quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Cordeiro de Deus - Poema de Antônio Angusto Ferreira


Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, 
tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus Que abrandais o frio do mundo,
Rogai por nós. 
Eis a ovelha.
E como são mansos seus olhos. 
Nos fundões de campo desta terra 
Sua carne mata a fome. 
Ovelha, velo, vela, 
Tudo se reduz a um só consumo, 
Na vida simples do homem da campanha. 

A carne é como o pão de cada dia; 
A lã – nas roupas de trabalho, 
Nos bicharás de repontar garoas 
Nestes invernos de Deus;
Até a chama do candeeiro, ardendo a sebo, 
Nos ranchos mais humildes desta terra 
Onde nem luz de lampião logrou chegar. 

Eis a ovelha 
E como é bom criá-la. 
Que doce encanto esse, que é nos dado, 
Cuidar criatura tão infensa, 
Pois nós não somos os seus lobos, 
A mão da faca é a mesma que lhe pensa. 

Não sou dos que vêem crueldade 
Na matança desses animais 
Criados pra morrer em holocausto. 
Não pensem que a pieguice dos incautos 
Vai desviar a faca ao nosso braço. 
A carne vai sobrar em nossa mesa, 
E a graxa vai chiar em nosso prato. 

Ah! Criar ovelhas, 
Apartar rebanhos. 
É preciso ciência de campeiro 
Para entender de velos e de raças 
E saber que o rebanho mais viceja 
Debaixo dos cuidados de seu dono. 
É preciso saber, que criar ovelhas, 
É viver com elas, tal se fosse uma, 
Para entender seus males, seus desejos, 
Conhecer de carências, de manejos, 
Das doses certas, de estação de monta. 

É preciso ter alma de campeiro 
Para alegrar-se nas manhãs de agosto 
Num reboliço de cordeiros. 
Coisa bela, essa, de criar-se, 
Ver a vida brotar em nossas mãos, 
Tomar ao colo o recém-nascido,
Gelado fruto, agora posto em vida, 
E dar-lhe calor qu’inda lhe falta 
Para que viva e que se crie 
E venha um dia devolver calor 
Na lã que sobra, e tanta falta 
Faz ao nosso tanto frio. 

Sou um homem da terra! 
Tenho raízes nas pedras, 
Não posso ser um sentimental. 
Mas a cada ovelha de consumo; 
Não consigo desviar-me dos seus olhos,
 Dos seus mansos olhos de piedade e de perdão... 
Não me é possível olvidar 
O seu destino de se dar inteira, 
Corpo e pele, para fome e frio,
 Graxa de luz para os que não a têm. 

Ah! Destino piedoso
 Esse de ofertar-se entre pedaços,
 Para tornar possível nossas vidas.
 E por acaso 
Não seremos nós, seus criadores, 
Portadores de sina parecida? 
Não são dos nossos braços 
As casas que erguemos, 
As coisas tantas que fazemos
 (como já fizeram nossos anteriores)? 
Obras que ofertamos 
Aos que viram depois de nós, 
Aos que estão vindo 
E aos que chegarão. 

Não seremos nós, os passageiros 
Desse comboio que viaja em nosso tempo, 
Os que estamos construindo um mundo bom para ofertar-lhes, 
regado pelo suor da nossa carne, 
aquecido pelo calor de nossa pele? 
Sinas iguais. AGNUS DEI. 

-Cordeiro de Deus Antonio Angusto Ferreira -Cordeiro de Deus ou em latim, Agnus Dei, é uma expressão utilizada no cristianismo para se referir à Jesus Cristo, identificado como o salvador da Humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. 
Na arte e na simbologia icônica cristã, é frequentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João Batista diz de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1:29).-

Morre o "Nego Betão"

Esperou para ser homenageado no Jornal do Almoço da RBS TV pelo grande amigo Jorge Guedes e família, mas depois, sem se despedir, encilhou o pingo e partiu. Morreu o Nego Betão, figura folclórica e legendária de Santo Antonio das Missões, mas que o mundo agora conhece através da obra de Jorge Guedes. Nego Betão certamente já está deixando saudade. 

Veja o que escreveu Jobe Silveira em sua página da web.
"O Rio Grande amanheceu sombrio, um dos mais destacados tropeiro deste estado, foi camperiar na estância maior. O Patrão, assim no más de lô largo, lhe alçou um convite, pra ser capataz e cuidar das tropas divinas, que se estendem no firmamento. Taura que nunca recusou serviço, esteve novamente de prontidão, embora deixasse todos nós, seus amigos na saudade, pois o serviço lá é longo, mas a estrela boieira que ilumina os pampas possa ser conduzida por ele, nos trazendo muita luz.. Eu tive o privilégio de NARRAR muitas armadas desse verdadeiro GAÚCHO, que nos deixou um legado " o modismo, não deve e nem pode tomar conta do tradicionalismo, a autênticidade, éo que nos faz diferentes"...Vai com Deus Betão..Um Abraço do Amigo (Jobe Silveira)"

Video da Música Nego Betão Letra de João Sampaio e música de Jorge Guedes.

