. Ele serviu de modelo para a estátua do Laçador, monumento que homenageia o gaúcho na entrada da cidade de Porto Alegre.


Inspirado em Paixão Côrtes, Monumento ao Laçador é um dos símbolos de Porto Alegre (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)

O monumento assinado pelo escultor Antônio Caringi foi escolhido em 1992 como símbolo de Porto Alegre. Tombada como patrimônio histórico em 2001, a estátua foi transferida em 2007 do Largo do Bombeiro para o Sítio O Laçador, onde fica até hoje, devido à construção do Viaduto Leonel Brizola.
Paixão Côrtes foi um dos idealizadores do movimento tradicionalista no Rio Grande do Sul, juntamente com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco Saraiva. Em 1948, ele organizou e fundou o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) 35 e, em 1953, fundou o pioneiro Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição.
Junto com Barbosa Lessa, Paixão Côrtes resgatou as tradicionais gaúchas Chimarrita-balão, Balaio, Maçanico e Quero-Mana, Tirana do Lenço, Rilo, Xote Sete Voltas, Xote Inglês, Xote Carreirinha, Vaneira Marcada, Tatu e Pezinho, que foram gravadas por Inezita Barroso.
Nas décadas de 1950 e 1960, Paixão Côrtes se apresentou na Europa, em locais como o Teatro Olympia de Paris, o palco da Universidade de Sorbonne, também na capital francesa, e na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, em Munique, na Alemanha. Em 1964, foi premiado como o Melhor Cantor Masculino de Folclore do Brasil.

Fonte: https://g1.globo.com

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