sexta-feira, 25 de outubro de 2024

XXII BAGAGEM CULTURAL DO CTG PEDRO TELLES TOUREM

Acontecerá nesse domingo, dia 27 de Outubro, apartir das 13h e 30min, em São Francisco de Assis mais uma edição do "Bagagem Cultural".

A palestra será ministrada por Matheus Goggia Neves - 1° Peão Farroupilha do RS, e por Júlia Calvi da Silva - 2ª Prenda do RS. O evento ocorrerá na Câmara Municipal de Vereadores, em razão do CTG Pedro Telles Tourem, ter outras atividades nesta data e terá como temática: "Teses e Vivências em movimento, a contribuição e a importância dos documentos filosóficos do tradicionalismo".

Todos convidado para esse grande encontro de cultura e aprendizado.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:




SILVIO AYMONE GENRO

 A Genialidade de um poeta é transmutar para o papel o verso que todos gostariam de ter escrito, onde o simples se inunda nas águas da poesia e se banha as correntezas do incomum. O Verso!
SILVIO AYMONE GENRO é um desses Poetas que a gente não se cansa de ler e de escutar, pois sua genialidade extrapola os limites do gênio e se aproxima da divindade, quando sua escrita baila nos contornos das linhas, em que o poema precisa repousar para engravidar-se de poesia.

Guarda Chuvas...é apenas um dos grandes poemas, desse Uruguaianense que sorve das águas, profundas e sábias, do Rio Uruguai e transborda lucidez poética vendo o sol se banhar nas tarde mornas da bela fronteira oeste. 

Terra da Califórnia, de Colmar Pereira Duarte, de César Passarinho, de Knelmo Alves, de Mauro Moraes, dos Joãos, das Marias, dos andantes, de Silvio Aymone Genro, gênios que a arte nos empresta para aprendermos a nos deliciarmos alimentando os olhos com o que há de ais belo na vida, a Poesia!

Que tenha vida longa essa senhora chamada, Poesia. E se abriguem dos temporais sob esse... 

GUARDA CHUVAS...
Silvio Aymone Genro

Com tanto ofício no mundo
Mais atraentes que o seu...
-Consertar guarda-chuvas,
Foi o que ele escolheu.

Que era um homem comum,
Até ele próprio sabia...
E só ganhava importância
A cada vez que chovia.

Foram tantos guarda-chuvas,
Centenas deles, talvez!
Que ele refez, com capricho,
Como da primeira vez...
E o sincronismo quebrado,
Consertado com amor,
Devolvia aos guarda-chuvas
Um fechar e abrir de flor!

Até as sombrinhas floridas
Que os ventos despetalavam,
Como num passe de mágica,
Entre suas mãos... Rebrotavam!

Num mundo tão consumista,
Pra que se vai consertar?
-Se um guarda-chuva estraga,
Compra um novo em seu lugar!
Porém tem coisas na vida,
Que além de coisas somente,
São tão iguais as pessoas...
-E até melhores que a gente!
-Consertar guarda-chuvas...
Ofício raro hoje em dia...
Tal qual profissão de poeta,
Que teima em fazer poesia.

Que nobre missão a sua,
Plena de gestos louváveis!
Num tempo em que até as pessoas
São julgadas descartáveis.

Mas tinha um carinho à parte
Com guarda-chuvas antigos...
Talvez, porque os velhos trastes,
Se assemelhassem consigo.
Quem sabe, os guarda-chuvas,
Espelhassem sua pureza...
-Quando abria um sorriso
Ou se fechava em tristeza.

Tudo na vida tem fim,
Cada coisa tem sua hora...
E o que não tem mais conserto,
O mundo vai jogando fora.

Um dia, homem e ofício,
Sofrerão mesmo abandono:
-Feito os velhos guarda-chuvas
Esquecidos por seus donos!

Não são os festivais que roubam!

O que virou nossa cultura?
Os festivais, com os passar dos tempos, estão ficando cada vez mais difíceis, não pela qualidade musical, que essa é feita por profissionais da música, que ha cada dia se aperfeiçoam e melhoram, mas por amadores fazendo cultura para profissionais. Para mandar música para alguns festivais está se tornando uma peregrinação, entra aqui, baixa ali, pede lá, os autores expões documentos na web, endereço, CPF, Identidade, alguns pedem até data de nascimento, numero de PIS e quando a música passa, o que não é fácil, é documento daqui, documento dali, firma reconhecida, documentação de músicos, assinatura, regras e mais regras.
 