CBTG não entrega as faixas ao prendado, porque?

Recebi um e-mail, do Sr. Altair Baptista Nunes, Coordenador Artístico da 12ª Região Tradicionalista do MTG de Santa Catarina, com uma reclamação pertinente e de certa forma mostrando a desorganização da CBTG, entidade responsável pelo concurso de prendas e peões.

"Bueno, o concurso transcorreu tranquilo e todos os concorrentes que passaram pelo mesmo mostraram muita qualidade e preparação. A nota NEGATIVA e CRITICA vai para a diretoria anterior da CBTG pela FALHA LAMENTÁVEL E IMPERDOÁVEL com relação a NÃO CONFECÇÃO E ENTREGA DAS FAIXAS E DOS BÓTONS. Que justificativa convincente poderiam dar? Será que esqueceram de fazer as mesmas? Foi como encerrar um campeonato e não entregar a taça ao vencedor. Será que vão mandar fazer e enviar para ser entregue ao prendando que já deveria estar de posse para representar a entidade? Aqui em Santa Catarina costumamos fazer as coisas com antecedência. No meu modesto entendimento nada justifica esta falha. 

Sou coordenador artístico da 12 RT do MTG-SC, Estado que sediou o evento em nossa sede do MTG, em Lages. Nossa região é a que tinha mais participantes no concurso e, também, a grande maioria do prendado que entregou seus cargos. Achamos no mínimo uma falta de respeito e uma desorganização da diretoria anterior da CBTG. Não tem justificativa. Alegaram que a enchente estragou o material, mas em todo o Rio Grande ou no Brasil só tinha uma empresa ou pessoa que fazia o trabalho?

Altair Baptista Nunes
Coordenador Artístico da 12 RT do MTG-SC"

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vende-se uma Carreta - A história vira música

De uma das histórias escritas por Zero Hora, Diego Muller e Rodrigo Bauer escreveram e Edilberto Bergamo, musicou essa obra que vai ao Palco da Estância da Canção Nativa de São Gabriel. Leia a história e confira a música no palco nos dias 20,21 e 22 de Dezembro, na terra dos Marechais.


ZERO HORA - 52 histórias: como o progresso mudou a vida de um carreteiro

( Vender a carreta não era algo que estava nos planos de Glaito 20 anos atrás - Por Nilson Mariano | nilson.mariano@zerohora.com.br )

Os gaúchos que sobrevivem do transporte com carros de boi estão ameaçados. na série de matérias sobre personagens marcantes que frequentaram as páginas de ZH nos últimos 46 anos, revela-se o drama de Glaito Langendorf, de São Gabriel, que colocou sua carreta à venda.
As carretas de boi estão apodrecendo de inatividade nas coxilhas de Vista Alegre, a 59 quilômetros de São Gabriel, como testemunhas silenciosas do ocaso de uma era. Sentado à sombra de um cinamomo, usando a bombacha azul-escura domingueira, Glaito Barbosa Langendorf, 47 anos, explica por que colocou à venda o maior dos seus veículos, por R$ 1 mil.

– Não adianta esfregar sabonete em cabeça de burro – ressalta.

Percebendo que o dito gauchesco não foi bem entendido pelos visitantes, Glaito completa o esclarecimento, abrindo os braços para reforçar a situação de desânimo:

– Onde já se viu lavar cabeça de burro? Estamos numa maleza. Credo!

Ele quer negociar a velha carreta antes que o madeirame de ipê seja carcomido pela ação do sol e da chuva, e as peças de metal enferrujem na intempérie. Amadureceu a venda a partir de fevereiro de 2009, numa carreteada à cidade de São Gabriel. Ao voltar da jornada de 118 quilômetros – ida e volta –, Glaito se estarreceu quando os bois Caju, Macaco, Dourado e Jardim deitaram. Não estavam cansados, mas mutilados. Não puderam levantar durante quatro dias, os cascos se estropiaram. O carreteiro fazia pelo menos uma viagem por mês a São Gabriel, transportando de 400 a 500 quilos de batata-doce, mandioca, melancia, ovos, galinhas e leitões vivos, mais amendoim, moranga, abóbora, queijo, charque e frutas. Levava dois dias para chegar à cidade, dois dias para vender a mercadoria de porta em porta, mais dois dias para voltar a Vista Alegre. Na guaiaca, trazia um salário mínimo de lucro. Isso até que a estrada de chão fosse pavimentada com pedras. O que acelerou o trânsito para automóveis e ônibus, livrando os motoristas dos atoleiros em dias de chuvarada, decretou a ruína dos carreteiros. Bois não podem calçar ferraduras, como os cavalos – e estes não têm força para tracionar cargas pesadas. Para os bovinos, com seus cascos de miolo molengo, pedregulho é prego em brasa. Bois são indispensáveis na propriedade de 18 hectares de Glaito – e nos minifúndios dos cerca de 40 vizinhos, quase todos donos de carretas que se deterioram ao léu. É com a hercúlea mansidão desses bichos que eles aram a terra, arrastam moirões, escoam a safra, movem suas vidas. A cascalheira da única estrada também desconjunta as carretas, avariando principalmente o cilindro do eixo e a chapa das rodas. Como sobrevive da venda do que produz, Glaito tentou despachar a carga por ônibus, mas amargou prejuízos. Cobraram-lhe R$ 48 de frete e não pôde embarcar animais vivos – justamente os mais valiosos. Cada leitãozinho custa R$ 30. Uma galinha, das gordas e poedeira, vale R$ 7.


