Hoje, registramos os 13 anos sem o grande pensador, folclorista, publicitário, jornalista, teatrólogo, historiador, Luiz Carlos Barbosa Lessa.
Foi na madrugada de 11 de março de 2002, que, aos 72 anos, no Hospital nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, ele nos deixava.
Na infância Barbosa Lessa queria ser peão de estancia, mas o pai lhe exigiu um diploma. Foi alfabetizado pela mãe, que também lhe ensinou a teoria musical e, uma novidade na época, a datilografia.
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Em 1956 montou um grupo teatral para apresentação de sua comédia musical "Não te assusta, Zacaria!", e saiu divulgando as danças e os costumes gauchescos por todas as regiões do Rio Grande do Sul, colhendo aplausos também nas cidades de Curitiba e São Paulo.
Barbosa Lessa retornou ao Rio Grande do Sul em 1974 e logo em seguida, 1983, foi convidado à ser Secretário de Cultura do governo Amaral de Souza, e uma de suas maiores realizações foi a criação da casa de Cultura Mário Quintana. Um infinito legado nos deixou. Foi um dos 20 gaúchos que marcaram o seculo XX, promoção da RBS, escolhido pelo voto popular.
Centenas de obras ficaram no acervo da historia. Escreveu cerca de 61 obras, entre contos, músicas e romances. Participou intensivamente do processo de construção do Movimento que registrou e difundiu a cultura gaúcha do homem do campo.
Destacamos "Negrinho do Pastoreio", "Quero-Quero", "Balseiros do Rio Uruguai", "Quando sopra o minuano", "Despedida". Em sua obra literária destacam-se: "República das Carretas", "Os Guaxos", "Rodeio dos Ventos", "Era de Aré", "O sentido e o Valor do Tradicionalismo", "Nativismo - um fenômeno social gaúcho", "Mão Gaúcha - introdução ao artesanato sul-rio-grandense", "O Continente do Rio Grande", "Problemas brasileiros: uma perspectiva histórica", "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo" e "Primeiras Noções de Teatro". Também os três volumes do "Almanaque do Gaúcho", pela Martins Livreiro.
Fonte: Blog do MTG
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