Que saudade do tempo em que se mandava música, os músicos chegavam no dia do festival, davam o nome e pegavam uma credencial que cobria todo o peito. Hoje nem credencial tem mais.
Eu sei que os festivais, muitos deles são feitos por órgãos públicos ou com dinheiros de órgãos públicos, mas não são nos festivais que os políticos roubam. Em Santa Catarina que não tem festival, mais de 30 prefeitos presos por roubo. O dinheiro dos músicos é ínfimo, 2 ou 3 mil, isso é merreca. Prefeito nenhum se suja por isso.
 
Será que toda essa dificuldade não é para matar com a cultura de nosso estado e facilitar a entrada de outras culturas? Eu divido que para um Show Sertanejo, que leva milhares ou até milhões, tenha tudo isso com os músicos?
E o pior de tudo, é que os músicos para os festivais, faz tudo o que pedem, até sangue se tira para provar que são apenas trabalhadores, caso seja necessário e quando chega no palco, muitos nomes errados, outros nem são citados, letras sem corrigir em livretos, nomes errados em CDs, DVDs, músicas em nome de outros, quando já não estão as cartas marcadas para os "pseudos" grandes e fica tudo por isso mesmo, porque os compositores, os músicos, seguem o seu caminho, só querendo trabalhar e mostrar a sua arte pelos palcos, muitas vezes mal pagos e vida que segue.

Não são nos festivais que roubam, aprendam isso, as verbas até são poucas para tamanho serviço que os festivais trazem na cultura desse estado e na fomentação cultural para as novas gerações, quantas crianças, adolescentes, pré adolescentes, nos palcos dos festivais e de CTGs cantando e tocando musicas dos festivais?
 
Acho que chegou a hora de as coisas serem mais fáceis e que tenham espaço para todos nos palcos do Rio Grande do Sul.

Bom dia!

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

MUSICAS DO ACORDES DO PAMPA E CANÇÃO

O 8º Acordes do Pampa e Canção acontecerá em Rosário do Sul, nos dias 9 w 10 de Novembro, em mais um grande festival com uma vasta programação.
A comissão julgadora será composta por.
Nenito Sarturi, compositor e intérprete, com obras marcantes na música nativista.
Nelcy Vargas, músico, compositor, arranjador e produtor, com vasta experiência em projetos musicais de sucesso.
Jairo Reis, jornalista e crítico musical, especializado em música nativista e na cultura gaúcha.
Nirion Machado, compositor e instrumentista, reconhecido por sua contribuição à música Nativista.
O Festival agradece à banca de jurados por sua participação e aos artistas por sua presença.

O show do dia 10 será a cargo de Os Chacreiros do Alegrete. Ingressos já a disposição no CTG Passo do Rosário.

Músicas selecionadas na fase GERAL, que estarão em Palco,

1 - A CARTILHA DO DOMEIRO (Milonga)
Letra - Jaime Brum Carlos
Melodia - Ênio Medeiros

2 - CHAMARRITA CANCIONEIRA (Chamarrita)
Letra - Aline Bosa
Melodia - Aline Bosa

3 - DE ONDE VEM (Milonga)
Letra - Matheus Bauer
Melodia - Marcelinho Carvalho

4 - E ASSIM LEVO MEUS DIAS (Chamarra)
Letra - Marco Antônio Nunes
Melodia - Halber Lopes e Cristiano Fantinel

5 - EU E AS PITANGAS (Toada)
Letra - Severino Rudes Moreira
Melodia - Zulmar Benitez

6 - FARPADO (Milonga)
Letra - Bruno Seligman Menezes e Gujo Teixeira
Melodia - Sabani Felipe de Souza

7 - INSTINTO GUITARREIRO (Milonga)
Letra – Eron Carvalho
Melodia – Ederson Mello

8 - MINHAS MEMÓRIAS (Milonga)
Letra – Getulio Santana Silva
Melodia – Juliano Moreno

9 - NO BAILADO DA PORTEIRA (Chamarra)
Letra – Augusto Wawginiak
Melodia – Nícolas Leal

10 - PAMPA E REBELDIA (Milonga)
Letra – Humberto Gabbi Zanatta – in memoriam
Melodia – Evandro Zamberlan

TUDO PRONTO PARA A 23ª SEARA DE CARAZINHO

Nesse final de semana começa a 23º SEARA de Carazinho, com muita musica inédita, shows e com certeza a presença de um ótimo público, o que já é costumeiro, depois do retorno desse grande festival. Deixo aqui o convite da R3 Comunicações.