QUEIJO E CHARQUE SOFREM RESTRIÇÃO
Não bastassem as pedras no caminho, outro golpe se abateu sobre os carreteiros. Donos de bodegas de São Gabriel estão recusando o queijo colonial e a carne seca, por temer os fiscais de saúde. Mulher de Glaito, Claudete, 40 anos, não entende o que chama de implicância. São alimentos que a família consome e oferece às visitas, sem que nunca alguém sofresse dor de barriga.

– Só pode ser coisa dos frigoríficos – irrita-se Glaito, diante da casa de parede sem reboco, a aba do chapéu aparando os raios oblíquos do sol.

Guiar carros de boi é um atavismo para Glaito. O pai e o avô foram carreteiros de lei. O bisavô João Langendorf, que teria vindo da Alemanha, também o foi. No inverno de 1990, quando foi fotografado por ZH conduzindo a carreta a pé, portando a aguilhada de três metros e a conversar com os bois Tarumã e Baíto, não imaginava que seu ganha-pão estivesse a perigo. A agonia do reduto gaúcho de carreteiros provoca consternação. Eles são considerados os construtores do Rio Grande do Sul pelo historiador Osório Santana Figueiredo, de São Gabriel. Os pioneiros abriram estradas, ajudaram a demarcar as fronteiras, abasteceram povoados, serviram de trem de guerra e de hospital nas revoluções. O mais primitivo meio de transporte a rodar, no entanto, parece condenado pelas pedras do progresso. As colinas de Vista Alegre, que descortinam paisagens vertiginosas no pampa, estão se tornando um cemitério de carretas. Os gritos de Glaito ao tanger os bois podem virar ecos do passado:

– Caju, ochê! Dourado, Jardim, pra lá. Macaco, vamo!

XX Estância da canção nativa, São Gabriel/RS - 20, 21 e 22 de dezembro de 2013
* VENDE-SE UMA CARRETA (Num Rincão da Vista Alegre) - Chamamé
L: Diego Müller e Rodrigo Bauer

Texto de Diego Muller no Facebook. 

Rodeio de Trios na Terra dos Poetas


O Piquete Os Legendários em parceria com o Haras Park Rancho Verde convida a todos para o rodeio de trios que acontecerá nos dias 30/11 e 01/12.
O Núcleo de Criadores de Cavalo Quarto de Milha de Porto Alegre (NSQM) e o Haras Park Rancho Verde convidam a família QUARTISTA a participar da 2ª Etapa do 5º Campeonato Gaúcho de Laço Comprido a realizar-se no dia 29/11 (sexta-feira) em Santiago.

MAIS DE R$ 18.500,00 EM PRÊMIOS!

TE ESPERAMOS!

Aproximação ao Conceito de Chamamé


Ao falarmos de “nosso patrimônio cultural correntino”, se acende a chama de nossos sentimentos mais profundos. Se despertam as luzes do sendero milenar de nossas tradições, e fundamentalmente, originadas na matriz da cultural religiosa. E é neste ‘meio’ que se move a expressão cultural mais autêntica, “O Chamamé“.

A expressão cultural musical original do homem é o canto. Aqui se unem os bens sonoros essenciais, “a palavra e a melodia” – sucessão temporal de sons de diferentes alturas, dotados de sentido musical. E o ritmo primogênito, também se origina no interior do ser humano, desde as próprias batidas do coração.

A palavra de cada cultura, conforma idiomas que traduzem o mais fiel reflexo objetivo delas. Com sons labiais, guturais, nasais e guto-nasais, e o sotaque implícito dos sentimentos e pensamentos. Esses vão criando a magia da eloquência, uma só frase soa a melodia, e uma só cadência e acentos de pronúnciação nos permite adivinhar a origem da pessoa que nos fala. Então também, cada sílaba é uma nota de um tom, e cada palavra, um arpejo, ninando nos silêncios da alma. Creio que o homem é uma pilha de saudades. As nostalgias que a vida lhe proporcionou nos caminhos da eternidade. E uma gratidão expressada sinceramente desde suas originais orações cantadas e em suas “rezas danças” ou “ñemboë yeroquí”, como era o “chamamé” originário de nossos guaranís correntinos.

A religião guaraní diz que: “O primeiro que Deus criou foi o idioma”, Ñeë ou Ñeëng, “porção divina da alma”, ou “palavra alma”. Esta linguagem, futura essência da alma, enviada aos homens, participa de sua divindade. E logo cria “O amor ao próximo” e “os hinos sagrados”.

Assim “ñeë”, com acento nasal, significa “idioma”, “palabra”, e na linguagem religiosa, “palavra-alma”. “Ñe’ë y”, segundo o estudioso antropólogo León Cadogan em seu livro “Ayvú Rapyta” (1992), é o espírito que os deuses enviam, para que encarne na criatura próxima a nascer.

“Os hinos e orações, são a única fonte fiel para a reconstrução da religião indígena”. “Para o guaraní, a palavra é tudo. E tudo para ele é a Palavra”. Assim sintetiza P. Bartolomeu Meliá, um dos mais prestigiosos estudiosos da cultura guaraní, analisando seus mitos, “cantos” e rituais. (El Guaraní – Experiencia Religiosa – 1.991), “a palavra guaraní se diz e se faz. Os caminhos da palavra, seus sacramentos são “O canto e a dança. (seus ñeë mboë yeroquï)”.

O chamamé, era originalmente um “ñeë mboé yeroquí”, que realizavam especialmente em gratidão à “Tupã”, Deus da Chuva. Diferentes antropólogos, estudiosos desta cultura, concordam em afirmar que os cantos apresentam categorias bem diferenciadas, como os “Guaú eté”, “Verdadeiros Autênticos Cantos Sagrados”, também chamados “purahei”. Os Guaú ai” (pequenos cantos sagrados) e os “coti-hú”, que poderiam ser escutados por todos, inclusive por pessoas estranhas.

Os “guaúete” ou “verdadeiros cantos sagrados”, também conhecidos como “purahei”, só se acompanham com o “mbaraca” – maráca ou sonajera (chocalho). O mesmo é executado pelo “pajé” guaraní, com sua mão direita, e o “takuapú” – instrumento musical de taquara, espécie de bastão de ritmo, que é utilizado pelas mulheres, também a mão direita – “No caso dos “guaú”, o canto, a música e a dança, forma um todo invisível”.

Hoje em dia, é demonstrado assim, até nos vídeos filmados de suas “danças do amanhecer” e do “atardecer”, e na trivialidade “mbya guaraní”, situada na atual província de Misiones – Argentina, do conhecido Cacique o “Tubichá” que adotou o nome de Lorenzo Ramos”.

Tudo até aqui reunido pelos mais destacados estudiosos desse tempo, e de minhas visitas a grupos e trivialidades guaranís. Isso nos demonstra a profunda religiosidade, intimamente relacionada a sua “palavra – alma” – seus cantos sagrados – –guaúeté-), e suas rezas-danças – ñeë mboé yerokï-.

E esta forma de vida, era compartida naturalmente em grupos familiares, que formavam suas “tabas” ou “aldeias”. Estavam distribuídas em diferentes parcialidades, associados e afinados em crenças, costumes e tradições, e com uma estreita relação de parentesco. Estes assentamentos eram conhecidos antigamente com o nome de “guara”, nome que determinava “uma certa região – normalmente delimitada por rios”; guara é um termo reunido pelo próprio P. Antonio Ruiz de Montoya-.

Creio que esta é a origem do homem “guaraní” – de “guara”, unidade social e geográfica. Existem muitos exemplos em toda a extensão das culturas guaranís que apoiam essa tese. (ver: “guara”, adeia e rio de Habana – Cuba). Guararé, antigo “guara”. Distrito sul de Panamá. Guaray, “arroio” dos “guara”, no departamento de San Javier, Misiones, Argentina.

Anselmo Peralta e Tomás Osuna, em seu dicionário da língua guaraní, editado em 1952, traduz assim esta palavra “guará”, prefixo, origem – procedência – substantivo – casta – raça. Quis mostrar até aqui, como a religiosidade, pautava toda sua vida e todas suas expressões culturais, assim como seus “guáu” e seus “ñeëmboé yeroquï”.

Seus Ñeë Mboé Yeroquï, como aqui em Corrientes seus “Chamamé”, (que se realizavam nos dias de chuva), e seus “sapukái” (que se realizavam nos dias de eclipse). E o natural de sua prática, somente podia desenvolver-se no âmbito intimista familiar de seus pequenos “guaras”.

Por todo citado até aqui, ressaltam os valores essenciais, os nomes superficiais, correspondentes ao nosso chamamé, estão expondo um desconhecimento de seus fundamentos de vida e da etimologia da linguagem religiosa, da cultura guaraní correntina que originou o mesmo.