“É Tempo de Seara” e a 23ª edição do festival inicia na noite da sexta-feira (25). No lendário ginásio da Acapesu, em Carazinho, que sediou as primeiras edições da Seara e para o qual o festival voltou no ano passado, a estrutura está sendo montada durante a semana à espera de vozes, cordeonas, violões e aplausos. E certamente haverá muita vibração do público nas três noites de programação.

Isso porque muitas das principais vozes do nativismo na atualidade estarão defendendo canções no palco da Seara. Ao todo serão 38 músicas concorrentes. Destas, 10 competem pela 10ª Searinha e são do repertório de edições anteriores da Seara. As outras 28 músicas são inéditas, um dos grandes atrativos de um festival nativista, sendo oito na categoria Local e 20 na categoria Geral.

Na primeira noite de classificatórias, por exemplo, há estreantes de peso no festival carazinhense. A segunda música na categoria Geral a ser apresentada na sexta-feira será interpretada pelo Quarteto Coração de Potro. Eles estreiam defendendo duas músicas no festival.

O atual campeão da Seara também sobe ao palco duas vezes durante as classificatórias. Numa delas Pirisca Grecco canta sozinho, na outra a interpretação conta com a parceria de outro grande timbre do Rio Grande do Sul, Flávio Hanssen. Por sua vez, Hanssen também defende outra composição sozinho durante o festival. Para relembrar, Pirisca se apresentou em dueto com Lu Schiavo na Seara do ano passado, quando cantaram “O Verso e a Melodia”, melhor música da Linha Contemporânea Gaúcha e também a grande campeã do festival.

Outros nomes conhecidos da música gaúcha, como Jari Terres, Marcelo Oliveira, Fabiano Bacchieri, Ricardo Bergha, Adriano Posai e Alex Har interpretam duas composições neste ano. Assim como Fernanda Lopes, que sobe ao palco do festival duas vezes no sábado (26). Por falar em voz feminina, a mulher gaúcha também estará bem representada na Seara por outros dois nomes de sucesso, Analise Severo e Juliana Spanevello, cada uma defendendo uma composição.

Os grandes ícones do nativismo presentes na 23ª Seara não param por aí. Lucas Gross, Danner Marinho e Mauro Silva, vencedores da Linha Galponeira em 2023 com “Acolherados”, voltam para a Seara em 2024. Também dando voz a uma composição cada neste ano, o público poderá conferir ainda a interpretação marcante de Robledo Martins, Jean Kirchoff e Joca Martins. Joca por sinal tem construído uma relação sólida com a Seara e com o público carazinhense.

Em 2022, na retomada da Seara com a 21ª edição, ele fez o show de encerramento. No ano passado, integrou a comissão avaliadora e fez a promessa de que voltaria em 2024 para concorrer no palco. Promessa que ele cumpre já na sexta-feira, quando defende uma milonga na qual também é o autor da melodia.

O atual campeão Pirisca também esteve competindo nas Searas de 2022 e 2023, retornando em 2024, assim como Robledo Martins, Adriano Posai e Alex Har, este último cantou em 2022, foi avaliador no ano passado e agora volta para o palco. Jairo Lambari Fernandes, avaliador neste ano, também foi intérprete em 2022 e 2023.

A categoria Local também tem intérpretes que estão firmando presenças consecutivas na Seara, como Jeferson Monteiro, Rodrigo Cavalheiro (apresentador em 2022 e intérprete em 2023 e neste ano) Zéu Ferretti, Diego Oliveira e Jonas Pereira. Jonas e Diego são os atuais bicampeões na Música Mais Popular.