Pelo contrário, também até hoje existem nas ruínas dos povos jesuíticos, talhados nas pedras de seus grandiosos templos, anjos tocando as “mbaraca”, que era o instrumento religioso guaraní por excelência. Com este instrumento dirigiam seus “ñeëmboé Yeroquí” (rezas e danças guaranís), seus antigos sacerdotes, ou “avá payé”, abrindo perguntas sobre uma espécie de “ecumenism” antigo da época misional.

Das “Rezas – Danças”, também já conta os livros do antigo testamento, (cento e cinquenta salmos cantados, com acompanhamento de arpas, flautas, salterios, (um dos instrumentos que executava o Padre Antonio Sepp, quando chegou no ano de 1691 a Yapeyú), tambores, címbalos e trompetas). Também até hoje, se dança na Catedral de Sevilla, no dia de “Corpus Cristi” o baile de “Los Seises”, mostrando através do tempo uma forma de gratidão a Deus, em culturas distintas e distantes.

Até aqui minhas palavras para fundamentar meu desacordo com tantas definições que considero equivocadas. Demostrando além do mais, um desconhecimento mínimo das condições que rodeam, sustentam e enriquecem uma cultura expressada através de um antiguíssimo e sagrado linguagem religioso. Tudo isso, para nomear o mais querido, como é este gênero musica tão correntino – “nosso milenar chamamé”.

Por Gonzalo “Pocho” Roch
Tradução Igor Alecsander

Programação da XXI Tertúlia Musical Nativista

dias 29 e 30 de Novembro e 01 de Dezembro
Promoção: Prefeitura Municipal/Secretaria de Município da Cultura
Apoio: Associação Tradicionalista Estancia do Minuano, 13ª Região Tradicionalista e CPF Piá do Sul
Local:GARE(Largo da Viação Férrea)

Sexta- feira dia 29/11 
Horário : 21:00 h
Show de abertura
Lançamento do Cd – “Coração do Rio Grande – Uma canção para Santa Maria” Osvaldo Medeiros e o grupo Terra Santa

Apresentação das 10 canções concorrentes
01. O pescador e a lua 
Ritmo: canção
Letra: Rômulo Chaves
Música: Nilton Junior da Silveira
Intérprete: Zé Alexandre
Localidade: Palmeira das Missões e Santo Antônio da Patrulha

02. Terra do meu coração
Ritmo: chamarra
Letra: Leandro Torres Ribeiro e Sabani Felipe de Souza
Música: Marcelinho Carvalho
Intérprete: Dartagnan Portella
Localidade: Cruz Alta

03. Sobre a palavra
Ritmo: milonga arrabalera
Letra: Zé Renato Daut
Música: Jorge Freitas
Intérprete: Jorge Freitas
Localidade: Porto Alegre e Cruz Alta

04. Em todo gaúcho há um Sepé
Ritmo: milonga
Letra: Caine Teixeira Garcia
Música: Robledo Martins e Maykell Paiva
Intérprete: Robledo Martins
Localidade: Bagé e Guaporé 

05. A casa do coração
Ritmo: milonga
Letra: Telmo Vasconcellos
Música: Eduardo Monteiro Silva
Intéprete: Leonardo Paim 
Localidade: Santo Ângelo e Santa Maria 

06. Vozes
Ritmo: chaia-retumbro
Letra: Jose Cezar Matesich Pinto
Música: Talo Pereyra
Intérprete: Leandro Cachoeira
Localidade: Alvorada

07. Assim no osso do peito
Ritmo: chamarra
Letra: Marco Antônio Nunes
Música: Helber Lopes e Cristiano Fantinel
Intérpretes: Nilton Ferreira e Cristiano Fantinel
Localidade: Santiago e Alegrete

08. Se bem me lembro...(bairro Medianeira, apto 101)
Ritmo: toada canção
Letra e música: Silvio Genro
Intéprete: Silvio Genro 
Localidade: Uruguaiana

09. Dom Juvêncio, Mestre Balsa
Ritmo: polca
Letra: Binho Pires e Tadeu Martins
Música: Érlon Péricles
Intérprete: Érlon Péricles
Localidade: São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo e Porto Alegre

10. Os atalhos
Ritmo: milonga
Letra: Rodrigo Bauer
Música: Ângelo Franco
Intérprete: Ângelo Franco
Localidade: São Borja e Porto Alegre

SÁBADO- 30/11
Horário: 21:00 h
Apresentação das 10 canções concorrentes
01. Quando o tempo só ensina
Ritmo: canção
Letra: Juca Moraes
Música: Piero Ereno
Intérprete: Flavio Hansen 
Localidade: Cruz Alta e Santa Maria 

02. Gaúcho Interiorano
Ritmo: chamarra
Letra: Alberi Lamberty, Salvador Lamberty
Música: Hélio Augusto
Intérpretes: Júlio Saldanha e Hélio Augusto
Localidade: Santiago e Santa Maria

03.Tango no céu (A Dom Astor Piazzolla)
Ritmo: tango
Letra: Vaine Darde
Música: Samuca do Acordeom
Intérprete: Jean Kirchoff
Localidade: Capão da Canoa e Santo Antônio da Patrulha

04. As estrelas e um amor
Ritmo: milonga
Letra: Luiz Carlos Ranoff (Ithi)
Música: Elias Resende
Intérprete: Jairo Lambari Fernandes
Localidade: Santa Maria

05. Dos afastados do mundo
Ritmo: canção
Letra: Guto Gonzalez
Música: Volmir Coelho
Intérprete: Volmir Coelho
Localidade: Júlio de Castilhos e Santana do Livramento 

06. Nostalgias de um tempo guri
Ritmo: canção
Letra e música: Toti Bueno
Intérprete: Cesar Lindemeyer
Localidade: Santa Maria

07. Santa Maria é o pago inteiro
Ritmo: milonga
Letra: Gujo Teixeira
Música: Luciano Maia
Intérpretes: Shana Müller e Juliana Spanevello
Localidade: Lavras do Sul e Porto Alegre

08. Quando a querência me visita
Ritmo: chamamé
Letra: Juliano Javoski
Música: Fernando Saafeldt
Intérprete: Juliano Javoski
Localidade: São Jerônimo e São Lourenço do Sul 

09. Nos jardins do coração
Ritmo: milonga
Letra: Dilamar Costenaro
Música: Miguel Marques
Intgérprete: Francisco Oliveira
Localidade: Santiago

10. Agora entendo porque choras
Ritmo: milonga
Letra: João Stimamilio
Música: Matheus Alves
Intérprete: Ita Cunha
Localidade: Porto Alegre

Show de intervalo
Érlon Péricles e Grupo 

Divulgação das 14 canções finalistas
Show de encerramento
Érlon Péricles e Grupo 

Divulgação das 14 canções finalistas

----------------------------------------------------------------------------------------------
Domingo :01/12 
* Reapresentação das 14 canções finalistas
* Show de Intervalo 
* Grupo Raizes “Retrospectiva dos 20 anos da Tertúlia”
Premiação e encerramento

-----------------------------------------------------------------------
Premiação 
PRIMEIRO LUGAR: TROFÉU MINUANO e a importância R$ 6.000,00; 
• SEGUNDO LUGAR: TROFÉU AMAURY DALLA PORTA e a importância de R$ 4.000,00; 
• TERCEIRO LUGAR: TROFÉU ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA e a importância de 3.000,00; 
• MELHOR COMPOSIÇÃO SOBRE SANTA MARIA: TROFÉU VENTO NORTE e a importância 
de R$ 5.000,00; 
• Música Mais Popular: TROFÉU IMEMBUÍ e a importância de R$ 1.000,00; 
• Melhor Intérprete: TROFÉU CANTADOR e a importância de R$ 1.000,00; 
• Melhor Letra: TROFÉU ANTÔNIO CARLOS MACHADO e a importância de R$ 1.000,00; 
• Melhor instrumentista: TROFÉU LARRY CHARÃO e a importância de R$ 1.000,00;

Ingressos
Para assistir a XXI Tertúlia será distribuída um ingresso que pode ser trocado por um (1) kg de alimento não perecível. Na Casa de Cultura na Praça Saldanha Marinho ou na Secretaria de município da Cultura na GARE da Viação Férrea, os mesmos estarão disponível a partir do dia 28/11.

1.º CANTO DO CHARÃO DE MUITOS CAPÕES - RS.

I - DOS OBJETIVOS
Art. 1°- A Prefeitura Municipal de Muitos Capões-RS promove, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Juventude – em âmbito Nacional, o Festival Nativista Canto do Charão, com os seguintes objetivos básicos:

III - DO CONCURSO DE CANÇÕES
Art. 3° - O Festival Nativista “Canto do Charão" é um concurso de canções inéditas e originais, não podendo concorrer composições que já tenham sido gravadas ou editadas.
Art. 5.º - As canções não poderão exceder 5 minutos de duração, quer na triagem ou na apresentação.
Art. 6.º - Cada intérprete poderá defender no máximo duas canções, e cada instrumentista poderá subir até três vezes no palco.
Art.7º - Somente serão classificado duas composição por autor seja poeta ou musico.

IV – DAS INSCRIÇÕES
Art. 7.º - As inscrições estarão abertas no período de 22 de Novembro de 2013 a 25 de Fevereiro de 2014. (Valendo a data de postagem).
Art. 8.º - As inscrições são gratuitas.
Art. 9.º - Cada concorrente e/ou autor poderá inscrever somente uma música por ficha, de acordo com o art. 3.º.
Art. 10.º - As inscrições deverão ser enviadas em envelope fechado para Secretaria Municipal deEducação, Cultura e Juventude, Rua Dorval Antunes Pereira, 950, CEP:95230-000, Centro,Muitos Capões-RS.
§ único - O envelope referido neste artigo deverá conter obrigatoriamente:
- Ficha de inscrição preenchida; 
- CD contendo a música gravada;
- 07 cópias datilografadas (digitadas) da letra e rubricadas pelos autores responsáveis; 
Documentação exigida:
Fotocópia da Carteira de Identidade; 
Fotocópia Cartão CPF e numero do PIS- PASEP.