O desafio de avaliar nomes e músicas tão qualificados estará a cargo dos também renomados: André Teixeira, Jairo Lambari Fernandes, Henrique Kalkmann, Ricardo Comassetto e Rômulo Chaves, que integram a comissão avaliadora deste ano.

– É uma imensa honra para a Seara da Canção e para nossa comunidade poder acolher tantos grandes nomes da música gaúcha. A presença desses renomados artistas reforça a importância da Seara no cenário dos festivais e serve de estímulo para os talentos mais jovens que também nos prestigiam. Esperamos recebê-los com a Acapesu lotada e desejamos que a plateia possa se encantar com belíssimas apresentações – afirma Gustavo Weber, diretor artístico da 23ª Seara da Canção Gaúcha.

No link a seguir, você acessa a Revista de Músicas da 23a Seara, onde é possível ver a letra, os autores e times de palco de todas as composições concorrentes, além de conteúdos inéditos produzidos especialmente para o festival. Clique e confira: https://seara.rs/wp-content/uploads/2024/10/Revista_23a_Seara_da_Cancao.pdf . Na sequência, veja também a programação completa da Seara:

Sexta-feira (25/10)

20h – Abertura e início da primeira noite de classificatórias da 23ª Seara
23h – Show com João Luiz Corrêa
Após o show, Tertúlia da Seara no palco externo
Sábado (26/10)

19h – Show instrumental com Samuca do Acordeon
20h – Início da segunda noite de classificatórias da 23ª Seara
23h – Show com Os Fagundes
Após o show, Tertúlia da Seara no palco externo
Domingo (27/10)

15h – 10ª Searinha
16h30min – Show com Daniel e Gabriel Machado
Após, anúncio dos vencedores da Searinha

19h – Grande Final da 23a Seara da Canção Gaúcha
22h – Show com Catherine Vergnes
Após o show, anúncio dos vencedores da 23ª SearaMatéria: 

Fonte: Rodolfo Sgorla Silva / RS2 Comunicação

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O Dia do Poeta - 20 de outubro.


O Dia do Poeta é celebrado anualmente em 20 de outubro.

Esta data celebra o profissional, que pode (e deve) ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em versos, as poesias que faz.

O principal propósito desta data é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais.

Há séculos as pessoas se emocionam, riem e choram com essas belas produção artísticas, consideradas como uma das Sete Artes Tradicionais.
Origem do Dia do Poeta

O Dia Nacional do Poeta é comemorado a nível extraoficial, ou seja, não há uma lei que oficialize o 20 de outubro como Dia do Poeta no país.

Mas, a data foi escolhida por uma razão bastante especial para os poetas brasileiros. No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia.

A data homenageia e lembra este momento ímpar para os poetas do Brasil. Retrato do poeta Paulo Menotti Del Picchia
Curiosidades sobre o Dia da Poesia

Antigamente, a poesia era cantada e acompanhada pela lira, um instrumento musical típico da Grécia. Por isso, a poesia é classificada como pertencente ao gênero lírico da literatura.

Os poetas ainda celebram o 31 de outubro como o Dia Nacional da Poesia, oficializado através da lei 13.131, de 3 de janeiro de 2015. A escolha desta data é uma homenagem ao nascimento do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade.

Antes da criação da lei que oficializa o Dia Nacional da Poesia em 31 de outubro, esta era celebrada em 14 de março, em caráter não-oficial.

A escolha desta data era uma homenagem ao poeta brasileiro do romantismo Castro Alves, que nasceu em 14 de março de 1847.

Ainda existe o Dia Mundial da Poesia, em 21 de março, que celebra a nível internacional este gênero artístico. Esta data foi criada durante a XXX Conferência Geral da UNESCO, em 16 de novembro de 1999.

AS MUSICAS SELECIONADAS 13ª CANTO DE LUZ DE IJUI

AS MUSICAS SELECIONADAS PARA A FASE GERAL DO 13ª edição do Festival Nativista Canto de Luz de Ijui. que acontecerá dos dias 28 a 30/11/24 na Sogi (Sociedade Ginástica Ijuí);

FASE LOCAL



LAMPARINA

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

8º Canto Galponeiro e o 3º Piazito Galponeiro

 O 8º Canto Galponeiro e o 3º Piazito Galponeiro iniciaram na noite de ontem, dia 17/10 com a casa cheia, além do público que se fez presente em grande número, a alegria e o alto astral pairavam no ar, prenunciando que teremos um grande evento neste ano.