V - DA SELEÇÃO E JULGAMENTO
§ 2.° - O processo de triagem das obras enviadas será realizado no dia 10 de Março de 2014. As (12 obras) cujas composições forem classificadas pela Comissão de Seleção, irão a palco durante a realização da IX Festa do Pinhão de Muitos Capões-RS.
Nos dias 03 e 04 de maio de 2014.
Art. 12.° - As 12 canções classificadas serão incluídas no CD Festival Nativista Canto do Charão.

VII - DA APRESENTAÇÃO
Art. 15.º - As apresentações ocorrerão no Centro de Eventos Arthulino Teles de Oliveira, em Muitos Capões-RS.
Art. 16.º- A ordem de apresentação das 12 canções pré-classificadas para o 1.º Canto do Charão será decidida e comunicada pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Juventude.

VIII - DA PREMIAÇÃO
Art. 20.º - Os prêmios instituídos pelo Festival Nativista 1.º Canto do Charão são:
1) Troféu para canção vencedora + R$2000,00
2) Troféu para a canção classificada em segundo lugar + R$1000,00
3) Troféu para a canção classificada em terceiro lugar + R$500,00
4) Troféu para a música mais Popular +R$500,00
5) Troféu para o melhor Instrumentista + R$300,00
6) Troféu para o melhor Intérprete Vocal + R$300,00
7) Troféu para o melhor Letra + R$300,00
§ único – Os valores dos prêmios serão pagos após a apuração dos resultados.

• Para a ajuda de custo das 12 músicas pré-selecionadas fica estipulado o valor de 1.000,00 (Um mil reais) para cada uma delas.
• A ajuda de custo será recebida desde que sejam encaminhados os documentos solicitados pela Organização do Festival até o dia 10 de Abril de 2014.
• Documentação exigida:
• Fotocópia da Carteira de Identidade 
• Cartão CPF e número do PIS- PASEP.
.
Maiores informações: Raul Bittencourt-54/9969-4982 ou 54/81175480
raulbittencourtsilva@gmail.com

Do Litoral a Fronteira na BAND AM 640 - Imperdível!

O programa DO LITORAL À FRONTEIRA, a nova atração da Rádio Bandeirantes AM 640, vai ao ar aos domingos, das 6h ás 8h da manhã, com apresentação do conhecido comunicar Jairo Reis. A estreia é no dia 1º de dezembro.
O programa pretende ser uma vitrine para a cultura regional gaúcha em todas as suas formas de manifestação. No roteiro da atração, se destacam alguns quadros temáticos, tais como:
Acordes do Pampa: Espaço dedicado à música instrumental e seus personagens.
Ronda dos Festivais: Espaço pra divulgação e repercussão dos assuntos inerentes aos festivais.
Recordando Os Bertussi: Espaço para rememorar a obra e a importância dos Irmãos Bertussi para a música regional gaúcha
A História da Música: Espaço no qual o autor revela a fonte de sua inspiração e de sua criatividade.
Prosa Buena: Quadro de opinião de quem entende de nativismo. Quatro comentaristas diferentes, um a cada domingo, falando sobre o universo regional. 
O agronegócio, a culinária típica, a hora certa, a temperatura, o turismo de eventos, também terão espaços no transcurso do programa.

Além dos quadros temáticos a atração terá ainda as participações ao vivo de convidados especiais que, entre um chimarrão e outro, prosearão, com conhecimento de causa, sobre os mais variados temas.
Um destes convidados, com presença constante, é o poeta, compositor, escritor e blogueiro Léo Ribeiro, cujo conhecimento sobre regionalismo emprestará significativa credibilidade ao programa.
Jairo Reis tem dezesseis anos de carreira no rádio, tendo atuado na Rádio Itapuí, de Santo Antônio da Patrulha, na Rádio Osório, de Osório e na Rádio Rural AM 1120, de Porto Alegre, emissora do Grupo RBS na qual comandou, nos últimos treze anos, diversos programas e transmitiu mais de 250 edições de festivais de música e de poesia.

Respaldado por esta experiência, que o credencia como uma referência no cenário dos festivais nativistas e do regionalismo gaúcho, Reis inicia um novo capítulo na sua trajetória profissional, agora na Rádio Bandeirantes AM 640, de Porto Alegre.
Dito isto, todos estão pealados para, aos domingos, na companhia deJairo Reis, percorrerem os caminhos culturais e musicais que cruzam o Rio Grande DO LITORAL À FRONTEIRA.