Esse foi o recado que recebi da Comissão Organizadora do Canto Galponeiro de Passo Fundo, radiantes de felicidades por ver a casa cheia, excelentes obras em palco e uma gurizada que fizeram os grandes chorar com suas apresentações.

E hoje, a partir das 20h30min mais músicas estarão em palco fazendo com que o Rio Grande todo se abrace em mais uma noite num dos grandes festivais do estados e nós estaremos, lá em palco, com a obra UMA FLORZITA COLORADA - na voz de Paullo Costa e um baita time de músicos, representando a fronteira do estado, a capital e o Coração do Rio Grande.

Vejam os premiados de ontem!







quarta-feira, 16 de outubro de 2024

9ª TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA.

Acontecerá nesse Sábado, dia 19/10, a partir das 18h no Teatro do SESC, em Porto Alegre, a 9º TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA. Os INGRESSOS estão disponíveis no local e será 1KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL.
Link para a transmissão ao vivo da GORGS TV pelo YouTube https://youtube.com/live/vvfxHF7aFVk

Os poemas que concorrerão na 9ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula são os seguintes:
CATEGORIA MAÇÔNICA
1. AS TRÊS LUZES
Autor: Alberto Sales - Caxias do Sul
2. O GRANDE GEÔMETRA
Autor: Edson Casagrande - Viamão
3. O MALHO E O CINZEL
Autor: Osmar Ransolin – Fraiburgo / SC
4. GAÚCHOS TEMPLÁRIOS
Autor: Cândido Brasil – Cachoeirinha
5. O ETERNO É UM INSTANTE
Autores: Edgar Paiva/Rômulo Chaves – Passo Fundo e Palmeira das Missões
Suplente:
6. DUALIDADE
Autor: Luiz Lima - Santa Maria

CATEGORIA NÃO MAÇÔNICA
1. ALÉM DA ALMA
Autor: José Dirceu Dutra - São Miguel das Missões
2. SEXTINA DA ENTRESSAFRA
Autor: Paulo de Freitas Mendonça - Taquara
3. A MARGEM DO RIO SENTEI E CHOREI
Autor: Alcindo Neckel - Passo Fundo
4. VAZIO DAS RECORDAÇÕES CASA A DENTRO
Autor: Athos Miralha da Cunha – Santa Maria
5. O QUINTO ELEMENTO
Autor: Rodrigo Bauer - São Borja
Suplente:
6. VIDA E GRATIDÃO
Autor: Caine Teixeira Garcia - Bagé

8º CANTO GALPONEIRO DE PASSO FUNDO

Tudo pronto para o 8° Canto Galponeiroo os apresentadores, Analise Severo e Zeca Amaral. que farão bonito no palco do Gran Palazzo, o espaço da Cultura em Passo Fundo nesse final de semana, de 17 a 19 de outrubro, em mais um grande evento da Cultura. Que terá transmissão ao vivo pelos Canais oficiais do evento e pelo YouTube na página do grupo LOUCOS POR FESTIVAIS - só clicar aqui https://www.youtube.com/live/WuTssvk9O9g



Veja quem estará no Palco nesses 3 dias de Festival.






















segunda-feira, 14 de outubro de 2024

ERVA MATE - COMO SURGIU?

Como a própria National Geographic já trouxe em outros artigos, a erva-mate (Ilex Paraguariensis) é uma árvore nativa da América do Sul que, na natureza, pode atingir uma altura de 12 a 16 metros e é cultivada na zona subtropical da região.
Suas folhas são usadas para fazer várias infusões muito populares e consumidas pelos povos sul-americanos, como o chimarrão, o tereré ou o mate cozido (semelhante a um chá). As origens da erva-mate remontam ao povo indígena guarani (que antigamente estavam presentes no território desde a Amazônia até o Rio da Prata) e sua história é muito antiga.
Acredita-se que o costume de consumir a erva-mate em infusões seja um legado direto do povo guarani que se estabeleceu na região ao longo do tempo, como diz a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Onde e quando a erva-mate começou a ser utilizada?
Como aponta um artigo publicado pelo Ministério da Cultura da Argentina em seu site oficial, os primeiros consumidores (e guardiões) da erva-mate foram os indígenas guarani.
Eles usavam suas folhas como bebida, objeto de adoração e moeda. "Para esses povos, a árvore da erva-mate era, acima de tudo, um presente dos deuses", reconhece a organização argentina.
Segundo a Unesco, é certo que a erva-mate era o elemento-chave da dieta dos guaranis, cuja tribo se estendia pelo território em torno dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.
Os guaranis usavam uma cabaça para preparar as folhas de erva-mate e as filtravam usando os dentes ou um canudo perfurado (como um antecedente da atual “bombilla”), um tacuapi (cana de bambu) feito de cestaria de tacuara (varas de bambu) como filtro, explica Alejandra Lapietra, uma sommelier argentina especializada em mate em um artigo da National Geographic dos Estados Unidos intitulado “What is yerba mate-and is this caffeinated drink really good for you?” (O que é a erva-mate – essa bebida cafeinada é realmente boa para você?, em tradução livre para o português)
Outros grupos indígenas, como os charrúa do Uruguai e os tupi-guaranis do Brasil, mastigavam as folhas por seus benefícios fitoterápicos.
Quando os missionários jesuítas chegaram ao Paraguai no século 17, proibiram seu consumo por considerá-lo um hábito prejudicial à saúde. No entanto, a proibição terminou por volta de 1630, observa o artigo norte-americano.
A partir de então, acrescenta a Unesco, a extração e a venda da erva-mate tornaram-se uma das principais atividades socioeconômicas da então colônia onde hoje é o Paraguai.
A erva-mate nos dias de hoje
Atualmente, a erva-mate é um produto de grande consumo e que faz parte da cultura e da economia do Paraguai, Brasil, Uruguai e Argentina. No entanto, ela também é buscada em outros países da América Latina e, recentemente, foi exportada para países europeus e asiáticos, de acordo com a Unesco.
A organização destaca que a erva-mate é parte essencial da rotina alimentar das pessoas da região, independentemente de sua classe social e localização no território. Além disso, sua relevância para a população local se reflete em inúmeras manifestações culturais, como músicas, danças, poesias, histórias, mitos e lendas.
História da Erva Mate

No sul do Brasil, a erva mate é mais do que uma simples bebida; ela representa uma tradição rica e culturalmente significativa. A história da erva mate remonta a séculos e está intrinsecamente ligada à cultura gaúcha e ao modo de vida dos povos sul-americanos.

Origem e Cultivo
A erva mate, conhecida cientificamente como Ilex paraguariensis, é uma planta nativa da região subtropical da América do Sul, principalmente do Brasil, Paraguai e Argentina. A tradição de consumir a erva mate remonta aos povos indígenas guaranis, que acreditavam em suas propriedades medicinais e estimulantes.

O cultivo da erva mate requer condições específicas de clima e solo, preferindo locais com boa luminosidade e umidade. As folhas são colhidas e secas para a produção da erva mate, que pode ser consumida pura ou misturada com outros ingredientes, como a erva doce e o boldo. O processo de secagem das folhas é crucial para preservar seus sabores e propriedades.

Benefícios para a Saúde
A erva mate possui uma série de benefícios para a saúde, sendo rica em antioxidantes, vitaminas e minerais. Seu consumo está associado à melhora da digestão, aumento da energia e foco mental. Além disso, a erva mate contém compostos que podem ajudar na redução do colesterol e no combate a inflamações no corpo.

Por ser uma fonte natural de cafeína, a erva mate também pode proporcionar um estímulo semelhante ao café, sem os efeitos colaterais associados ao excesso de cafeína.

Tradição Gaúcha
No Rio Grande do Sul, a erva mate é parte integrante da cultura gaúcha, sendo consumida diariamente em rodas de chimarrão, uma prática social e ritualística. O chimarrão, preparado com água quente e a erva mate, é compartilhado entre amigos e familiares, fortalecendo laços e promovendo momentos de convivência.