Ficha Técnica:
Programa Do Litoral À Fronteira
Periodicidade: Semanal – aos domingos
Horário: das 6h as 8h
Emissora: Rádio Bandeirantes AM 640
Produção e Apresentação: Jairo Reis
Participação Especial: Léo Ribeiro – Poeta, compositor, blogueiro e chargista.

Formas de contato:
(51) 9602.6839 – 8185.3402
jairoreisnaband@gmail.com

Fonte: Blog Leo Ribeiro

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Noite Nativista em Santa Maria

ENART 2013 - A vergonha das notas erradas na Força B

Sabe teu suor, teu esforço, tua dedicação, teu amor pelo que tu faz?
Pois é... Tudo isso cai nas mãos de meia dúzia que não sabe fazer conta de somar, sabia?

Pois bem... As notas da geral de sábado do ENART 2013 da modalidade de Danças Tradicionais Força B estão praticamente TODAS somadas erradas, com sérias alterações na ordem final de colocação.

Duvida?

Confere comigo aqui embaixo...
Nesta planilha que eu montei tem as notas com as somas corretas (sim, me prestei e refiz TODAS as de sábado). A menos que alguém venha e me explique qual é a fórmula mágica para soma das notas. Talvez o sinal de + deva ser substituído por um "vezes raiz quadrada de pi" em algum momento, aí eu realmente não saberia como calcular. Abaixo, está a geral divulgada pelo MTG.

Desculpem, mas as palavras me fogem pra descrever o que sinto vendo isso.

Se justificado for, vocês verão aqui, neste mesmo blog, as minhas desculpas públicas.
Por enquanto eu fico com a minha indignação.

Me desculpem também se sou eu que estou te contando que teu grupo tinha direito de dançar domingo mas não dançou... Ou que tu dançaste no domingo em uma vaga que, teoricamente, não seria tua. Não pensem que quero atingir qualquer grupo, eu sei o tamanho do trabalho que a gente faz... Mas dói na alma. Isso que pro meu grupo não interferiria em uma classificação/desclassificação, mas me dói profundamente.

(Se eu somei algo errado ou deixei alguma ordem errada, me avisem... )

>>> Lembrando: esta listagem é da CLASSIFICATÓRIA de 6ª e sábado, não a geral de domingo...

COLOCAÇÃO REAL
GRUPO
NOTA REAL
COLOCAÇÃO EM QUE ESTAVA
NOTA QUE TINHA





Estância de Montenegro
9,8436
9,840
Capão da Porteira
9,8183
9,818
Poncho Verde
9,8183
9,818
Bocal de Prata
9,802
9,795
Alma Gaúcha
9,7913
9,771
Chão Batido
9,7887
9,789
Domadores do Rincão
9,7869
9,777
Júlio de Castilhos
9,785
9,775
Vaqueanos da Cultura
9,7783
9,778
10º
Galpão Campeiro
9,778
10º
9,768
11º
Nativos
9,7696
13º
9,750
12º
Sangue Nativo
9,7686
17º
9,739
13º
Tropeiro Velho
9.7597
21º
9,726
14º
Velha Cambona
9,7543
15º
9,744
15º
Campeiros do Sul
9,7486
11º
9, 768
16º
Poncho Branco
9,7466
14º
9,747
17º
Chaleira Preta
9,7466
18º
9,737
18º
Timbaúva
9.7354
19º
9, 735
19º
Tapera Velha
9,7347
12º
9,755
20º
GDF
9.7287
20º
9,729





21º
Tropeiros do Sul
9,722
16º
9,742
22º
Guardiões
9.7136
22º
9,724
23º
Querência da Serra
9.7094
24ª
9,699
24º
Mata Nativa
9.7034
26º
9,693
25º
Lagoa Vermelha
9.6953
25º
9,695
26º
Candeeiro da Amizade
9.677
27º
9,678
27º
Rodeio de Encruzilhada
9.664
23º
9,704
28º
Laço da Amizade
9.6576
30º
9,648
29º
Ibirapuitã
9.6553
28º
9,675
30º
Marcas do Pampa
9.638
29º
9,658
31º
Unidos
9.6357
31º
9,636
32º
CAAMI
9.6354
33º
              9,615
33º
Raphael Pinto Bandeira
9.6314
32º
9,618
34º
Galpão da Saudade
9.6233
35º
9,603
35º
Rincão de São Pedro
9.5673
34º
9,607
36º
Sentinela da Saudade
9.573
36º
9,560
37º
Noel Guarany
9.5546
37º
9,525
38º
Tropeiros da Lealdade
9.5106
38º
9,511
39º
Sepé Tiarajú
9.5093
39º
9,499
40º
João Manoel
9.438
40º
9,468









Matéria retirada na íntegra do blog http://tainavalenzuela.blogspot.com.br/