A tradição do chimarrão está presente em diversas festividades gaúchas, como o churrasco e as danças típicas. O consumo da erva mate é um símbolo de hospitalidade e acolhimento, refletindo a essência calorosa e comunitária do povo gaúcho.

Processo de Produção
A produção da erva mate envolve várias etapas essenciais que garantem a qualidade e o sabor únicos dessa bebida tradicional.

Colheita e Secagem
A colheita da erva mate geralmente ocorre no inverno, quando as folhas atingem o ponto ideal de maturação. Os ervais são cuidadosamente selecionados para garantir folhas de alta qualidade. Após a colheita, as folhas passam pelo processo de secagem, que pode ser feito de forma tradicional, em secadores a lenha, ou de maneira mais moderna, em estufas controladas. A secagem é crucial para preservar o sabor e as propriedades da erva mate.

Benefícios da Moagem
A etapa de moagem da erva mate é fundamental para a liberação dos sabores e nutrientes presentes nas folhas. A moagem pode ser mais grossa ou mais fina, de acordo com a preferência do consumidor. Quanto mais fina a moagem, mais intensa será a infusão da erva mate. Além disso, a moagem influencia diretamente na textura e no aroma da bebida final.

Tipos de Erva Mate
Existem diferentes tipos de erva mate disponíveis no mercado, cada um com suas características distintas. O tipo mais comum é a erva mate tradicional, que possui um sabor equilibrado e levemente amargo. Já a erva mate tostada passa por um processo de torrefação que confere um sabor mais intenso e adocicado. Há também a erva mate com adição de sabores, como limão ou menta, que proporcionam uma experiência de consumo diferenciada.

Curiosidades e Mitos
No universo da erva mate, além dos processos de produção e consumo, existem curiosidades e mitos que envolvem essa planta tradicional. Vamos explorar alguns aspectos fascinantes que permeiam a cultura da erva mate.

Consumo Tradicional
O consumo da erva mate está profundamente enraizado na cultura sul-americana, especialmente no sul do Brasil, Argentina e Paraguai. É comum encontrar pessoas compartilhando a tradicional cuia de chimarrão, uma prática social que fortalece os laços entre amigos e familiares. O ritual do chimarrão é considerado uma expressão de hospitalidade e amizade, onde a roda do mate promove momentos de convivência e troca de experiências.

Lenda da Erva Mate

A Lenda da Erva Mate remonta a tempos antigos, contando a história mística e simbólica por trás dessa planta. Segundo a lenda, a erva mate foi um presente dos deuses aos povos guaranis, concedendo-lhes energia e sabedoria. A tradição oral transmite a importância da erva mate como um elo entre a natureza e a espiritualidade, atribuindo-lhe propriedades especiais que nutrem o corpo e a alma.

Rituais e Superstições
Além do consumo tradicional, a erva mate está associada a diversos rituais e superstições que permeiam as comunidades que a consomem. Em algumas regiões, a preparação do chimarrão segue regras específicas, como não mexer a bomba após enchê-la ou passar a cuia com a erva mate no sentido anti-horário. Esses rituais são vistos como formas de respeito à tradição e à energia da erva mate.

Você sabia que o chimarrão não é igual em todos os países?
Cada região que cultiva e aprecia a erva-mate tem suas próprias tradições e costumes, o que resulta em sabores e experiências únicas!
Brasil: Nosso chimarrão é conhecido por sua cor verde intensa e sabor mais fresco. A cuia costuma ser maior e a tradição de tomar em roda é muito forte, promovendo a união e a conversa.
Argentina: O mate argentino é famoso por sua cor mais amarelada e sabor levemente amargo. A cuia é menor e a forma de tomar é mais individual.
Uruguai: Muito semelhante ao argentino, o mate uruguaio também apresenta uma cor mais amarelada e sabor amargo. A tradição é bastante similar à da Argentina.
Paraguai: No Paraguai, a erva-mate é utilizada para preparar o tereré, uma bebida gelada que é consumida com água fria e ervas aromáticas. A cuia é maior e a tradição é mais ligada à vida rural.
Além das diferenças na erva e na forma de preparar, cada país tem sua própria cultura em torno do chimarrão. É uma bebida que une as pessoas, conta histórias e faz parte da identidade de cada região.